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Resenha
Idade
Jovens: acne, impetigo, demodicose
Não jovens: atopia (1 a 3 anos)
6 a 10 anos: hormonais
idosos: neoplasias, endocriopatias
Sexo
macho: tumor de sertoli
Raças
Seborréias: cocker spaniel
Atopias: terrier
Dermatite de dobra (intertrigo): Sharpei
(lista no KIRK – Dermatologia dos pequenos animais)
Anamnese
o Perguntas básicas mínimas
1. Qual a queixa principal?
2. Quando iniciou e qual a localização da lesão inicial?
3. Tem uma periodicidade anual?
4. Qual o aspecto das lesões iniciais?
5. Qual a evolução de aspecto e localização?
6. Qual a velocidade de progressão?
7. Presença e grau de prurido?
8. Intensidade [0/5 (s/ prurido) a 5/5 (coça 24 hs)]? Quando? Onde?
9. Há outros animais ou pessoas com a lesão?
10. Tem ectoparasitos? (pulgas, carrapatos)
11. Qual é o ambiente freqüentado pelo animal?
12. Qual é a dieta?
13. Qual é a freqüência de banhos? usa xampu?
14. Utiliza ou utilizou recentemente de medicações? Produtos no ambiente?
15. Apresenta antecedentes mórbidos?
Exame físico
o Pêlo:
1. Alteração de cor: melanotriquia/ leucotriquia
2. Textura: macio/ áspero
3. Espessura: grosso/fino Seco/oleoso
4. Depilação: fácil/ resistente
5. Falha: Tricorrexis: tonsurados / atriquia / alopecia/ hipotricose
6. Avaliação do folículo piloso
o Pele
1. Oleosidade: Seca/oleosa
2. Elasticidade: Aumentada/Diminuída
3. Espessura: atrofia: diminuição/ esclerose: endurecimento da pele e tecido subcutâneo
4. Hiperemia/ congestão - diascopia
5. Cor: melanodermia: excesso/ leucodermia: diminuição/ acromia: ausência
Característica das lesões:
(Iniciar por lesões isoladas/ recentes)
Distribuição: generalizada, localizada, unilateral, simétrica, dispersa, multifocal
croqui: localização, extensão e evolução ( figura:.....)
Cor:
- úlceras - crostas
Outros
Provas especiais
Raspado cutâneo
Selecionar lesões recentes (primária)
Apertar suavemente a pele
Raspar (escarificar) com uma lâmina de bisturi uma área de transição da lesão até ocorrer sangramento superficial (4 x 4cm) –
o uso de óleo mineral na lâmina facilita a adesão do material
Coletar várias amostras em diferentes regiões
excesso de material: utilizar KOH 10%, centrifugar e eliminar sobrenadante, adicionar solução saturada com glicose (1:1).
Verificar sobrenadante
Colocar em lâmina com KOH 0%
Observar em microscópio com lente panorâmica
Sarcoptes spp, Demodex spp
Diascopia:
Eritema
Pressionar uma lâmina sobre a mancha
Fita adesiva:
Malassezia, Cheytiella
colar e pressiona a fita adesiva contra a lesão, retirar a fita. Repetir o processo algumas vezes
Corar a fita. Colar a fita em uma lâmina e observar em microscópio
Tricograma
Tracionar firmemente os pêlos (pode-se utilizar pinça hemostática recoberta por borracha): 20 a 25 pelos por área
Colocar em lâmina com óleo mineral ou KOH
Observar: pêlos primários e secundários; pontas quebradas, displasias
Citologia: exame microscópico das células e/ou elementos presentes
Imprinting: colocar lâmina em contato direto com a lesão e/ou secreção de erosões, úlceras e tumores. Em pústula e vesículas
pode-se romper a lesão para coletar o material.
Raspado: espátula: otites, estomatites, conjuntiva
Lâmina de bisturi: esfoliação. Úlceras, erosões e tumores (imprinting insuficiente na coleta de material)
Aspiração por agulha fina (caaf): seringa de 10 mL, e agulha de calibre 22 –25
tricotomia e desinfecção
Introduzir a agulha na lesão e puncionar a lesão (fazer pressão negativa). Deve-se puncionar mais e uma área da
lesão, se possível, sem extrair a agulha. Quando retirar a agulha não mantenha pressão negativa. Retire a agulha, preencha a
seringa de ar e recoloque a agulha. Despeje o conteúdo do canhão da agulha em algumas lâminas. Faça um esfregado ou
squash dependendo da densidade da amostra. Secar a lâmina balançando ao ar e corar (Romanowsky-Giemsa ou Wright-;
gram)
1. Retirar medicação antihistaminica e corticoterapia no mínimo 4 semanas antes e 6 semanas para corticosteróide de
deposito para evitar falso negativos
2. Tricotomia delicada e não irritante na região torácica lateral (15 x 15 cm2), marque com a caneta pontos com 1,5 cm de
distância. Inocule intradermicamente 0,05 mL de alérgeno com agulha de insulina. Controle positivo: solvente do alérgeno.
Controle positivo: histamina. Realizar leituras em 10, 20 minutos e 48 hs (reação retardada)
3. Positivo: x ³ (a + b)/ 2, onde x, a e b são o tamanho da reação do alérgeno, controle positivo e controle negativo
respectivamente. Reações anafiláticas são raras (adrenalina 1% IM ou SC e corticoides IV)
4. Alérgenos comuns usadas na reação intradérmica
5. Pó domestico; caspas humana, canina e felina; extrato de pulga, de mosca domestica e mosquito; mistura de polens de
gramas, árvores e gramíneas.
ELISA:
Biópsia: nódulos, úlceras persistentes (coletar da borda), neoplasias, doenças auto-imunes, dermatopatias não responsiva a tratamentos,
lesões incomuns.
Tricotomia e desinfecção: álcool 70%
Lidocaína a 2% (s/ vasoconstritor): 0,5 – 2,0mL
bisturi: coleta de fragmento
punch – lesões superficiais: 5- 6 mm (4 mm plano nasal, área periorbitrária, coxim)
Sutura e limpeza da ferida
Colocar a amostra em formol 10% em volume 10x maior
Cultura bacteriana
agentes comuns:
o cão: Staphylococcus spp (coagulase positivo), Proteus spp, Pseudomonas spp e Escherichia coli
o Gato: Pasteurella multocida; estreptococcus beta-hemolítico
Antibiograma
Antibióticos comumente eficazes: amoxicilina+acido clavulânico; cefalexina; clindamicina; enrofloxacina; licomicina, trimetropim
+ sulfonamidas
Lesões Primárias
o Mácula (>1,0 cm) - mancha (> 2,0 cm): plana (não palpável), circunscrita, alteração da coloração da pele
o Eritema: congestão; púrpura: mácula por hemorragia, petéquia: puntiforme (<1cm); hematoma: coleção de sangue
circunscrita
o Pápula (<1,0 cm): elevação sólida da pele. Placas: elevações planas (confluência de pápulas)
Lesões Secundárias
o Escamas: fragmento frouxo (floco, farelo) que se desprende da camada córnea da pele, pode ser branco, amarelado ou
acinzentado
o collarette epidérmico: escama com forma circular, formada a partir do rompimento vesícula, bolha ou pústula
o Crostas: agregado seco de pus, sangue, exsudato, células, escamas e/ou medicamentos que permanece aderido à ferida.
o Úlcera: perda da integridade da epiderme com exposição de camadas mais internas da epiderme
(primário)
o Fissura: fenda linear na epiderme, incluso até a derme. Comum em junções muco-mutâneas, comissuras labiais e pregas
naturais.
o Anormalidade de pigmentação
o Hiperqueratose: aumento camada córnea
Dermatopatias Parasitarias
Sarna Sarcoptica
Sarcoptes scabei ir ao topo
·e ainegotapoitE aigoloimedipe
o Fatores predisponentes:
o ciclo: 21-30 dias (ovo, larva, ninfas e adulto). Pode viver fora do hospedeiro 24 -36 hs. e até 18 dias em condições favoráveis
Kirk´s Dermatolgy
Quadro clínico
o Lesões inicia-se na cabeça (focinho e borda da orelha), ventre, patas, face interna das coxas
o Infecções secundárias ·
Diagnóstico
o Raspado cutâneo
Tratamento
Tratar os acometidos e os contactantes
Higienizar ou descartar fõmites
Aparar os pêlos e utilizar xampu para remoção de escamas e crostas. Deixar agir por 15 minutos e enxaguar
1. queratolítico: peróxido de benzoíla 2,5% e 5%
2. Antisséptico (infecção secundária): Clorexine gluconato 0,5% a 2% ou peróxido de benzoíla
Opções para o Sarcoptes:
Uso externo
1. Amitraz (Triatox®) banhos 2 (500ppm) - 4 ml/L(1:250ppm) cd 1-2 semanas/ 3-4 tratamentos.
o Usar luvas na aplicação. Não enxaguar.Cuidado com intoxicação.
2. Pasta d'agua com enxofre (20g de enxofre sublimado, pasta d'agua q.s.p 100mL.)
Uso interno
1. Ivermectina (Ivomec® - uso não autorizado em cães e gatos, Revectin®) 0,3 (0,2 –0,4) mg/kg; SC ou VO / cd 2 sem (1-2 sem)
/por 2-4 aplicações*
o * não usar em collie, border collie e sheepdogs, e em dirofilariose
2. Selamectina (Revolution® ) 6 mg/kg/via tópica/cd 30d./60 dias (2 aplic.)
3. Milbemicina (Interceptor®): 0,75 mg/kg/VO/cd 24h ou
2,0 mg/kg /VO/ cd semana/durante 3 sem (3 aplic.)
Prurido e reação de hipersensibilidade
1. prednisolona (Meticorten®) – 0,5 mg/kg/cd 12 hs/durante 1 semana
2. anti-histaminico
o Infecção secundária: antibióticos e antimicóticos
o e ainegotapoitE aigoloimedipe
Kirk´s Dermatolgy
o Quadro clínico
o Localizada ou generalizada
o Forma escamosa
Todas as idades
Prognóstico reservado
o Pododemodicoses
o Biopsia
o Aparar os pêlos
o Xampu para remoção de escamas, crostas e exposição dos folículos. Deixar agir por 15 minutos e enxaguar
1. Queratolítico: peróxido de benzoíla 2,5% e 5%
2. Antisséptico (infecção secundária): Clorexine gluconato 0,5% a 2% ou peróxido de benzoíla, permanganato de
potássio - pedilúvio (65g/L) ver mais
o Para o Demodex sp.:
o USO INTERNO
o Muito contagioso
o Muito pruriginosa
Uso externo
Queitielose
Cheytiella yaskuri/C. blakei ir ao topo
Etiopatogenia e epidemiologia
descamação
Sinais clínico
o Prurido variável
o Histórico e exame físico Identificação do parasito: observar as escamas sobre papel escuro Raspado cutâneo
o Fita adesiva
Tratamento
Pulgas (puliciose)
Etipatogenia e epidemiologia
Sinais Clínicos
Prurido e lambeduras
Tratamento:
1. Para o animal xampus (pouco efeito residual), coleiras (30 dias), talcos (7 dias): organofosforados e piretrinas.
2. Banhos: Butox® 1mL/1L
Piolhos (pediculose)
Tricodectes canis, Felicola substratus ir ao topo
Etipatogenia e epidemiologia
Ciclo 15-20d
Sinais Clínicos
Intenso prurido
Tratamento:
Carrapatos
Rhipicephalus sanguineus ir ao topo
Etipatogenia e epidemiologia
Tratamento
Retirada mecânica: aplicar durante 5 minutos éter ou acetona (cuidado no conduto auditivo) para obstruir condutos respiratórios e assim retirar
o hipostoma, a não retirada promove uma reação inflamatória pela presença do corpo estranho. Retirar com auxílio de uma pinça. Colocar em
Tratamento ambiental
Mosquitos, Mosca
Cuterebra, Dermatobia ir ao topo
Etipatogenia e epidemiologia
Sinais Clínicos:
Picadas: alopecia, eritema, pápulas e crostas. Visualização de ponto sangrante logo após picada ponta de orelha, focinho e região dorsal
Míises:
Ciclo: penetração da larva em pele intacta ou lesada. Em 8 dias: 4mm e 30 dias: 24mm (fim do ciclo, sai para pulpar).
Dor, irritação, inquietação "Ferida que não cicatriza" Nódulo avermelhado com abertura central (respiração) e secreção sero
abundante
Tratamento
Tricotomia dos pêlos, sedação do animal (se necessário), retirada da(s) larva(s) e limpeza da ferida.
3. etér?clorofórmio? Auxilia na remoção porque estimula saída das larvas porém arde muito e é agressivo aos tecidos
4. Ivermectina?
Manipular: Fórmula de Wilson: Essência de citronela 50mL; Essência de Eucalipto 50mL; òleo de Ricino 50 mL; Triclorfon 0,5g
Dermatopatias fúngicas
Dermatofitose
Microsporum canis, Microsporum gipsium, Tricophyton mentographytes
e ainegotapoitE aigoloimedipe
artroconídeos- exterior do pedículo piloso, com hifas penetrando e invadindo o pedículo. Podem se
o Zoonose
o Principais agentes:
pelo
lâmpada de Wood
Unicomicose: unhas secas, deformadas e frágeis. Inflamação ou ulceração na pele margem da unha
Kirk´k dermatology
a. folículos pilosos normais
b. invasão do dermatofilos. Hiperplasia epidérmica. Infiltração inflamatória
c. infecção secundária com destruição parcial do folículo piloso, perda de pêlo, plugue folicular e formação de crostas
o alopecia e descamação
o cães:
Escamas e crostas
o Gatos:
jovens:
crosta
adultos:
Com freqüência: zonas desiguais de alopecia, podendo apresentar também eritema, escamas e crosta
Diagnóstico
Histórico, sinais clínicos
Lâmpada de Wood
Raspado cutâneo
Cultura
o coleta de material para exame microscópico ou cultura
o pêlo:
1. selecione os pêlos sob a lâmpada de wood
2. escova dental estéril
3. carpete (patch)
o pele:
higienização local
raspado
periferia e áreas adjacente a lesão
o unhas:
lixadas ou cortadas
Microscópico: clarificar lâmina com KOH, falso negativo
Cultura
Tratamento
Ambiental - água sanitária. Cuidado geofílicos
Aparar os pêlos e utilizar xampu para remoção de escamas e crostas. Deixar agir por 15 minutos e enxaguar
1. Anti-séptico e antifúngico: Clorexidina gluconato 0,5%
Antifúngicos:
Uso externo
Malassezia
Malassezia pachydermatis ir ao topo
e ainegotapoitE aigoloimedipe
o Levedura lipofílica
o Fatores predisponentes:
hiperprodução de sebo
acúmulo de umidade
Sinais clínico
o eritema difusa, pele oleosa com descamação variável, escamas amarela a cinza
Diagnóstico
História e aspecto de pele e lesões
fita adesiva
Raspados
cultura
Fatores subjacentes
Aparar os pêlos e utilizar xampu para remoção de escamas e crostas. Deixar agir por 15 minutos e enxaguar
1. queratolítico: peróxido de benzoíla 2,5% e 5%
2. Antisséptico (infecção secundária): Clorexine gluconato 0,5% a 2% ou peróxido de benzoíla
Uso externo
1. Creme de miconazol a 2%®
2. Cetoconazole xampu
Uso interno
1. Cetoconazol (®): 5,0 –10 mg/kg/ VO/ cd 12 hs/ 2 semanas e mesma dose em dias alternados 4-6 semanas seguintes
Candidíase
Candida sp ir ao topo
e ainegotapoitE aigoloimedipe
o Umidade pesistente
o Indivíduos imunossuprimidos
Sinais clínico
o placas cinzas, branco-acizentadas, tendendo a coalescer em faixas lineares, envolvidas por uma área de mucosa inflamada
o Odor fétido
o Pode ocorrer também em locais "úmidos" conduto auditivo externo, comissura ungueal, mucosa anal e vaginal
Diagnóstico
História e aspecto de pele e lesões
Raspados
cultura
Fatores subjacentes
MICOSES SUBCUTÂNEAS
Esporotricose
(Inflamação gramulomatosa crônica) ir ao topo
e ainegotapoitE aigoloimedipe
o Sporotrix schenkii - fungo de vegetação em decomposição, humus, musgo (sphaginun), restos de
vegetais
Sinais clínico
o 3 formas:
2. Forma cutânea:
3. Forma disseminada:
Diagnóstico:
o Histórico de ferimento perfurante na área acometida
o Cultura do exsudato
o Biopsia: histopatologia o fungo pode estar presente nas forma redonda e oval
Tratamento
o Iodetos inorgânico
Cão: Iodeto de Na ou F a 20% - 0,2 ml/kg (40mg/kg) TID/mais 30 dias após cura aparente
cão: pelagem ressecada, corrimento nasal ou ocular, vômitos, depressão interromper tratamento por 1 semana
o Cetoconazol
etiopatogenia
o 90-95% Staphylococcus intermédios, Gram positivo coagulase positivo
fatores predisponentes:
o umidade excessiva
o seborréia
complicações:
o dermatofitoses
classificação:
o primária ou secundária
o superficiais ou profundas
Diagnóstico
Tratamento:
o Lavar abundantemente com solução fisiológica removendo secreções e crostas. Repita a operação diversas vezes.
o Uso Externo
3. Solução de Burow: acetato de alumínio de 5%. Preparar 100 ml. Anti-séptica e adstringente.
5. Solução de acetato de zinco e chumbo: acetato de zinco ou alumínio 8,7g, acetato de chumbo 15g, água qsp 100ml.
Empregar em solução à 1:10. Anti-séptica e adstringente.
7. Água D'Alibor: Sulfato de cobre 1,0g, sulfato de zinco 3,5g, 10ml, água destilada qsp 1.000ml. Empregar em solução
1:10 ou 1:20
2. Mupuricina (bactroban)
Emolientes (pele ressecada): Lanolina
Uso Interno
Antibioticoterapia Sistêmica:
ir ao topo
Piodermites Superficiais
Causa:
o traumatismo
Característica de lesão:
o Alopecia, delimitação
o Progressão rápida
Causa:
Característica de lesão:
o Localização:
faciais (braquicefálicos)
o odor desagradável
Tratamento:
o cirúrgico
o ...
Causa:
o Staphylococcus sp - coagulase +
Predisposição:
Característica de lesão:
o Pústulas superficiais (não envolve o folículo piloso), que rompem com facilidade
Foliculite superficial
Etiopatogenia·
Causa:
Predisposição:
o seborréia
Característica de lesão:
o Semelhante ao impetigo
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Piodermites Profundas
Pododermatites
Causa:
o traumas, agente irritantes, fungos, parasitas (Demodex),alergias, psicológicas, auto-imune, idiopática
Predisposição:
o patas dianteiras ·
Característica de lesão:
o paroniquia
o fibrose crônica
Fístulas perianais múltiplas
Predisposição:
Característica de lesão:
tratamento
o cirúrgico
Piodermatites generalizadas
Etiopatogenia
o Comum em demodicose
Característica de lesão:
Foliculite e Furunculose
Etiopatogenia
Característica de lesão:
o Rompimento folicular: furunculose
o exsudato purulento
Piodermite nasal
Predisposição:
Característica de lesão:
Predisposição:
Característica de lesão:
o Hiperqueratose, hiperpigmentação
Tratamento:
o alívio do trauma
o ...
Celulite
Etiopatogenia
Característica de lesão:
o Edema
Abcessos percutâneos
Etiopatogenia·
Causa:
Predisposição:
Característica de lesão:
o nódulo firme
Tratamento
o Sinais sistêmicos: antibioticoterapia sistêmica (vide acima). Metronizol ou Clindamicina se infecção por anaeróbios, durante 5-7
dias
PROCESSOS IMUNOMEDIADOS
Hipersensibilidades Cutâneas
As alergias tem uma freqüência variada conforme a espécie
Exclusão do alérgeno
Anti-histaminico: Influencia sobre a produção de eicosanoides, prostaglandina, tromboxanos, e por leucotrienos e antiinflamatórios
Anti-histamínico (10-20% dos casos) usar conjuntamente com ácido graxos
cão
1. Hidroxizina: 1-2 mg/kg VO cd 8 horas
Gatos
Prednisolona ou prednisona: 0,5 mg/kg/BID/ 5 a 10 dias Dias alternados. Administrar pela manhã (a tarde em gatos com habito
noturno)
Imunoterapia
Infecção secundária
urticária:
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Atopia
(Dermatite atópica, enfermidade atópica)
cães sensibilizados a antígenos ambientais: pólen, bolor, poeiras ambientais, ácaros (Dermatophagoides farinae),lã,etc
É uma dermatite pruriginosa canina programada geneticamente
Hipersensibilidade do tipo I.
familiar, racial
Raças: West Highland, Scottish Terrier, Lhasa Apso, Dálmata, Pugs, Setters, Boston, Schnauzer
Aspectos clínicos:
40% generalizada
hiperpigmentação
6. hiperhidrose
3. dermatite crônica recidivante
Tratamento:
Hipossensibilização. Vacinas
...
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Hipersensibilidade alimentar
etiopatogenia:
Desordem cutânea pruriginosa associadas a reação de hipersensibilidade a material antigênico presente na dieta. Hipersensibilidade I e IV
Existe um período refratário entre o consumo do alérgeno a aparição do sintomas (6 meses -2 anos)
Aspectos clínicos:
diversas lesões primárias e secundárias · papulas, pústulas, eritema, escoriação, escama e crostas · Exsudato ® crostas amareladas · Não
dolorosa
diferencia
dieta de eliminação e investigação com alimentos teste o dieta hipoalergenica durante 2 mês- substancias não expostos comumente e
isenta de aditivos o arroz 2/3 cordeiro 1/3 o introduzir cada item a dieta - 1 cd 7 dias.
Balancear alimentação: suplementos vitamínicos, minerais e ac. Graxos Gatos: taurina - suco de ostras ½ (cha) SID
...
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Dermatite de contato
patogênese:
Dermatite irritativa
hipersensibilidade tipo IV - antígenos (haptenos) formam ligações covalentes com proteínas cutâneas
Aspectos clínicos:
70% animal tem mais 6 anos. Raro em animais com menos de 9 meses
infecção secundária
Diagnóstico:
histórico, exame físico
Diagnóstico
Exposição provocante:
Exclusão do alérgeno
...
Erupção medicamentosa
(alergia medicamentosa, dermatite medicamentosa)
ir ao topo
patogênese:
reação cutânea ou mucocutânea pleomorfica, variavelmente pruriginosa a uma droga · VO, tópico, injeção, inalação
histórico de medicação
Exclusão do alérgeno
...
Hipersensibilidade hormonal
patogênese:
Rara dermatite pruriginosa e pápulo crostosa que acomete cães através de reação aos hormônios sexuais: progesterona, estrógenos ou
testosterona endógeno
erupção pruriginosa
Teste cutâneo:
resposta a terapia
...
patogênese:
1% dos cães · raro em gatos · substâncias causadoras: plantas, prod. químicos (desinfetantes, coleiras) · 70% animal tem mais 6 anos
Aspectos clínicos:
cães:
área lombo sacra-dorsal, coxal, caudo medial, abdominal ventral, flanco e pescoço
gatos:
lesões primária - pápulas eritematosas cobertas por uma pequena crosta castanho avermelhada parte dorsal
Resposta a terapia
intradermorreação:
Controle de pulgas
...
