O documento resume a trajetória de Thiago Paes Soares no folclore português. Ele começou a se interessar pelo folclore influenciado por seu pai e ingressou no Grupo Folclórico Almeida Garrett em 2005, onde atua há 13 anos. Thiago acredita que os grupos folclóricos enfrentam desafios atualmente com queda no número de participantes, mas defende a importância de manter vivas as tradições portuguesas.
O documento resume a trajetória de Thiago Paes Soares no folclore português. Ele começou a se interessar pelo folclore influenciado por seu pai e ingressou no Grupo Folclórico Almeida Garrett em 2005, onde atua há 13 anos. Thiago acredita que os grupos folclóricos enfrentam desafios atualmente com queda no número de participantes, mas defende a importância de manter vivas as tradições portuguesas.
O documento resume a trajetória de Thiago Paes Soares no folclore português. Ele começou a se interessar pelo folclore influenciado por seu pai e ingressou no Grupo Folclórico Almeida Garrett em 2005, onde atua há 13 anos. Thiago acredita que os grupos folclóricos enfrentam desafios atualmente com queda no número de participantes, mas defende a importância de manter vivas as tradições portuguesas.
Nascimento: 22/06/1984 Signo: Câncer Profissão: Técnico em TI Rancho Folclórico: Grupo Folclórico Almeida Garrett Como você entrou para o folclore português? Eu entrei no folclore desde que me conheço por gente, meu falecido pai era muito conhecido na comunidade portuguesa, frequentava todas as casas e adorava o folclore português e daí fui tomando gosto pelo folclore, meu pai era o Francisco Soares ele até tinha um programa na rádio metropolitana chamado “Portugal Pertinho de Você”, alguns na comunidade ainda lembram dele. Ele Muito amigo do Sr. Américo Campos de Souza conhecido com o “Camarão” do grupo Verde Gaio, minha entra no folclore foi aprendendo a tocar castanholas com o Falecido Gordo das Castanholas, daí depois minha irmã que também foi folclorista e estava no verde gaio na mesma época, migrou para o Orfeão Português. Lá comecei a dar os primeiros passos para dançar... isso foi por volta de 1992, 1993, dai em 1997 me afastei totalmente do folclore português, pois me mudei para longe e ficava difícil a logística dos meus pais em me levar e trazer nos ensaios e apresentações, até que em 2005 em um dos eventos que meu pai organizava em cabo frio e que levava os ranchos folclóricos para se apresentar neste evento, fui convidado pelo Diretor Artístico do Almeida Garrett da época, Sr José Antônio Dias, mais conhecido como Vanderlei, e pelo ensaiador da época também ítalo Jorge a ingressar no grupo. Convite foi aceito e já se vão 13 anos de muito amor pelo folclore e pelo Grupo Folclórico Almeida Garrett. Thiago, me aponte uma alegria dentro do Folclore: E uma tristeza? Vamos lá, posso dizer que minha alegria de sempre no folclore é colocar o traje me preparar para subir no palco, ouvir o tocar da concertina e ir dançar, essa é minha grande alegria... uma Tristeza... não sei... nunca tive nenhuma... quando fazemos o que gostamos não tem como ter algum episódio que nos traga tal sentimento. O que mais admira num Rancho Folclórico? A garra de manter as tradições portuguesas sempre vivas! Como você vê hoje os grupos Folclóricos e os Folcloristas? Hoje vejo uma queda bem acentuada nos grupos folclóricos e nos folcloristas, digo queda no sentido de que muitos estão parando de dançar, estão ficando desestimulados e isso é muito triste... saber que um grupo folclórico acabou ou encerrou suas atividades por falta de material humano ou sede isso não é uma coisa muito agradável de se ver. Os grupos que hoje ainda existem e os folcloristas que ainda estão na ativa, lutam com unhas em dentes para não deixar essa tradição acabar! Você é a favor da Fusão? Se essa fusão for feita um dia para que consigamos ainda manter as tradições vivas sou a favor sim. Qual é a música que você mais gosta? A essa é fácil, Cana Verde – Grupo