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Nome: Thiago Paes Soares

Nacionalidade: Brasileiro / Português


Nascimento: 22/06/1984
Signo: Câncer
Profissão: Técnico em TI
Rancho Folclórico: Grupo Folclórico Almeida Garrett
Como você entrou para o folclore português?
Eu entrei no folclore desde que me conheço por gente, meu falecido pai era muito conhecido na comunidade
portuguesa, frequentava todas as casas e adorava o folclore português e daí fui tomando gosto pelo folclore, meu
pai era o Francisco Soares ele até tinha um programa na rádio metropolitana chamado “Portugal Pertinho de
Você”, alguns na comunidade ainda lembram dele. Ele Muito amigo do Sr. Américo Campos de Souza conhecido
com o “Camarão” do grupo Verde Gaio, minha entra no folclore foi aprendendo a tocar castanholas com o Falecido
Gordo das Castanholas, daí depois minha irmã que também foi folclorista e estava no verde gaio na mesma época,
migrou para o Orfeão Português. Lá comecei a dar os primeiros passos para dançar... isso foi por volta de 1992,
1993, dai em 1997 me afastei totalmente do folclore português, pois me mudei para longe e ficava difícil a logística
dos meus pais em me levar e trazer nos ensaios e apresentações, até que em 2005 em um dos eventos que meu pai
organizava em cabo frio e que levava os ranchos folclóricos para se apresentar neste evento, fui convidado pelo
Diretor Artístico do Almeida Garrett da época, Sr José Antônio Dias, mais conhecido como Vanderlei, e pelo
ensaiador da época também ítalo Jorge a ingressar no grupo. Convite foi aceito e já se vão 13 anos de muito amor
pelo folclore e pelo Grupo Folclórico Almeida Garrett.
Thiago, me aponte uma alegria dentro do Folclore: E uma tristeza?
Vamos lá, posso dizer que minha alegria de sempre no folclore é colocar o traje me preparar para subir no palco,
ouvir o tocar da concertina e ir dançar, essa é minha grande alegria...
uma Tristeza... não sei... nunca tive nenhuma... quando fazemos o que gostamos não tem como ter algum episódio
que nos traga tal sentimento.
O que mais admira num Rancho Folclórico?
A garra de manter as tradições portuguesas sempre vivas!
Como você vê hoje os grupos Folclóricos e os Folcloristas?
Hoje vejo uma queda bem acentuada nos grupos folclóricos e nos folcloristas, digo queda no sentido de que muitos
estão parando de dançar, estão ficando desestimulados e isso é muito triste... saber que um grupo folclórico
acabou ou encerrou suas atividades por falta de material humano ou sede isso não é uma coisa muito agradável de
se ver. Os grupos que hoje ainda existem e os folcloristas que ainda estão na ativa, lutam com unhas em dentes
para não deixar essa tradição acabar!
Você é a favor da Fusão?
Se essa fusão for feita um dia para que consigamos ainda manter as tradições vivas sou a favor sim.
Qual é a música que você mais gosta?
A essa é fácil, Cana Verde – Grupo Folclórico Almeida Garrett.
O que você acha do Festival de Folclore no RJ?
Um evento que tem toda sua importância de acontecer, onde os grupos do rio de Janeiro ganham o espaço para
que eles possam mostrar o seu trabalho, a sua arte, um ambiente aonde os folcloristas podem se confraternizar.
Porem esse evento a cada ano vem perdendo sua essência, por conta de tanta intervenção que a federação está
fazendo, o folclore é uma coisa livre... é de domínio público... colocar ordem eu concordo, agora colocar regras já
discordo pois fica muito “engessado”. O festival devia ser levado com mais leveza e naturalidade, como uma
simples apresentação, como é feito lá em Portugal. Esse é meu ponto de vista...
Você acha, que deveria ter mais de um por ano?
Seria Excelente se Acontecesse mais de um por ano.
O que é o Folclore para você?
Usarei as Palavras da minha querida amiga e apresentadora do Grupo Folclórico Almeida Garrett Margarete
Correia, o Folclore é a expressão Máxima de Um povo.
Na sua opinião
Uma Casa Regional: Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria.
Um Rancho Folclórico: Grupo Folclórico Almeida Garrett.
Um Folclorista: Maria de Fatima Queiroz Soares (Fatinha) folclorista e bailadora que tive o prazer de conhecer, ver
dançar e dançar com ela também!
Um Presidente: Ernesto Pires de Boaventura.
Um Diretor artístico: Não São Diretores Artísticos, mas estão à Frente do Grupo Folclórico Almeida Garrett
Juntamente do presidente e comandam o grupo da melhor forma, Marcio Dantas e Rose Boaventura.
Um Cantor ou uma Cantadeira: Roberto Camilo.
Um Sanfoneiro ou um Acordeonista: Serei injusto em falar apenas um, para mim hoje no Brasil dois caras que
tocam muito, Roberto Camilo e André e Luiz Guedes Santos (Luizinho).
Destaque da Comunidade: Nossa Falecida Benvinda Maria. Levou muita gente a Portugal que nunca imaginaria que
fosse pisar em solo português. Muito na comunidade tem de agradecer a ela por essa oportunidade, eu não
cheguei a ir a Portugal com ela, mais convivi com ela na minha infância, meu pai era muito amigo dela.
Motivo de Orgulho: ter concluído meu processo de cidadania portuguesa e poder me tornar cidadão português.
Motivo de arrependimento: ter me afastado em 97 do folclore e das casas portuguesa, porém não tinha muito
opção, era muito criança ainda...
Maior defeito: teimoso.
Maior qualidade: ser sincero, as vezes é ruim, magoa muita gente... mais não sei ser diferente.
Mania: estalar os dedos
Um sonho: Poder ir morar em Portugal com minha família.
Família: Amo minha família de paixão, é tudo para mim, minha esposa, minha mãe, meus cães, ou seja, todos me
completam
O que ama de paixão: minha esposa – Estela Romão Pereira da Silva
O que mais odeia: falsidade e mentira.
Quem é Thiago (Define você)?
Esse Sou eu, um cara amigo, animado, para cima, solícito a todos, não sabe dizer não a ninguém, sincero, muito
teimoso, uma cara família e que adora tudo que seja relacionado a Portugal.
Você é uma pessoa realizada?
Hoje nos meus 34 anos posso dizer que sou realizado em tudo que já aconteceu em minha vida, mais ainda tenho
muita coisa a viver, muita coisa a realizar!
mais hoje posso dizer que me sinto completo
Deixe uma Mensagem para todos os Folcloristas:
Galera do folclore português... falo assim generalizando pois não só aqui no rio, mais por todo Brasil, vocês que
defendem essa bandeira, não deixemos isso acabar! Nesse Brasil que vivemos hoje, aonde tudo acaba em violência,
o folclore é aonde temos o nosso “refugio”, nossa válvula de escape, onde muitos criam filhos, um ambiente sadio,
um ambiente que ainda se convive todo mundo em harmonia, então não deixemos isso acabar. Espero que meus
filhos e meus netos possam ter o prazer de participar disso tudo que vivemos hoje! Grande Abraços a todos.

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