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Processos Auto-imunes
Processos auto imunes
Complexo do pênfigo
patogênese:
é um grupo de doenças auto-imune Histologicamente: intra epidérmica. Anticorpos se depositam nos espaços intercelulares causando
separação das células (acantólise) da epiderme e arredondamento celular.
Fatores desencadeantes:
Luz
Transtornos emocionais
Cães e gatos
alopecia, eritema, escama, erosão limitada por collarettes epidérmicos, exsudaçã e crostas.
Piodermite secundaria
Pênfigo vulgar
o 90% em cavidade oral e junções muco cutâneas (lábio, narinas, pálpebras, prepúcio, vulva, ânus) o pele: axilas e virilhas
Pênfigo foliáceo
Piodermite secundária
Pênfigos eritematoso
Pênfigos vegetans
raro.
Diagnóstico:
Diferencial
Histopatológico - biópsia - diagnóstica confirmativa ou um firma apoio
Coletar vesículas, pústulas ou bolhas intactas
imunoflorescencia e imunoperoxidase
Tratamento:
Glicorticoides sistêmicos
1. Prednisona ou prednisolona
o Dose inicial
o Terapia de manutenção:
Fotoprotetor solar
Banhos com locões de corticoides tópicos
ir ao topo
Lupus eritematoso discóide (cutâneo)
patogênese:
Variável benigna da LES - confinado a pele
Aspectos clínicos:
pode ocorrer lesões perioculares, nas orelhas e nas extremidades distais dos membros, genitais
exame físico
biopsia - histopatológico
imunoflorescencia e imunoperoxidase
Tratamento:
vide penfigos
patogênese:
Predisposição genética
Infecção viral
Modulação hormonal
Modulação ultra-violeta
Aspectos clínicos:
Desordens em multiplos órgãos: rins (glomerulonefrites), articulação (poliartrites) e sistema hemolinfático (anemia, trobocitopenia)
20% lesões cutâneas: face junções muco cutâneas e extremidades, podendo generalizar-se
Endocrinologia Cutânea
Sinais clínicos:
Diagnóstico
o Tricograma (descartar doenças foliculares) e comprovar a resistência a depilação
processo endócrino: grande quantidade de raízes pilosas em fase de telógeno; distrofia folicular:acúmulo de melanina na
raiz e no talo piloso (alteração na fase de crescimento e repouso do pêlo, supressão da fase de anágeno)
descartar outras alopecias não auto-inflingidas (demodicose, dermatofitose, distrofias foliculares, alopecias com padrão
de distribuição)
ir ao topo
Causa:
o desconhecida
Aspecto clínico:
o Alopecia simétrica
o Pêlos secos e pouco brilhantes, retirados com facilidade, mantendo-se o secundário, similar a um filhote
Diagnóstico
Tratamento:
3. hormônio de crescimento
ir ao topo
Hiperestrogenismo
(desequilíbrio ovariano do Tipo I)
Causa:
o Ovários císticos
o Cruzamento indesejado
o Tratamento de incontinência
Aspecto clínico:
o idade mediana a avançada
região caudo medial das coxas, abdômen, tórax, pescoço, flancos, patas
Diagnóstico
Tratamento:
ir ao topo
o Desconhecida
Aspecto clínico:
o Severa hiperpigmentação - no início região perineal e genital. Eventualmente região ventral, abdômen e tórax, flanco pescoço e
o Ginecomastia
Diagnóstico
o Histórico e exame físico
o diferenciação laboratorial
o resposta a terapia
Tratamento:
o metil testosterona - 1mg/kg (máxima 30 mg) via oral em dias alternados - resposta satisfatório em 3 meses · dose de manutenção
: cada 1 ou 2 semana
ir ao topo
Causa:
o Desconhecida
Aspecto clínico:
o Machos de meia idade a idosos
Diagnóstico
o resposta a terapia
Tratamento:
o metil testosterona: 0,5- 1mg/kg (máxima 30 mg) via oral em dias alternados - resposta satisfatório em 3 meses · dose de
ir ao topo
Desequilíbrio ovariano tipo III
(Hipoestrogenismo)
Causa:
o desconhecida
Aspectos clínicos::
Diagnóstico
o Resposta a terapia
Tratamento:
durante 2 semanas: cada 24 horas; durante 2 semanas: cada 48 horas; durante 3 meses: 3x semana
Se induzir estro cessar o tratamento até terminar o cio e recomeçar na dose anterior/ 2x semanas (dose de manutenção)
2. dimetiltestosterona: 1mg/kg - máximo 30 mg/ cd 24-48 hs, 3 semanas ao mês, mantendo-se posteriormente 1-2 dias por semana.
ir ao topo
Causa:
o Feminização devido hiperestrogenismo por tumor testicular funcional das células de Sertoli
Aspectos clínicos:
Diagnóstico
Tratamento:
Aspectos clínicos:
o Distúrbios de pigmentação
o Lesão fácil
o Comedos
o seborréia seca
Diagnóstico
Tratamento:
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Hipotiroidismo
Causa:
o pele engrossada e esponjosa, seca e escamosa (seborréia seca), ás vezes seborréia oleosa
o pelo seco, áspero, quebradiço e de depilação fácil, com histórico de crescimento lento
Diagnóstico
Tratamento:
SÍNDROMES SEBORREICAS
Seborréias
Inflamação cutânea crônica caracterizada por um defeito na queratinização com crescente formação de escamas, ocasionalmente por excessivos
engorduramento da pele e pêlos
causa e patogênese:
ciclo de renovação epidérmica mais rápida que cães normais (?)
seborréia primaria: idiopática (genética)
Ecto e endo parasitos, piodermites e hipersensibilidade bacteriana, dermatofitose, estados metabólicos crônicos, ambientais
Aspecto clínico:
seborréias seca:
pele seca, descamação focal ou difusa o acúmulos de escamas não aderentes, branco-acinzentada
odor oleoso
prurido variável
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Seborréia felina
causa e patogênese:
>ria secundáriaambientes
hipersensibilidade a medicamentos
LES, leucemia
aspecto clínico:
flocos e escamas
diagnóstico e tratamento:
cirurgia
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Acne
aspecto clínico:
1. sabonete c/peróxido de benzoila a 5% · gel de peróxido de benzoila peróxido de benzoila 2,5 - 5,0% gel de carboxi metil celulose
(CMC) 1% ----------100g
2. loção com peróxido de benzoila e enxofre peróxido de benzoila 2,5 - 5,0%
5. peróxido de benzoila 2,5% (até 5,0%) Xampu base q.s.p. -----100ml · preventivo
Dermatose Marginal da Orelha
Aspecto clínico:
Placas de gorduras, pequena dimensão aderido a pele e pêlos na margem da orelha Dashshund
Tratamento: limpeza
o É uma inflamação aguda ou crônica do epitélio do conduto auditivo externo podendo envolver porções da pina
o Por ser pavilhão auricular uma extensão do revestimento cutâneo do animal, muitas das dermatopatias que aparecem na pele de
cães e gatos podem estar presentes também no conduto auditivo
Predisposição:
o Conformação de orelhas
Labradores (orelhas longas, pêlos nos condutos auditivos - restrição de circulação de ar)
o variações climáticas
o tratamentos realizados de forma inadequada: limpeza (solução agressiva, traumatismos), arrancamento de pêlos
Conseqüências
Principais causas :
o oportunistas:
bactérias: S. intermedius
aspecto clínico:
diagnóstico:
o Infecções secundárias atrapalham o diagnóstico (tratem antes de tentar achar o agente primário)
tratamento geral:
1. Anestesia tópica:
útil para animais tranqüilos com otites não tão severas (tímpanos íntegros)
2. Sedação ou anestesia geral:
animais com ouvidos muito sujos ou com estenose (ação limitada dos anestésicos tópicos)
o Orelhas muito inflamadas, com infecção secundária - convêm tratar sintomatológicamente antes de procurar agente agressor
o Ambulatorial: Limpeza
o Uso externo
Antiinflamatórios:
Antifúngicos
1. vinagre
Antimicrobiano:
1. Cultura e antibiograma
o Procedimento cirúrgico:
neomicina
triamcinolona
Panolog - nistatina..100.000U sulfato..2,5mg
acetonido..1 mg
thiostrepton..2.200U
clotrimzol betametasona, gentamicina (sulfato
otomax - micronizado ..1000mg valerato..122mg micronizado)..300mg
Natalene diazinon pimaricina dexemetasona, sulfato gentamicina
otosporin .. .. hidrcortisona polimixina neomicina
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Malassezia
Causas
o Malassezia pachydermatis levedura isolada da pele, no canal auditivo externo e áreas muco-cutâneas de cães e gatos sadios
Aspectos clínicos:
Diagnóstico:
o Microscopia: agrupado de células redondas, em gemulação, entremeadas com curtos fragmentos de hifas
Aspectos clínicos:
o gatos jovens
o Prurido e meneios de cabeça
o ciclo de 3 semanas
Diagnóstico:
o evidência do ácaro no cerume, pode ser visto como uma mancha branca em conduto auditivo
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DOENÇAS DE PÁLPEBRAS
Causas:
o congênita ou adquirida
o Adquirida: conjuntivite crônica ou outras doenças oculares que possam acarretar distorção das pálpebras deverão também
receber atenção.
Hordéolo (terçol) infecção piogênica aguda e dolorosa de uma glândula sebácea palpebral. Aplicação de pomadas antibióticas,
antibióticos sistêmicos, incisão.
Calázio - inflamação da glândula de uma glândula meiboniana. Aparece externamente na superfície cutânea da pálpebra como um
nódulo indolor, e internamente na conjuntiva palpebral como nódulo amarelo menor.
Blefarite inflamação eritematosa e crostosa das margens palpebrais, frequentemente acompanhada de uma descaga mucosa.
o Seborréica
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o Raro em gatos
o tenesmo
o prurido perianal
o dermatite piotramautica
diagnóstico
o Citologia
o cultura
DOENÇAS UNGUEAIS
causa
o inflamatória: paroníquia · bacteriana: paroníquia
o bacteriana · fungos: onicomicose (T. mentagrophytes)
o traumas, pênfigo, lupus, insuficiência vascular ® onicomadese (separação da "concha" de queratina dura)
aspecto clínico:
o inflamação e/ou infecção
o onicomicose (T. mentagrophytes) - dermatofitose generalizada
diagnóstico:
o história, aspecto clínico
o esfregaço corado do exsudato
o raspado de pelo
o cultura bacterina ou fungica
o biopsia: suspeita de neoplasias
o Diferecial: demodicose generalizada, leucemia felina, pênfigo, lúpus eritematoso
tratamento clínico:
o retirada da placa ungueal
o específico ao agente
Astenia cutânea
Grupo de enfermidades do tecido conectivo, defeito na morfologia ou arranjo das fibras de colágeno
Predisposição:
Aspecto clinico:
o Elasticidade baixa
o Aparência de úmida
Diagnóstico:
o histórico e sinais
o histopatológico
(a) máxima extensão, que se pode conseguir sem dor, de uma prega de pele dorsolombar por cima da espinha dorsal
Tratamento:
o Cortar unha
Aplasia Cutânea
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ALOPECIAS
Diagnóstico:
Alopecia
Alopecia de Pina
o Perda progressiva dos pelos com alopecia total em torno dos 6-9 meses de idade
o Predominante em fêmeas
o inicia-se aos 6 meses de idade, progredindo-se por 1 anos. Existe melhoras parciais temporais.
Alopecia ventral: pescoço, caudo medial de membros e cauda
Defluxo anagênico
o Os pêlos caem de maneira repentina e brusca concomitante a um processo metabólico, endócrino, infeccioso, etc
o anormalidades no folículo e no pêlo (tricograma)
Defluxo Telogênico
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DEFEITOS DE PIGMENTAÇÃO
o principalmente em abdômen
o Cães adultos
nevus ou nevo
Acantosis nigricans
o Tratamento de controle:
1. Pomadas com corticoides, xampus antiseborréicos
Leucodermia leucotriquia
Congênita:
o albinismo
o Chediak-Higashi
Adquirida:
o vitiligo
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DEFEITOS DE QUERATINIZAÇÃO
Calo
Aspecto clínico
o Placa hiperqueratosica redonda ou oval que se desenvolve sobre pontos de pressão óssea
Tratamento:
o Aliviar a pressão. Oferecer colchões
1. Creme com uréia e ácido salicílico. Uréia 20%, ácido salicílico 3%, creme com óleo de uva 100g. Descamante, redutora e
queratolítica.
2. Creme com uréia.Uréia (carbamida) 30%, creme não iônico com óleo de amêndoas doces qsp 100g. Hidratante,
descamante e redutora.
Higroma
bolsa
Causa:
o desconhecida - hereditário?
Tratamento:
o vaselina - penso
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DERMATOPATIAS PSICOGÊNICAS
etiopatogênese:
cães: grande porte com espaço restrito estilo de vida: estresse, isolamento ou aborrecimento predisposição individual:
nervosos, hiperestésicos, medrosos
diagnóstico:
o biopsia: diferencial
tratamentos:
o Tratamento psicológico:
Causa?
o Cão:
2. Cloridrato de amitriptilina (tryptanol, limbitrol): 1,0 - 2,0 mg/kg via oral cd 12 hs. Iniciar pela dosagem inferior por
no mínimo 10 dias. 30% de efetividade
3. Cloridrato de fluoxetina 1 mg/kg via oral cd 24 hs · Cloridrato de clomipramida 1,0 - 3,0 mg/kg via oral a cd 24hs.
Outros:
2. clorfeniramina: 4,0-8,0 mg/ cão (0,2 - 0,4 mg/kg - dose antihistaminica) via oral cd 12 hs.
3. Doxepina: 3 -5 mg/kg via oral cd 12 hs (max. 150 mg/12 hs) Não usar estes remédios concomitantemente
o Gato:
Antagonista de dopamina:
Cloridrato de amitriptilina (tryptanol, limbitrol): 5,0 - 10 mg/gato via oral cd 12-24 hs. Iniciar pela dosagem inferior
por no mínimo 10 dias.
clorfeniramina: 4,0-8,0 mg/ cão (0,2 - 0,4 mg/kg - dose antihistaminica) via oral cd 12 hs.
o Tópico:
Solução de presnisolona e DMSO: Prednisolona 0,2g, dimetilsulfóxido 90% 88mL, água destilada qsp 100mL.
Característica de lesão:
o Alopecia erosão
o Hiperplasia epidérmica e a fibrose dérmica - placa nodular. Espessamento e firmeza relacionado a cronicidade.
o Área dorsal carpiana ou metacarpiana anterior. Região radial, metatársica ou tibial inferior
Tratamento:
o Aplicações intralesional:
o Crioterapia
o cirurgia
alopecia psicogência felina
Lambedura: língua áspera- escoriação (ciclo)
Característica de lesão:
sucção da cauda
mordedura da cauda
cães jovens de cauda e pelagem longos caçam e mordem
lambedura anal
poodles pele espessada hiperpigmentada, verrucosa, liqueinificada
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Dermatite Solar
Doença actímica crônica
causa e patogênese:
o ocorre em animais brancos,ou de focinho ou orelha branca (gatos de olhos azuis mais susceptíveis)
o danos nas borda auriculares devido queimaduras solares repetidas e exposição ao raio UV solares
o Casos crônicos podem transformar-se em carcinoma de células escamosas (lesão ulcerada, hemorrágica, destruição da pina)
aspecto clínico:
o Sinais:
o Localização:
Cão:
principalmente focinhos despigmentados (dermatite nasal solar), sendo menos freqüente nas pálpebras e lábios
Gatos
comum: borda da orelha principalmente com orelhas brancas e mais os de olhos azuis
diagnóstico:
o diferenciar de pênfigos eritematoso e lupus eritematoso discoide que também produzem fotossensibilização
tratamento clínico:
o Processos inflamatório
o Preventivo
Creme com Eusolex -FPS 15: Eusolex 6007 7%, oxibenzona 3%, dioxido de titâneio 5%, Creme com óleo de uva
qsp 100g.
Tatuagem e roupas
causa:
o irritantes primários: sabões, detergentes, herbicidas, inseticidas, fertilizantes, ácidos ou álcalis fortes, coleira anti-pulga
aspecto clínico:
o abdômen, peito, axilas, patas, região perianal, região ventral da cauda e escroto
o prurido intenso
o infecção secundária
diagnostico:
o histopatologia: adiagnóstica
tratamento clínico:
o Tópico:
o Sistêmicos
Corticoterapias
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diagnostico:
tratamento clínico:
o Interferon alfa - 30 -60U, diariamente, em ciclos de 7 dias com e 7 dias sem; sucesso limitado
o antibióticos:
Úlcera Indolente
(úlceras eosinofílica, "úlceras dos roedores", úlcera labial)
aspecto clínico:
o hipersensibilidade ou genético
Placa eosinofílica
aspecto clínico:
aspecto clínico:
URINARIO
DISTÚRBIOS DE MICÇÃO
1. Fisiologia da micção: Inervação autossômica e somática
1.1. Autossômica:
1.2. Somática:
Funções somáticas adicionais para micção Relaxamento musculatura pélvica e iniciação da compressão abdominal facilitando esvaziamento da
vesícula urinária
Fase de armazenamento Dominação simpática autossômica. Voluntário: contração mm. estriada uretral. Involuntário: reflexo espinhal -
contração reflexa do esfíncter uretral (palpação, tosse, vomito)
Infecção de trato urinário (ITU) refere-se a colonização bacteriana da urina e/ou órgãos do trato urinário com exceção da
uretra distal (flora normal).
A urina formada nos rins até a bexiga é bacteriologicamente estéril em animais normais.
2. 2. Prevalência
CÃES
A doença infecciosa mais comum em cães
Estima-se que em torno de 10% dos pacientes caninos que vão ao veterinário por alguma outra
razão tem ITU concomitantemente
14% dos cães desenvolvem ITU em um período da sua vida
As fêmeas são mais acometidas que os machos, devido ao menor comprimento da uretra e a
proximidade do orifício uretral ao ânus.
Infecção bacteriana em trato urinário ocorre apenas ocasionalmente em gatos
hematológica,
linfógena,
As bactérias ligadas a mucosa que podem ser encontradas na uretra distal, podem transportar-se aderidas ao
uroepitélio subindo pela uretra.
As propriedades de virulência do hospedeiro e o mecanismo de defesa do hospedeiro são importantes na
determinação da ocorrência de ITU.
A possibilidade da presença de mecanismo anormal de defesa do hospedeiro deve ser suspeitada em caso
de ITU.
3.1.•Mecanismos de defesa alterado
Em cães normais infectados com bactéria, foi observado que o desenvolvimento de cistite ocorreu nos que
apresentavam alteração no mecanismo de defesa.
3.1.1. Barreiras anatômicas
- zona de maior pressão na uretra e na região de junção vesículo-uretral
- contração da uretra
Alterações em anomalias anatômicas: ureter ectópico, incapacidade uretral, fístulas uretro-retal.
Ligação no endotélio nos sítios de ligação (evitando ser levado pelo fluxo)
- Hemolisin: promove a injúria celular, aumenta processo inflamatório e reduz a defesa do hospedeiro.
- resistência ao medicamento; resistência inerente, mutação e seleção, transferência de fator de resistência (R-factor) –
transferência de DNA. Observado em: E. coli (alta possibilidade de resistência, alta taxa de transmissão do plasmídeo R),
Enterobacter, Klebsiella e Proteus.
caterização/cateterismo
fluxo retrógrado
pielonefrite ascendente
5. Sintomas clínicos
Aproximadamente 80% dos cães (gatos???) não tem nenhum sinal clinicamente observável quando
apresentam ITU
Em humanos, a ITU usualmente esta acompanhada por sinais e sintomas que indicam a presença de infecção
(ex. Sensação de mal estar acompanhada pela urgência em urinar) hematúria e polaquiúria. Em casos de
pielonefrites PU/PD, dor no flanco e febre podem ocorrer.
Em cães, nas pielonefrites agudas podem apresentar febre ou dor renal, além de anorexia, êmese e
leucocitose. Já nas pielonefrites crônicas muitas vezes é assintomática tendo como sinal PU/PD
Nas cistites e urtrites pode-se observar polaquiúria, disúria, hematúria (hematúria no final da micção é
indicativo de origem em bexiga, se no início da micção é indicativo de próstata ou uretra) e urina com odor
desagradável.
6. Exame físico
Sensibilidade
Espessamento de parede
Avaliar prostata
7. Diagnóstico
Deve ser feito baseado na cuidadosa avaliação do sedimento urinário seguido de um
resultado de urocultura. O aumento no n° de leucócitos e a presença de bactéria no sedimento
A presença de somente piúria, pode ser só um processo inflamatório, porém indica cultura pq
bactéria é mais difícil de ler evidenciada que os leucócitos (principalmente em leucocitose????)
Interpretação depende da forma que foi coletada a urina. Bacteriúria significativa ou não ?
Densidade urinas de baixa densidade (< 1013), risco se falso positivo. Cuidado com falsos
negativos. Pielonefrites
pH Alcalinas: bactérias urease positivas (Staphylococcus, Proteus)
Cristais cálculos?
Bactérias
Tentar quantificar e identificar a forma.
7.3. Urocultura
A urocultura quantitativa é usada no estabelecimento do diagnóstico de ITU
- - Identifica microorganismo infectante
recomendada.
Trimetropim
Cloranfenicol
Quinolonas
Eritromicina
Clindamicina
Tentar que o animal urine antes da administração do medicamento e evitar que ele urine logo em
pH
Terapia preventiva
dose/ intervalo
administração inadequada
interação medicamentosa
alteração de absorção
resistência bacteriana
INFLAMAÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DE FELINOS (ITUIF)
"Síndrome urológica felina"
"Doença idiopática felina do trato inferior"
0,34 a 0,64% da população de gatos
4 a 10 % das internações de felinos
Polaciúria, hematúria, disúria-estrangúria, obstrução parcial ou completa da uretra
1. Etiopatogenia
ITUIF com cálculos e/ou cristais o Irritação de mucosa (Mucoproteína Tamm-Horsfall formações de tampões)
ITUIF sem cálculos e/ou cristais Processo inflamatório (Mucoproteína Tamm-Horsfall formações de tampões)
Tampões inflamação local e edema uretral
o 2 a 6 anos
o 70% recidivas
o 98% tem urina estéril
o 6 a 36% mortalidade
Complicações:
o Infecção urinária - quebra dos mecanismos de defesa
Ausência de fluxo
Cateterismo
fluidoterapia
o Pielonefrite, insuficiência renal
Predisposição:
o Menor freqüência de micção
Local de micção sujo ou de difícil acesso
menor atividade física
Castração
Obesidade
Doença
confinamento
o Gatos caseiros ?
o Menor consumo de água
Gosto
Disponibilidade
Temperatura
Estruvita
o Dietas com [ ] de magnésio (e cinzas ?)
