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Habitação

SOBRE O
PROGRAMA FAMÍLIAS   EMPRESAS   PREFEITURAS

Perguntas Frequentes
Programa NOSSA CASA - Empresas
O que é o Programa NOSSA CASA?

O Programa NOSSA CASA destina-se a fomentar a produção de unidades habitacionais de interesse social pela iniciativa privada
para comercialização a famílias de baixa renda. O Programa tem três modalidades, que variam em função da titularidade do imóvel
a ser utilizado em determinado empreendimento. Poderão ser viabilizados empreendimentos com suporte do Programa NOSSA
CASA em imóveis públicos dos Municípios ou do Estado, em imóveis da CDHU e em imóveis privados, tanto de Entidades como de
Empresas.

A técnica de fomento utilizada pela Secretaria da Habitação poderá variar, portanto, conforme os modelos denominados,
respectivamente, NOSSA CASA - PREÇO SOCIAL (Modelo de Fomento Habitacional por Apoio Técnico Conveniado), NOSSA CASA -
CDHU e NOSSA CASA – APOIO (Modelo de Fomento Habitacional por Subsídios).

Como faço para participar do Programa NOSSA CASA, no Modelo Preço Social?

As empresas que irão viabilizar os empreendimentos no âmbito do Programa NOSSA CASA, no Modelo Preço Social, serão
selecionadas por meio de licitação, na modalidade concorrência.

Contudo, anteriormente ao início do processo licitatório, as empresas poderão manifestar seu interesse nos imóveis disponíveis na
Vitrine de Imóveis. É de extrema importância que as empresas participem e demonstrem seu interesse nos imóveis, uma vez que a
decisão da Secretaria da Habitação e do Município acerca da realização do processo licitatório para um determinado imóvel
considerará o interesse prévio das empresas.

A empresa que desejar manifestar interesse em qualquer imóvel disponível na “Vitrine de Imóveis” deverá, previamente, se
cadastrar no ambiente digital do Programa NOSSA CASA, fornecendo os seguintes dados:

I. Razão social e nome fantasia;


II. CNPJ ativo perante a Receita Federal;
III. Local da sede;
IV. Capital social;
V. Patrimônio líquido; e
VI. Dados de contato.
Além dos dados acima, a empresa deverá informar se já operou e concluiu anteriormente um empreendimento no Programa Minha
Casa Minha Vida, bem como indicar sua classificação de risco de crédito junto à área competente da Caixa Econômica Federal (Geric) e
o respectivo prazo de validade. Para se cadastrar, CLIQUE AQUI.

Ressalte-se que a manifestação de interesse em determinado imóvel não gera qualquer vinculação da empresa com tal imóvel. Caso
este imóvel seja encaminhado para licitação, as empresas interessadas deverão apresentar proposta, nos termos do edital a ser
disponibilizado para aquele caso.

Como eu sei quais imóveis estão disponíveis para manifestação de interesse?

Os imóveis disponíveis para manifestação de interesse pelas empresas são divulgados na Vitrine de Imóveis. Para acessar CLIQUE
AQUI

Não esqueça que, para registrar o seu interesse, a sua empresa deverá estar cadastrada no Programa NOSSA CASA. Para acessar
CLIQUE AQUI

O que é a Vitrine de Imóveis?

A Vitrine de Imóveis é um ambiente digital disponibilizado no sítio eletrônico do Programa NOSSA CASA, em que estarão expostos
todos os imóveis públicos participantes do Programa, no Modelo Preço Social.

Os incorporadores-construtores poderão manifestar seu interesse nos imóveis apresentados, com o intuito de incentivar que tais
imóveis sejam encaminhados a licitação.

Como são selecionados os imóveis que irão ser expostos na Vitrine de Imóveis?