Folclórico Almeida Garrett. O que você acha do Festival de Folclore no RJ? Um evento que tem toda sua importância de acontecer, onde os grupos do rio de Janeiro ganham o espaço para que eles possam mostrar o seu trabalho, a sua arte, um ambiente aonde os folcloristas podem se confraternizar. Porem esse evento a cada ano vem perdendo sua essência, por conta de tanta intervenção que a federação está fazendo, o folclore é uma coisa livre... é de domínio público... colocar ordem eu concordo, agora colocar regras já discordo pois fica muito “engessado”. O festival devia ser levado com mais leveza e naturalidade, como uma simples apresentação, como é feito lá em Portugal. Esse é meu ponto de vista... Você acha, que deveria ter mais de um por ano? Seria Excelente se Acontecesse mais de um por ano. O que é o Folclore para você? Usarei as Palavras da minha querida amiga e apresentadora do Grupo Folclórico Almeida Garrett Margarete Correia, o Folclore é a expressão Máxima de Um povo. Na sua opinião Uma Casa Regional: Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria. Um Rancho Folclórico: Grupo Folclórico Almeida Garrett. Um Folclorista: Maria de Fatima Queiroz Soares (Fatinha) folclorista e bailadora que tive o prazer de conhecer, ver dançar e dançar com ela também! Um Presidente: Ernesto Pires de Boaventura. Um Diretor artístico: Não São Diretores Artísticos, mas estão à Frente do Grupo Folclórico Almeida Garrett Juntamente do presidente e comandam o grupo da melhor forma, Marcio Dantas e Rose Boaventura. Um Cantor ou uma Cantadeira: Roberto Camilo. Um Sanfoneiro ou um Acordeonista: Serei injusto em falar apenas um, para mim hoje no Brasil dois caras que tocam muito, Roberto Camilo e André e Luiz Guedes Santos (Luizinho). Destaque da Comunidade: Nossa Falecida Benvinda Maria. Levou muita gente a Portugal que nunca imaginaria que fosse pisar em solo português. Muito na comunidade tem de agradecer a ela por essa oportunidade, eu não cheguei a ir a Portugal com ela, mais convivi com ela na minha infância, meu pai era muito amigo dela. Motivo de Orgulho: ter concluído meu processo de cidadania portuguesa e poder me tornar cidadão português. Motivo de arrependimento: ter me afastado em 97 do folclore e das casas portuguesa, porém não tinha muito opção, era muito criança ainda... Maior defeito: teimoso. Maior qualidade: ser sincero, as vezes é ruim, magoa muita gente... mais não sei ser diferente. Mania: estalar os dedos Um sonho: Poder ir morar em Portugal com minha família. Família: Amo minha família de paixão, é tudo para mim, minha esposa, minha mãe, meus cães, ou seja, todos me completam O que ama de paixão: minha esposa – Estela Romão Pereira da Silva O que mais odeia: falsidade e mentira. Quem é Thiago (Define você)? Esse Sou eu, um cara amigo, animado, para cima, solícito a todos, não sabe dizer não a ninguém, sincero, muito teimoso, uma cara família e que adora tudo que seja relacionado a Portugal. Você é uma pessoa realizada? Hoje nos meus 34 anos posso dizer que sou realizado em tudo que já aconteceu em minha vida, mais ainda tenho muita coisa a viver, muita coisa a realizar! mais hoje posso dizer que me sinto completo Deixe uma Mensagem para todos os Folcloristas: Galera do folclore português... falo assim generalizando pois não só aqui no rio, mais por todo Brasil, vocês que defendem essa bandeira, não deixemos isso acabar! Nesse Brasil que vivemos hoje, aonde tudo acaba em violência, o folclore é aonde temos o nosso “refugio”, nossa válvula de escape, onde muitos criam filhos, um ambiente sadio, um ambiente que ainda se convive todo mundo em harmonia, então não deixemos isso acabar. Espero que meus filhos e meus netos possam ter o prazer de participar disso tudo que vivemos hoje! Grande Abraços a todos.
ARTIGO - DANÇA (S) POPULAR (ES), BRINQUEDO DE GENTE GRANDE Reflexões Sobre Folclore e Cultura Popular No Ensino Superior - Paradigmas em Processos de Hibridação - ANDA 2017 - NÃO PUBLICADO