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Turma: TCC
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Sumário
2.0 Distopia 05
3.0 Utopia 12
3.1 Etimologia 12
3.6 Utopianismo 15
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1.0 Ficção: Conceito e peculiaridades.
Ficção é o termo usado para designar uma narrativa imaginária, irreal, ou para redefinir
obras (de arte) criadas a partir da imaginação. Em contraste, a não ficção reivindica ser uma
narrativa factual sobre a realidade. Obras ficcionais podem ser parcialmente baseadas em
fatos reais, mas sempre contêm algum conteúdo imaginário.
Se ficções forem quaisquer produções humanas que representem a realidade sem, contudo,
interferir materialmente nela, então qualquer discurso — melhor, qualquer expressão de
linguagem — seria uma ficção. Mas, como já dito, a ficção aqui focada é a artística,
especialmente a expressada pelos meios audiovisuais (cinema, televisão, vídeo).
Certamente há mais campo de trabalho sobre ficção na literatura, na poesia, no drama
teatral.
Por que fazemos ficção? Por que criamos ilusões de realidades, espaços e pessoas
inexistentes para contar histórias que nunca aconteceram? Por que produzimos imagens
que não se encontram na natureza, de forma a materializar visualmente as ideias que temos
na cabeça? Por que escrevemos roteiros, filmamos e editamos fotografia, cinema e vídeo?
O ser humano é o único animal que produz ficção. É o único ser vivo que cria uma aparência
de realidade para enganar a si próprio ou a seus similares.
Todos os outros seres interagem com a realidade material, e apenas com ela — enquanto o
ser humano, não satisfeito em alterá-la, procura também criar uma espécie de nova
realidade: a ficção. Ali, o ser humano é capaz de moldar o ambiente e seus elementos, de
acordo com sua vontade.
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Mas o ser humano, também, é um animal que sonha. Que, quando dorme, cria suas próprias
versões da realidade, em situações nas quais pode realizar seus desejos. O ser humano
pegaas experiências que vivenciou ou presenciou recentemente (restos diurnos) e cria
alegorias para camuflar o que seu inconsciente mais deseja expressar: o seu desejo. O
sonho fornece a possibilidade de realizar o desejo numa realidade que não terá maiores
consequências — algumas horas depois, o ser humano vai acordar e dizer que "tudo não
passou de um sonho".
Da mesma forma, a ficção cria um espaço simulador de realidade que não tem maiores
consequências para além de sua fronteira. Ao terminar a sessão, "tudo não passou de um
filme". Tanto em sonho quanto em ficção, tudo que experimentamos foi a percepção de
imagens e sons cujo sentido só existe em nossas mentes. E na ficção o ser humano repete
conscientemente o que o inconsciente faz no sonho: criar um mundo para efetuar desejos.
Nesta lógica, parece inevitável concluir que a capacidade humana de fazer ficção é
consequência da sua faculdade de sonhar — que a construção de um espaço ficcional
deriva da experiência onírica. Ou seja, a ficção existe porque o ser humano sonha. No
entanto, essa afirmativa tão categórica e simplista poderia descartar inúmeras outras formas
de interação com a realidade. Ainda assim, o primeiro contato que o ser humano terá com
uma experiência não-real e não-material será o seu próprio sonho. A partir disso, todo filme,
toda novela, toda invenção será um sonho que se sonha acordado.
Esse gênero consiste, a priori, de uma elaboração de fatos e princípios científicos em forma
de narrativa, mas também pode abordar temas fantásticos, que, inclusive, contradigam tais
fatos e princípios. Entretanto, nas duas situações, deve haver algum nível de plausibilidade e
verossimilhança.
Suas raízes na história da literatura retomam ao início do século XIX, com a novela gótica
Frankenstein, da autora inglesa Mary Shelley, o terror psicológico de Robert Louis
Stevenson (O Médico e o Monstro), os romances de Júlio Verne (Viagem ao Centro da
Terra), baseados nas invenções científicas, e as novelas de crítica social de H. G. Wells ( A
Guerra dos Mundos).
A popularização massificada da Ficção Científica teve início a partir de 1926, quando Hugo
Gernsback fundou a Amazing Stories Magazin, dedicada exclusivamente a histórias do
gênero.
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Entre os maiores expoentes do gênero, destacam-se autores como os russos Ayn Rand (A
Nascente) e Isaac Asimov Eu, Robô), os britânicos Arthur C. Clarke( encontro com Rama) e
J. G. Ballard (Crash), e os norte-americanos Ray Bradbury.(Fahrenheit 451) e Philip K. Dick
(Androides sonham com Ovelhas Elétricas). O enfoque destes autores inclui predições,
muitas vezes em tom de distopia, de sociedades futuras na Terra, além de análises das
sequências da viagem interestelar e a exploração de formas de vida inteligente fora da Terra
e suas sociedades e outros planetas e Galáxias.
Apesar de ser considerada por poucos como gênero literário favorito, a Ficção Científica
ganhou bastante popularidade devido ao rádio, televisão, histórias em quadrinhos e cinema.
