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Quem sou eu
Introdução à harmonia
Aplicando harmonia ao
piano: voicings
Região de acordes
Cifras
Voicings de centro
Anexos
Conclusão
Quem sou eu
Trata-se de um círculo que organiza a disposição das escalas (maiores e menores relativas) em
intervalos de quinta justa. À medida em que se avança para a direita, 1 sustenido é acrescentado
à armadura de clave. Seguindo para a esquerda, 1 bemol é acrescentado à armadura de clave.
Além de resumir o estudo de armaduras e tonalidades, ele é utilizado nos estudo práticos de
escalas, acordes, progressões e transposições.
Introdução à harmonia
Campos harmônicos
MAIOR
1.Eólio
2.Lócrio
3.Jônio
4.Dórico
5.Frígio
6.Lídio
7.Mixolídio
MENOR HARMÔNICA
MENOR MELÓDICA
1. Menor melódica
2. Dórico b2 (incomum)
3. Lídio aumentado
4. Lídio b7
5. Mixolídio b6 (incomum)
6. Lócrio #2
7. Alterada (ou super lócrio; ou diminuta-tons inteiros)
Aplicando harmonia ao
piano: voicings
O termo voicing não é sinônimo de acorde, ele vai além e pode ser
definido como: a disposição das vozes (i.e. notas) do acorde. Diz
respeito à qualidade e à quantidade de notas que usamos, bem como
a sua ordem e seu espaçamento – mais aberto, em quartas, etc.
Os voicings são importantes para que tenhamos uma boa
condução de vozes na passagem de um acorde para outro, um bom
encadeamento, preparando e resolvendo as tensões, e aproveitando
notas em comum. Uma progressão harmônica bem tocada, com bons
voicings, gera ainda um ótimo “efeito colateral” que é a facilidade
técnica determinada pela pouca movimentação das mãos. Ou seja, a
melhor nota estará sempre embaixo do seu dedo, o que não acontece
quando tocamos voicings desorganizados, aleatórios e,
principalmente, descontextualizados.
Região de acordes
Existe uma região acusticamente perfeita para tocar acordes, para que
nosso ouvido consiga distinguir sua qualidade e função, e isso vale para
qualquer instrumento. Localizar essa região no piano é simples, pois se trata
de um instrumento muito visual. Não é à toa que a maioria das escolas de
jazz tem a disciplina “piano suplementar” em seus currículos, para todos os
músicos. A harmonia fica visível no piano, e podemos dividir o teclado em
três regiões básicas: região de baixos, região de acordes, e região de
melodias.
Tríade Aumentada:
Tríade Diminuta:
3M
3m
3M > > 3m
> 3m
>
3M
3M
3m
Inversões fechadas
1. • Estado fundamental (F 3ª 5ª)
2. • 1a inversão (3ª 5ª F)
3. • 2a inversão (5ª F 3ª)
Inversões abertas
1. • F 5ª 3ª
2. • 3ª F 5ª
3. • 5ª 3ª F
Outras possibilidades além dessas passarão do intervalo de um oitava entre alguma das
vozes, o que desestrutura o bloco, fazendo soar como duas instâncias separadas, e,
portanto, não são usadas no sentido de voicing.
Tétrades a duas vozes
Antes de entrar no passo a passo dos voicings de tétrades, vamos
entender os três formatos mais usados ao tocar piano, e como fica o
papel de cada mão:
2- Formato acompanhamento
ME faz baixos, MD faz voicing
Nos voicings a duas vozes teremos as principais notas que compõem um acorde, e
que são suficientes para explicitar a harmonia: a 3ª e a 7ª .
TIPO 1 TIPO 2
IIm7– V7 – I7M IIm7– V7 – I7M
b7 3 7 b3 b7 3
b3 b7 3 b7 3 7
Pronto! Você tem o seu primeiro voicing resolvido: o voicing de 2 vozes (3ª e 7ª). Ele vai ser
sempre o mais importante, a estrutura do seu acorde, não importa quantas vozes
adicionarmos.
Tétrades a três vozes
Para os acordes de 3 vozes manteremos a 3ª e a 7ª e acrescentaremos uma nota. Mas qual
nota usar? A que vem logo depois ! Há uma regra geral de espaçamento para este voicing :
Nada entre 3ª e 7ª !