No relatório de seleção preliminar de imóveis elaborado pela Secretaria da Habitação, estarão detalhadas todas as providências
necessárias a serem adotadas pela Prefeitura, a fim de que o imóvel possa estar apto a ser incluído na vitrine de imóveis. Entre as
providências que podem se fazer necessárias, a depender da análise preliminar, incluem-se as seguintes:

I. Obtenção de autorização para alienação do bem, em caso de imóvel público;


II. Adequação dos parâmetros urbanísticos, com eventual supressão de restrições;
III. Aprovação de procedimento de licenciamento expedito;
IV. Saneamento de eventuais questões jurídico-imobiliárias;
V. Atualização na matrícula de eventuais contenciosos já transitados em julgado;
VI. Saneamento de eventuais questões fundiárias; e
VII. Saneamento de eventuais questões ambientais.

Posteriormente à adoção satisfatória das providências necessárias por parte do Município, incluindo as providências legislativas
necessárias, será verificada a existência de algum óbice ao prosseguimento do imóvel para a vitrine. Caso seja viável prosseguir, será
determinado pela Secretaria de Habitação, em conjunto com o Município, o preço social das unidades destinadas à demanda pública,
o número mínimo de unidades a ser ofertado pela empresa vencedora da licitação, bem como a sua metragem privativa mínima.

Após todas estas etapas, o imóvel será exposto na Vitrine de Imóveis para que as empresas manifestem seu interesse.

Como serão selecionadas as empresas para realizar os empreendimentos no Modelo Preço Social?

Será realizada uma licitação, na modalidade concorrência, para determinar a empresa responsável pela incorporação do
empreendimento. Este processo licitatório será coordenado pelo próprio Município, com o apoio da Secretaria da Habitação. Após a
adjudicação, o Município concederá ao incorporador poderes para promover a incorporação, mediante outorga de mandato na
forma prevista no parágrafo primeiro, do artigo 31, da Lei Federal nº 4.591/1.964, inclusive com poderes para alienação.

As regras e critérios deste processo de seleção serão estipulados em edital específico, a ser elaborado de acordo com as
peculiaridades do caso.

Quais as principais atribuições que a empresa selecionada terá no Programa NOSSA CASA, no Modelo Preço Social?

O incorporador-construtor terá como principais atribuições:

I. Desenvolvimento de todos os projetos arquitetônicos e complementares para a construção do respectivo empreendimento


imobiliário;
II. Obtenção prévia dos alvarás e licenças necessárias para viabilização do empreendimento perante todos os órgãos competentes;
III. Execução completa do contrato de mandato de incorporação imobiliária celebrado com o município, na forma das obrigações
contidas no edital de licitação e respectivo Termo de Referência, bem como na Lei de Incorporação Imobiliária;
IV. Obtenção do registro da incorporação imobiliária;
V. Atendimento a todos os normativos do Programa Minha Casa Minha Vida – ou seu sucessor ou similar – para tornar-se apto a
operar no respectivo programa;
VI. Obtenção de financiamento para a construção e para os futuros adquirentes, aptos a participar do programa Minha Casa Minha
Vida, seu sucessor ou similar, no montante adequado à demanda do empreendimento, com atendimento de todas as exigências
emanadas pelo agente financeiro até a conclusão completa do empreendimento e de sua comercialização;
VII. Realização do respectivo lançamento imobiliário, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o registro da incorporação e a
formalização da disponibilização de financiamento imobiliário, bem como desenvolvimento dos trabalhos preparatórios para
comercialização das unidades sociais;
VIII. Celebração dos Contratos de Compra e Venda de Imóvel e Mútuo para a Construção de Unidade Habitacional, Alienação
Fiduciária em Garantia, Fiança e Outras Obrigações – Programa Minha Casa Minha Vida/FGTS com o agente financeiro, o titular
do imóvel e os adquirentes das unidades habitacionais;
IX. Realização por completo do empreendimento imobiliário, no prazo previsto e conforme projetos aprovados, bem como
responsabilização pelas garantias, na forma da lei;
X. Vigilância e proteção quanto à segurança e integridade do Imóvel, sob suas custas, como se de sua propriedade fosse, a partir da
data de recebimento da posse precária do mesmo, até a entrega final do empreendimento aos adquirentes e ao condomínio
instituído; e
XI. Assunção de toda e qualquer responsabilidade, civil, fiscal, trabalhista ou criminal, de qualquer espécie, decorrente direta ou
indiretamente da realização da incorporação imobiliária, isentando o Poder Público na hipótese de arguição de solidariedade ou
subsidiariedade, em qualquer esfera, seja administrativa ou judicial.

