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A Escrava Isaura: Resumo Por Capítulo

Paráfrase da obra “A Escrava Isaura” de Bernardo Guimarães, por Bruno Alves

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ÍNDICE
PARA ENTENDER A OBRA 2
Capítulo 1 2
Capítulo 2 2
Capítulo 3 3
Capítulo 4 3
Capítulo 5 3
Capítulo 6 4
Capítulo 7 4
Capítulo 8 5
Capítulo 9 5
Capítulo 10 5
Capítulo 11 6
Capítulo 12 6
Capítulo 13 7
Capítulo 14 7
Capítulo 15 7
Capítulo 16 7
Capítulo 17 8
Capítulo 18 8
Capítulo 19 8
Capítulo 20 9
Capítulo 21 9
Capítulo 22 9
A ESCRAVA ISAURA: RESUMO POR CAPÍTULO

PARA ENTENDER A OBRA


Escrito em 1875, período em que ainda vigia a escravidão no Brasil, A Escrava Isaura
apresenta o drama de uma escrava branca que é brutalmente perseguida pelo seu senhor
enquanto busca a realizar a única liberdade que lhe é possível: a de seu coração. Tal
trama denuncia os absurdos de um regime desumano, já em decadência, cativando os
leitores pela personalidade frágil e pura da protagonista.

Este resumo destina-se a contar o livro em uma linguagem mais acessível e concisa,
sem deixar de lado os episódios que sustentam a obra como um todo e explicando
alguns pontos que podem não ficar claros apenas com a leitura do texto original. Em
alguns casos, para explanações mais completas sobre fatos históricos e expressões da
época, há links que podem ser acessados diretamente no texto.

Caso restem dúvidas quanto à obra ou ao próprio resumo, entre em contato pelo site
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Capítulo 1
A história se passa na época do início do reinado de D. Pedro II (1840), no município de
Campos dos Goitacases, onde há uma magnífica e serena fazenda.

Após a descrição dos encantos naturais do lugar, é apresentada uma formosa figura
feminina que canta ao piano. Isaura tem a pele branca e cabelos negros, veste-se com
simplicidade e beleza. Os versos de sua cantiga lamentam o cativeiro no qual vive e que
não permite ao seu coração conhecer o amor.

Entra em cena Malvina que, embora bonita e muito bem vestida, não tem uma beleza a
altura da cantora. A senhora gosta de ouvir a voz de Isaura, mas não acha cabível uma
canção tão triste: entende que a escrava branca deve estar apaixonada e lhe promete a
liberdade, a qual pedirá a Leôncio.

Capítulo 2
Chegam à fazenda dois cavaleiros: Leôncio, marido de Malvina, e Henrique, seu
cunhado, que veio visitar a irmã.

Leôncio era filho único do comendador Almeida, proprietário da fazenda, que vivia na
Corte. Desde jovem revelou-se insubordinado, preguiçoso com os estudos e devasso:
passou nos exames escolares por influência de seu pai, foi ao nordeste e a Paris para
estudar, mas não concluiu nenhum curso e, por fim, casou-se como meio de manter-se
rico.

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Pouco após o casamento de Leôncio, sua mãe faleceu. A velha senhora, sentida por não
ter gerado uma filha, adotara a filha de uma escrava, que nascera branca: Isaura. A mãe
de Isaura, que era perseguida pela libidinagem do comendador Almeida, engravidou do
feitor da fazenda e, logo após dar à luz, foi maltratada por seu proprietário a ponto de
falecer. Assim a pequena fora criada e bem educada pela senhora da fazenda, que não
queria dar-lhe a liberdade por temer a perda de sua agradável companhia.

Antes de morrer, a mãe de Leôncio confidenciou à sua nora que gostaria que Isaura
fosse liberta após sua morte e Malvina prometeu cumprir seu desejo.

Capítulo 3
O segundo cavaleiro, Henrique, era um jovem bonito e elegante. Apesar de um pouco
insensato e vaidoso, tinha um bom coração. Seu senso moral reprovava a forma como o
cunhado vinha lhe descrevendo a escrava branca de sua família.