Alimentos secos: [ ] de magnésio/ kcal
Ração seca: volume fecal, > perda de água pela fezes
100x mais solúvel em pH 6,4 que 7,7
diferentemente de cães, urólitos de estruvita em gatos freqüentemente são formadas em urina
estéril
40% Urólitos de cálcio
o Cuidado com acidificação excessiva
7% urólitos de urato
2. Sinais clínicos
Gatos sem obstrução
o Polaciúria, disúria-estragúria e hemáturia (macro ou microscópicas)
o Urinam em local inadequado
o Bexiga: Tamanho normal Fácil de ser esvaziada Parede espessada
Gatos com obstrução
o 6 -24 hs: Inquietação, ansiedade. Vocalização. Animal se esconde. Lambe a genitáli.a
o 36-48 hs - sinais de azotemia pós-renal: depressão, fraqueza, anorexia, vômito, desidratação,
desequilíbrio hidro-eletrolítico. Colapso, estupor, bradicardia.
o 36-48 hs - sinais de azotemia pós-renal, sensibilidade abdominal. Pênis congesto e exposto. Palpação:
bexiga distendida.
3. Tratamento
Gatos sem obstrução
o Depende dos sinais
o Podem ser assintomáticos 5 a 7d.
o Fornecer ração acidificante restrita em Mg e pH 6,4 (S/D) até a dissolução (x=30d)
o Água fresca e caixa limpa
o Prevenção:
C/D Hill´s UR purina
Acidificante (rara a necessidade): Cloreto de amônio: 800mg/dia ¼ colher de chá Efeitos
colaterais: anorexia, emese, diarréia Trocar se não melhor em 7 dias
Metionina: 500mg BID ITUIF s/ estruvita
ITUIF s/ estruvita
o Amitriptilina 5 a 10 mg/gato. Efeito anticolinérgico - relaxamento do detrusor e inibe liberação de
histamina
Gatos com obstrução
o Gatos deprimidos: Dosar potássio e verificar FC ECG
o Gato mais despertos
Sedação
o Desobstrução:
Se necessário cistocentese
Massagem no pênis com uma leve compressão na bexiga
Palpação da uretra via retal
Sondagem - técnica asséptica
Lubrificação da sonda
hidropropulsão
cateter fixo:
o incapacidade de restabelecer fluxo urinário
o Grande quantidade de fragmentos Incidência de atonia de detrusor distensão excessiva por mais de 24
hs
o Animal em estado delicado
Tratamento cirúrgico
o Uretrostomia perineal
UROLITÍASE CANINA
1. 1. Etiologia e Patogenia
2.
3. 2. Sinais clínicos:
Depende da localização, do tamanho e do número.
Hemáturia, polaciúria, disuria, estragúria
1. 1. Obstrução do trato urinário inferior (bexiga/ uretra)
Disuria, polaciúria, gotejamento após micção, incontinência por excesso,
alteração no jato urinário.
Palpação: pode revelar bexiga aumentada e dolorida
Obstrução parcial ou total
2. 2. obstrução aguda de trato urinário superior (ureter e pelve)
dor aguda de difícil localização, resulta da distensão da cápsula e do
sistema coletor.
Inquietação, depressão, vomito, tensão abdominal, resistência a
palpação abdominal
Estase urinária colonização e proliferação de microorganismo e formação de calculo de
estruvita.
Complicações e seqüelas:
Infecção de trato urinário
Hipertensão
Proteinúria
Anúria
Urolitíase
policitemia
4. 3. Diagnóstico:
Histórico, exame físico, urinálise e achados de imagem (Rx e US)
Diferencial:
Coágulos sanguíneos
Neoplasias
Traumatismos
Moléstias retroperitoniais
Densidade
Fatores
Tipo de Urólito raça Sexo pH Radiográfica Tratamento Prevenção
predisponentes
(1,0-3,0)
ITU
ITU
Dieta
staphylo, proteus,
Fêmea Neutro
Estruvita ureaplasma Schnauzer PH<6,5
s a
(Fosfato amônio- (urease ¯ pH) Poodl[Bichon
(>80% Alcalin
2,5
AHA CD
magnésio) Cocker
estéril: ) o
fatores metabólicos
ou dietéticos Cloreto de
amônio
Hipercalciuria
(glicocorticoides,
furosemida, def.B6,
hiperparatiroidismo)
pH>6,5
Hiperoxaluria Schnauzer PH<6, UD
Macho
Lhasa s
5 Aumenta fluxo -restrição
Oxalato de cálcio Ácido 3,0 urinário de Ca e P
(chocolate,amendoim (>70%
ac.ascórbico) Yorkshire )
a
neutro
umidade
Cirúrgico
citrato de
potássio
hipocitratúria
(acidose)
Suplemento
vitamínico e mineral
Deficiência
Macho
no metabolismo do Dálmatas, Ácido U/D + sal
s Dieta alcalinizantes
Urato ac. úrico schnauzer a 1,0 Alopurinol:
(>85%
Shunt porto
Yorkshire
)
neutro Inibidor da
sistêmico xantina oxidase
Hiperparat.
Acidose
tubular Schnauzer
UD
Aumenta fluxo
fosfato de cálcio Dieta:
Poodle
3,0 urinário -restrição
Bichon de Ca e P
acidificantes, Cocker
[ ]de Ca e P
Cirúrgico umidade
Suplemento
vitamínico e mineral
Dieta
Cistinúria – Daschhound
Macho
dissolução
Dieta
alteração reabsorção Basset 2 MPG: 15-
Cistina tubular hound,
s
(>90%
Ácido 1,5 20mg/kg UD 2
metabolismo/ Buldogue VO BID MPG:5-10mg/kg
)
rottweiler VO BID
transporte
citrato de
potássio
AHA –ácido acetoidroxâmico:12,5 mg/kg VO BID (bloqueia hidrolise de uréia para
amônia)
Alopurinol: 15mg/kg VO BID Inibidor da xantina oxidase
Inibidor da xantina oxidade
Cloreto de amônio: 200mg/kg VO TID
Citrato de potássio 40 a 75mg/kg BID PO
FLUIDOTERAPIA
Fórmulas para o cálculo de volume de reposição de fluido para os animais das espécies canina e felina
1. Cálculo do volume necessário para correção da desidratação.
Fórmula l:
grau de desidrataçao (%) X Peso {kg) X 10 = quantidade ern mililitros
Fórmula 2:
grau de desidrataçao (decimal) X Peso (kg) = quantidade em litros
Obs.: o volume de reposição de fluido calculado deve ser administrado durante o período de 6 a 8 horas,
seguido do volume de manutenção.
Quadro 2: Volume (ml) de manutenção de fluido para cães e gatos durante o período de 24 horas em quad
clínicos associados a perda de líquido e secreções.
Animais Volume e velocidade
Cães de grande porte 30 a 40 ml/kg/dia
Cães de médio porte 40 a 50 ml/kg/dia
Cães de pequeno porte 50 a 60 ml/kg/dia
Gato 50 a 60 ml/kg/dia
Observações:
- os volumes mencionados não se aplicam aos animais com Insuficiência Cardíaca Congestiva e insuficiênc
renal em fase oligúria; pois cada caso merece atenção diferenciada
Fonte: DiBartola, S.P. Fluid therapy in small animal practice (1992). Philadelphia, W.B. Saunders Company.
Manual de fluidoterapia HOVET -USP
Distúrbios Gastrintestinais
Manifestações clínicas
Disfagia (dificuldade de deglutição)
Sinais: Estiramento do pescoço, esforços repetidos de deglutição, alimento caindo da
boca
Causas: Dor/obstrução - estomatites, glossites, faringites, gengivites, periodontite,
abcessos, trauma (fraturas, laceração de tecidos moles), massa, tumor, granuloma
eosinofílico, corpo estranho, sialocele, doença neuromuscular, miosite
temporomassetérica, miastenia, doença articular, raiva
Halitose (odor bucal anormal)
Causas bacterianas: retenção de alimentos na boca, retenção de alimentos no
esôfago, tártaro e periodontites
Causas alimentares: alimento necrótico ou odorífico, fezes, outras causas
Salivação
Ptialismo: náusea, encefalpatia hepática, atividade convulsiva, estimulação química
(organofosforado), hipertemia, hipersecreção da glândula salivar
Pseudoptialismo: dor (estomatite, glossite...), disfagia oral ou faríngea, paralisia do
nervo facial
Regurgitação (expulsão de material - alimento, água, saliva- da boca, da faringe ou do
esôfago)
Sinais: ausência de ânsia, saída passiva do alimento, pH (> 7)
Causas comuns: disfunção esofágica, obstrução, persistência de arco aórtico, corpo
estranho, estenose, neoplasia, fraqueza esofágica
Vômito – expulsão de material do estômago e/ou intestino
Sinais: presença de ânsia, náusea prodrômica, bile, pH (< 5 ou > 8)
Causas comuns: doença de movimento, substâncias emetogênica, obstrução,
inflamação, doenças de origem não gastrointestinal. Uremias, doenças hepáticas,
diabetes, piometra, Hipertiroidismo felino, superalimentação, comportamental
Hematoêmese (presença de sangue na êmese) (hemoptise –expectoração de sangue)
Gastrites (aguda, crônica, gastroenterites)
Doenças esofágicas ou orais
Lesões no trato alimentar
Iatrogênica: antiinflamátória
C.E.
neoplasias coagulopatia
Diarréia (fezes com grande quantidade de água)
Tipo:
Aguda: dieta, parasitas, doenças infecciosas
Crônica: má absorção, parasitas, dieta
Diarréia
13. Outros: Anorexia, ascite, perda de peso, flatulencia, Dor abdominal, Dilatação ou
distensão abdominal
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Fraquezas esofâgica
1. Fraquezas esofâgica ou megaesôfago
o congênita adquirida: miopatias/ neuropatias: miastenia, hipotiroidismo, LES,
esofagites, Spirocerca lupi, idiopática
o Sinais: regurgitação traqueíte e/ou pneumomia pro aspiração, perda de peso
o Diagnóstico: RX (contraste)
o Tratamento: Cisaprida pró cinético –suspensão do governo. Omeprazol: 0,7 –1,5
mg/kg. Alimentação em pé, comida pastosa (seca?) Manter em pé de 5 –10 minutos
após alimentação
2. Esofagites
o processo inflamatório: agudo ou crõnico
o Causas:Refluxo gastroesofágico, vômito persistente, corpo estranho, ingestão de
substâncias corrosivas
o Sinais:regurgitação, odinofagia, distensão do pescoço
o Diagnóstico: Rx (hérnia de hiato, corpos estranho), esofagoscopia
o Tratamento: Causa. Antagonistas de receptores de H2, Crisaprida, Sucralfato: cão
0,5 a 1,0 g e gato 0,25 gr VO 8 – 12 hs
3. Obstrução esofágica
o Causas Anomalias de anel vascular Corpo estranho Cicatriz esofágica neoplasias
o Sinais: regurgitação, traqueíte e/ou pneumomia pro aspiração, perda de peso.
o Diagnóstico: RX – esofagograma (contraste), endoscopia - esofagoscopia
o Tratamento: Cirurgia
4. Anomalias de anel vascular
o Congênita. Persistência do arco aórtico ou subclavia enlaçando o esofago em um
anel de tecido.
o A persistência do arco aortico direito é o mais comum Os sinais podem ocorrer no
inicio da alimentação sólida ou idade avançada
5. Corpo estranho
o osso, brinquedos
o Sinais: regugitação, estiramento do pescoço
o Diagnóstico: RX, endoscopia
o tratamento: Cirurgico
o ..
Distúrbios do estômago
1. Gastrite aguda
o Causas:
dieta
infecciosa (cinomose, hepatite, parvovirose, coronavirose, panleucopenia,
felina)
tóxica (plantas tóxica, agentes químicos, drogas irrritantes)
o Sinais: Anorexia, crise aguda de vômito – alimento e bile. Animal pode ou não
apresentar doentes
o Diagnóstico:
o Tratamento:
Jejum, após controle do vômito, oferecer pequenas quantidades de água fria
e alimento pastoso. Evitar proteínas e gorduras em excesso. Sugestão:
requijão+arroz; peito de frango + purê de batata
fluidoterapia, antieméticos
2. Gastrite crônica
o Causas
Linfocitico- plasmocitária pode ser reação imune/inflamatória a vários
antígenos
Helicobacter – bactéria espiroqueta gram -.colonizam a mucosa gástrica
Sinal: Vômito crônico e diarréia, inapetência, polifagia, febre
Gastrite eosinofílica – reação alérgica a prováveis antígenos alimentares ou
parasitários
infiltração eosinofilica em mucosa gástrica. Em gato pode ocorrer
eosinofilia
Parasitária:
Physaloptera: nematóide com parte do ciclo em baratas, grilos e
besouros. Vômito intratável. dificil detecção em exame de fezes.
Diagnóstico: endoscopia
Diversas: IRC, renal, endócrina
o Sinais: emese esporádica, (diariamente, 1x semana), anorexia
o Diagnóstico: biopsia
o Tratamento:
Linfocitico- plasmocitária:predinisolona 2,2mg/kg/dia
Helicobacter: metronidazol (30 mg/kg), amoxicilina (10 mg/kg) e subsalicilato
de bismuto 0,2 mL/kg/ 4 a 6xd) (sulcralfato:0,25-0,5g TID ou
omeprazol:0,6mg/kg SID)). Durante 21 dias
Physaloptera:Pamoato de pirantel (5 mg/kg) cão 1 dose. gatos 2 dose
intervalo de 3 semanas ivermectina
Gastrite eosinofílica: antiparasitários, dieta de eliminação e prednisolona 1,1
a 2,2 mg/kg/dia
3. Obstrução do Fluxo Gástrico/ Estase gástrica
o Hipertrofia Muscular Benigna do Piloro (estenose Pilórica)
Causa: gastrina? Vômito após ingestão, as x em jato animais jovens:
braquicefálicos e siameses
o Hipertrofia da Mucosa do Antro Gástrico
Espessamento da mucosa
Sinais semelhantes a estenose pilórica
Animais velhos de raça pequena
o Dilatação vólvulo-gastrica
Causa desconhecida, motilidade gástrica anormal? aerofagia? exercícios? –
pode levar a torção
Cães de grande porte
Vômito não produtivo, dor e distensão abdominal, perfusão inadequada,
taquicardia, pulso fraco, mucosas pálidas
o Hipomotilidade gástrica idiopática
Motilidade deficiente em ausência de inflamação ou obstrução Vômito
algumas horas após ingestão
Tratamento: metoclorpramida, cisaprida
o Síndrome do vômito bilioso
Refluxo gastroduodenal que ocorre quando o estômago dos cães ficam vazio
por longo período (uma noite)
Tratamento: Alimentação, metoclorpramida,
o Corpo estranho
brinquedos, plásticos, fios
Vômito agudo ou apenas anorexia. Cães filhotes
Tratamento: indução de vômito: Xilazina IV (?)
4. Ulceração/ erosão gastrointestinal
o Antiinflamatório não esteroidal (aspirina, fenilbutazona, ibuprofeno, naxopreno,
pirocam)
o corticóides
o fatores de estresse
5. Doença gástrica infiltrativa
o Pitiose - fungo
o Neoplasias: mastocitomas, gastrinomas
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Distúrbios do trato intestinal
Diarréias agudas
Enterite aguda
o Causas: Dieta (mudanças abruptas, alimentos inapropriados, aditivos), agentes
infecciosos, tóxicos, parasitas, alergias, distúrbios pancreáticos e
hipoadrenocorticismo
o Sinais: freqüente em filhotes.Diarréia com ou sem vômito, desidratação, febre
diarréias crônica
1. doenças inflamatórias imunomediadas
Idiopática Qualquer parte do trato gastrointestinal
Gastroenterocolite eosinofilica
2. Proliferação bacteriana
o maior número de bactérias
o presdiposição: doenças, dieta, coprofagia, PA, gatos s/ taurina
o idiopática, secundária
o diagnóstico: resposta a antibiotico, [ ] séricas de folato e cobalamina
o Tratamento: oxitetraciclina, metronidazol, tilosina.
3. Obstrução intestinal
o Obstrução por encarceramento,
o corpo estranho linear,
o intussuscepção,
o hérnias,
o prolapso retal
Figado
70 a 80% de reserva
Fantástica regeneração
1. Vômito
Estímulo direto da (endo)toxinas
Estímulo vagal: compressão por tamanho anormal do fígado
2. Diarréia ID
Doença colestática
Hipertensão portal
a. Aumento de fígado
b. Efusão abdominal
Hipertensão portal
Congestão venosa - exsudação pelo sistema linfático
Cães: hepatite crônica, cirros, hipoplasia veia porta, hepatite dissecante lobular
Gatos: cirrose, colangioepatite avançada
c. Hipotonia muscular
Catabolismo protéico
corticoides circulantes
d. Esplenomeglia
e. Coagulopatias
f. PU/PD
g. Cirrose
h. Mucosas
Pálidas: anemia
Hiperesplenismo: ¯ fluxo
Fragilidade de membrana de eritrócitos
Doença inflamatória crônica
Amareladas: icterícia
i. Encefalopatia hepática
Tratamento
1. Aguda
2. Crônica
Dieta:
o restrita de proteinas
o Carboidratos como fonte de energia
o Proteina bigestibilidade e valor biológico: ricota
o C/ arginina e s/ metionina
o Vit A, B, C, D, E, K e zinco, potássio e cálcio
Vitamina E: 400 a 600UI/ dia
Ácido ursodesoxicólico: 10-15 mg/kg
o Distúrbios colestáticos (s/obstrução) (hepatite crônica?)
o Estabiliza membranas dos hepatócitos, citoprotetor e modulador hepático
Lactulose:
o Gato: 2,5 –5 ml VO TID
o Cão: 2,5 – 15 ml ml VO TID
Antibiotico
o Metronidazol (7,5 mg/kg PO TID)
o Ampicilina (20 mg;kg VO TID)
Ascite
o Dieta com restrição de Na
o Diuréticos: espirolactona (0,5 a 1 mg/kg PO BID); lasix (1mg/kg PO, BID TID)
o Paracentese
Modular fibrose
o Colchicina 0,03 mg/kg/dia.
o Corticosteroides+azatioprina
o penicilamina
subir
Lipidose Hepática
Insuficiência de proteínas necessárias para a secreção hepatocelular de triglicérides
1. Causas
o Fatores propostos para lipidose hepática
Elevado catabolismo protéico
Deficiência de aminoácidos
o Causas secundárias
Diabetes melitus, miocardiopatia, neoplasia, doença neurológica,
pancreatite, PIF e doença renal crônica
2. Aspectos clínicos
o Anorexia
o Maioria > de 2 anos
o Comumente gatos obesos que tornam-se anoréticos
o Anorexia mais de 1 semana precede icterícia e desidratação
o Encefalopatia hepática: depressão e ptialismo
3. Diagnóstico
4. Tratamento:
Suporte nutricional
o Estimulantes de apetite: diazepam (0,2 mg/kg IV 1 a 2x/d), oxazepan (1/4
comprimido de 15 mg VO 1 a 2x/d), ciproeptadina (1 a 2 mg VO 2 a 3x/d)
o Sondar se as necessidades calóricas não atingidas em 2 a 3 dias
o NEM em kcal=1,4 (30 [peso kg] + 70)
1o dia: 1/3 dia dividido em 3 refeiçoes
Aumentar gradativamente
Sinais :EH
Hepatite crônica
1. Predisposição racial:
o Associada ao cobre: deficiência de excreção do Cu - doberman, terrier west
Diagnóstico: biópsia
Tratamento: penicilamina
o Fibrose idiopática crônica
2. infecciosa:
o Leptospirose:
Hepática colestática aguda e IRA
Gryptophytosa
o hepatite infecciosa:
necrose hepática aguda
3. Hepatite crônica espontânea
4. Administração de fármacos
o Anticonvulsivantes: primidona, fenobarbital, fenitoina(FA 5-8x, ALT 2-3x)
o Glicocorticóides: administração crônica (FA 100x, GGT 6-10x, ALT 2-4x)
o Quimioterápicos
1. causas
o Inflamação bacteriana ou não
o imunomediado
o bactérias ascendentes: gram - e anaeóbias, Salmonelas e Campilobacter
2. Sinais:
o ictericia, anorexia, depressão, vômito, diarréia, desidratação, PU/PD
o Febre, dor abdominal e neutrofilia nas supurativas – hepatite aguda
o FA , GGT, ALT, hiperbilirrubinemia
3. Diagnósticos
o Sinais, imagem, cultura do liquido biliar, biópsia
4. Tratamento:
o Antibiótico:
Desvio Portossistemico
Desvio do fluxo portal ao redor do fígado por vasos anômalos sangue portal acesso a circulação
sistêmica
1. Causas
o Extra-hepático: +comum, único emergindo da portal e se junta a veia caval caudal
o Intra-hepatico
o Adquirido:hipertensão portal (cirrose, hepatite crônica, neoplasia hepática, fístulas
arteriovenosas, deficiencia cardiaca)
o Atrofia hepatica
2. Diagnóstico:
o ALT e AST 50%
o FA ? Animais joven
o US, RX
3. Tratamento:
o Correção cirúrgica
Abscessos
Anorexia, letargia, vômito, febre, desidratação e dor abdominal
Leucocitose com neutrofilia com desvio a esquerda, FA e ALT
Hepatomegalia, irregularidade, massas
Remoção cirúrgica
Cultura e antibiograma gram - e anaeróbios
Amicacina (10mg/kg IV ou IM TID) ou enrofloxacina (2,5 mg/kg BID) com metronidazol (7,5-
10mg/kg PO, BID ou TID ou clindamicina (10mg/kg IV ou PO, BID)
Neoplasia
Primária: carcinoma hepatocelular,colangiocarcinoma
metástases
subir
PANCREAS
Função do pâncreas:
Pancreatite aguda
1. Causas:
2. Sinais:
3. Diagnóstico:
Leucocitose
amilase 2-3x (80%), lipase, ALT, FA (40%)
Aumento de clesteol e triglicérides
hiperglicemia moderada,
US
4. Tratamento
Objetivos:
o Restaurar e manter volume intravascular e a perfusão pancreática
o Reduzir a secreção pancreática
o Aliviar a dor
o Tratar as complicações que retardam a recuperação
o Fornecer suporte nutricional
Pancreatite
o moderada tratamento (7 dias): fluido e dieta
o severa: fluido, nada via oral >5dias
Período "nada por via oral" 48h, 72h ou mais
o Evitar que animal veja ou sinta o cheiro de alimento
o Após período: dieta com pouca gordura
Fluidoterapia IV (grave) ou SC (moderada)
Analgesia
1. Sinais clínicos:
2. Diagnóstico
3. Tratamento
Reposição de enzimas
o Pancreatina (pó é melhor) 2colheres de chá/20kg
o Pâncreas bovino ou suino cru: 80-120g/20 kg
Suplementação vitaminica
o Tocoferol: 30UI
o Cães: reposição mensal de B12 (0,5 mg SC ou IM)
Diarréia persistente infecção bacteriana
· Anatomia:
o Localiza-se dorsolateralmente a traquéia, caudal a laringe
· Ações
o Consumo de oxigênio
o Desenvolvimento fetal (neuro e esquelético)
o Calorigênese
o Síntese protéica e enzimática
o Metabolismo de carboidratos e proteínas
o Secreção e degradação de hormônios
o Cronotropismo e inotropismo + sobre o coração
o Eritropoiese
Hipertiroidismo
· Definição:
o Condição clínica resultante da produção e secreção excessivas
dos hormônios tiroidianos (tiroxina – T4 e triiodotironina – T3)
· Aspectos clínicos - gatos:
o trata-se da endocrinopatia mais comum de gatos.
