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Psicologia Hospitalar

Nos Estados Unidos da América (EUA) a atuação nessa área deu início após a
Segunda Guerra Mundial (1939-1945) quando perceberam necessidade de cuidados
psicológicos para militares (PATÊ; KOHUT, 2003). Inicialmente, a Psicologia no
ambiente de cuidado saúde buscou caracterizar os sintomas psicológicos, para
minimizar as alterações a partir da história do paciente (AZEVÊDO; CREPALDI,
2016).

Segundo Azevêdo e Crepaldi (2016) a atuação do psicólogo no hospital reflete


um esforço da Psicologia da Saúde, diante do adoecimento e hospitalização. Esse
subcampo da psicologia conduz, atualmente discursos relacionados ao papel da
psicologia na ciência, na construção de políticas, promoção, prevenção de saúde
(LAILA; MOSIMANN; LUSTOSA, 2011).

Esse profissional, também, atua na prevenção de doenças e manutenção das


condições saudáveis por meio de intervenções educativas (AZEVÊDO; CREPALDI,
2016). A partir da manutenção da saúde física e psicológica por intervenções e
prevenções educativas (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016) para o entendimento
biopsicossocial do todo (MOSIMANN; LUSTOSA, 2011 e PORTO; LUSTOSA, 2010)
ligadas à qualidade de vida dos pacientes e dos profissionais do ambiente (FOSSI;
GUARESCHI, 2004).

No Brasil, a atuação começou na década de 1950, com destaque na


hospitalização infantil (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016 e SPERONI, 2006). A inserção
na equipe ocorre de maneira processual com dificuldades por se um campo restrito
da biomédica (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016 e MAIA et al, 2005).

Para Maia (2005) apesar das dificuldades com o campo teórico/prático pela
referência antiquada clínica existente, acabou levantando questões importantes que
foram discutidas no do I Encontro Nacional de Psicólogos da Área Hospitalar, em
1983. Concluiu que, desde a formação haja discussões sobre Saúde Pública,
Promoção e Educação em Saúde, Epidemiologia, e Políticas de Saúde, incentivando
pesquisas na área de Psicologia da Saúde (MAIA et al, 2005) afim de se inserir nas
engrenagens da sociedade.
AZEVÊDO, Adriano Valério dos Santos; CREPALDI, Maria Aparecida. A
Psicologia no hospital geral: aspectos históricos, conceituais e
práticos. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 33, n. 4, p. 573-585, 2016.
FOSSI, Luciana Barcellos; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima. A psicologia
hospitalar e as equipes multidisciplinares. Revista SBPH, Rio de Janeiro, v. 7,
n. 1, p. 23-49, 2004.
SPERONI, Angela Vasconi. O lugar da psicologia no hospital geral. Revista
SBPH, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 83-97, 2006.
PORTO, Gláucia; LUSTOSA, Maria Alice. Psicologia Hospitalar e Cuidados
Paliativos. Revista SBPH, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p.73-93, 2010.
PATE, W. E.; KOHUT, J. L. Results from a national survey of psychologists in
medical school settings. Journal of Clinical Psychology in Medical Settings,
Las Vegas, v.12, n.1, p. 85-91, 2003.
MAIA, Eulália Maria Chaves et al. PSICOLOGIA DA SAÚDE-HOSPITALAR: DA
FORMAÇÃO A REALIDADE. Univ. Psychol. Bogotá, Bogotá, v. 4, n. 1, p. 49-54,
2005.

MOSIMANN, Laila T. Noleto Q.; LUSTOSA, Maria Alice. A Psicologia hospitalar


e o hospital. Revista SBPH, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 200-232, 2011.

Pate, W. E., & Kohut, J. L. (2003). Results from a national survey of psychologists
in medical school settings. Journal of Clinical Psychology in Medical Settings, 12(3),
85-91.

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