Há algum tempo Leôncio, que se casara por interesse e se unia à esposa somente para
atender aos instintos sensuais, passou a nutrir desejos também por Isaura e recusava-se a
libertar aquela que fora maior joia deixada por sua mãe.

Na manhã seguinte à chegada dos dois homens, enquanto Malvina tentava convencer
Leôncio a libertar Isaura, Henrique declarou estar apaixonado por ela: a assumiria como
esposa, seria fiel e devotado ao seu amor. Isaura, resignada a sua condição de serva,
repeliu o interesse do jovem e, por um lapso, disse sentir-se incomodada o suficiente
com as investidas de Leôncio. Sabendo do comportamento impróprio de seu cunhado,
Henrique sentiu-se impelido a denunciá-lo a sua irmã.

Capítulo 4
Leôncio, percebendo o comportamento esquivo de Henrique e Isaura, ameaçou a
escrava de confiná-la caso continuasse a conversar intimamente com outros homens ou
revelasse algo sobre seus galanteios.

Acuada, Isaura sofria ao pensar que poderia ter o mesmo destino de sua mãe. Elucidar
todo o caso a Malvina poderia salvá-la, mas desgraçaria o casamento de sua senhora,
culpa que Isaura não queria carregar. Outra escapatória poderia ser construída pelas
mãos de seu pai, que trabalhava como jornaleiro e tinha intenção de comprar sua
liberdade, mas ainda não possuía o dinheiro suficiente.

Capítulo 5
Isaura ruminava sua tragédia quando surgiu Belchior, o jardineiro da fazenda: figura
grotesca, corcunda, manca e aparvalhada que trazia flores para tentar conquistar a jovem
escrava branca, que respondia com delicadeza as lisonjas do pobre coitado.

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Leôncio retorna e expulsa Belchior, tentando abraçar Isaura na sequência. Malvina


testemunha esta cena e a lamenta com Henrique, que já havia lhe alertado sobre o
caráter de seu marido.

Leôncio fica desconcertado com o flagrante de sua infidelidade, atribuindo a Henrique a


culpa por tal infortúnio, e sai para cavalgar. Malvina se recolhe em seus aposentos, não
deixando o quarto nem para as refeições. Isaura busca refúgio em meio aos laranjais.
Henrique procura espairecer indo à caça no bosque.

À noite Henrique retorna e encontra Malvina com os olhos inchados, ainda em sua
cama. Ela pede ao irmão que a acompanhe na presença do marido, para apoia-la numa
possível discussão que deve surgir.

Capítulo 6
Malvina procura Leôncio e condiciona sua permanência na casa com a saída de Isaura,
vendida ou liberta. O marido procura meios de adiar esta escolha entre a esposa e a
escrava: diz ser necessário falar antes com seu pai, que é o real proprietário da moça.

No meio da discussão surge Miguel, o antigo feitor da fazenda, pai de Isaura, que tem
em mãos os dez contos pedidos pelo comendador Almeida por sua liberdade. Malvina
vê aí a solução para o impasse de seu marido, mas ainda assim Leôncio retarda este
desfecho: o negócio só poderia ser feito diretamente com seu pai, para quem decide
escrever uma carta relatando a situação.

Isaura já estava presente, contente com a salvação que seu lhe trazia, quando surge uma
carta com tarja de luto: o comendador faleceu. Agora Leôncio seria legalmente seu dono
e sua liberdade estaria novamente em risco.

Capítulo 7
Num salão da fazenda mais de vinte negras, crioulas e mulatas trabalham com fiação e
tecelagem. Tia Joaquina, uma das mais experientes do grupo, comenta que tempos
difíceis estão por vir: Leôncio parecia ser um senhor ainda mais cruel que seu pai e logo
as mandaria para o penoso trabalho na lavoura de café. Rosa, uma jovem mulata, quase
branca e muito faceira, comenta maliciosamente a relação que haveria entre o senhor e
Isaura, após a partida de Malvina.

O feitor aparece trazendo uma nova roda de fiar e coloca Isaura para trabalhar com as
demais escravas. A moça resigna-se a realizar suas tarefas, mas é molestada por Rosa,
que a inveja por ser a preferida de Leôncio – antes disso ela era sua amante.