o Comum em gatos de meia idade a idosos
o Hiperplasia adenomatosa: nódulos hiperfuncionantes autômatos
o 70% bilateral
o Carcinoma hiperfuncionante (1 – 2%)
o 10% hipertiroidismo apático
· Aspectos clínicos – cão:
o Rara
o Carcinoma
o Suplementação exógena
· Manifestações Clínicas Relatadas
______________________________________________
Manifestação % gatos
______________________________________________
Perda de peso 92
Polifagia 61
Alopecia 36
PU/PD 47
Vômito 38
Hiperatividade/Agressividade 40
Diarréia/vol. fecal 39
Diminuição apetite 14
Fraqueza 10
Intolerância ao calor 5
____________________________________________
FELDMAN; NELSON,2004
_________________________________________
Achados % gatos
_________________________________________________
Tireóide palpável 91
Magreza 71
Hiperatividade 48
Taquicardia 48
Alopecia 36
Rins diminuidos 26
Sopro 41
Agressividade 8
_________________________________________________
_____________________________________
____________________________________________
Eritrocitose 39
Leucocitose 19
Linfopenia 22
Eosinopenia 13
Aumento ALT 85
Aumento FA 62
Aumento uréia 26
Aumento creatinina 23
Hiperfosfatemia 18
Distúrbios eletrolíticos 11
Hiperglicemia 3
Densidade urinária>1,035 63
Densidade urinária<1,015 4
____________________________________________
Hipotiroidismo
· Classificação
o Primário
§ 50% tireoidite linfocitária
§ atrofia tiroidea idiopático
Tratamento
o Os sinais dermatológicos podem piorar durante o primeiro mês de
reposição
o Dieta:
§ controle do peso corporal e ingestão de gorduras
o Reposição:
§ Levotireoxina: 0,02-0,04 mg/kg/dia ou 0,5 mg/m2/dia,
dividido BID
§ Iniciar com 25% da dose e ajustar gradativamente até a
dose preconizada com base na resposta clínica e na
concentração de T4 (pico de 4-8hs) - 1 mês após inicio
do tratamento
§ reduzir dose:
· IC, IR, DM, hepatopatias e hipoadreanocorticismo
concomitantes
§ Interação medicamentosa
· glicocorticoides, fenitoina, salicilatos, andrógenos e
furosemida potencializam metabolismo;
· sulcralfato e hidróxido de alumínio inibe a absorção
§ Toxicose: hipertiroidismo
Glicocorticóides
o Ações:
Sistema renina - angiotensina sistema vascular:
manutenção do tônus e permeabilidade
controlam a homeostase: água, Na+ e K+ vascular
reabsorção de Na+ e Cl - e secreção de potássio e integridade endotelial
Hipoadrenocorticismo
(Doença de Addison)
Fisiopatologia:
perda ³ 90% das células adrenocorticais :
Primário
o Idiopático (imunomediado)
o Doenças granulomatosas: histoplasmose/blastomicose
o Distubios hemostáticos
o Tumores metastáticos
o trauma (acidentes)
o causas iatrogênicas:
remoção cirúrgica
superdosagem de op,DDD
Secundário (qq lugar do eixo)
o Iatrogênico - pós interrupção de administração de glicocorticoides
prolongada
o Deficiência de ACTH
o Distúrbios de hipófise · Deficiência de mineralocorticoides
(aldosterona)
o Incapacidade de excretar potássio e reabsorver sódio
o redução do volume circulante efetivo · Deficiência de
glicocorticoides (cortisol)
o doenças naturais:
neoplasia
inflamação
trauma
Fisiopatologia
2 zonas funcionais importantes: externa: glomerulosa sintetiza e secreta
aldosterona interna: fasciculata e reticularis sintetiza e secreta
glicocorticóides e esteroides sexuais
Patogênese
Mineralocorticóides
o Regulação:
sistema renina-angiotensina- aldosteronal
o Deficiência:
Incapacidade de excretar potássio (hipercalemia) e
reabsorver sódio e cloro (hiponatremia e hipocloremia)
redução do volume circulante efetivo
Glicocorticóides
o Regulação:
através do eixo hipofise-hipotalâmico
o Deficiência:
redução metabolismo energético
redução da gliconeogênese e metabolismo de gordura
mudança do estado mental
intolerância ao estresse
alterações GI:
Aspectos clínicos
Raro em gatos
Falha intercorrente endócrina: hipotiroidismo, diabetes mellitus.
Mais frequentes em cadelas (4 a 12 anos)
Raças predisposta: Poodle (Standard, mini ou Toy),
Bassethound,Dogue Alemão, West Higland Terrier, Borde Collie
Sinais Relatados no exame clínico
magreza 82%
fraqueza 51%
diarréia 35%
poliúria 17%
tremores 17%
colapso 10%
dor abdominal 8%
magreza 82%
fraqueza 66%
desidratação 41%
bradicardia 22%
dor abdominal 7%
Exame Complementares
média de idade no tempo do diagnóstico: 4 a 5 anos
Hemograma:
o anemia branda: normocítica/ normocrômica s/ regenaração
o desidratação grave: hemoconcentração
o supressão da MO, (eosinofilia, linfocitose) ·
Bioquímicos, eletrolíticos e ácidos básicos:
o hipercalemia: N a muito elevados (10,8 mEq/L)
o hiponatremia:N a baixos (106 mEq/L)
o Relação Na/K
hipoadrenocorticismo: < 27:1 M
normal 27:1 a 40:1
o hipocloremia
o hipercalcemia,
o aumento de uréia e creatinina
azotemia pré -renal, diminuição do CO2 total,
o aumento das enzimas hepáticas, aumento de fosfatase alcalina
o hipoglicemia, hipoalbuminemia
o Acidose metabólica:
Urinálise:
o densidade baixa
Radiografia
o microcardia:
devido a hipovolemia grave
observado em 25 a 35% dos casos
o diminuição no diâmetro da aorta descendente e estreitamento do
lúmen da veia cava caudal
o megaesôfago:
alteração no potencial de membrana devido efeito
anormal na concentração Na+ e K +
alteração na função neuro-muscular
Ultrassonografia:
o redução significativa no comprimento e na espessura das
adrenais (referência cão: 0,51±0,7 cm e 0,48±0,63),
o hepatomegalia
Alterações no ECG
o K+ (5,7 a 6,5 mEq/L):
aceleração < e transitória da condução cardíaca
+
o K (> 6,5 a 7,5 mEq/L):
depressão da condução
intervalo P-R prolongado
o K+ > 7,5 mEq/L:
onda P desaparece, QRS alarga e intervalo R-R torna-se
irregular
assistolia e parada cardíaca
Diagnóstico conclusivo
Teste de estimulação com ACTH
o técnica:
Administração de ACTH sintético: 0,25mg cão e 0,125mg
gatos IM ou IV
Dosagem de cortisol antes da aplicação e 1 hora após
o Resultado
hipoadrenocorticismo: cortisol pós-ACTH < 2,0 m g/dl
normal:
cortisol pré-ACTH: 0,5 a 5,5 m g/dl
cortisol pós-ACTH: 5,0 a 17,0 m g/dl
Diferenciar primário de secundário- [ ] eletrolíticas normais
Tratamento
1. Terapia de Emergência:
o Fluidoterapia: Solução de Cloreto de sódio 0,9% (40-80mL/kg/hr)
nas 2 primeiras horas, seguido de 90-120mL/kg/24hr
o Dexametasona: 0,5-2 mg/kg IV
o hipercalemia: K+ >7 mEq/L e hiponatremia: Na <120 mEq/L
o hipoglicemia: administração de glicose
o acidose metabólica: reposição de bicarbonato
2. Terapia de Manutenção
Aumentar em período de estresse
Glicocorticoides (se necessário): prednisona
o 0,2 mg/kg/dia
o 2,5 – 10 mg/dia ou EDA
Mineralocorticoides:
o acetato de fludrocortisona (Florinefe)
0,1mg/5 kg dividido 2X/dia
0,02 mg/kg dividido 2X/dia
o monitoração:dosagem de Na+ e K
DIABETES MELLITUS
Definição:Síndrome caracterizada pela hiperglicemia, decorrente da falta de insulina ou de sua
incapacidade em exercer adequadamente seus efeitos metabólicos
Fisiopatologia
Classificação:
insulino-dependente:
o virtualmente todos cães
o 50% dos pacientes felinos
não insulino-dependente
o 30% dos pacientes felinos
DM transitória:
o rara em cães
o 20% dos pacientes felinos
Aspectos clínicos
Causas:
o suceptibilidade genética
o Doenças infecciosas virais
o Destruição imunomediada de células betas
o Pancreatite
o amiloidose das ilhotas de Langerhans;
Fatores predisponentes:
o hiperadrenocorticismo, obesidade, diestro drogas (corticóides, acetato de megestrol)
o Felinos:
Sedentário e obeso:
resistência insulina
Dietas ricas em CH:
Estímulo para secreção de insulina
Gato é deficiente em glucoquinase!!
Sinais:
o iniciais: PU,PD; polifagia e perda de peso (muito comum histórico de animal obeso e
emagrecimento)
o posteriores: anorexia, letargia, depressão e vômito. Cães: catarata e gatos postura
plantígrada (neuropatia diabética)
Diagnóstico:
Tratamento
Dose cão:
o NPH: 0,5 - 1,0 U/kg, BID
o Lenta: 0,5 U/kg, BID
o Ultralenta: 0,7 U/kg, SID
o Ajustes na insulinoterapia:
1 a 2 unidades a cada 4 - 5 dias
Dose gato:
o Ultralenta: 1 a 3 U/gato SID-BID
o Lenta ou NPH: 1 a 3 U/gato SID-BID ou 0,25 - 0,5 U/Kg ajustar cd 12 horas
Monitorização do paciente: Curva de glicose
o Alimentar o animal e injetar insulina
o Teste de glicose seriado a cada 1-2 horas, iniciando 1 hora após injeção de insulina.
Animais são acompanhados durante o período de intervalo entre a medicação
o Objetivo manter a glicemia por pelo menos 20-22 horas entre: Cães: 100 a 200mg/dL
Gatos:100 e 300 mg/dL
o oscilação de 50( - 100)mg/dL
fatores de resistência insulínica: Suspeita: dose > 2,2 U/kg
o diestro
o infecções bucais e ITU
o obesidade
o hiperadrenocorticismo ou hipotireoidismo
o insuficiência pancreática exócrina
o Glicocorticoides, acetato de megestrol e a progesterona causam resistencia a
insulina
o Glipizide (Minidiab®):
dose inicial: 2,5-5,0 mg/gato, BID, por 2 semanas VO (período de adaptação)
efeitos colaterais: diarréia, vômito, icterícia, anorexia (reduzir a dose ou
frequência) manter insulinoterapia (opcional)
o Glimiperide (Amaryl®):
Dose: 1-2mg/gato SID. Menos efeitos colaterais
3. Orientação do proprietário
Doenças Concorrentes
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Cetoacidose diabética É uma emergência médica secundária a uma deficiência de insulina
caracterizada por uma hiperglicemia, cetonemia, acidose metabólica, desidratação e esgotamento
eletrolitico
Fisiopatologia
Alta [ ] de glicose aumenta osmolalidade sanguinea Desidratação celular
Azotemia e uremia, redução da FG ( pré-renal e nefropatia diabética), diurese osmótica
Cetonemia e cetonuria acentuado pela anemia
Acido lático - acidose metabolica
Aspectos clínicos
Diagnóstico
Tratamento
Sistema Respiratório
Avaliação do sistema respiratório
Resenha:
o Idade:
infecto contagiosas: jovens
Idosos: neoplasias, bronquite crônica, paralisia laríngea
o Raças:
Braquicefálicas: vias aéreas superiores
Raças toy: colapso traqueal
Siameses: asma
Dolicocefálicos: neoplasia e aspegiloses
Anamnese:
o Histórico: traumas, tumores, inalação de toxinas
o Ambiente
Manifestações clínicas
o Duração e progressão da queixa principal
o Contínuo/ intermitente
o Quantificar e qualificar
o Associar a situações
o Via aérea superior (seio nasais, laringe, faringe)
Corrimento nasal
Fluxo nasal
Espirros
Estridores: roncos, deformidade facial
o Via aérea inferior (traqueia, bronquios, pulmões)
Tosse
Auscultação: estertores e sibilos
o Dispnéia
Inspiratória com expiração normal: normalmente enfermidade extra
pulmonar (efusão pleural, pneumotórax, massas mediastino.
Expiratória: comumente pulmonar
processo obstrutivos: inspiratória ou ambos
Outras causas: anemia e hipovolemia grave, acidose, hipertermia e
enfermidade neurológica
o Outros sinais:
Vômito, regurgitação, disfagia, ataxia, síncopes, cianoses, disfonia,
pirexia, letargia, caquexia
diagnóstico
o Deformação, sensibilidades de narinas
o Reflexo de tosse
o Percussão:
Tom elevado (estridente): hipersuflação pulmonar ou pneumotórax
Som maciço: consolidação pulmonar, efusão pulmonar
o auscultação
o Hematologico
Policitemia: hipóxia crônica
Leucocitose com neutrofilia c/ desvio a esquerda- brocopneumonia
Eosinofilia: infiltração , asma felina
o Lavado transtraqueal
Cateter com penetração na membrana cricofaringeana ou sonda
endotraqueal
Solução salina
10 a 30 mL cães médio e grande
5 a 10 mL cães pequenos e gatos
o RX
o Endoscopia: broncoscoia, rinoscopia
o Biopsia
TRATAMENTOS
Melhorar ventilação
Ambiente adequado: calmo, fresco
Oxigenioterapia:
tubo, máscaras: 50 a 60% - 8 a 12 L/mim
Cateter transtraqueal: 30 a 40% - 1 a 2 L/mim
Sonda nasal:
1mL de lidocaína na narina
Meato ventral, nível dente carniceiro
Evitar:
100% + 12 hs
50% + 24hs
Umidificação
Xaropes antitussigenos
Dextrometorfano: 1-2 mg/kg –6 a 8hs
Butorfanol 0,5 mg/kg QID a BID
Bitartarato de hidrocodona: 0,25 mg/kg BID ou TID
Guaifesina:
Glicocorticoides
Succinato de metilpredinisolona 10 a 20 mg/kg IV
Acetato de metilpredinisona(depósitos) 10mg/gato IM
Antibióticos
amoxicilina, ampicilina, amoxicilina + clavulânico,
Rinite G-
doxiciclina, clidamicina
G + e amoxicilina, amoxicilina + clavulânico,
Brônquios e cocos cefalosporina, sulfa+trimetropim
pulmão amoxicilina + clavulânico, cefalosporina,
G-
sulfa+trimetropim
ampicilina, amoxicilina + clavulânico,
cão
sulfa+trimetropim
pleura
amoxicilina, ampicilina, amoxicilina + clavulânico,
gato
clidamicina
Traqueobronquite
quinolona, sulfa+trimetropim
infecciosa
Broncodilatadores
Metilxantinas
Aminofilina
Cães: 11mg/kg PO TID
Gatos: 5 mg/kg PO BID
Elixir de oxitrifina
Cão: 14 mg/kg PO TID
Gatos: contraindicado
Teofilina
Cão: 20mg/kg BID
Gato: 25 mg/kg SID a noite
Simpatomiméticos
Tertutalina- Brycanil (receptores beta2 adrenérgicos)
Gato: 1/8 a ¼ comprimido 2,5 mg/gato PO BID
0,01 mg/kg SC repetir se necessário 5 –10 minutos
Cão: 1,25 a 5 mg/ cão PO BID ou TID
Adrenalina (0,1 a 0,5 mg IV)
Dispnéia grave
Parassimpatolíticos
Secam a via aérea
não usado: efeito sistêmico
Antihistamínicos
Experimental, quando a ação de corticoides e broncodilatadores foi insuficiente
Ciproheptadina: 2mg/ gato PO BID
Doença de Nariz e Seio Nasal
Rinites inflamatórias
Pólipos, linfócitica plasmocitária, alérgicas
Rinite infecciosa:
Bacteriana, viral, parasitária, micótica
Tumores
Inflamatórias e neoplasias
Pólipos
Crescimento benigno (tecido inflamtório, conjuntivo fibroso e epitélio) que ocorre em filhotes ou gatos
jovens
Início ouvido médio e trompa de eustáquio - conduto auditivo externo, faringe e cavidade nasal
Respiração ruidosa, secreção nasal serosa a mucopurulenta. Otite interna: nistagmo ou síndrome de
Horner
Diagnóstico: RX
Ttratamento: cirurgico
Rinite alérgica
Hipersensibilidade a antigenos ambientais
Espirros, secreção mucosa a purulenta
Diagnóstico: RX opacidade
Tratamento
Anti-histaminicos: cloranfenilamida 4 a 8 mg/cão ou 2mg/gato
Corticosteroides: predinisona 2,5mg/kg BID
Linfócitico plasmocitária
Imunomediada
Espirros, secreção mucosa a purulenta
Diagnóstico: biópsia
Tratamento
Anti-histaminicos: cloranfenilamida 4 a 8 mg/cão ou 2mg/gato
Corticosteroides: predinisona 1,0 –2,0mg/kg BID
Tumores nasais
A maioria são malignos
Secreção nasal, hemoptise, deformidade facial
Cães: adenocarcinomas, carcinoma de células escamosas e o carcinoma indiferenciado
Gatos:linfoma, adenocarcinoma
Causas infecciosas
Oslerus Osleris
Cães jovens com menos de 1 anos
Verme adulto vive na crina e no tronco bronquial principal
Reação inflamatória nodular local e fibrose
Contágio: contato com a mãe
Ruídos sibilantes inspiratórios, dispnéia, tosse
Diagnóstico:
Rx nódulos
Exame de fezes: raro, flutuação em sulfato de zn
Broncoscopia conclusivo
Tratamento
Ivermectina 0,4 mg/kg PO SC cd 15 dias, 3 aplicações
Etiologia
Vias:
Anormalidades predisponentes:
Sinais clínicos
Respiratório
Sistêmico
Diagnóstico:
Antibioticos:
o Cefalexina, sulfa e trimetropim,cloranfenicol, amoxicilina e clavulanato, enrofloxacina
o Manter 1 semana após remissão dos sinais
Nebulização funcionamento ciliar prejudicado pelo ressecamento
Tapotamento
Fluidoterapia
broncodilatadores
Doenças Fúngicas:
o
2. Criptococose (Cryptococcus neoformans)
o ambientes com pombos: cal hidratada (40 g/l de agua) 1,36 l/m2
Diagnóstico:
o RX: Linfadenopatia hilar (cães). Padrão intersticial difuso a miliar. Calcificação
pulmonar
o citologia e cultura
Tratamento:
o Itraconazol, cetoconazol e fluconazol - 1 a 2 meses além da remissão dos sinais.
Cuidado!
Parasitas pulmonares
Superfície epitelial das vias aéreas de grosso calibre. Poucos sinais clinicos ou bronquite
crônica
Diagnóstico:
o Lavado traqueal: inflamação eosinofílica
o Exame de fezes
Tratamento: Fembendazol: 25 a 50 mg/kg BID por 14 dias
1. Doença eosinofílica
o caracterizadas como brônquicas ou parenquimatosas
o hipersensibilidade a parasitas pulmonares, fármacos e alérgenos inalados
o Sinais: tosse, perda de peso, depressão e anorexia
granulomatose pulmonar eosinofílica
ruídos respiratórios aumentados ou creptações. Pode ocorrer sibilos ou
ruídos diminuídos
o Diagnóstico: hemograma: eosinofilia, as vezes, basofilia
radiografia
citologia: inflamação eosinofílica
o Tratamento: prednisolona 1mg/kg/BID reduzir gradativamente
Neoplasias pulmonares
Tromboembolismo pulmonar
Etiologia:
Pulmão é uma região comum de alojamento de êmbolos – extenso sistema vascular e baixa
pressão
Trombos: coagulo (estase sanguinea, lesões endoteliais, fluxo turbulento, hipercoagulação),
bactéria, parasitas, neoplasias ou gordura
Características clínicas:
Diagnóstico
Sem sinais de Rx
hemogasometria
Edema pulmonar
Etiologia
Características clínicas
Tosse, dispnéia
Espuma sanguinolenta vias aérea superior
Diagnóstico
Rx:
Tratamento
Oxigenioterapia
Broncodilatadores
diuréticos
Contusão pulmonar
Etiologia:
Características clínicas:
Diagnóstico
Rx
Exame Neurológico
Introdução
1. Atenção cuidadosa: História, exame físico e evolução neurológica
2. Caracterização da evolução e progressão da doença
3. Localização
a. Neuroanatomia
Exame clínico:
É um caso neurológico?
Sua origem é intracranial, de medula espinhal ou de nervo periférico?
Intracranial x medula espinhal. Sinais de doença intracranial incluem:
o Alterações de consciência
o Convulsões
o Ataxia vestibular e cerebelar
o Deficits de nervos cranianos
Diagnóstico Diferencial
Vascular
Inflamatória/infecciosas
Traumática/Tóxica
Anomalias congênitas
Metabólicas
Idiopática/Imunomediada
Neoplasia/Nutritional
Degenerativa
Gráfico de Evolução
Inspeção
Estado de consciência avaliação
1. Estados mentais:
Prostação: falta de energia. Fadiga, apatia
Letargia estado alterado de consciência, inatividade ou indiferença ou
resposta lenta a estímulos externos (auditivos visuais ou táteis), necessidade
de hiperestímulo
Embotamento: indiferença total demonstrada em um animal consciente
Estupor: Semelhante, porém, o animal pode ser despertado mas volta ao
estado sonolento ao cessar do estímulo
Coma: Estado de consciência que o animal não pode ser despertado por
qualquer estímulo externo, inclusive os nocivos
2. nervos cranianos
I. Nervo Olfatório: Função: olfato. Teste: algodão com alcool ou comida
escondida na mão.
II. Nervo Óptico Função: visão Teste: Resposta a ameaça. Anormalidade:
Lesão: cegueira total ou parcial
III. Nervo Oculomotor:musculos oculares e extra oculares: Lesões:
estrabismo ventrolateral, ptose palpebral e midríase se lesão de
parassimpático.