Muitas vezes, as obras são adaptações de romances famosos, como no caso dos filmes
2001, uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, e Blade Runner, de Ridley Scott.
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1.3 Ficção x Realidade
"enganado", pois sabia que estava vendo um quadro. A fotografia, ainda que fosse
alegadamente a captação mais fiel da realidade, não se confundia com ela, para o
observador, por ser imagem estática. Mas o cinema, pela a transposição acelerada de
fotogramas, causa a ilusão de movimento, o que amplia a sensação de "realismo" da
imagem reproduzida, mais ainda com o advento posterior das cores (já que o preto-e-branco
seria uma forma de diferenciar da visão "real" humana).
É essa opção que gera um problema de linguagem para o audiovisual. Se nenhuma imagem
é o real, como transmitir o real? A afirmação de que "mesmo na realidade da imagens há
muita ficção" (Ivete Lara C. Walty, "O Que É Ficção"), na medida em que condena toda
produção audiovisual (mesmo aquela pretensamente "documental") ao status de ficção,
nega-lhes a confiabilidade e veracidade anteriormente conferidas. O problema de linguagem
passa a ser "como contar a verdade?"
2.0 Distopia
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caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo, pelo controle opressivo sobre toda a
sociedade. A tecnologia é
usada como ferramenta de controle, seja por parte do estado, seja de instituições ou mesmo
de corporações.
Distopias são frequentemente criadas como avisos ou como sátiras, mostrando as atuais
convenções sociais e limites extrapolados ao máximo. Uma distopia está intimamente
conectada à sociedade atual. Nesse aspecto, distopias diferem fundamentalmente das
utopias, que são sistemas sociais idealizados e sem raízes na sociedade atual, figurando em
outra época ou tempo ou após uma grande descontinuidade histórica.
Na literatura, famosas distopias foram concebidas por George Orwell (19031950) e Aldous
Huxley (1894-1963).
'distopia' apareceu num discurso ao Parlamento Britânico por Gregg Webber e John Stuart
Mill, em 1868[5]. Nesse discurso, Mill disse:
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Portanto, Mill se referia a um lugar mau, ao oposto de utopia.
Em grego, a partícula δυσ (translit. "dis" ou "dys") exprime 'dificuldade, dor, privação,
infelicidade'; a palavra τόπος (translit., topos) significa 'lugar'. Portanto, 'distopia' quer dizer
'lugar infeliz, ruim'. Já a palavra 'utopia' se compõe de ου (translit. ou, latinizado como u-),
advérbio de negação, e τόπος, 'lugar'. Assim, utopia significa 'lugar nenhum', e distopia
significa 'lugar ruim'.
A maioria das distopias tem alguma conexão com o nosso mundo, mas frequentemente se
refere a um futuro imaginado ou a um mundo paralelo no qual a distopia foi engendrada pela
ação ou falta de ação humana, por um mau comportamento ou por ignorância.
A literatura distópica costuma apresentar pelo menos alguns dos seguintes traços:
1.Tem conteúdo moral, projetando o modo como os nossos dilemas morais presentes
figurariam no futuro.
3.O poder é mantido por uma elite, mediante a somatização e consequente alívio de certas
carências e privações do indivíduo.
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DISTOPIA: local IMAGINÁRIO ONDE SE
VIVE SITUAÇÕES DESESPERADORAS,
COM EXCESSO DE OPRESSÃO OU DE
PERDA.
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2.3. Exemplos de distopia nos livros, cinema e animes:
Totalitarista:
1984 (1949)
A Nascente(1943)
Corporativista:
Robocop (1987)
Rollerball (1975)
Soylent Green
Tecnológica:
O Exterminador do Futuro 2
(1991)
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Brilho - Em Busca De Um Novo Mundo (2013)
Ambiental:
A Quinta Onda
A Carta de 2070
Anárquica:
Generalizada:
Cibernética:
Matrix (1999)
Cyberpunk:
Akira (1988)
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Ghost In The Shell (1994)
Cowboy Beebop
Ergo Proxy
Johnny Mnemonic
Looper
Metropolis
Natural City
Nirvana
Pandorum
Renaissance
Repo Men
RoboCop
Sleep Dealer
O Exterminador do Futuro
Videodrome
Matrix
Surrogates
WALL-E
Psycho-Pass
Consumista:
Branded (2012)
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3.0 Utopia
Utopia, do grego "ou", "não" ou prefixo de negação e "topos", "lugar", tem, como significado
secundário, um lugar que não é no agora, mas que pode ser construído no futuro. A palavra
é atribuída a tentativas de construir modelos socioeconômicos que não existem no presente,
que podem dar certo no futuro ou que nunca dariam certo.
3.1 Etimologia
(lugar), significando o "não lugar" ou "lugar que não existe". É um termo inventado por
Thomas More e serviu de título para sua principal obra, escrita em latim por volta de 1516[1].
O livro é um projeto humanista de transformação social e representa aspetos capitais do
humanismo renascentista.