Na hora do jantar Isaura prefere ficar sozinha a trabalhar, para evitar novos incômodos.
Entretanto surge um mulato bem vestido, pajem da fazenda, quem também a galanteia:

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a escrava branca não tem sossego. Para piorar, na sequência surge Leôncio,
acompanhado pelo feitor.

Capítulo 8
O narrador retoma o momento em que Leôncio recebe a notícia da morte de seu pai: o
luto suspende as intenções de Malvina dar fim imediato a Isaura. O homem, no entanto,
pouco lamenta a perda paterna: ter Isaura como sua propriedade lhe dá enorme gosto.

Passado algum tempo Malvina retoma a cobrança sobre o destino da escrava branca,
mas seu marido continua a inventar motivos para adiar qualquer decisão. Percebendo as
intenções perversas de Leôncio, a mulher escolhe deixar a fazenda e voltar para a casa
de seu pai. O marido abandonado novamente não se lamenta: o caminho está cada vez
mais aberto para possuir Isaura.

Após estes fatos Leôncio decidiu agir para forçar Isaura a aceitá-lo e a põe a trabalhar
com as demais negras, conforme o capítulo anterior.

Capítulo 9
Flagrando Isaura sozinha no salão, Leôncio tenta convencê-la de unir-se a ele. Mesmo
recebendo a promessa de tornar-se senhora da fazenda e de receber todo o afeto de seu
senhor, a moça se recusa abrir mão da única liberdade que lhe resta: a de seu coração.

Enraivecido com a inflexibilidade da escrava, Leôncio manda o capataz trazer


instrumentos de tortura: caso Isaura não mude de ideia, receberá punições. A jovem
receia estar vivendo o mesmo destino de sua mãe, que morreu vítima da perseguição e
crueldade de seu senhor.

Mais uma vez sozinha no salão, Isaura recebe finalmente uma boa visita: Miguel, seu
pai, surge para salvá-la. Com o dinheiro que compraria sua liberdade, ele arma um
plano de fuga imediata, no qual seguiriam para as províncias do norte, longe as garras
de Leôncio.

Capítulo 10
Após dois meses da fuga de Isaura, Leôncio ainda empreende esforços para encontrá-la:
as forças policiais e agentes particulares fazem buscas incessantes.

Enquanto isso, em Recife, o jovem Álvaro comenta com seus colegas sobre uma jovem
misteriosa que conquistou seu coração. Vivendo isolada numa pequena chácara, Elvira
tem a companhia somente de seu pai, chamado Anselmo, com quem disse vir do Rio
Grande do Sul. Dr. Geraldo suspeita da aparição repentina destes dois na cidade, mas
Álvaro relata que a moça e seu pai transparecem nobreza e integridade.

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Álvaro convence Anselmo que seria positivo levar sua filha a um baile para apresentá-la
a sociedade, que caso contrário começaria a especular sobre a vida que levavam. Assim
Elvira se torna conhecida nos salões pernambucanos: desponta admiração dos rapazes e
inveja das moças, que esnobam a simplicidade de suas roupas como forma de diminuir a
força de sua inegável beleza e educação.

Capítulo 11
Álvaro era um moço belo e intelectualizado. Órfão de pai e mãe, ele herdou uma
razoável fortuna e estudou direito, interessando-se mais por temas filosóficos, políticos
e sociais. Sensibilizado pela frágil situação dos escravos, era um abolicionista convicto.
Com tantas qualidades, Álvaro era objeto de desejo das mais elegantes damas de Recife,
que encararam com desprezo seu súbito interesse por uma singela moça recém-chegada.

Dr. Geraldo, amigo de Álvaro, era um advogado conceituado na cidade. Apesar de


divergir do colega em muitos temas, nutria por ele considerável afeto e respeito.

Elvira, incomodada com a atenção que todos lhe dirigiam, procurou seu pai para
lamentar-se e externalizar sua preocupação. Anselmo a tranquiliza, dizendo ser
impossível que qualquer um naquele baile descubra seus segredos.

Álvaro chama sua convidada para demonstrar seus dotes musicais ao piano e, mesmo
contrariada, Elvira interpreta divinamente uma canção sobre a história de uma escrava –
a mesma entoada no primeiro capítulo. Todos se encantam com a arte da jovem,
comparada a grandes estrelas da música europeia.