IV. Nervo Troclear: Função: músculo obliquo superior. Teste: tônica dos
olhos. Comprometimento: estrabismo dorsomedial
V. Nervo Trigêmio: Função: Sensibilidade de córnea, pálpebra e a
cabeça motora de mm faciais de mastigação. Teste: reflexo palpebral e
teste de sensibilidade de face.
Neurofibroma atrofia muscular unilateral CRONICO Tomografia
Miosite do musculo massetérico Imnunomediado Dor a abrir a
boca Atrofia crônica com fibrose Neurite trigeminal Mandibula
caída Agudo Tratamento Predinisolona: 1 a 2 mg/kg
VI. Nervo Abducente Função: músculo reto lateral e retrator do globo
ocular. Teste: tônica dos olhos. Anomalias: estrabismo medial,
incapacidade de retração do globo ocular
VII. Nervo Facial. VII Nervo Facial Função: inervação motora de orelhas,
pálpebras e expressão facial glândulas lacrimais, mandibular e sub
lingual, habilidade de movimentação de pálpebras, orelhas, narinas e
bochechas.Simetria de face, secreção lacrimal. Teste: Resposta de
ameaça e reflexo palpebral.
Paralisia de facial Unilateral ou bilateral Causa: Idiopática (4-6
semanas), traumatismos, hipotiroidismo, miastenia, otite média e
interna, (c/horner e vestibular) VIII Nervo Vestibulococlear
Função: Equilíbrio: vestibular audição: coclear Teste: Sinais
clínicos
VIII. Nervo Vestibulococlear: Comprometimento da audição, estrabismo
posicional, nistagmo (fase rápida contrária a lesão), inclinaçào da
cabeça para o lado da lesão (unilateral)
IX. Nervo Glossofaríngeo Função: Inervação da faringe e sensibilidade
porção caudal da lingua. Teste: Deglutição Sensibilidade da língua com
substâncias irritantes Anormalidade: Disfagia. Causas: Traumas,
polirradiculoneurite, miastenia gravis
X. Nervo Vago: Função motora e sensorial faringe, laringe, vísceras
torácicas e abdominais Teste: deglutição Anormalidades: disfagia,
regurgitação, desordens de salivação, megaesofago, dispnéia
inspiratória, alteração no latido, alterações cardíacas ou
gastrointestinais. Causas Traumatismo, hipotiroidismo,
hipoadrenocorticismo, polineuropatia, polimiosite, miastenia gravis
XI. Nervo Acessório
XII. Nervo Hipoglosso. Função Motora da língua. Teste: Oferecer alimento,
movimento e simetria de língua Anormalidades: atrofia, desvio lateral
da língua
Medula Espinal
Sistema Motor
1. Neurônio Motor Superior
o · hiporreflexia/arreflexia
o · Rápida atrofia muscular: atrofia neurogênica
3. Toraco-Lombar T3-L3
DDIV Tipo I
o · Degeneração do disco Condroide -metaplasia
o · Fatores Genéticos
DDIV Tipo II
o · Metaplasia fibrinoide do núcleo pulposo. Protrusão lenta do anulo e
disco material dentro do canal espinhal
2. Sinais Clinicos
Tipo 1
o · Início Agudo/subagudo
o · Dor
o · Estiramento da duramater
o · Medula espinhal
Tipo II
o · Lentamente progressivo: semanas, meses
o · Dor variável
3. Diagnóstico
4. Diagnóstico Diferential
Tipo I
o · trauma
o · Embolo Fibrocartilagenosos
o · Meningomielite
Tipo II
o · Discospondilite
o · Neoplasia
o · Mielopatias Degenerativas
o · Mielites
5. Tratamento
· carrinho
· Acupuntura
· Origem desconhecida
· Teoria: origem de material discal intervertebral em degeneração que entra
na vasculatura espinhal ocluindo vasos
3. Predisposição:
· Idade: 2- 10 anos
· Raças grandes e gigantes jovens
· Schnauzers, Boston Terriers
· Raramente gatos
4. Sinais clínicos
· Ínicio agudo com piora nas primeiras horas
· Geralmente não progressivo
5. Diagnóstico
· Sinais Clínicos: início agudo, paresia assimétrica e ausência de dor
· Radiografia: normal
6. Diagnóstico diferencial
· Traumas de medula espinhal
· DDIV tipo I
· Meningomielite
· Após 24 horas
8. Prognóstico
· Bom na maioria dos casos
· Recuperação: 2 a 6 semanas
Discoespondilite
2. Predisposição
· Cães de grande porte
· Idade média: 4-5 anos
3. Achados clínicos
· Febre (pode estar ausente), perda de peso, anorexia e depressão
· Sinais neurológicos: Intensidade variável
· Dor a locomoção
· Ataxia, claudicação
4. Diagnóstico
· Hemograma: normal ou leucocitose (neutrofilia)
· Fibrinogênio: geralmente elevado
· Exame de urina
· Cultura sanguinea e urinária
· Liquido cefarraquidiano
5. tratamento
· clínico
· cultura e antibiograma do sangue e da urina
· antibiótico
2. Patofisiologia
3. Aspectos Clinicos
· Inicialmente: incoordinação de membros pélvicos, ataxia e hipermetria
· reação postural: Normal, diminuida ou ausente 4 membros
4. Diagnóstico
· RX e mielografia
· Mielografia
5. Tratamento Médico:
· imobilização e repouso
· Cirúrgico- descompressão +/- estabilização
Luxação atlanto-axial
Antes de 1 anos
1. Sinais clínicos:
· dor cervical alta, ataxia, paresia, paralisia
· Reflexos espinhais: normal a aumentado
2. Diagnóstico
Cuidado posicionamento: lesão de medula
3. Tratamento
· Conservativo:
o Somente dor
o Imobilização várias semanas (recorrência)
· Paralisia aguda:
Polirradiculoneurite aguda
(paralisia de coonhound)
1. Fisiopatologia:
· Geralmente mantem:
o Movimento de cauda
o Reflexo perineal
o Continência urinária
3. Diagnóstico:
· Histórico e sinais clínicos
· Eletromiografia 5-7 dias depois do início
4. Tratamento:
· Inicío (máx 24 horas)
· Succinato de metiprednisolona IV
· Ventilação
· Prognóstico
Paralisia flácida dos NMI causada pela toxina secretada pela fêmea do carrapato
Miastenia grave
· Raças predispostas: Jack Russell terrier, Fox terrier pelo liso, Springer
spaniel and Samoyeda
1. Sinais clinicos
· Fraqueza relacionada e exercícios
· Animal “normal’ durante o repouso
· Exame neurológico
2. Diagnóstico
· Sinais clínicos
· Título de anticorpos de receptor de ACh
4. Prognóstico
Botulismo
· nervos cranianos
2. Diagnostico
· Histórico e sinais clínicos
· Eletrodiagnostico
Toxoplamose
· Esforços respiratórios
· Neurológico:
Polimiosite
· Imunomediada
· Infecciosa
· Erliquiose
· Toxoplasmose
· Neosporose
· Hepatozoonose
· Sindrome paraneoplasica
2. Sinais clínicos
mialgia
fraqueza
Atrofia muscular
Pernas rigidas
febre
Depressão
Anorexia
Perda de peso
Mudança no latido
3. Diagnostico
· Elevação: CK, AST
· EMG
4. Tratamento/prognóstico
· Corticosteróides em dose imunossupressivas
· Megaesôfago/ pneumonia aspirativa -prognóstico reservado
DISTÚRBIOS CONVULSIVOS
1. INTRODUÇÃO
As crises convulsivas em humanos têm sido descritas desde a antiga história. Pessoas que
apresentavam convulsão eram tidas com poderes místicos ou possuída pelo demônio.
Em 400 AC Hipócrates afirmou que as convulsões se originavam no cérebro. 500 anos mais
tarde, Galeno denominou os sinais que geralmente aparecem antes de uma convulsão como
sendo "aura", a palavra grega para brisa, porque um de seus pacientes descreveu seus sintomas
como a sensação de uma brisa fria. Se houveram progressos na Grécia e na Roma antigas
quanto à descrição e ao entendimento das convulsões, tais fatos foram esquecidos ou ignorados,
porque nos séculos XVI e XVII os químicos tentavam curar convulsões baseados no alinhamento
dos planetas e das estrelas. Os medicamentos utilizados na época incluíam sangue de um
homem decaptado, pedaços do crânio de um homem, etc.
Em 1770, Tissot publicou seu tratado sobre epilepsia, onde ele se recusava a aceitar a teoria
de que se uma mulher grávida visse uma pessoa tendo uma convulsão, seu filho nasceria com
epilepsia. Tissot também descreveu as convulsões como sendo grande mal e pequeno mal.
No século XIX ocorreu muitos avanços no tratamento de convulsões e também na maneira
como as convulsões eram vistas pelos médicos e pelos leigos. Nesta época foi descoberto o
brometo de potássio que ajudou a curar muitas pessoas.
O século 20 trouxe, por sua vez, o desenvolvimento de muitos anticonvulsivantes e um maior
entendimento sobre a fisiopatogenia das convulsões.
É a mais comum desordem clínica neurológica na veterinária (MARCH, 1998).
2. DEFINIÇÕES DE CONVULSÃO
3. PREVALÊNCIA
Em cães (LeCOUTEUR & CHILD, 1989) – convulsão observada em 0,5% a 5,7% da população
canina em 14% dos cães com doença neurológica estrutural
Gatos – As causas mais frequentes são: intoxicação por pesticidas de uso em campo e
domissanitários, metabólica e infecciosa.
4. PATOGENIA
Não se trata de uma doença, mas sim de um sinal clínico. A crise convulsiva é provocada por
uma descarga elétrica cerebral desorganizada que pode se propagar todas as regiões do cérebro,
levando a uma alteração de toda atividade cerebral.
Pode ser causada por um aumento dos neurotransmissores excitatórios, diminuição de
neurotransmissores inibitórios, alteração nos receptores de membranas ou por algum desarranjo nos
mecanismo intracelulares. Quaisquer uns desses fatores, sozinhos ou combinados, podem resultar
em descarga neuronal anormal.
O mecanismo fisiopatológico específico das convulsões não é totalmente esclarecido. As teorias
a esse respeito incluem:
1) Aumento dos neurotransmissores excitatórios viáveis aumentando a permeabilidade ao
sódio e se atingir um grau de despolarização para gerar um potencial de ação ocorrerá
passagem do impulso elétrico (por exemplo, alteração nas enzimas que metabolizam os
neurotransmissores).
2) Diminuição dos neurotransmissores inibitórios viáveis, responsável pela permeabilidade do
cloreto e saída do potássio da célula, hiperpolarizando e impedindo a geração do PA, (grande
evidência de que o comprometimento da função GABAérgica pode ser o papel central da
fisiopatologia molecular das convulsões).
3) Alterações nos receptores dos neurotransmissores (os receptores podem também sofrer
alterações à medida que continua a convulsão). Normalmente, o receptor de GABA é
responsável pelo influxo de Cloreto (Cl-) no neurônio, mantendo a membrana hiperpolarizada
e, portanto não ocorrendo um potencial de ação da membrana. Os benzodiazepínicos e o
fenobarbital também atuam nesse mesmo receptor, exercendo assim a atividade
anticonvulsivante.
4) Alterações no metabolismo celular interno.
A característica clínica são determinadas pelo local de origem da crise convulsiva (foco). A
convulsão não se utiliza de todas as vias existentes, mas envolve vias preferenciais; diferentes vias
possuem diferente susceptibilidade a estímulos repetidos, o que poderia explicar à tendência a
generalização em áreas anatômicas específicas. Portanto, conforme o foco existe maior ou menor
probabilidade de ocorrer generalização. Convulsões originadas no córtex frontal e temporal com
grande freqüência se propagam dessas áreas e são freqüentemente associadas com generalização
secundária. Propagação de descarga focal do lobo occipital raramente se estende do corpo
geniculado lateral do tálamo e assim, raramente se generaliza. O tipo de convulsão (focal ou
generalizada) vai determinar também o tratamento mais apropriado.
Dois fenômenos experimentais estão envolvidos na patofisiologia da epilepsia: Foco espelho
e Ignição. Foco espelho é desenvolvimento de um foco, dias ou semanas mais tarde, se desenvolve
na área homologa do hemisfério contralateral, de uma lesão epilética focal primária. Com a
progressão do tempo o foco secundário vai se tornando cada vez mais independente, até sua
independência total, isto é, é capaz de estimular um episodio convulsivo mesmo na ausência do foco
inicial. O fenômeno de ignição foi demonstrado através de breves e fracos estímulos elétricos na
córtex de ratos em vários dias consecutivos. Inicialmente nenhum sinal clínico ou efeito elétrico ocorre
após a estimulação. Após vários dias, o estímulo é seguido por breves períodos de atividade elétrica
na área estimulada. A duração dessa atividade aumenta nos dias sucessivos. Convulsões foram
localizadas nas áreas estimuladas, e vários dias mais tarde convulsão generalizada tipo tônico-
clônica ocorreram. Esse modelo de ignição sugere que a excitação inicialmente benigna do córtex
pode levar a mudanças nos níveis de excitabilidade cortical. Estes fenômenos teriam assim grande
importância no inicio da terapia medicamentosa para se evitar o surgimento de focos secundários
(William Thomas, 1994).
5. ETIOLOGIA
5.1. Causas lntracranianas
5.1.1. Infecciosa:
· vírus: cinomose, raiva, peritonite infecciosa felina (ANDREW, 2000), vírus da
imunodeficíência felina (HARTMANN, 1998)
· fungos: criptococose (felinos), aspergilose, blastomicose, histoplasmose,
coccidioidomicose
· protozoários: toxoplasma, neospora
· bactérias: encefalites e meningites bacterianas
· riquétsias: erlichiose (pode causar meningoencefalite, podendo apresentar, sinais
vestibulares – head tilt, nistagmo, ataxia)
5.1.2. Neoplasias primárias:
· Meningiomas tumor cerebral primário mais comum de gatos e de cães
(dolicocefálicos)
· Gliomas tumores das células das glias são pouco comuns em gatos, mas possuem
alta prevalência em cães braquiocefálicos
· Outros: plexo coróide e pituitária (hiperadreno)
5.1.3. Enfermidades congênitas:
· Hidrocefalia (crânio em forma de abóbada e presença de fontanela, mudanças
comportamentais, reações agressivas ou irracionais, dificuldade de
aprendizado,andar espástico, visão prejudicada (reflexo de ameaça negativo, atrofia
da radiação óptica ou do córtex visual)).
· Lisencefalia (redução ou ausência de curvas ou sulcos, cérebro de aparência lisa)
doença do acúmulo lisossomal .Por falta de algumas enzimas dentro dos lisossomos das
células do sistema nervoso, ocorre o acúmulo de material não digerido dentro das
células, (o que provoca alterações das funções celulares e morte celular). Os sinais
clínicos geralmente aparecem antes de um ano de idade e geralmente progridem por
vários meses.
5.1.4. ldiopáticas (epilepsia primária)
5.1.5. lnflamatórias: meningoencefalite granulomatosa (proliferação de células
reticulohistiocitárias em torno dos vasos do cérebro)
5.1.6. Traumáticas:
5.2. Causas Extracranianas
5.2.1. Cardiovasculares: hipóxia, hemorragias, embolia, trombocitopenia, encefalopatia
isquêmica, insuficiência cardíaca
5.2.2. Metabólicas: encefalopatia hepática, encefalopatia urêmica, hipoglicemia,
hipocalcemia
5.2.3. Nutricionais: Deficiência de tiamina (vitamina B1) necessária para o metabolismo
normal de glicose no cérebro.
gatos que se alimentam exclusivamente de peixes que contém tiaminase, podem desenvolver o
quadro. Além das convulsões os animais podem apresentar tetraparesia e chegar ao coma.
5.2.4. Tóxicas:estricnina, chumbo, clorados, fosforados, carbamato, zinco
5.2.5. Neoplasias metastáticas - Sarcomas e carcinomas
6. CLASSIFICAÇÃO
Em função das características eletroencefalográficas e clínicas, classificam-se as convulsões
em generalizadas e em parciais ou focais (e parcial com generalização secundária – SHELL ,
1993).
6.1. convulsões generalizadas Durante a convulsão generalizada, neurônios de ambos os
lados do cortex cerebral, simultaneamente, produzindo um envolvimento simétrico do
corpo. (SHELL ,1993). manifestam-se principalmente em decorrência de distúrbios
metabólicos, intoxicações, deficiências nutricionais e epilepsia hereditária. Dividida em:
· Convulsões tônico-clônica. Podem ser divididas:
· Forma Severa (Grande Mal) - Representam a forma mais comum. As
convulsões tônico-clônicas são caracterizadas queda, perda de consciência e
manifestações involuntárias de extensão do membro (fase tônica), seguido de
movimentos de pedalagem (fase clonica), movimentos mastigatórios, dilatação
de pupila e salivação podem ocorrer a representam atividade motora visceral
(SHELL , 1993).
· Forma leve– são menos dramáticas, e o animal pode freqüentemente
permanecer consciente, podem agir de forma ansiosa, tropeçar ou arrastar-se
com pouco ou nenhum espasmo de membros cabeça ou tronco (SHELL ,
1993).
· Pequeno Mal convulsáo tipo ausencia: manifesta-se por uma perda generalizada
do tono muscular, perda extremamente breve de consciência. Pode haver contrações
labiais ou seguidos movimentos de piscar. O acesso pode ser extremamente breve e
o animal acometido não chega a cair.
· Mioclônica: caracterizada por massivo e incontrolável espasmo muscular, não
sendo acompanhada por perda de consciência. Esse tipo de convulsão é rara em
cães.
6.2. convulsões parciais ou focais originam-se de uma área focal de atividade neuronal
anômala, no córtex cerebral. As manifestações clínicas dependem da área que contém o
foco, podendo ter características motoras (movimentos tônicos no lado contra lateral ao
foco), sensoriais ou comportamentais. Ao aspectos clínicos permitem localização mais
precisa dos focos de convulsão. Causas comuns de injurias focais ou multifocais como
traumas, encefalites, isquemias ou neoplasias. Convulsões parciais complexas (atividade
convulsiva psicomotora) comportamentos bizarros intermitentes, com ou sem convulsão
motora, estes comportamento podem ser: medo, corrida histérica, agressão, vocalização,
enconder-se, lamber-se, movimentos mastigatórios ou de caçar moscas (inexistentes).
Outros sinais são a presença intermitente de vômitos, diarréias,dor abdominal, salivação
excessiva.
6.3. Parcial com generalização secundária
Tem sido proposto que algumas convulsões classificadas como generalizadas são
convulsões parciais com generalização..
Córtex Espasmos, mioclonia contra-lateral dos músculos fasciais e
frontal membros
Córtex Lambedura de determinada região do membro pélvico ou torácico,
parietal auto-mutilação, “caça à cauda”
Córtex Alucinação, “caça às moscas”, posição de astônomo
occipital
Córtex Agressividade
temporal
Córtex Vômitos, diarréia
límbico
7. CARACTERÍSTICA DA CONVULSÃO
Os episódios convulsivos podem ser subdivididos em quatro fases: (THOMAS, 2000).
· Pródromos – é a indicação de que a convulsão está para acontecer num período de horas
a dias. Os humanos manifestam por nervosismo, inquietação, ansiedade, dor de cabeça
horas e dias antes da convulsão. Essa alteração comportamental pode ser observada pelas
pessoas mais próximas e no caso da veterinária, pelo proprietário. Os animais geralmente
apresentam comportamento ansioso, latidos constantes. A fisiopatologia desta fase é pouco
conhecida, mas em contraste com a aura, pródromos duram horas ou dias e não está
associada com alterações na atividade eletroencefalográfica e não é parte da convulsão.
· Aura - é o início da sensação da convulsão, que ocorre antes da convulsão, que apresenta
duração de segundos a minutos, que antecede o episódio convulsivo, e que pode ou não
ser identificado pelo proprietário. Esta fase é acompanhada pelo início anormal da atividade
elétrica do cérebro. Em outras palavras, a aura é considerada o início “Start” da convulsão.
Como a aura é subjetiva no ser humano, assim, é muito difícil de identificar nos animais,
alguns proprietários relatam do comportamento diferente logo antes da convulsão como
esconder-se, agitação vômito, procura mais intensa pelo proprietário.
· Icto - é a convulsão propriamente dita, e tem duração variável, de segundos a minutos. Há
manifestações de perda de consciência, queda, convulsões tônico-clônicas, movimentos
anômalos dos membros (pedalar), relaxamento de esfíncters, salivação excessiva,
movimentos mastigatórios, etc.
· Pós-icto - é aquela fase do episódio convulsivo que, por sua duração geralmente longa, é
muitas vezes confundida com o icto. Ela se manifesta por um quadro típico de exaustão ou
sonolência, agressividade, temor exagerado, não reconhecimento do proprietário, cegueira
transitória e desorientação. Muitas vezes o animal mostra-se extremamente ativo e deambula
continuamente, urina e defeca em grande quantidade e freqüência, mostra-se sedento,
esfomeado.
O fim do Icto e inicio do Pós icto é de difícil diferenciação pelo proprietário, conseqüentemente
eles sobreestimam o tempo da “convulsão”
8. DESVANTAGENS DA CONVULSÃO:
· Lesão física
· Status epiléticus
· Pneumonia aspirativa secundária
· Mudanças pós ictus
EPILEPSIA
Epilepsia é um termo aplicado para àquelas convulsões, de qualquer tipo, recidivantes,
recorrentes, originárias de afecções intracranianas, de caráter hereditário ou adquirido, no qual não
existe uma (THOMAS, 2000).
As causas de incitamento podem ser representadas por estímulos elétricos, químicos,
mecânico ou térmico, enumerando-se, dentre estes, o sono, estados de excitação ou de emoção
excessiva, estro, a sedação com determinados tranqüilizantes, ruídos abruptos e intensos como
trovões ou espocar de fogos de artifício e mesmo o assistir televisão.
A epilepsia idiopática é mais comum que a epilepsia sintomática estrutural em cães mas o
inverso é verdadeiro para o gatos.
8. DIAGNÓSTICO DE CONVULSÃO
8.1. Anamnese
Para o diagnóstico da epilepsia e dos demais distúrbios convulsivos, é de grande importância
a realização de uma boa anamnese. A descrição da convulsão, sua freqüência, duração e
comportamento do animal entre as crises devem ser perguntados ao proprietário. Perguntar sobre
sinais focais iniciais como virar a cabeça para um lado ou espasmos de um dos membros. Qualquer
alteração antes ou depois da convulsão deve ser caracterizada. Tentar relacionar com determinado
horário do dia ou eventos como alimentação ou exercícios. O clínico deve perguntar sobre historia
familiar, injurias ou doenças significantes, vacinação, dieta, e potencial exposição a toxinas. Tentar
identificar as prováveis causas (contato com agentes tóxicos, traumatismos anteriores, doenças
infecciosas concomitantes ou anteriores, distúrbios metabólicos, neoplasias em glândulas mamárias,
etc).
Processos doloroso, sonho durante o sono podem ser confundidos.
Exame físico
Importante na detecção de sinais de doenças sistêmicas ou que sugira uma causa de base
para as convulsões.