O longo diálogo com Rafael divide-se em duas partes: na primeira parte, More tece duras
críticas à sociedade real em que vive, aspirando por uma sociedade perfeita; a segunda
parte consta da narração de Rafael da ilha idealizada que conhecera com todos os
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pormenores. A organização política, social, como se organizavam as famílias, a divisão dos
trabalhos, as cidades, a alimentação, a saúde, etc. Nesta ilha, todos vivem felizes, não
desejam mais do que têm, pois cada um tem o que necessita, não mais; praticam as virtudes
da temperança e da moderação. Essa ilha imaginária apresenta uma das sociedades
'possíveis', constituída com base na razão humana; trata-se de um verdadeiro exercício
mental para resolver um problema que More enuncia do seguinte modo: dado um país no
qual se ignorasse por completo tudo o que diz a revelação cristã, mas onde a razão humana
pudesse resolver com isenção as questões do bem comum, que soluções se dariam para a
organização política e social? A resposta — ou uma resposta — de Tomas More: a Utopia.
Mas há que ter em conta que o pensamento utópico pretende apurar uma racionalidade
política, por um lado, e por outro, alimenta-se da imaginação, da fantasia, da fuga para um
mundo irreal. A utopia é uma espécie de jogo entre um real que se rejeita e um ideal que se
espera e deseja.
Ao longo do século XIX, com o surgimento do socialismo utópico, foram criadas várias
comunidades utópicas baseadas na distribuição igualitária dos bens nos Estados Unidos e
Europa, como Nova Harmonia e as comunidades dos seguidores de Étienne Cabet.
A República, de Platão (circa 380 a.C.), é uma das primeiras concepções de uma utopia;
História Sagrada (circa 300 a.C.), de Evêmero. Descreve a ilha paradisíaca racional de
Panchaea[2];
Iambulus[3];
Plutarco;
O Livro de Apocalipse (século 1 d.C.) descreve uma nova Terra com Deus no poder, não
mais a morte, e uma nova
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Jerusalém;
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3.4 Utopia religiosa
Utopias inter-religiosas descrevem, p. ex., sociedades ideais onde várias culturas vivem em
harmonia baseadas em valores comuns.
3.6 Utopianismo
Em muitas culturas, existe a lembrança de uma mítica época do passado, em que a vida era
mais simples e feliz. Segundo uma teoria da antropologia, tais mitos são uma lembrança do
estágio caçador-coletor da humanidade.
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Arcádia (poesia), dos poetas
Grande Unidade, utopia chinesa descrita no Clássico dos Ritos. Influenciou muitos
reformadores chineses posteriores, como Kang Youwei (1858–1927).
Referências
Pinheiro, Marilia P. Futre. (2006). Utopia and Utopias: a Study on a Literary Genre in
Antiquity. In Authors, Authority and Interpreters in the Ancient Novel.
'Iambulus' Islands of the Sun and Hellenistic Literary Utopias. Science Fiction Studies.
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RELATÓRIO FICÇÃO, UTOPIA E DISTOPIA.
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5. Relacione as colunas:
6. Discorra sobre qualquer um dos gêneros trabalhados nesta aula e produza um pequeno texto
e apresente para turma.
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Sumário
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Aula 02 e 03 ........... 4.0 Literatura Fantástica 19
4.1 Definição 19
4.2 Estudos 20
4.3 Subgêneros 21
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4.0 Literatura fantástica
4.1 Definição:
Mortos andando entre os vivos, monstros das mais variadas formas, árvores,
pedras e animais que falam etc., são uns dos eventos que não pertencem à
nossa realidade. Nossa lógica não entende e não aceita tais fatos. Tzvetan
Todorov cita em seu livro “Introdução à Literatura Fantástica”, que dentro da
nossa realidade regida por leis, ocorrências que não podem ser explicadas por
essas leis incidem na incerteza de ser real ou imaginário.
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Para Todorov, um evento fantástico só ocorre quando há a dúvida se esse
evento é real, explicado pela lógica, ou sobrenatural, ou seja, regido por outras
leis que desconhecemos. “Há um fenômeno estranho que se pode explicar de
duas maneiras, por meio de causas de tipo natural e sobrenatural. A
possibilidade de se hesitar entre os dois criou o efeito fantástico.” (TODOROV,
1968, p. 31).
4.2 Estudos
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Fantástico stricto sensu: por se elaborar a partir da rejeição do pensamento
teológico medieval e toda a metafísica, essa literatura teve suas origens no
século XVIII, com o Iluminismo. Segundo o fantástico nasce daquilo que não
pode ser explicado através da racionalidade e do pensamento crítico, como o
complexo processo de formação dos indivíduos.
4.3 Subgêneros
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Sumário
4.4 Mostras
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O Cinefantasy traz mostra competitiva de longas e curtas-metragens, mostra
paralela onde exibe retrospectivas, homenagens, lançamentos, sessões
temáticas e encontros com diretores e figuras do universo fantástico.
Referências
Bibliografia
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1. Quais as características da literatura fantástica?
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4. Assistir a um filme fantástico e produzir um relatório usando a escrita
criativa.
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