Capítulo 12
Elvira era Isaura. Anselmo era Miguel. O antigo feitor tentara articular meios jurídicos
para libertar sua filha, mas fora desorientado a fazê-lo por advogados experientes: a
justiça não se meteria em assuntos de famílias ricas. Assim, ele investiu todo o dinheiro
que havia juntado para uma fuga ao norte, onde se estabeleceu com muita discrição.

Isaura gozava de relativa tranquilidade, longe do senhor que ameaçava sua segurança,
até que conheceu Álvaro: seu coração foi arrebatado no mesmo instante. Na ocasião em
que o cavalheiro fez o convite para o baile, ela sentiu o peso da mentira que estava
vivendo: sua consciência a culpava por apresentar-se àquele homem tão amável com um
nome falso, escondendo sua miserável origem. Também tinha um pressentimento que
esta aparição pudesse resultar em alguma tragédia para sua fuga.

Miguel, no entanto, a convenceu que seria melhor não evitar o contato social, mas que
caso necessário poderiam partir para mais longe, para os Estados Unidos, se surgissem
quaisquer suspeitas.

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Capítulo 13
O baile continuava: Álvaro dança uma quadrilha com sua Elvira enquanto as demais
damas destilam comentários ardilosos sobre a nova rainha do baile.

Numa saleta a parte um grupo de rapazes está prestes a iniciar um jogo de cartas quando
Martinho, jovem egoísta e sem caráter, alerta seus pares que está prestes a ganhar cinco
contos de réis. Para atender a curiosidade de seus colegas, lê um anúncio no Jornal do
Comércio: é a oferta de recompensa pela captura de uma escrava branca, fugida da
fazenda do Sr. Leôncio, muito bela e bem dotada ao piano. A descrição da fugitiva casa-
se perfeitamente com a recém-chegada Elvira. Após revelar seu plano, Martinho retira-
se imediatamente.

Capítulo 14
Após a dança, numa sala privativa, Álvaro declarava seu amor por Elvira quando
Martinho surge acompanhado de um oficial de justiça. A moça, que já havia notado os
olhares desconfiados do vilão, assume sua condição de escrava. Todo o baile é
paralisado para acompanhar a cena trágica.

Surpreso e exaltado, Álvaro procura uma forma de evitar o aprisionamento de sua


amada: usa de sua influência para garantir que ele mesmo a entregará ao seu senhor.
Assim, espera ter tempo de agir legalmente para libertá-la. Martinho vocifera contra esta
atitude, dizendo ter direito aos cinco contos de réis, mas é repelido pelos que
participavam do baile.

Capítulo 15
Passado um mês da cena do baile, Álvaro encontra-se com Geraldo na casa de Isaura
para indagar sobre como poderia defendê-la perante a justiça. Após enviar uma carta a
Leôncio perguntando pelo preço da liberdade de sua escrava, recebeu uma resposta
grosseira que recusava qualquer negociação. Considerando isto, o advogado lamentou
que nada pudesse ser feito e tentou desencorajar o colega de qualquer outra manobra.

Os dois amigos conversavam quando batem à porta agentes da polícia e um oficial de


justiça.

Capítulo 16
Martinho também havia se correspondido com Leôncio neste meio tempo, explicando a
intromissão de Álvaro em seus negócios, e conseguira uma procuração para capturar
Isaura imediatamente.

Percebendo que nem mesmo seu prestígio perante as autoridades poderia salvar a
escrava, Álvaro recorreu a uma alternativa menos nobre: ofereceu a Martinho o dobro
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da recompensa para que ele abrisse mão de suas intenções e comunicasse a Leôncio que
se equivocara quanto à identidade da jovem. O ganancioso vilão facilmente se rendeu e
desistiu da perseguição.

Dr. Geraldo viu com maus olhos a estratégia tomada por seu amigo, alertando que isso
apenas adiaria o desfecho da história, já que outros logo cobiçariam a recompensa dessa
captura.