Uma auscultação cardíaca pode revelar arritmias ou doenças valvulares que podem causar
síncope ou hipóxia
Se o animal apresenta uma cabeça aumentada de tamanho, com fontaneias abertas, deve-se
suspeitar de hidrocefalia congênita
Sinais sistêmicos concomitantes como alterações no trato respiratório ou digestivo em um cão
jovem, podem indicar cinomose.
Se além das convulsões os animais apresentam salivação, miose, tremores musculares e
diarréia, devemos pensar em intoxicação por organofosforados.
Filhotes com distensão abdominal devido a uma grande carga parasitária podem apresentar
convulsões por hipoglicemia e hipóxia.
A presença de petéquias sugere um quadro de trombocitopenia, que pode ocorrer em casos
de eriichiose.
É muito importante que se faça um exame neurológico completo também. Se ele fôr
realizado imediatamente após a convulsão será mais útil ainda. Através do exame neurológico é
possível determinar o local e a extensão da lesão. Cuidado na realização do exame neurológico logo
após a convulsão, animal pode estar em pos-ictus.
TRATAMENTO
O tratamento consiste em primeiro lugar em tentar afastar a causa da convulsão. Muitas
vezes isso é suficiente para a melhora do quadro, não sendo necessário o uso de anticonvulsivantes.
Quando iniciar a terapia:
· Doença estrutural identificada
· Status epileticus
· Mais de uma crise convulsiva por dia
· 1-2 crises ou mais por mês
· primeira crise uma semana após o trauma
· aumento da intensidade ou da frequencia das crises
Informação ao proprietário do animal epilético:
Mesmo com o tratamento não é possível prever frequência ou intensidade das crises (não
existe “cura”)
Horário de medicação rigoroso. Receita com controle.
Retornos freqüentes para acompanhamento. $$
Potencialidade para emergências. Emergência: ictus>2 min, mais de uma crise por dia,
aumento na frequencia ou intensidade das crises
Manter anotação sobre o dia das crises, horários, duração, descrição da crise, intensidade
Fatores predisponentes: cio (fêmeas não devem cruzar, diarréia, alteração de peso
acentuada, medicamentos
Cuidados durante a crise
o Evitar segurar a boca do animal, retirar objetos cortantes ao redor, limitar acesso a
escada ou piscina.
o Fenobarbital via retal: 1mg/kg
Fármaco que mezuder o limiar para convulsão:
o Acepromazina, xilasina, estrogenos, amitriptilina) e broncodilatadores (aminofilina,
terbultalina)
Anticonvulsivantes
Anticonvulsivantes são agentes farmacológicos usados para estabilizar membranas neuronais
e reduzir os disparos repetitivos associados às convulsões. Isso pode ser conseguido diretamente
alterando-se o fluxo iônico ou hiperpolarizando-se a membrana neuronal, ou indiretamente
aumentando-se a ação dos neurotransmissores inibitórios tais como o GABA.
Enquanto os anticonvulsivantes podem melhorar a qualidade de vida da maioria dos
pacientes,
O objetivo da terapia anticonvulsivante é reduzir a freqüência, intensidade e duração das
convulsões, produzindo mínimos efeitos colaterais.
Princípios Gerais da Terapia Anticonvulsivante:
1. Selecionar uma droga , baseado na intensidade e freqüência das convulsões
2. Iniciar com a dose recomendada e ajustar as doses até que as convulsões sejam
controladas, sem o animal apresentar efeitos colaterais tóxicos
3. Se forem observados efeitos colaterais tóxicos e as convulsões não são controladas, deve-
se diminuir a dose da primeira droga a níveis não tóxicos e administrar uma segunda droga na dose
recomendada
4. Se as convulsões são controladas com a administração das duas drogas, diminuir
gradativamente a dose da primeira lentamente, e então suspendê-la. A retirada abrupta de qualquer
droga pode levar o animal ao estado epiléptico
5. Se as convulsões reaparecerem após a suspensão da primeira droga, é necessário
retorná-la e manter o animal com a combinação das duas drogas indefinidamente.
6. Se não são observados efeitos colaterais tóxicos, não se deve diminuir a dose da droga
nem alterar a freqüência da medicação até que o animal não apresente convulsões por mais de 6
meses.
Anticonvulsivantes de Escolha:
Fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico são drogas antiepilépticas altamente efetivas em
humanos, mas possuem uma meia vida muito curta em cães (menos de duas horas), o que dificulta
seu uso clínico.
Cães:
Os anticonvulsivantes mais comumente usados para manutenção em cães são o fenobarbital,
a primidona e a difenii-hidantoína. O diazepam, clonazepam, brometo de potássio e o ácido vaipróico
são anticonvulsivantes utilizados ocasionalmente em combinação com outros anticonvulsivantes no
tratamento de convulsões refratárias.
Gatos:
Os mais comumente usados são: fenobarbital e o diazepam.
PRIMIDONA
Dose:10 a 15 mglkg/dia/ BID ou TID
Nível sérico eficaz: Fenobarbital: 15 a 40 mg/ml e Primidona:5 a 15 mg/ml
· metabolização hepática em 2 metabólitos, fenobarbital e a feniietilmalonamida,
com características anticonvulsivantes (acredita-se que o fenobarbital seja
responsável por 85% do efeito anticonvulsivante total).
· primidona e a feniletilmaionamida são eliminadas muito rapidamente
· não apresenta vantagens comparada ao fenobarbital
· Contra-indicada no controle da epilepsia felina
· Pode produzir hepatotoxicidade (maior que o fenobarbital) e discrasias sanguíneas
· ocasionalmente em cães nos quais o fenobarbital não controla as convulsões
· O uso concomitante de primidona e cloranfenicol é contra indicado, pois o
cloranfenicol inibe o sistema microssomal hepático e resulta em toxicidade pela
primidona.
DIFENIL-HIDANTOÍNA:
Dose: 6 a 8 mg/kg/BID ou TID
Nível sérico eficaz: 10 a 20 mg/ml
via oral, a fenitoína é pobremente absorvida e rapidamente eliminada (meia vida de 3 a 6
horas). Dificuldade de se atingir níveis terapêuticos
7 a 10 dias para atingir níveis terapêuticos (PO)
É uma droga barata e de baixa toxicidade
Pode ser indicado em cães que tem convulsões duas vezes por mês ou menos
cães que apresentam efeitos colaterais tóxicos ou que não foram controlados por outro
anticonvulsivante
Tóxica para felinos (vida média de 41 a 96 horas) devida a inabilidade em hidroxilar
compostos fenólicos.
DIAZEPAM:
Dose: 0,5 – 1,0 mg/kg por via oral ou intravenosa (Dose máxima para cães: 20 mg; gatos: 5 mg)
0,25 a 0,5 mg/kg/BlD ou TID - manutenção em gatos
Nível Sérico ideal: benzodiazepínico: 500-700nmol/L (500-700ng/mL)
· Não é utilizada como manutenção terapêutica em cães devido ao rápido
desenvolvimento de tolerância funcional
· Apresenta uma ação bastante rápida e segura, mas tem curta duração em cães
· Cães apresentam tolerancia, ocasionando tolerancia cruzada ao tratamento do
status
· A meia vida em gatos parece ser de 15 a 20 horas
· A combinação de diazepam (1mg/kg/BlD ou 2,5 a 10 mg de dose total/ BID para
cães) ou clonazepam ( 0,5 mg/kg/TiD ou 1 a 2 mg de dose total) com fenobarbitaL,
pode ser benéfica no tratamento de cães com convulsões refratárias ao fenobarbital.
· Diazepam pode ser absorvida pelo plástico.
BROMETO DE POTÁSSIO:
Dose: 20 a 50 mg/kg/sid – aumento gradual de 100-200mg/semana (melhor adaptação).
30 mg/kg cd 24hs ou 15 mg/kg cd 12 hs – junto com alimento
- Associado ao fenobarbital: iniciar com doses mínimas
Nível sérico terapêutica: 1 a 5 mg/ml e 0,5 a 2 mg/ml de acordo com outros.
– Dosagem após 6 semanas
· £10 mmol/L (100mg/dL; 100mg/mL): 25-50%
· Ideal 15-20 mmol/L, no estado de equilíbrio (3 meses após inicio do tratamento)
O mais simples quimicamente e o mais antigo dos anticonvulsivantes (1857).
· Apresentado como um sal de potássio( 67,2%) ou de sódio (77,7%).
· Potencializa o efeito do neurotransmissor inibitório GABA, hiperpolarizando a
membrana. O brometo passa preferencialmente ao cloreto porque possui um
diâmetro menor
· O fenobarbital aumenta a condutividade do cloreto através da via gabaérgica,
agem sinergicamente com o brometo no controle de convulsões.
· Como o brometo e o cloreto competem pela reabsorção tubular renal, um maior
aporte de cloreto via oral ou parenteral, aumenta a eliminação de brometo (o cloreto
é que vai ser reabsorvido e o brometo será eliminado). O inverso é verdadeiro. Uma
baixa ingestão de cloreto aumenta a concentração sérica de brometo. Como uma
competição similar pode ocorrer com uma dieta com altos teores de sódio, pacientes
sob terapia com brometo devem receber quantidades constantes de sal na dieta.
Ingestão do cloreto estável: evitar flutuação. Eliminação do brometo proporcional a
ingestão.
· Seu uso não é aprovado em cães. O uso não é indicado para gatos
· Manipular com luvas
· Pode ser diluído em água e administrar conjuntamente com a alimentação (pode
ser dividido)
· Meia-vida em cães é de aproximadamente 24 a 28 dias
· Duração da terapia para atingir níveis estáveis é de 4 meses
· Efeitos colaterais irritabilidade ou sedação excessiva, polidipsia, poliúria,
vômitos (irritação gástrica) e anorexia.
· Na ausência de crise durante 6 meses, se associado ao fenobarbital, reduzir
fenobarbital em 25%
· Monitorar função renal. Insuficiência renal reduzir dose pela metade
· Disfunção hepática pré-existente (40-70 mg/kg/dia)
Do ponto de vista clínico, estado epiléptico é uma convulsão contínua que dura 30 minutos
ou mais, ou uma série de convulsões sem que haja um período de consciência normal entre elas.
A maioria dos pacientes em estado epiléptico apresenta convulsões generalizadas tônico-clônica.
Em humanos, dois fatores são os principais precipitantes de um estado epiléptico: a retirada
abrupta de um anticonvulsivante e infecções especialmente do trato respiratório.
Na conduta terapêutica deve-se dar destaque ao tratamento de animais que se apresentam em
estado epiléptico. Nestes casos ocorrem alterações neurológicas e sistêmicas. Essas alterações
resultam no aumento do fluxo sanguíneo cerebral, da pressão venosa central e da pressão liquórica.
Esses aumentos contribuem para uma elevação da pressão intracraniana. As alterações sistêmicas
incluem:
4. FISIOPATOLOGIA
Para manter o débito cardíaco (DC) e a pressão arterial (PA) dentro dos padrões normais em
condições de repouso (estado basal) há a ativação de mecanismos compensatórios
(neurohormonal):
o Aumento da atividade simpática: liberação de catecolaminas vasocontricção e
taquicardia
o Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona: vasocontricção e retenção de
sódio e água
o Liberação do hormônio antidiurético
As respostas compensatórias são benéficas em curto prazo, porém o efeito prolongado é
deletério. A hiperfunção crônica leva a progressão na disfunção do ventrículo e morte das
células miocárdicas com o desenvolvimento de sinais clínicos e morte. Efeitos colaterais
deletérios:
o vasoconstricção arteriolar aumenta a pós-carga e mais tarde impede a ejeção
ventricular.
o venoconstricção são úteis para aumentar o retorno venoso (aumento da pré-carga),
mas pode exacerbar a manifestação de edemas
o Retenção de sódio e água provoca aumento da pré-carga e retenção de volume
facilitando a formação de edemas e efusões
o Aumento da pré e pós-carga aumentam o estresse do miocárdio.
8. TRATAMENTO
o Tratamento individualizado
o Correção das alterações que possam trazer risco à vida
o Evitar estresse: Gaiola de repouso
o Facilitar a oxigenação
Sucção de espuma
Oxigenioterapia: Evitar >50% por mais de 24 hr
Máscara. Intubar e ventilar – se necessário
o Componentes básicos do tratamento:
Redução ingestão de sal
Redução pós-carga - vasodilatadores e repouso
Identificação da cardiopatia
Eliminação dos fatores que precipitam a ICC
Controle das arritmias cardíacas
Redução volemia ou pré-carga- diuréticos e venodilatadores
Aumento da contratilidade do miocárdio com inotrópicos positivos
DIURÉTICOS
Auxiliam na diminuição da diástole intraventricular, venosa e pressão capilar e favorece a
diminuição na transudação do fluido através das membranas capilares (diminui a formação de
edema).
o Diuréticos de alça:
Furosemida (Lasix):
Tratamento inicial da congestão e edema na insuficiência cardíaca
Ação I.V. ® início em 5 min., com pico após 60 min. Oral ® início em
30 min., com pico após 2 horas
Dose:
Cães: edema pulmonar ® 2 a 4 mg/Kg; 2-6 h; IV, IM ou SC
manutenção ® 1 a 2 mg/Kg; SID a BID; VO
Gatos: edema pulmonar ® 2 a 4 mg/Kg; 2-6 h; IV, IM ou SC
manutenção ® 1 a 2 mg/Kg; SID a BID; VO
o Poupadores de potássio:
Espironolactona (Aldactone®)
Prevenção da hipocalemia
Não deve ser usado isoladamente
Indicado em animais com ascite ou edema pulmonar crônico
Dose: 2 a 4 mg/Kg; SID
o Tiazidas (Hidroclorotiazida®)
Menos potentes que a furosemida
Efeito não é dose dependente
Não pode ser usado em pacientes com taxa glomerular baixa
Dose: 2 a 4 mg/Kg; BID; VO (cão)
VASODILATADORES
o Inibidores da ECA
Droga de escolha para o tratamento crônico das miocardiopatias e doença
cardíaca valvular crônica
Ação vasodilatadora mais lenta que hidralazina ou os nitratos. Não é um bom
fármaco para as situações de emergência
Compete com o sítio da angiotensina I, impede formação da angiotensina II
Dilatação arteriolar e venosa
Diminuição da concentração sangüínea circulante de aldosterona
Efeitos colaterais: anorexia, vômitos, diarréia, azotemia, hipotensão
1. Enalapril: Menor incidência de efeitos colaterais gastrointestinais Dose:
0.25 a 0.5 mg/Kg; SID a BID
2. Benazepril (medicação veterinária): Eliminado via hepática* (bile) e renal
Dose: 0.25 a 0.5 mg/Kg; SID
3. Captopril: Indicado na IC classe III ou IV causada por insuficiência mitral
ou cardiomiopatia dilatada Dose: 0.5 a 2 mg/Kg; BID-TID
o Bloqueadores de canal de cálcio o Vasodilatador ARTERIAL o Utilizado para
problemas cardíacos específicos o Melhora o relaxamento e a perfusão coronariana
em gatos com miocardiopatia hipertrófica (MCPH) o Indicação: · Prevenção ou
tratamento p/ a MCPH dos felinos · Gatos com edema pulmonar, após furosemida,
O2 e nitrato. 4.1. Amlodipina
o Vasodilatadores puros
Hidralazina: Ação direta na musculatura lisa (vasodilatador) Indicação:
Edema pulmonar agudo e grave associado com regurgitação da mitral ß a
pós-carga do VE ß a fração de regurgitamento da mitral e Ý o DC Dose: deve
ser ajustada ao paciente 0.5 a 3 mg/Kg; BID Associações: Furosemida +
nitroglirerina: edema pulmonar agudo devido a doença mitral Inibidor da ECA:
tosse refratária e edema pulmonar causado por regurgitação da mitral ou
miocardiopatia dilatada + MR
o Nitratos
1. Nitroglicerina Tratamento emergencial do edema pulmonar, relaxa a
musculatura lisa venosa o Pomada a 2%: § Cães: 0.5 a 2.5 cm, 4 a 6 horas §
Gatos: 0.1 a 0.2 cm, 4 a 6 horas § cão = 4 a 15 mg sobre a pele (bid) § gato
= 2,5 a 4 mg sobre a pele (bid) o Discos de 5 e 10 mg: 5 mg/10-15 Kg Usar
luvas
2. Nitroprussiato o Potente sistêmico e dilatador arterial e venoso o
Indicação: Edema pulmonar causado por miocardiopatia e doença valvular o
Indicado somente após a tentativa de uso da furosemida e nitroglicerina o Em
pacientes com miocardiopatia dilatada, associar a dobutamina para evitar
HIPOTENSÃO
CRONOTROPICOS POSITIVOS
o Atropina: - Agente parassimpatolítico, diminui o tônus vagal do NSA e do NAV -
Indicado na bradicardia sinusal, bloqueio sinusal, sinus arrest, bloqueio
atrioventricular incompleto e síndrome do nodo sinoatrial - Dose cão: 0.01 a 0.02
mg/Kg; IV 0.02 a 0.04 mg/Kg; SC gato: 0.02 a 0.04 mg/Kg; QID; SC, IM ou IV -
Efeitos colaterais e toxicidade: taquicardia sinusal, VPCs, alterações oculares,
gastrointestinais e pulmonares. Resposta inicial parassimpatomimética nas doses IV.
BRONCODILATADORES:
o Derivados das Xantinas
Aminofilina e Teofilina
Agentes broncodilatadores, cardiotônicos e fracos diuréticos o
Indicação: edema pulmonar, ICCE, bronquite asmática em humanos
e enfisema pulmonar
Dose:· Cão: 6 a 10 mg/Kg; BID-QID; IV ou VO · Gato: 4 a 8 mg/Kg;
BID-TID; IV ou VO
Efeitos colaterais e toxicidade: cautela em pacientes com arritmia
cardíaca, IC, hipertireoidismo, infarto do miocárdio recente, pacientes
com doença renal ou hepática
OUTROS TRATAMENTOS
o Toracocentese Indicado para aliviar a dispnéia e a taquipnéia Realizar com o
paciente em decúbito esternal
o Pericardiocentese Casos de choque cardiogênico e Insuficiência cardíaca causada
pela efusão pericárdica
o Oxigenioterapia Gaiola, máscara ou tubo nasal de oxigênio (ideal com saída de CO2
e controle da temperatura nos casos das gaiolas) 40 a 60 % de O2 ·
o Sedação: minimizar ansiedade Sulfato de morfina (cães) Acepromazina (0,1 mg/kg
SC) Pode ser utilizado no gato com precaução São vasodilatadores e agentes
inotrópicos negativos Diazepam (gatos: 2-5mg/kg IV, cães: 5-10 mg/kg IV)
Couto
Ettigger
http://www.manuaisdecardiologia.med.br
Cardiologia Veterinária
1. Exame clínico
1.1. Resenha: Idade (jovem, idoso), Raça
1.2. Anamnese: Emagrecimento (atrofia muscular), tosse, dispnéia, cansaço fácil, Síncopes,
convulsões
1.3. Exame físico:
· Inspeção: Geralmente magro, aumento de volumes (ascite/edema), cianose, distensão
venosa, TPC lento, Temperatura baixa
· Palpação: Esplenomegalia, hepatomegalia, frêmitos
· Percussão: tamanho e desvios cardíacos
· Auscultação: FC (taquicardia, bradicardia),ritmo (Regular: sinusal; Irregular: arritmia
sinusal, arritmia não sinusal), focos cardíacos (válvulas), bulhas cardíacas (1a. Bulha, 2a.
Bulha), sopros (Sistólico, Diastólicos, Contínuos - classificação pela intensidade), edemas
pulmonares
2. Exames complementares para a Avaliação Cardíaca
2.1. Radiografia: Silhueta cardíaca, efusões, parênquima pulmonar
2.2. Eletrocardiograma: Ritmo, freqüência, eixo cardíaco, tamanho
· P despolarização dos átrios
· QRS despolarização dos ventrículos
· T repolarização dos ventrículos
Eletrodos: AE: amarelo, PE: verde, AD: vermelho, PD: preto
2.3. Ecocardiograma: Contratilidade, paredes do miocárdio, ejeção, endocárdio (válvulas),
efusão pericárdica
Cardiopatias adquiridas
1. Endocardiose valvular Atrioventricular
Doença degenerativa crônica que acometem as válvulas: mitral e/ou tricúspide, levando a
insuficiência valvular e cardíaca.
1.1. Predisposição:
· Animais adulto-idosos (10-12 anos)
· Machos (1,5:1)
· Cães de raças pequenas
1.2. Fisiopatologia:
· Ocorre uma deposição de mucopolissacarídeos dentro da camada esponjosa
subendotelial levando ao espessamento, distorção e enrijecimento das válvulas atrio-
ventriculares. Incompetência valvular causa regurgitação, pressão atrial alta, redução do
débito cardíaco e ICC
· A sobrecarga de volume leva a dilatação ventricular
1.3. Sinais clínicos:
· Intolerância ao exercício, cansaço fácil
· Tosse, dispnéia, sincopes
· Dispnéia grave, fraqueza intensa
· Insuficiência cardíaca congestiva esquerda e/ou direita
· Sopros sistólicos audíveis:
o Mitral: no 5EIC esquerdo
o Tricúspide: 4EIC direito
1.4. Diagnóstico
· Histórico e sinais clínicos
· Radiografia:
o Aumento de atrial, coração esquerdo e cardiomegalia
o Congestão pulmonar
· Eletrocardiograma:
o Taquicardia sinusal
o Aumento atrial (P mitrale) e ventricular
o Arritmias atriais: complexos atriais prematuros, taquicardia atrial e fibrilação atrial
o Arritmias ventriculares
· Ecocardiografia: conclusivo
1.5. Tratamento
· Evitar sobrecarga: exercícios, stress
· Dieta hipossódica: retirada gradativa
o Inibidor de ECA: Enalapril, Benazepril
· Digoxina
o Casos de arritmia supraventriculares
· Diurético
o Furosemida
2. Endocardite infecciosa
Toda doença miocárdica primária caracterizada por uma dilatação de câmara cardíaca e disfunção
ventricular sistólica
3.1. Prevalência:
· É uma das cardiopatias adquiridas mais comum em cães.