Poderei comercializar as unidades habitacionais do meu empreendimento para qualquer pessoa, no Modelo Preço Social?

As unidades sociais – aquelas comercializadas a preço social – deverão ser destinadas para a demanda indicada pelo Poder Público.
Esta demanda compreende famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.994,00 que se habilitarem à aquisição das unidades sociais
e poderá ser proveniente das seguintes fontes:

I. Demanda prioritária - aquela indicada pelo Poder Público dentre as famílias beneficiárias de auxilio-aluguel ou de área de risco,
desde que observadas as condições estabelecidas na Resolução SH nº 59/2019 ; e
II. Demanda cadastrada no site do Programa.

As demais unidades poderão ser comercializadas livremente, desde que para famílias com renda mensal máxima de até 10 (dez)
salários mínimos vigentes no Estado de São Paulo.

O que são as unidades sociais?

As unidades sociais são aquelas que serão vendidas pelo incorporador-construtor a preço social e somente para as famílias
sorteadas entre as cadastradas como demanda pública no Programa.

O preço social terá um desconto significativo em relação ao preço normal de mercado, o que facilitará a aquisição destas unidades
sociais, pelas famílias que mais necessitam. A Secretaria da Habitação, em conjunto com o Município, determinará, além do valor do
preço social, o número mínimo de unidades sociais, e sua metragem privativa mínima, que deverá ser disponibilizado pelo parceiro
privado à demanda pública.

De todo modo, o número final destas unidades em cada empreendimento será fixado por meio do processo de licitação para
seleção da empresa incorporadora-construtora que ofertar o maior número de unidades sociais.

As demais unidades do empreendimento serão comercializadas pela respectiva empresa vencedora pelo valor e condições de
mercado.

O que é “demanda pública”?

A “demanda pública” compreende as famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.994,00 que se habilitarem à aquisição das
unidades sociais. Esta demanda poderá ser proveniente das seguintes fontes:

I. Demanda prioritária - aquela indicada pelo Poder Público dentre as famílias beneficiárias de auxilio-aluguel ou de área de risco,
desde que observadas as condições estabelecidas na Resolução SH nº 59/2019 ; e
II. Demanda cadastrada no site do Programa.

Quais são os parâmetros urbanísticos mínimos sugeridos aos Municípios para participação no Programa NOSSA CASA, no
Modelo Preço Social?

O Município interessado em participar do Programa NOSSA CASA, no Modelo Preço Social, deverá observar, preferencialmente, os
seguintes parâmetros urbanísticos mínimos, os quais terão impacto na avaliação dos imóveis pelo GTI para a viabilização comercial
dos empreendimentos:
PARÂMETROS URBANÍSTICOS VALORES/CONDIÇÕES

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO 6

TAXA DE OCUPAÇÃO 50%

Sem restrição. O número de elevadores deve ser dimensionado por


GABARITO
tráfego e Corpo de Bombeiros

GABARITO SEM ELEVADORES Térreo + 4

ÁREA ÚTIL MÍNIMA ACEITÁVEL DA UH - 2 DORMITÓRIOS 36m²

DENSIDADE HABITACIONAL 7m² por unidade habitacional

VAGAS Sem obrigatoriedade

ÁREA PERMEÁVEL 10%

ÁREAS COMUNS Não computáveis no coeficiente de aproveitamento

ÁREAS COMUNS DE LAZER 2,5m² por UH

OUTORGA ONEROSA Isenção

Com o intuito de assegurar o máximo aproveitamento econômico do imóvel indicado, poderá ser apontada, no relatório de análise
preliminar, a necessidade de adequação de outros pontos eventualmente existentes na legislação municipal.

O atendimento de um ou mais dos parâmetros indicados na tabela acima poderá ser dispensado, desde que o Município comprove a
real impossibilidade de adequação de tal(is) parâmetro(s) em sua legislação.

Ouvidoria Transparência SIC

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