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1. INTRODUÇÃO
Conforme a Resolução nº 1638/2002 (CONSELHO FEDERAL DE MEDICICINA, 2002),
o prontuário do paciente é definido como um documento único, constituído de um conjunto de
informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações
sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico,
que possibilita a documentação da assistência prestada.
O principal objetivo do prontuário é facilitar a comunicação entre membros da equipe
multiprofissional, constituindo-se em recurso indispensável para a continuidade do atendimento
nos níveis hospitalar e ambulatorial que para assegura ao paciente o acesso às informações
referentes a sua condição de saúde.
As abreviaturas, as siglas, os acrônimos, os símbolos e as unidades de medidas são
frequentemente utilizadas em textos (artigos científicos, livros, dissertações, teses, prontuários
dos pacientes) por profissionais da área médica, de enfermagem, fisioterapia, nutrição e de
outras categorias profissionais. Para garantir a organização do prontuário, recomenda-se utilizar
apenas abreviaturas previstas em literatura, bem como no siglário padronizado pela própria
instituição.
2. OBJETIVOS
2.1 Normatizar a terminologia especializada utilizada pelos profissionais da saúde na
instituição.
2.2 Definir as abreviaturas, siglas, símbolos, acrônimos e unidades de medidas utilizadas
na assistência no âmbito do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná,
fornecendo um manual para consulta dos profissionais das equipes multiprofissionais, unidades
assistenciais, professores, estudantes e áreas afins.
2.3 Favorecer a comunicação efetiva, evitando o uso indiscriminado e sem critérios de
abreviaturas, siglas, símbolos ou acrônimos na instituição.
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3. DESCRIÇÃO
3.1 Sigla – palavra formada pela redução de um grupo de palavras as suas iniciais, as
quais são pronunciadas de acordo com a designação de cada letra. Não se usam aspas nem
pontos de separação entre as letras que formam a sigla. Siglas formadas por até três letras são
grafadas com maiúsculas. Siglas formadas por quatro ou mais letras, cuja leitura seja feita
letra por letra são grafadas com maiúsculas. Siglas formadas por quatro ou mais letras que
formem palavra pronunciável são grafadas como nome próprio (apenas a primeira letra é
maiúscula). Com sigla empregada no plural, admite-se o uso de “s” indicativo de plural,
minúsculo, sem apóstrofo. Se a sigla terminar com a letra “s”, o plural será indicado pelo artigo.
3.2 Abreviatura - possui um contexto específico de uso: na escrita, ela representa parte
da palavra como equivalente de um todo, ou seja, ela reduz determinados vocábulos.
3.3 Acrônimo - palavra formada pela junção de letras ou sílabas iniciais de um grupo de
palavras, que se pronuncia como uma palavra só, respeitando, na generalidade, a estrutura
silábica da língua. Quando uma sigla pode ser lida como uma nova palavra, e não
necessariamente letra a letra, pode ser chamada também de acrônimo. Como exemplo:
UNESCO e ACNUR são acrônimos, ao passo que IBGE e CNPJ não o são.
3.4 Símbolos - Entende-se por símbolo a letra, o sinal ou o desenho que representa
uma palavra ou expressão. Não se usa ponto abreviativo em símbolos, principalmente naqueles
que se refiram às unidades de medida. Tampouco se coloca o “s” de plural. Exemplos: h (para
hora ou horas), min (para minuto ou minutos), km (para quilômetro ou quilômetros), g (para grama
ou gramas).
3.5 Unidades internacionais - O Sistema Internacional de Unidades, abreviado pela
sigla SI, é um conjunto de sete unidades de medida básicas, baseadas nas grandezas físicas
fundamentais: comprimento, tempo, massa, corrente elétrica, temperatura termodinâmica,
quantidade de matéria e intensidade luminosa. As unidades SI podem ser escritas por seus
nomes ou representadas por meio de símbolos. Exemplos: unidade de comprimento - metro (m);
unidade de tempo - segundo (s). Os nomes das unidades SI são escritos sempre em letra
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minúscula.
A lista padronizada contendo as abreviaturas, siglas, símbolos, acrônimos e unidades de
medidas seguirá subdivida para melhor visualização e consulta pelos profissionais da instituição,
conforme sumário abaixo:
SUMÁRIO
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551 IM INTRAMUSCULAR
552 IN INTRANASAL
553 NAS NASAL
554 OFT OFTÁLMICA
555 OTO OTOLÓGICA
556 RET RETAL
557 SC SUBCUTÂNEA
558 SL SUBLINGUAL
559 VAG VAGINAL
560 VO VIA ORAL
561 VR VIA RETAL
562 VS VIA SONDA
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4. OBSERVAÇÕES
Todos os profissionais responsáveis por registros assistenciais que utilizarem siglas,
abreviaturas, símbolos, acrônimos e unidades de medidas devem utilizar o padrão definido nesta
norma com cautela e, somente as padronizadas, considerando que a interpretação inadequada
pelos diferentes profissionais podem acarretar em eventos indesejáveis.
Além disso, é assegurado ao paciente livre acesso ao seu prontuário, bem como para os
respaldos legais. Por conseguinte, a documentação precisa ser o mais acessível possível ao
entendimento geral.
Todavia, destaca-se que siglas e abreviaturas precisam ser evitadas em Declarações de
Óbitos e Declarações de Nascidos Vivos.
Este manual será revisado periodicamente pelo grupo responsável pela sua elaboração.
Portanto, quando identificada a necessidade de alteração ou inclusão de novas siglas, símbolos,
acrônimos e unidades de medidas, deverá ser encaminhada à Comissão Permanente de
Prontuário do Paciente uma proposta, devidamente embasada e evidenciada. Se as sugestões
forem aprovadas após avaliação pelo grupo responsável, serão acrescentadas à revisão do
manual e esta norma será atualizada.
5. REFERÊNCIAS
1. AMERICAN HOSPITAL ASSOCIATION; AMERICAN SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM
PHARMACISTS; HOSPITALS & HEALTH NETWORKS. Medication safety issue brief. Eliminating
dangerous abbreviations, acronyms and symbols. Hosp Health Netw. Jun, v. 79, n. 6, p.:41-2. PMID:
16047621.
2. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução CFM nº 1638/2002, de 10 de julho de 2002.
Define prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de
Prontuários nas instituições de saúde. D.O.U., 9 agosto de 2002, Seção I, p.184-5.
3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância em Saúde. Vocabulário de Formas Farmacêuticas, vias
de Administração e Embalagens de Medicamentos. Brasília: ANVISA. 1ed. 2011.
4. COMITÊ COORDENADOR DA DIRETRIZ DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Diretriz Brasileira de
Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. v. 111, n. 3, p. 436-539, 2018.
5. BARBAS, C. S. V. et al. Diretrizes brasileiras de ventilação mecânica. Revista Brasileira de Terapia
Intensiva. 2013. Versão eletrônica oficial. Disponível em:
https://www.amib.org.br/fileadmin/user_upload/amib/2018/junho/15/Diretrizes_Brasileiras_de_Ventila
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6. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO E RESPONSÁVEL
Elaborado por Silviane Hoepers Naka; Marta Fragoso;
Leyd Laiane Santos Cabral; Neomizia Macibel de Souza
1ª 14/12/2021
Gomes; Cleni Veroneze; Daniela Saboia Gruber Dall
Stella; Antonio Eduardo Matoso Mendes
Revisão:
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte, sob autorização do
SEVISP
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