· Cães de raças gigantes e grandes
o Dog Alemão, São Bernardo, Afghan Hounds,
o Cocker, Dalmata
o Boxer*, Doberman,
· Idade média: 4 a 10 anos
· Macho 2x mais que fêmea
o Exceção: Doberman, Boxer
· Até 1990 foi a 2a. forma mais comum de doença miocárdica em gatos
o Alta mortalidade
· 1987 relato de MD felino e deficiencia de taurina (principalmente alimentados de ração)
· Significativa redução após suplementação em rações
3.2. Patogenia:
Dilatação progressiva: Redução de contratilidade. Arritmias
· Causa desconhecida:
o Associada a diferentes agressões potenciais ao miocárdio
· Herança genética desempenha um importante papel
o Natureza familial, predominância masculina, prevalência racial
o Mutações genética
§ Gene que codifica a proteína estrutural
§ Codifica transcrição nuclear do DNA– síntese de proteínas
· Anormalidades bioquímicas
o Concentrações alteradas de sistemas enzimáticos mitocondriais
o Regulação anormal de cálcio
o Receptores de membrana alterados
· Deficiência de L-carnitina miocárdica
o L- carnitina livre trasporta ácidos graxos (combustível metabólico do coração)
o Boxer,* Doberman, Cocker
o [ ]plasmáticas normais: defeito de transporte
3.3. Sinais clínicos:
· Histórico:
o Tosse, Perda de peso
o Fraqueza, letargia, anorexia
o Distensão abdominal
o Fraqueza episódicas e síncopes
§ Comum em Boxer e Doberman
o “cardiomiopatia dilatada oculta”
· Exame físico:
o taqui e dispnéia
o Pulso femoral hipocinético
o TPC: lento, cianose
o Sopros de regurgitação: mitral ou tricúspide
o Pulsos jugulares, hepatomegalia com ou sem ascite
o Ruídos pulmonares abafados: Derrame pleural
o Estertores: edema pulmonar
o B3 ou galope
3.4. Exames complementares
· Radiografia
o Inicio: aumento de coração esquerdo
o Aumento generalizado
· Eletrocardiografia
o Ritmo sinusal ou taquicardia sinusal c/ complexos prematuros atriais e
ventriculares
o Alargamento de QRS
o Taquicardia ventricular: Doberman e Boxer
o Supressão milivoltagem: derrame pleural ou pericardico
· Ecocardiografia
o Comprova e quantifica a disfunção miocárdica
o Excluir outras causas de cardiopatias
o Verificar aumento de câmaras
o Paredes VE:
§ Normal ou ligeiramente mais finas durante a diástole
§ Movimento para o interior e espessamento durante a sistole
acentuadamente reduzido
3.5. Tratamento Classe I e II
· Restrição de sal: 12-15mg
o Vasodilatadores: Inibidor de ECA:
o Enalapril: 0,25-0,5 mg/kg VO cd 12 hs
o Benazepril e lisinopil:0,5mg/kg VO cd 24hs
· L-carnitina (resposta variável)
o 50mg/kg TID
· Diurético:
o Furosemida: 1 a 2mg/kg VO cd 8-12hs
o Reduz pré-carga
· Digoxina:
o Dose máxima: 0,5mg/cão
o Doberman: 0,25 a 0,375 mg/cão
o Inotrópico positivo
o Reduz ativação SRA e SN Simpatico
· Dobutamina
o Dose: 2 a 10 ug/kg/min
4. Cardiomiopatia hipertrófica
5. Miocardiopatia restritiva
6. Tromboembolia arterial
6.1. Manifestações clinicas
· Depende da localização, gravidade e da duração
· Anamnese:
o Arterial distal
§ Sinais hiperagudo de paresia lateral, vocalização e dor
o Claudicação intermitente
o Paresia de membro anterior direito: artéria braquial direita
· Sinais de ICC sempre presente
· Auto mutilação
· Exame físico:
o 90% paresia posterior lateral (“em sela” – trifurcação aorta distal
o 4P: paralisia, dor (pain), pulso (ausência) e perda de calor (extremidade dos
membros)
6.2. Tratamento Tromboembolismo
· Terapia anticoagulação: eficacia??
o Heparina:
§ Dose inicial: 100-200 UI/IV
§ Dose manutenção: 50-100 UI/SC/ 6-8hr
· Fatores anti-plaquetários
o Aspirina: 80mg cd 48-72hr
· Prognóstico
o Embolia em sela
§ Capacidade motora começa a retornar dentro de 10 a 14 dias. 3 semanas
melhora significativa – extensão e flexão do jarrete
§ Maioria dos gatos apresenta episódios troemboembólico adicionais em
dias a meses após o primeiro evento
Dirofilariose
1. Definição
· Doença causada pela Dirofilaria immitis
2. Fisiopatologia
· Intensidade da doença está relacionada:
o Número de vermes
o Duração da infecção
o Resposta do hospedeiro
· Ciclo Biológico da Dirofilária
ANORMALIDA
SINAIS
CLA SINAIS DES CLINICO-
RADIOGRÁFIC
SSE CLÍNICO PATOLÓGICA
OS
S
Caquexia,
3 fadiga já VD ± AD; ± anemia
(gra com moderado a discreta (Ht<
ve) atividade grave da 30%);
ou perivascular e
persistent alveolar/inters
e; ticial difusa
±disp mista;
néia ±evidencia de
± ICD tromboemboli
smo
4 (muito Síndrome
grave) da veia
cava
5. Complicações da Dirofilariose:
Bradiarritmias:
Bradirritmia sinusal
Frequencia cardíaca mais lenta com ritmo sinusal
Causas:
Fisiológicas: condicionamento atlético, hipotermia, intubação
Fisiopatológicas: tônus vagal associado com doenças gastrointestinais, respiratória, neurológicas ou
faringeanas
Patológicas: alta pressão intracraniana, hipercalemia, hipercalcemia, hipermagnesemia, hipoxemia,
hipotiroidismo, bloqueio sino atrial, cardiomiopatia dilatada felina.
Sinais clínicos: pode não haver nenhum, letargia, intolerância ao exercício, síncope, ataxia
esporádica, convulsões.
Frequencia de pulso lenta e pode ocorrer hipotermia
Diagnóstico: Desafio com atropina (0,04 mg/kg IM SC) – avalie ECG após 20 -30 minutos. Aumento
de 50%.
Tratamento – dependendo dos sinais:
Atropina 2 mg/kg IV ou glicopirrolato ( 0,005-0,01 mg/kg IV)
Brometo de propantelina (0,5-2mg/kg VO BID ou TID), teofilina 20mg/kg VO BID)
Bloqueios atrio-ventriculares.
Bloqueio de coração recorre a um grupo de desordens caracterizado por condução variável dos átrios
para os ventrículos. Bloqueio de coração pode ser classificado como:
Bloqueio de 1º grau - condução prolongada pelo nodo de atrio-ventricular
Bloqueio de 2º grau – falha no impulso sinoatrial para ativar o miocardium ventricular
Bloqueio de 3º grau - nenhuma condução por nodo de AV, ativação de ventricular devido a um foco
de marcapasso de ventricular automático (foco de fuga, atividade de marcapasso subsidiária oculta)
O bloqueio AV pode ser classificado como primeiro grau (intervalo PR prolongado); segundo grau
(Tipo I ou II intermitente com dissociação P-QRS) ou terceiro grau (bloqueio AV total).
Causas:
Tóxicas: bloqueadores beta-adrenérgicos, antagonistas de cálcio, inibidores de colinesterase
(organofosforados/carbamatos e agentes neurotóxicos), digitálicos e outros glicosídeos cardíacos ,
opióides, fenilpropanolamina, fenilefrina (hipertensão com bradicardia reflexa)
Não tóxicas: bloqueios idiopáticos de cães idosos, miocardiopatia hipertrofica, isquemia coronariana,
hipercalemia, hipoxemia (grave), hipotermia, hipotireoidismo, doença intrínsica do sistema de
condução, aumento de pressão intracraniana, síncope vaso-vagal
Sinais clínicos:
O bloqueio de II grau tipo 1 e de primeiro grau costumam estar associados a tonusvagal elevado ou
influências de medicamentos. Em geral são assintomáticos e o exercício ou aplicação de atropina
elimina o distúrbio de condução.
O bloqueio de II grau avançado (ondas P bloqueadas) e o bloqueio completo causam letargia,
intolerância ao exercício, , fraqueza e sincope.
Diagnóstico:
Bloqueio de 1° grau: Intervalo de PR prolongado (cão: PR> 0.13 segundos, gato: PR> 0.09
segundos). Um onda P para todo QRS e um complexo QRS para toda onda P.
Bloqueio de 2° grau:
Mobitz tipo 1 (Wenckebach): Onda P não é seguida por um complexo QRS. Complexo QRS
normalmente é de duração e morfologia normal. O intervalo de PR prolonga progressivamente até o
batimento bloqueado.
Mobitz Tipo 2:
Onda P não é seguida por um complexo de QRS. Pode ter um QRS largo complexo. Intervalo de PR
de duração constante. Pode ter ondas P múltiplas não seguidas de complexos de QRS.
Bloqueio de 3° grau
A frequência e ritmo atrial ocorrem independente do ritmo de ventricular muito mais lento. A
frequência atrial tende a ser rápida e regular. O ritmo ventricular é regular e muito mais lento que o
ritmo de atrial. (frequencia ventricular cão: 40 - 60 bpm; frequencia ventricular gato: 90 - 110 bpm).
A ativação ventricular é iniciada de focos de marcapasso automáticos ocultos, subsidiários. O ritmo
de resultante está chamado um ritmo de fuga. Se a ativação de ventricular de fuga acontecer de um
foco de ventricular alto, a morfologia de QRS pode parecer relativamente normal. Porém,
normalmente a morfologia de QRS tende a ser muito anormal.
Tratamento:
Bloqueio de 2° grau: Mobitz 2
Atropina (parassimpatolítico):
cão: 0.04-0.06 mg/kg (IV,IM); 0.04 mg/kg TID - QID (SQ, PO)
gato: 0.02-0.04 mg/kg (IV,IM), QID (SC)
Glicopirrolato (parassimpatolítico):
cão: 0.005-0.01 mg/kg (IV,IM); 0.01-0.02 mg/kg TID (SC)
gato: 0.005-0.01 mg/kg (IV,IM); 0.01-0.02 mg/kg (SC)
Isoproterenol (beta-agonist):
cão: 0.04-0.09 ug/kg/min (infusão contínua)
gato: 0.04-0.09 ug/kg/min (infusão contínua)
Terbutalina (beta-agonist):
cão: 2-5 mg BID (PO)
marcapasso
Bloqueio de 3° grau:
Atropina normalmente não é efetiva.
Isoproterenol IV podem aumentar a frequencia ventricular.
Terapia com o marcapasso normalmente é a única terapia efetiva.
Isoproterenol:
cão: 0.04-0.09 ug/kg/min (infusão contínua)
gato: 0.04-0.09 ug/kg/min (infusão contínua)
Terbutaline
Cão: 2-5 mg BID(PO)
gato: desconhecido
Esclerótica
• Melanose
• Episclerites
– Infiltração da episclera ou estroma escleral por células inflamatórias e
fibroblastos
– Causas:
• Primárias: nodulares e difusas – idiopática (imunomediada)
• Secundária: pode resultar da infecção ocular bacteriana,
fúngica profunda, glaucoma crônico e traumatismos
– Sinais
• Nodular: massa firme castanho ou rosada, localizada , indolor e
lisa
• Difusa: avermelhamento e espoessamento difuso,
acompanhado de dor variável
– Tratamento:
• Tópico
– Acetato de prednisolona a 1% cd 4hs (1a. Semana) cd
6hs (2 semana) reduzir
• Sistemico
– Prednisolona 1-2 mg/kg/dia, 3 –7 dias. Reduzir
Córnea
· Anormalidades congênitas:
o Dermóides
· Ceratites: Inflamação da córnea
– Sinais clínicos
• Edema
• infiltrado de células inflamatórias,
• pigmentação,
• depósitos de lipídeos ou cálcio
• Neovascularização:
– vasos superficiais e ramificados: doença ocular superficial ou
externa ao olho
– Vasos profundos, mais curtos e retilíneo: doença de córnea
profunda ou intra-ocular
• Ceratites Pigmentar
– associação com ceratites crônicas
– local de inicio da pigmentação: identificação da fonte de irritação.
• Focal: distiquíase, entrópio, ectrópio, pregas nasais e cílios
aberrantes
• Central: ceratoconjutivite seca, ceratite por exposição, ceratite
neuroparalítica(6).
– Tratamento:
• remoção do agente causal
• Corticoterapia tópica (na ausência de úlceras)
• lágrimas artificiais, pilocarpina oral ou da ciclosporina tópica
• Ceratite superficial crônica (Panus)
– caráter progressivo e inflamatório ® cegueira
– Pastor Alemão o mais acometido (qq raça)
– Sinais:
• Lesão avermelhada, vascularizada, com infiltração subepitelial de
tecido conjuntivo, bilateral
• Migração de pigmentos (melanose corneana) comumente
acompanha o infiltrado fibrovascular inflamatório
• Quadrante corneano temporal em mais de 95% dos casos
– Causas:
• Enfermidade imunomediada ?
• Correlação positiva: altitudes elevadas e aumento dos níveis de
radiação ultravioleta.
– Tratamento:
• Agentes antiinflamatórios tópicos: dexametasona 0,1% ou
prednisolona 1,0% TID QID, 3 a 4 semana. Iniciar redução para
dose de manutenção.
• Ciclosporina A (0,2 a 1,0%) BID associado ou não antiinflamatório
• Ceratectomia superficial ou a aplicação de radiação Beta
• Criocirurgia (nitrogênio liquido ou óxido nitroso)
• Ceratite ulcerativa
– Perda do epitélio corneal
• Superficial: epitélio e estroma superficial (2/3 a ¾)
• Profunda: estroma podendo estender-se a membrana de
descemet
– Causas
• Trauma:
– corpo estranho
– químicos (ácidos e álcalis),
– anormalidades dos cílios (distiquíases, triquíases e cílios
ectópicos),
– anormalidades palpebrais(entrópio, ectrópio, lagoftalmia ou
exoftalmia e buftalmia).
• Anormalidade do fio lacrimal,
• Infecções
– Bacterianas (Staphilococcus e Pseudomonas aeruginosa),
micóticas (aspergilose e a candidíase), infecções virais
(Herpesvírus felino tipo I)
– Tratamento:
• Atropina 1%, 3 a 5 dias: dor profunda
• Antibióticos à base de tobramicina ou ciprofloxacina
• Anticolagenase: acetilcisteína, sôro sanguíneo, EDTA, heparina
• Debridamento: solução de iodopolvidona com solução salina
estéril (50:50)
• Podem durar semanas. Animais adultos com lesões em membrana
de Descemet e endotélio difícil cicatrização
• Manifestações corneanas de doenças sistêmica
– Ceratopatia lipidica
• Hipotiroidismo, pancreatite, diabetes mellitus, hiperlipoproteinemia
• Hipercolestorolemia
– Ceratopatia em faixa
• Alteração na concentração de calcio
– Hepatite infecciosa canina
• Edema de cornea
• Sinais clínicos
• Associado ou secundário a uveíte crônica ou glaucoma: edema de
córnea, vascularização profunda e evidência de desconforto ocular
• Superficial crônica: lesão branca rosada simétrica com
pigmentação variada,
• Terceira pálpebra pode apresentar espessa ou despigmentada
• Cão: pigmentar
• Gatos: herpética, eosinofílica
Câmara anterior
• Avaliar a profundidade
– Pouco profunda
• Deslocamento do cristalino para a frente
• Aumento do tamanho do cristalino (início da catarata)
• Sinéquia anular completa: aderência da borda pupilar ao cristalino,
impedindo a passagem do humor aquoso para câmara anterior.
Líquido acumula atrás da íris provocando sua convexidade- íris
bombé. Se interfere no ângulo de filtração: glaucoma
• Neoplasia
– Profunda
• Deslocamento do cristalino para trás
• Cristalino pequeno – microfaquia congênita ou catarata reabsortiva
• Avaliar conteúdo
– Preciptados corneais
• Hipopio: presença de pús
• Hifema: presença de sangue
Cristalino
• Catarata
– Qualquer opacidade o cristalino ou sua cápsula, associado a
desenvolvimento de vacuolos
• Causas
– Defeito genético,
– diabetes melitus,
– espontânea (esclerose)
– Medicamentos: cetoconazol
– Outros: radiação, alteração da composição do humor aquoso,
hipocalcemia,interupcção do metabolismo da lente por sinéquias,
degeneração retiniana avançada
• Classificação
– Imatura: lente parcialmente alterada
– Madura: lente inteiramente opaca
– Hipermatura: liquefação lenticular
Glaucoma
• Etiologia
Enfermidade em que se observa aumento da pressão intraocular resultado de
uma alteração no fluxo do humor aquoso
– Produzido na câmara anterior®pupila ®câmara anterior ® entre o
ligamento pectinado
– Velocidade de formação
• A circulação da úvea
• A atividade do epitélio secretório
• A integridade da barreira aquosa sanguinea
– Velodidade de eliminação
• Boa comunicação através da pupila
• Abertura do ângulo de filtração
• Livre fluxo através do sistema cilioescleral
• Sinais do glaucoma
• Dor (blefaroespasmo, protusão da terceira pálpebra, epífora)
• bulftalmia
• Conjuntiva: hiperemica, edema leve
• Congestão dos vasos episclerais
• Cornea: opacificação, pressão acima de 40mmHg
• Íris:
– Primário: pupila dilatada
– Secundário: uveíte – sinéquias que impedem a dilatação
pupilar
– ao iluminar o olho c/ glaucoma o reflexo pupilar está
ausente, porém há reação cruzada no outro olho
• Perda da visão
• Classificação do glaucoma
– primário
• Ângulo alterado ou estruturas obstrutivas
– Secundário
• Interferencia do fluxo do humor aquoso
• Luxação de cristalino (ângulo iridocorniano, abertura da fenda
ciliar), uveítes (sinequias, obstruções – exsudatos, hifema, hipópio,
membranas inflamatórias), pós- traumático e neoplasias
• Diagnóstico: Gonioscopia, Tono Pen, Schiotz
• Tratamento
– Controle medicamentoso inicial
• Agentes osmóticos: manitol 20%: 1-2g/kg IV QID
• Drogas que atuam em SN automono: Pilocarpina 2%: 1 gota cd 4-
6 hs -miótico
• Mistura
• Adrenérgicas: Epinefrina 1 a 2% SID BID: manter pupilas dilatadas
em glaucomas secundários a uveíte - diminuem a pressão
intraocular pela diminuição do fluxo capilar
– Atropina- midriático
– Inibidores da anidrase carbônica (oral): Acetazolamina (Diamox): 10 a 25
mg/kg BID TID – Reduz a formação do humor aquoso
– Mióticos: inibem a secreção do humor aquoso pelo epitélio ciliar,
estimulam as fibras longitudinais do músculo ciliar, abrindo o ângulo de
drenagem, efeito neuromuscular ireto melhorando a drenagem
• Pilocarpina: curta ação. Boa droga para inicio de tratamento
• Inibidores da colinesterase: ação prolongada, mas pode provocar
irite. Evitar em glaucoma com ângulo estreito. Boa droga para
manutenção
a) A Manutenção da Respiração
Pontos importantes:
1) Via aérea desobstruídas,
Transfusão sanguinea:
1. Interromper o contato
2. Diluição
3. Provocar a emese
4. Lavagem gástrica
5. Adsorventes:carvão ativado,
a. Interromper o contato
b. Diluição
Lavagem gástrica
Enemas ocasionalmente pode ser indicada nos casos em que a absorção não
foi preenchido na parte superior do tracto GI. Enemas facilitará também os efeitos
dos catárticos. Pacientes com um maior potencial de insuficiência renal não devem
receber clíster soluções fosfato, devido à possibilidade de precipitar insuficiência
renal aguda (por exemplo, fleet enema) quando utilizado em gatos e cães pequenos
podem resultar em graves toxicoses.
1. Carvão ativado
Anthurium spp.(Antúrio)
Syngonium podophyllum (Singônio)
Begonia Rex (Begonia).
Caladium bicolor y Xanthosoma spp. (Tinhorão)
Zantedeschia spp. (Copo de Leite)
Scindapsus aureus. (Jibóia verde)
Dieffenbachia spp. (Comigo-ninguém-pode).
Arisaema spp.
Alocasia spp. ou Colocasia spp. (cocó, taió, tajá)
Philodendron spp. (Costela de adão ).
Symplocarpus foetidus.
Spathiphyllum spp.(Lírio da paz)
Mecanismo de ação
Manifestações clínicas:
Toxicidade
Diagnóstico
Tratamento
1. Procedimentos emergenciais.
2. Terapia de mantenção
Antihistamínicos
" Manutenção da função respiratória
Oxigenoterapia.
Mecanismo de ação
Manifestações clínicas:
Toxicidade
Diagnóstico
Tratamento
1. Procedimentos emergenciais.
2. Terapia de mantenção
Antihistamínicos
" Manutenção da função respiratória
Oxigenoterapia.
As plantas mais comuns que contém oxalato na forma solúvel são encontradas
habitualmente nos pastos, razão a qual, é rara a intoxicação de animais em áreas
urbanas por este tipo de plantas.
Mecanismo de ação
Toxicidade
Concentração relativa de oxalato: folhas > sementes > talos, sendo que no
período de crescimento verifica-se uma maior concentração.
Uma exposição limitada à água pode intensificar a gravidade dos sintomas
A toxicidade das plantas que contem oxalato depende:
o Exposição previa dos animais a plantas que contem oxalato.
o Quantidade ingerida
o As ovelhas podem morrer depois de consumir 0,1% de seu peso
corporal (animais famintos) ou do 0,55% do peso corporal (animais não
famintos).
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Tratamento
1. Procedimentos emergenciais:
2. Terapia de mantenção
Corrigir a hipocalcemia:
As maiorias das plantas tóxicas que acometem o coração fazem parte dos grupos
dos alcalóides ou glicosídeos cardíacos. Estes agentes são associados
tradicionalmente com sinais cardiovasculares; entretanto, algunas especies de
Asclepias podem produzir neurotoxicose.
Manifestações clínicas
Geral
o Debilidade
o Gastrointestinal o Náuseas.
o Vómitos.
Diarrea.
o Cardiovascular
o Redução do ritmo cardíaco (bradicardia sinusal).
o Bloqueio cardiaco de segundo e terceiro grau.
o Taquicardia ventricular.
Patología Clínica
o Elevada hipercalemia Toxicidade
Devido às diferenças da concentração de princípio tóxico, a dose tóxica é
variável.
Os gatos são mais sensíveis que os cães.
Diagnóstico
Tratamento
1. Procedimentos emergenciais:
2. Terapia de mantenção
Oxigenoterapia.
ALCALÓIDE BELADONADOS
Farmococinetica
Mecanismo de ação
Manifestações clínicas
Ingestão
o Náuseas e vômitos pouco intensos
o Sintomas anticolinérgicos: " Pele quente, seca e avermelhada, secura
das mucosas, principalmente bucal e ocular, " Taquicardia, midríase
intensa, disúria, oligúria, "
o Distúrbios de comportamento, confusão mental e agitação
psicomotora. Alteração de comportamento
o Depressão neurológica, torpor e coma profundo
o Distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.
Contato com os olhos:
o Midríase marcante, que pode ser confundida com desordem
neurológica.
Diagnóstico
Tratamento
a irritação.
Manifestações clínicas
Tratamento
PROTEÍNAS TÓXICAS
Mecanismo de ação
Referências Bibliográficas:
Forma de Apresentação
Apresentações usuais:
Warfarina: São formulados como tabletes parafinados (uso em saúde pública
e agrícola) de coloração verde ou azul escuro; pó (agricultura) e iscas de
coloração azul-celeste (uso doméstico). Sua concentração varia de 1,5-10g
de ingrediente ativo por cada quilo de produto formulado.