Capítulo 17
Enquanto ocorria a cena anterior Isaura e seu pai estavam em outro recinto, sem ter
conhecimento do que se passava. Para não atormentar sua amada, Álvaro guardou
segredo sobre a oferta que fez para salvá-la.

O casal trocava declarações de amor quando mais alguém bate à porta: Álvaro sugere
que Isaura se esconda. O jovem recebe um cavalheiro sinistro que se identifica como
Leôncio.

Capítulo 18
O senhor de Isaura, após receber as cartas de Álvaro e de Martinho, resolve ir
pessoalmente à busca de sua prisioneira. Apresentando-se ao chefe de polícia, recebeu a
notícia que Martinho havia recuado em seu propósito de capturar a moça. Astuto,
Leôncio logo imaginou que ele havia sido comprado por Álvaro e saiu em busca da
escrava branca.

Na casa de Isaura, Álvaro já atentava fisicamente contra Leôncio e o convocava a um


duelo quando Geraldo o impediu e Isaura surgiu, entregando-se ao seu senhor. Álvaro
prometeu que não a abandonaria e que conseguiria libertá-la. Miguel também fora
preso, acusado de roubo de escravo.

Horas após a prisão de Isaura e seu pai, Martinho aparece para cobrar a recompensa que
Álvaro havia lhe prometido, mas é frustrado ao saber do desenrolar do caso.

Capítulo 19
Após o retorno de Recife, Isaura foi encarcerada, solitária, enquanto seu senhor
maquinava formas de vingar-se de tantos dissabores.

Leôncio reatou o relacionamento com Malvina, dizendo-se arrependido e culpando


Isaura pela sedução a qual teria sido submetido. Tal procedimento, no entanto, era feito
por interesse financeiro: Leôncio se afundara em dívidas na busca da escrava fugida e
somente seu sogro poderia salvá-lo da falência.

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Para condenar Isaura e selar as pazes com Malvina, Leôncio armou seu último golpe:
daria liberdade à escrava branca, condicionada ao casamento dela com Belchior, o
deformado e parvo jardineiro da fazenda. Para convencê-la, contou com o apoio de seu
pai, a quem também prometeu a liberdade.

Capítulo 20
Miguel foi levado até sua filha para persuadi-la a aceitar a proposta de seu senhor.
Isaura ainda recusava o humilhante destino, até que seu pai mostrou-lhe uma suposta
carta enviada por Álvaro, na qual ele relatava estar casado – mais um artifício criado
pelo maquiavélico Leôncio.

Levada à presença de Malvina, Isaura declarou estar de acordo com o infeliz casamento
em troca da liberdade. Belchior foi informado de seu “presente” e já no dia seguinte o
ato seria consumado.

Capítulo 21
Na manhã seguinte Leôncio já havia convocado um escrivão e um padre para
celebrarem a liberdade de Isaura e seu casamento. Ele comemorava com um amigo o
desfecho de suas ações: Malvina como esposa lhe garantiria sua fortuna e Isaura casada
com o jardineiro permaneceria a seu alcance.

Surge, no entanto, uma visita inesperada: Álvaro declara que Isaura, bem como toda a
fazenda de Leôncio, lhe pertencem. A soma de todas suas dívidas há muito superara
suas posses e Álvaro era seu único credor, exigindo a liquidação imediata de seus bens.

Leôncio arrancava os cabelos ao ler a sentença que se cumpriria, Malvina chorava aos
soluços pela vergonha que passava.

Capítulo 22
Desde a partida de Isaura, Álvaro não deixou de pensar em libertá-la. Viajou ao Rio de
Janeiro sem um plano definido, mas crente que Deus lhe mostraria uma forma de trazer
justiça àquela situação.

Chegando à capital pesquisou no comércio sobre a vida de Leôncio e logo descobriu


que o fazendeiro estava enterrado em dívidas impagáveis e que seus bens estavam
prestes a serem arrematados. Buscou todos seus credores e comprou os títulos da dívida:
assim teria a posse e poderia dar a liberdade a sua amada.

Voltando à cena final, Álvaro abraça Isaura e declara seu amor por ela enquanto
Leôncio se recusa a encarar sua desgraça: vai ao quarto e estoura seu crânio com um tiro
de pistola.

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FIM

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