Algumas observações :
13ª em vez da 5ª no acorde de V grau (dominante) para equilibrar
Atalhos: 9ª =2ª; 13ª =6ª; 11ª =4ª
TONS MAIORES:
TIPO 1 TIPO 2
IIm7– V7 – I7M IIm7– V7 – I7M
9 13 9 5 9 5
b7 3 7 b3 b7 3
b3 b7 3 b7 3 7
TIPO 1 TIPO 2
IIm7(b5)– V7(b9) – Im6 IIm7(b5)– V7(b9) – Im6
b7 b13 9 b5 9 5
b5 * 3 6 b3 b7 b3
b3 b7 b3 b7 3 6
O tom menor gera uma rede complexa, permitindo combinações, principalmente, entre os
campos harmônicos da “menor harmônica”, “menor melódica” e – menos comum- “menor
primitiva ou natural”.
O “feijão com arroz” para tons menores é considerar que o II e o V estão inseridos no
campo da menor harmônica e o I no da menor melódica. Portanto, se tocamos Im6 -
Menor com 6ª Maior– isso é uma sugestão para que, naquele compasso, utilizemos a
escala menor melódica como para improvisar e montar o voicing do acorde. Ouça as
diferentes cores, sonoridades e caminho das vozes. Qual você gosta mais? (Perceba que
você está começando a ganhar autonomia, a tocar do seu jeito!)
Acorde Alterado
O V grau de uma progressão menor pode ser considerado como acorde alterado
(X7alt). Isso significa alteração 1st para cima ou para baixo nas 5as e nas 9as. A cifra
nunca é literal, precisamos interpretá-la, portanto sempre que aparecer um acorde
com, pelo menos, UMA das alterações abaixo, podemos trocá-la ou adicionar outras,
desde que sejam uma das seguintes:
*O “#5” muitas vezes é notado como “b13”, continua sendo acorde alterado!
Enarmonia PODE!
Mecanização
A mecanização é tão importante quanto a compreensão logica. é uma técnica para
internalizar a partir da estratégia de “onde mexe a mão”. Ou seja, agora que você
compreendeu a formula, utilize os anexos ao final deste livro para executar em todos os
tons. Quando ficar fácil ou muito inconsciente, mude a ordem dos acordes.
Tétrades a quatro vozes
Agora adicionaremos mais uma voz ao nosso voicing anterior, e ela será
basicamente a que está já embaixo do seu dedo, e funciona como um
“cruzamento” para que a nota que não aparecia no voicing de Tipo 1 apareça
no de Tipo 2, e vice-versa.
Dicas importantes:
Pensar PRIMEIRO SEMPRE na 3ª e 7ª, não importa o voicing.
“Voicing não é só nota certa, é bom espaçamento e boa condução de
vozes”.
Mecânica, não pense em tudo, execute: F e 7ª do IIm7(b5) – ABRIR um
semitom para cada lado - chegando no V7(b9 b13).
Tons Maiores
TIPO 1 TIPO 2
IIm7– V7 – I7M IIm7– V7 – I7M
9 13 9 5 9 5
b7 3 7 b3 b7 3
5 9 5 9 13 9
b3 b7 3 b7 3 7
Tétrades a quatro vozes
Tons Menores
TIPO 1 TIPO 2
IIm7(b5)– V7(b9) – Im7 IIm7(b5)– V7(b9) – Im6
F * b13 9 b5 b9 5
b7 3 b7 b3 b7 b3
b5 b9 5 F * b13 9
b3 b7 b3 b7 3 b7
TIPO 1 TIPO 2
IIm7– V7 – I7M IIm7– V7 – I7M
9 13 9 5 9 5
5 9 5 9 13 9
b3 b7 3 b7 3 7
b7 3 7 b3 b7 3
*Drop 2 significa que a segunda nota (de cima para baixo) do voicing cai uma
oitava abaixo, resultando em um espaçamento um pouco mais aberto.
Voicings de Centro
2. Tétrades a cinco vozes e tríades de estrutura superior (TES)
Xm7 : 11a ou F
Dm7
X7: 5a ou F
G7
Xmaj7 ou X6: 5a ou F
Cmaj7 ou C6
*Nota: em contextos específicos cabe a repetição do mesmo voicing oitava acima para
reforçar seu efeito (ex. quando se toca montunos, tumbaos ou padrões semelhantes da
musica latina). Vale também usar os vocings básicos apenas na mão esquerda e tocar
“fills” (frases, riffs ou arpejos de preenchimento) nos espaços deixados pela melodia.
Anexos
Anexos
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Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
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MODOS GREGOS
Cada modo tem uma nota característica (ex. o lídio tem a quarta aumentada) e pode
ser comparado com uma escala maior ou menor primitiva, para facilitar sua
montagem.