Brodifacum apresenta-se como iscas de coloração rósea, com uma
concentração de 20-50mg/kg de produto formulado. As concentrações do
produto bromadiolone variam usualmente de 0,005 a 0,05%
Farmacocinética
Derivados da cumarínicos:
Derivados da Derivados da
Nome comercial Nome comercial
Cumarina Indandiona
Brodifacum Klerat, Ratak Clorfacinona Ratomet
Bromadiolona Bromoline, Maki Difacinona Ramik
Cumaclor Tomorin Pindona Pival
Cumafeno Warfarin
Cumafuril Fumarin
Cumatetralil Racumin, Fulmirat pó
Floclomafen Storm
Hidroxicumarina Racumin
Mecanismo de ação
1. Inibição da enzima vitamina K epóxide reductase, enzima que recicla a vitamina K
oxidada interferindo na síntese hepática dos fatores da coagulação dependentes da
Vitamina K (II, VII, IX, X), principalmente da síntese de protrombina (fator II). Alteram
a Coagulação Sangüínea: inibindo a formação do coágulo.
Toxicidade
Mecanismo de ação
Toxicidade
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Tratamento
7. Na terapia de recuperação:
Sulfato ferroso e ácido fólico para ajudar a restaurar os eritrócitos.
BROMETALINA
Farmacocinética
Mecanismo de ação
Toxicidade
Doses baixas podem causar uma síndrome crônica com um retardo na aparição
dos sintomas.
Manifestações clínicas
Tremores.
· Hiperexcitabilidade
· Convulsões.
· Paralisia.
· Depressão
Prostração.
Diagnóstico
Tratamento
Não há antidoto: tratamento geral de intoxicação
Induzir vômito pode estimular convulsões
Redução do edema cerebral
Manitol: 250 mg/kg IV QID
Dexametasona: 2 mg/kg IV QID
CA com sorbitol: até 2 horas depois de ingestão
* Pode ser necessário durante varios dias.
COLECALCIFEROL
Farmacocinética
Mecanismo de ação
Toxicidade
Em gatos o acesso de 50 g de isca a 0.075% é o suficiente para o
desenvolvimento de sinais clínicos consistente de intoxicação por colecalciferol.
Manifestações clínicas
Diagnostico
Tratamento
ESTRICNINA
sulfato de estricnina.
Farmacocinética
Mecanismo de ação
Toxicidade
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Tratamento
FOSFETO DE ZINCO
O praguicida tem seu uso restingido por causa de seu perigo para organismos
de não-alvo e sua toxicidade aguda. Atualmente, vem formulado com 75% de
fosfeto de zinco e 25% de tartarato de potássio antimonio, um emetico para
provocar vomito se o material é acidentalmente ingerido por humanos ou animais
dométicos.
Farmacocinética
Pode ser absorvido pela via oral, por ingestão, inalatição, e através de pele
lesionada. No estomago e intestinos vão sofrer uma reação e liberar um gás. O
metabolismo ocorre via oxidação ou redução do fosforo.
Mecanismo de ação
Manifestações clínica:
Diagnóstico
Tratamento
Monitoramento cardíaco
Referências Bibliográficas:
MURPHY, M.J. Rodenticides. Vet Clin Small Anim. n. 32, p. 469–484, 2002
PESTICIDAS
Organofosforados & Carbamatos
Os compostos organofosforados e carbamatos são utilizados rotineiramente
na agriculculta como inseticida de plantas, grão de cereais. Também estão
disponíveis para o uso doméstico, usados no control de pragas em jardins, na casas
ou diretamente em animais.
Apresentação comercial:
• Sprays líquidos (concentrados).
• talcos.
• Banhos.
• Colares antipulgas.
• Matamoscas (granulado).
AGENTES
ORGANOFOSFORADOS
Clorpirifós Sabonete (Charmdog), mata-bicheira (Ouro
Fino)
solução, spray (lepecid)
Clorfenvinfos Talco Butoflin(+deltrametrina), solução carrapaticida Sarnicida, mosquicida,
spray mata-bicheiras,
Carbofurán. AGROTOXICO
Metiocarb. - AGROTOXICO
Metomil Solução Vetomil Vansil Mosca de ambiente
Farmacocinética
· Principais vias de entrada: oral, dermal, inalado, ingestão,
· Banhos, pós (talco), coleiras
· Reação de ativação e detoxificação : fígado
· Excreção: urina
o Pode ser encontrado nas fezes e leite
Mecanismo de ação
Esses inseticidas inibem a ação da acetilcolinesterase (agentes
anticolinesterases) interferindo na ação neurotransmissora da acetilcolina nas
sinapses nervosas e nas junções neuromusculares. A alta afinidade para ligar e
inibir a acetilcolinesterase interfere na inativação da acetilcolina nos receptores
nicotínicos e muscarinicos.
Agentes Organofosforados
O agente se fixa ao grupo hidroxil serina do lugar esterático da enzima
acetilcolinesterase. O agente é parcialmente hidrolizado, resultando é uma forte
fixação entre o composto e a enzima.
Muito dos agentes organofosforados, esta fixação produz uma união irreversivel com
a enzima (enzima fosforilada).
A acetilcolina não se hidroliza na fissura sináptica ocorrendo uma estimulação dos
receptores pos-sinápticos da acetilcolina se incrementa. A função da sinapsis volta
a ser normal quando uma nova enzima acetilcolinesterase é sintetizada, já que a
regeneração espontânea é lenta.
Carbamatos
A fixação e as ações inibidoras são similares os dos agentes organofosforados.
Depois da hidrólise do composto, a acetilcolinesterase sofre carbamilação. Os
carbamatos são sustratos pobres para a acetilcolinesterase e ocorre reativação
espontânea da enzima.
Toxicidade
Muitos desses componentes são extremamente tóxicos e poucos espécies
específicos, e por esta razão seu uso inadvertido é uma grande ameaça para saúde
humana e animal, vida selvagem e sistemas aquáticos.
Uma maior toxicidade pode ser observada conforme a espécie (gatos mais sensíveis
que os cães), do agente envolvido (os touros são mais susceptíveis ao clorpirifós
que os novilhos) e da quantidade absorvida.
O início dos sinais geralmente ocorre em 15 minutos-1 hora.
Manifestações clínicas
Os sinais clínicos podem ser divididos em efeitos locais e sistêmicos
Os efeitos locais: olhos e pulmões
· Exposição a spray: vapores ou gotículas do inseticida.
Os efeitos sistêmicos: cérebro, músculo esquelético, pulmões, coração e outros
órgãos.
· Sintomas Muscarínicos
o Salivação, lagrimajamento, miose, dispnéia (secreções bronquiais e
broncoconstrição).
o Micção, defecação, cólica
· Sintomas Nicotinicos
o Fasciculações musculares, tremores, taquicardia.
· Sintomas Do Sistema Nervoso Central
o Depressão ou estimulação, convulsões
Diagnóstico
• Historia de exposição e sintomatologia compatível
Tratamento
• Exposições cutâneas: Lavar o animal com um detergente suave (Utilizar luvas).
• Exposicão oral
o Fluidoterapia
o Carvão ativado e catártico: sorbitol
o Atropina para o controle dos síntomas parassimpáticos muscarínicos (salivação e
outros). (1/4 IV lento; ¾ IM ou SC)
§ Ruminantes: 0,5 mg/kg
§ Cavalo: 6,5 mg
§ Cão 2 mg
Pode repetir cada 1hr – ½ dose
o Intubação e respiração artificial paral os animais com dispneia severa.
o Difenidramina para bloquear os efeitos nicotínicos.
o 2 PAM (metaclorido 2 aldoxima pirimidina): 20mg/kg IV
§ Só organofosforado
§ Repetições cada 1hr/ ½ dose inicial.
o Terapia com oxima (pralidoxima) para regenerar a inibição da acetilcolinesterase:
§ Melhor eficácia se administrada em 24 horas.
Organoclorados
São compostos clorinados, como o Aldrin, dieldrin e DDT (diclorodifeniltricloroetano),
Mais efetivos que os organofosforados e carbamatos por persistirem no meio
ambiente, razão a qual a maioria já é proibida. O lindane e o endosulfan são os
organoclorafos mais biodegradáveis e ainda são usados até hoje.
A principal razão para a diminuição do seu uso é a sua persistencia ambiental:
• Não se degradam rapidamente no ambiente.
• Os organoclorados são altamente lipossoluveis e se bioacumulam na cadeia
alimentar
(águia de cabeça branca: extinção)
Apresentações
Talco para pulgas e carrapatos, matamoscas, sprays para árvores frutas e
forragens, insecticida
Tratamento contra sarna e carraptos, tratamento do rebanho, insecticida para
Árvores e jardins.
Bolas de naftalina e productos repelentes de traças
HIDROCARBONOS CICLODIENOS DICLORODIFENILETANOS
ARIL Aldrín
Lindano Clordano. Di cloro feniltr icio roetano
(DDT).
Mirex. Dieldrín Dicofol Acaricida para
plantas
Clordecone. Endosulfan: Metoxi cloro:
Paradiclorobenceno Inseticida para jardins e
forragens.
Endn'n.
Heptacloro
Toxafeno
Farmacocinética
· Principais vias são: tópica e oral apresentam rápida absorção devida sua
solubilidade lipídica
· É pouco volátil por isso a inalação não é uma via de exposição comum.
· Distribuição são para fígado, rim, cérebro e tecido adiposo.
· Rota de eliminação: via fecal, pelo trato digestório podendo ocorrer circulação
entero-hepática. Os metabólicos são lipofílicos, movendo-se para o tecido adiposo e
sendo liberado lentamente.
Mecanismo de ação
2 mecanismos de ação:
· Inibição competitive pela ligação do GABA
· O limiar para outro potencial de ação é a reduçAo do resultado em
despolarização prematura do neuronio.
CICLODIENOS
· Inibição dos receptores cloro mediados do ácido 7-aminobutírico
(GABA): Antagonista do GABA. Diminuição da repolarização da membrana
neuronal.
Inibição da adenosina trifosfato da membrana neuronal e cardíaca.
Aumento da concentração de calcio no terminal presináptico.
Organoclorados difenil alifáticosDDT
Reduzem a entrada de s´dio e inibem a saída de potássio resultando numa
despolarização parcial da célula.
Repolarização diminuida: Inibição da adenosina trifostato (ATPase) das células
neuronais.
Atua nos canais de potassio: diminuição do fluxo de potassio através da membrana
neuronal.
Atua nos canais de sodio: diminuição da inativação dos canais de sodio.
Incremento do fluxo de sodio através das membranas neuronais.
Inhibición de la calmodulina:
Diminução da liberação do neurotransmissor mediado pelo calcio nos neuronios.
Diminuição do umbral para a estimulação dos nervos.
Toxicidade
Tanto a toxicidade aguda como a bioacumulação por exposição crônica são
importantes. Quanto mais lipossolúveis são mais persistentes no meio ambiente
como resultado da bioacumulação que ocorre na cadeia alimentar de animais e do
homem.
Os gatos são mais sensiveis a organofosforado. Os ciclodienos são os mais
tóxicos (não aprovados)
Manifestações clínicas
Síndromes neurológicas.
• Agitação, ataxia
• Hipertermia.
• Hipersalivação (sialorréia)
• Fasciculação muscular.
• Bleíaro espasmo.
• Depressão do sistema nervoso central.
• Convulsões prolongadas.
• Eficiencia reprodutiva diminuida (exposições em longo prazo).
EFEITOS REPRODUTORES: Carneiros tratados com lindane:
o Diminuição da concentração do hormônia luteinizante.
o Diminução da concentração de estrógeno e testosterona.
o Diminução in vitro da atividade ATPase em células do oviducto ou endometrio.
o Interrupção da sincronização do estro nas ovelhas.
Diagnóstico
• Historia de exposição e sintomatologia compatível
Tratamento
• Exposições cutâneas: Lavar o animal com um detergente suave (Utilizar luvas).
• Exposicão oral: facilitar a eliminação:
o Azeite mineral:
§ Gato: 2-6 mL
§ Cão: 5-15mL
o Carvão ativado e catártico (sorbitol): 3 a 4 horas seguintes
§ Pequenos animais: 1 a 2 gr/kg
§ Grandes animais: 50- 100g/kg reduz circulação enterohepática
o Controle das convulsões
§ Colocar animal em local seguro e macio.
§ Administrar diazepam 0,2-2,0 mg/Kg IV.
§ 2ª. opção: fenobarbital e a 3ª pentobarbital
• A carne dos animais que sobrevivem a um episódio agudo pode conter residos
do inseticida nos tecidos comestíveis.
• No aumento da mobilização da gordura aumenta a eliminação do inseticida.
• Os residuos podem permanecer durante días ou meses.
Piretroides e Piretrinas
O grupo apresenta um baixo risco de intoxicação para os mamíferos.
As piretrinas são compostos naturais extraído de plantas- Chrysanthemum
spp.- e os piretroides são sustâncias químicas produzidas sintéticamente e são
similares as piretrinas naturais.
Os piretroides possuem um amplo espectro de atividade inseticida e uma
maior estabilidade ambiental.
Fonte
• Insecticidas (banhos, shampoo).
Compostos do tipo I:
Aletrin
Permetrin Defendedog, pulvex, Shampoo, talco,
dropline, advantage unguento, top spot
Piretrina Mypet Pulga, carrapatos
Tetramctrin Magcat, Magdog Shampoo, sabonete
Compostos do tipo II
Cipermetrin Mata-bicheira”, xandog, Sabão, talco, solução,
bactrovet, spray
Deltametrin. Scalibor coleira
Fenpropantrin.
Fenvelerato
Mecanismo de ação
Os piretroides atuam em vários lugares neuronais intracelulares. Uma
característica comum dos mecanismos que se propoem, é um aumento na
quantidade de neurotransmissor liberado de las terminações nervosas pre-
sinápticas. A ação que produz nos canais neuronais de sódio é uma despolarização
permanente:
§ Prolongado influxo de sodio através do canal. Atraso no fechamento da porta de
"inativação" do canal de sodio.
§ Antagonismo do canal de cloro mediado pelo ácido 7-aminobutírico (GABA),
especialmente os piretroides de tipo II:
§ Antagonismo do complexo dos receptores GABA.
§ Redução do influso de cloro através do canal.
§ Inibiçãode da adenosina trifosfatase Ca2+, Mg2+ sináptica:
§ Aumento do calcio intracelular.
§ Inibição da calmodulina neuronal:
§ aumento do calcio intracelular.
Toxicidade:
As piretrinas causa hiperexcitabilidade com pouca citotoxicidade . O alvo
molecula de piretrina e piróides são similares em mamíferos e insetos porém os
mamíferos são menos susceptíveis que os insetos por causa da depuração mais
rápisa, alta temperatura e menor afinidade. Gatos são mais sensíveis
Manifestações clínicas
• Tremores, convulsões
• Hiperexcitabilidade ou depressão
• Sialorréia, vômitos, diarréia.
• Dispnéia
Diagnóstico
• Historia de exposição e sintomatologia compatível
Tratamento
• Exposições cutâneas: Lavar o animal com um detergente suave (Utilizar luvas).
• Exposicão oral
o Provocar emese: é indicado, no máximo 1-2 horas seguintes a ingestão
o Carvão ativado e catártico (sorbitol): 3 a 4 horas seguintes
o Controle das convulsões
§ Administrar diazepam 0,2-2,0 mg/Kg IV.
• Terapia Sintomática
o Administrar fluidos para corrigir a desidratação provocada pelo vomito e diarréia
o Atropina diminuir a salivação especialmente no tratamento dos gatos.
ROTENONA
A rotenona é derivada de raízes, sementes e folhas de várias plantas e é
considerada um pesticida botânico. É um pesticida não específico usado para o
controle de insetos tanto em plantas quanto em animais domésticos, assim como
para o controle de populações de peixes.
Farmacocinética
Inseticida de contato ou sistemico. Possui incompleta ou baixa absorçãono
TGI. Metabolizada no fígado
Toxicidade
Gorduras e óleos aumentam a absorção
Mecanismo de ação
A rotenona é inibidora de uma enzima de um dos complexos envolvidos com a
oxidação do NADH na cadeia transportadora de elétrons
Manifestações clínicas
· Inalação: irritação pulmonar severa
· Ingestão:
o irritação de mucosa gástrica, dor, náusea, vômito
o letargia, tremor, convulsão
o dispnéia (hipoxemia, hipercapnia), prejuizo na força de contração cardíaca
Tratamento
· sintomático
Amitraz
O amitraz é um inseticida formamidina utilizado como inseticida e acaricida,
tanto na agricultura como na veterinária.
Os produtos disponíveis apresentam-se em formulação para banhos (12,5% e
25%) colares antipulgas (9%) e líquidos sprays. (triatox-Schering-Plough, amipur-
Vetbrands)
Atua contra carrapatos, piolhos e sarnas em cães, gatos, porcos e cavalos.
Toxicidade
É frequente as intoxicações por amitraz em pequenos animais
•Cão: DL50 = 100 mg/Kg.
• Cão: sintomas (depressão) a 1 mg/Kg.
Mecanismo de ação
• Atividade agonista a2 - adrenérgica
• Outros possiveis mecanismos:
• Inibidor da monoamina oxidase.
•aumento do influxo de calcio através dos canais de calcio
Manifestações Clínicas
· Sedação e depressão
· Bradicardia.
· Midriasis, miosis.
· Poliuria.
· Hipotermia.
Diagnóstico
• Historia de exposição e sintomatologia compatível
• Patología clínica:
• Hiperglicemia e hiperglicosúria
Tratamento
• Evitar uso em animais diabético por interferir nas concentrações de glicose e
insulina.
• Exposições cutâneas: Lavar o animal com um detergente suave (Utilizar luvas).
• Exposicão oral
o Carvão ativado e catártico sorbitol
o Anti- eméticos (?).
o Enterotomía para eliminar segmentos do colar ingerido.
• Reverter os efetos 2-adrenérgicos:
o Ioimbima 1 mg/Kg IV
o AtipamezoL
Ivermectina
A ivermectina é um antibiótico macrolidio. Producida por um fungo
Streptomyces avermitilis.
As avermectinas são uma classe de sustancias químicas que tem um modo
de ação original frente aos parasitos nematodios e artrópodos. Possue um amplo
espectro da atividade frente a muitos parasitos internos e externos.
As diversas formulações da ivermectina incluem apresentações em
comprimidos orais para cães, pastas orais para cavalos e ovelhas, e injetáveis para
suínos e bovinos.
Os pássaros pequenos, como os periquitos, devido a seu peso corporal há
dificuldade de administrar na dose adequada, sofrendo facilmente uma sobredose.
• Habitualmente, os cães se intoxicam com a ivermectina devido ao uso inapropiado
de produtos destinados a vacas, ovelhas e cavalos.
• Qualquer especie pode ser afetada se a dose for o suficientemente grande para
cruzarla barreira hematocefalica.
É parcialmente metabolizada no fígado, mas a maior parte da ivermectina é
excretada pelas fezes. Bovino, ovelhas e cavalos podem restar grandes quantidades
de ivermectina nas fezes e consequentemente redução dos “besouros” rola bosta.
• Todas as especies são susceptiveis.
• Os cães, especialmente os Collies, apresentam o maior risco.
Síntomas
A ivermectina é um agonista do ácido 7-aminobutínco (GABA) que aumenta
os efeitos das vías neurais inibidor no sistema nervoso central e causa depressão e
estupor.
Síntomas habituais:
• Midríase.
• Depressão, estupor, coma,
• Tremores, ataxia.
• Emese, hipersalivação.
• Morte.
• As convulsões não são habitualmente associadas com a intoxicação por
ivermectina.
Toxicidade
Doses de ivermectina com relatos de sintomas, principalmente ataxia e depressão
Vacas: 4-8 mg/Kg (20-40 vezes a dosis
terapéutica)
Cavalos: 2 mg/Kg 10 vezes a dose
terapéutica
Suínos 30 mg/Kg 100 vezes da dose
terapéutica
Cão: collie 0,1-0,2 mg/ Kg 15-30 vezes a dose
terapéutica
Beagles 2,5-40 mg/Kg 200 vezes a dose
terapêutica
Gatos: 0,3 mg/Kg
subcutáneamente
Quelonios 0,1-0,4 mg/Kg.
Mecanismo de ação
A ivermectina é um agonista do neurotransmissor GABA que é o principal
inibidor da transmissão nervosa.
Nos mamíferos, os neurônios e os receptores que contém GABA estão no
sistema nervoso central. Nos artrópodes e nemátoides os GABA estão
principalmente no sistema nervoso periférico, concretamente na união
neuromuscular. Razão para a margem de segurança da ivermectina nos mamíferos.
Unindo a ivermectina a membrana neuronal se aumenta a liberação do
GABA, que se une aos receptores GABA do canal cloro complexo das membranas
neuronales pos-sinápticas e causa um influxo de ions cloro.
A ivermectina aumenta a conductancia do cloro através do canal cloro
mediado pelo GABA. O influxo de ions de cloro hiperpolarizam as membranas
neuronais, fazendo-as menos excitáveis e diminuindo a transmissão nervosa. A
hiperpolarização das membranas neuronais na união neuromuscular provocam uma
paralisia flácida nos artrópodes e nemátodios.
Diagnóstico
• Síntomas. • Historia de exposiçaõ ao produtos que contenham ivermectina.
• Análise química da ivermectina (normalmente não é necessario).
• Métodos utilizados: cromatografía líquida de alta pressão e ensaio
deimunosorcções ligado a proteínas: amostras: fígado, gordura, conteúdos
gastrintestinais e fezes.
Tratamento
Não há um antídoto específico seguro para a intoxicação por ivermectina.
• Após uma exposição oral, o foco deve ser de descontaminação gastrointestinal:
o Carvão ativado.
o Catártico salino ou sorbitol.
o Sintomático e cuidados de manutenção
• Tratamento prolongado (desde días bastam semanas).
o Fluidos intravenosos.
o Colchões: evitar escaras de decúbito
o Control da bradicardia
o Picrotoxina como antidoto específico é perigoso e não se recomenda:
§ A picrotoxina é um potente convulsionante e GABA antagonista e tem uma
reduzida margem de segurança.
o Fisostigmina:
§ É um inhibidor sem carga e reversível da acetilcolinesterase que pode penetrar a
barreira hematoencefálica. Tem mostrado alguns efeitos no tratamento de cães
induzindo um aumento transitório da acetilcolina nos neuronios afetados.
FIPRONIL
É a nova classe de fenilpirozole. Formulada como isca para baratas e
formigas, granulado no controle de pragas em gramineas, produção (arroz e
algodão) do solo e cobertura de sementes.
Apresentação em spray ou top spot
Farmacocinética
Após aplicação, o fipronil espalha na camada lipídica da ple e se liga a
folículos pilosos. Intoxicações ocorrem por ingestão acidental ou lambedura.
Manisfestações clínicas
Irritação de pele e perda de pelos no local da aplicação.
Hiperexcitabilidade, incluindo tremores, convulsões e morte