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ESCRAVA ISAURA MODERNA

Sinopse: Tudo começa em 2019, uma menina chamada Isaura de


17 anos, Era uma empregada de uma família rica em sua cidade,
para poder pagar a dívida de seus pais. Mais o seu patrão
Leôncio, a assediava, mais num belo dia encontra um rapaz
chamado Álvaro, só o futuro poderá decidir o destino desses
dois.
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(capítulo: 1)
Tudo Começa em São Paulo, com uma menina chama Isaura,
uma menina que sofria para pagar uma dívida que seus pais
deviam a um certo homem chamado Leôncio. todo dia ela sofria
Assédio de seu patrão. Um certo dia Leôncio chegou e falou pra
Isaura:
Leôncio: Escrava Isaura, o seu dever nessa casa e apenas
obedecer (enquanto pegava no cabelo dela)
Isaura: Sim, eu sei patrão”
O que acontece e que como a Isaura era escrava não podia
reclamar ou desobedecer, caso contrário era castigada. Ela saiu
pra fazer compras e demorou

Isaura, volta para a mansão de Leôncio, chegando lá Leôncio pergunta


por que ela demorou tanto, tentando mentir Isaura diz “Fui passear,
acabei me perdendo no tempo”, Leôncio zangado começa a assediar a
Isaura. Mas sua esposa Malvina o interrompe e fala:
Malvina: Que e isso? Isaura assediando meu marido de novo?

Isaura sai chorando.


Cena 01

Leôncio: Isaura, fica sabendo que agora a tua sorte está


inteiramente nas minhas mãos.

Isaura: sempre esteve, senhor.

Leôncio: agora mais que nunca. Meu pai e minha mãe são
falecidos, eu sou o herdeiro de tudo e, portanto, sou teu dono.
Deverás obedecer a todas minhas ordens e fazer minhas
vontades. Mas não se preocupe, sua felicidade depende apenas
de sua vontade.

Isaura: minha vontade?

Leôncio: eu desejo tornar-te a criatura mais feliz de todas as


criaturas. Basta que me aceites como teu amante.

Isaura: eu, senhor? Oh! Deixe esta humilde escrava em seu


lugar. A senhora Malvina é tão formosa, tão boa e lhe quer tanto
bem. Eu lhe peço, senhor, deixe-me em paz. Estou pronta para
lhe servir em tudo, menos nisso que o senhor exige.

Leôncio: Isaura, vais se arrepender de ter rejeitado meu amor!


Feitor (gritando)leve esta escrava ingrata

Leôncio prende Isaura no seu porão, e seu pai vem libertá-la

Cena 02 (Isaura no tronco, seu pai vem libertá-la)

Pai de Isaura: Isaura, (cochichando), Isaura! Faça silencio. Vou te


libertar e vamos fugir.
Isaura: para onde pai? Como?

Pai de Isaura: para longe daqui, para Rio de Janeiro, seja para


onde for.

Isaura: tenho medo, se nos descobrem, estaremos mais perdidos.


Pai de Isaura: é nossa chance de salvação. Mudaremos nossos
nomes para ninguém nos descobrir. Meu nome será Anselmo e o
seu Elvira. Vamos...

Cena 03

Anselmo: Oh, filha, sinta a liberdade!

Isaura: é um lindo lugar, pai, estou tão feliz que vou passear um
pouco.

Álvaro: capite, o que é isso? Um anjo? Uma fada?

(aproxima-se de Isaura) perdoe-me, senhorita, mas nunca a vi


neste lugar? É turista?

Isaura: não, meu pai alugou esta casinha aqui há pouco tempo.

Álvaro: é casada?
Isaura: não
Álvaro: Posso saber como se chama?

Isaura: Isau...Elvira, senhor.

Anselmo: Elvira!

(o pai de Isaura grita, chamando-a, e Isaura sai.


Álvaro: espere...

Cena 04

Álvaro: meu amigo, estou completamente apaixonado. Está vindo


da fazenda e encontrei o anjo mais bonito que pousou na terra.

Geraldo: anjo? E esse anjo tem fortuna? Tem fazenda?

Álvaro: não me importa com coisas materiais. Notei que ela é


simples, pura, inocente e linda.
Geraldo: pura? Em São Paulo?

Álvaro: Ela não é daqui e se chama Elvira. Se ao menos tivesse


um pretexto para vê-la.
Geraldo: Convide-a para uma festa. Você não pretende oferecer
um jantar em sua casa para arrecadar mais fundos para campanha
abolicionista? Convide-a.

Geraldo: E se ela recusar?

Geraldo: Então haverá alguma coisa errada com ela. Pode estar


fugindo da polícia com o pai. Nenhuma moça iria recusar um
convite do solteiro mais cobiçado de Rio de Janeiro

Cena 05

Isaura: pai, conheci um rapaz, ele me convidou para ir a sua festa.


É um abolicionista. Mas não quero ir. Vai ter uma gente.

Anselmo: minha filha, terá que ir. Soube que é um rapaz


importante, se não for, ele vai vasculhar nossa vida e descobrir
nossa identidade. As pessoas da cidade também podem desconfiar.

Isaura: Está certo, pai, irei.

Cena 06 (Isaura e Álvaro dançam)

Álvaro: D. Elvira, o meu coração lhe pertence. Sou senhor de uma


fortuna considerável. Tenho tudo nesta vida, mas não poderei ser
feliz jamais, se a senhora não consentir em partilhar comigo esses
bens. Elvira, case-se comigo.

(Martinho observa Isaura, comparando-a com o jornal que tem em


mãos)

Isaura: ah, senhor, suas palavras me encantam, mas não posso.

Álvaro: por que não? Não me amas?

Isaura: amo-o muito. Mas é impossível.

Álvaro: por que impossível?

Isaura: não posso dizer-lhe, senhor.

Martinho: é ela! Guardas, prendam-na.


Álvaro: o que é isso? O que está acontecendo?

Martinho: essa moça é uma escrava que fugiu do dono. Está sendo


procurado pelo jornal. E eu vou levá-la ao dono e receber uma
recompensa por isso.

Álvaro: seu infame, não se atreva a pôr suas mãos sujas em cima


dela.

Geraldo: Álvaro, terá que deixá-lo levá-la. Se ficar com ela ou


tentar escondê-la, você será preso por roubo de escravo.

Fim de Cena
Isaura é conduzida para Leôncio e seu pai é preso. Na
fazenda, ela sofre terríveis castigos. Mas ela resiste, não
deixando Leôncio tocá-la. Irritado, Leôncio arma um plano
diabólico: pretende casá-la com o jardineiro Belchior. O
casamento será apenas uma fachada para Leôncio possui-
la sem levantar suspeitas de Malvina, sua esposa. Leôncio
rasgou todas as cartas que Álvaro enviou a Isaura e propôs
que se ela aceitasse o falso casamento, livraria seu pai da
cadeia. Se recusasse, ele seria julgado e condenado à
forca. A pobre Isaura não teve outra opção a não ser
aceitar o noivado.

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