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Colégio Santa Lúcia Filippini

Ensino Médio
(2º série A)

Fichamento da obra “Angústia” de Graciliano Ramos

ALUNO (A): Letícia R. Mota Nº18


PROF.: Myrella Prado

São Paulo
2021
Fichamento da obra “Angústia” de Graciliano Ramos

Conteúdo principal de cada capítulo

1º Capítulo
 Luís da Silva relata as visões que não param de o assombrar;

 Olha com desgosto as vitrines de livrarias pois em sua visão é uma espécie de
prostituição;

 Tudo se move em sua cabeça como um “bando de vermes”, principalmente a “cara


balofa” de Julião Tavares.

2º Capítulo
 Continuava com dificuldades para escrever seu artigo para o jornal;

 Procura afastar Marina de sua memória após ficar escrevendo sobre ela durante 2
horas;

 Luís da silva enxotava às imagens lúgubres, porém, relata que elas iam e voltavam
junto com lembranças de Julião Tavares;

 Conta como era sua rotina de trabalho e como se distraía ao chegar em casa com seu
único amigo que teve;

 Relata seu período de infância na fazenda de seu avô no sertão junto com seu pai
Camilo Pereira da Silva e como os negócios financeiros da casa andavam mal;

 Após a morte de seu avô, Trajano Pereira, foi morar na vila junto com seu pai e aos
10 anos iniciou a escola;

 Na escola de seu Antônio Justino aprendeu a leitura, o catolicismo e a conjugação


dos verbos;

 Sempre brincou jogando pião e empinando papagaio sozinho.

3º Capítulo
 Faz um artigo contra sua vontade para dar a Pimentel;

 Por causa da chuva os defuntos antigos lhe importunam;


 Luís ficou tardes inteiras sentado à porta da casa na vila, olhando a rua que
desaparecia debaixo de um lençol branco de água em pó;

 Quando não sabia nadar, seu pai o levava no poço da Pedra que tinha dois metros de
altura para ensiná-lo;

 Depois que os pensamentos ruins desaparecem, Luís vai vagabundear pela vila
distante, e entra na igreja para ouvir os sermões que padre Inácio pregava aos
matutos;

 Relata que durante as lições na escola, via do outro lado da rua uma casa com o
quintal cheio de roseiras;

 Surgiram vozes estranhas que lhe causaram medo e muitas vezes se perguntou se
realmente ouvia aquele barulho grande, diferente dos outros barulhos.

4º Capítulo
 Pensava na morte de seu pai e imaginava a vida que ia suportar sozinho no mundo;

 Conta que se sentia um bichinho abandonado, já que a casa e o defunto era de outras
pessoas;

 Andando bem devagarzinho foi para o quintal com medo daquela gente que não
tinha ido buscá-lo para assistir a morte do seu pai e ao lembrar dos pés de Camilo
Pereira da Silva desejava chorar;

 Ao dormir, Luís da Silva escutou vozes e teve visões. Apenas a alma de seu pai o
atemorizava, as antigas não.

5º Capítulo
 De forma invisível seu Ivo vai visitá-lo em busca de comida e Vitória o recebe;

 Luís tenta procurar refúgio no passado mais não consegue. Se sente como um
“molambo que a cidade puiu demais e sujou”

 Comenta de como a figura de André Laerte é nítida na discussão com Filipe


Benigno, parecendo ser um gato se preparando para agarrá-lo

 Já atrasado, perde a consciência dos movimentos, tendo a impressão de um segundo


teria uma eternidade. Começa a ver Camilo Pereira na podridão da cova, porém não
lhe causa mais medo
 Andando depressa, á caminho da repartição, pensando em defuntos, Luís abandonou
a vila com uma trouxa debaixo do braço e os livros da escola.

 Com suas dívidas acumuladas, Luís fica se escondendo de Moisés e por isso precisa
renunciar ao café;

 Relata que existe vários grupos diferentes e com eles forma-se uma sociedade com
caracteres bem definidos;

 O personagem se sente carente pois seu único amigo Moisés o deixa de lado,
preocupando-se mais com sonhos utópicos.

6º Capítulo
 Luiz faz uma descrição completa de tudo o que lhe aborrece em sua criada Vitória;

 Com ironia e desprezo, o narrador comenta detalhadamente os hábitos de Vitória;

 Ainda neste capítulo, Luiz relata sobre sua forte desconfiança da velha e que nem
todas as suas suspeitas estão confirmadas.

7º Capítulo
 Luiz aparentava estar com uma boa estabilidade financeira, sem dívidas e sem
problemas no trabalho;

 Conta que começou a ler obras ordinárias que lhe traziam motivação para escrever
seu próprio livro, mas a todo momento se distraía com a vizinha que não parava de
andar pelo quintal;

 Convidou d. Aurora e sua neta para o cinema, mais logo se arrependeu e começou a
se xingar pois só conseguia pensar no prejuízo com os gastos, afinal ele ia pagar
tudo;

 Nessa situação, o narrador lembra de quando Luiz conheceu uma rapariga no Cavalo
Morto e de Berta, uma alemã bem bonita, as quais ele nem acreditava como
conseguiu se relacionar;

 Na mesma noite, Luiz não consegue dormir, pois os cabelos de fogo, os olhos azuis
e as pernas da vizinha o fazem pensar em safadeza.
8° Capítulo
 Relata ter vivido em inúmeros “chiqueiros”, os quais é incapaz de se recordar, mas
sabe que podem ter influenciado em seu carácter;
 Luiz passa a maior parte do tempo no quintal, sob a mangueira lendo livros e
observando a vizinha. Foi neste mesmo lugar que viu Marina pela primeira;

 Diz o narrador que os diálogos entre eles eram sempre vazios, pois a garota tinha os
pensamentos limitados e quando indagava sobre o livro, Luiz repelia a tentativa de
um diálogo mais profundo;

 Evitava olhar para casa da direita pois acreditava que Marina ainda estaria à espreita
e pudesse acabar na Rua da Lama.

9º Capítulo
 Nessa mesma época Julião Tavares aparece em sua vida em uma festa de arte do
Instituto Histórico;

 Julião exibia-se em discurso patrióticos e com isso os jornais lhe renderam elogios,
os quais Luiz acredita que são todos falsos;

 O narrador conta que não possui estudos, mas por conta de seu vício em romances
começou a escrever;

 Moisés e Pimentel eram visitas frequentes em sua sala de jantar enquanto


trabalhava, mas nunca o atrapalhavam.

10º Capítulo
 Julião Tavares entra na sala e a partir daí as reuniões viraram monólogos, com isso
os três não se sentiam a vontade para falar suas ideias diante do capitalista;

 Luiz comenta que se Tavares lhe pedisse e pagasse por um artigo bonito sobre sua
família ele até faria;

 Odiava ter que ouvir o discurso do “canalha” em sua própria casa.

11º Capítulo
 Conheceu dona Adélia, mãe de Marina;
 Seu pai, Ramalho, sério e calado, parecia não simpatizar muito com Luiz por conta
das conversas com sua filha;

 Adélia pede para ele indicar um trabalho á Marina mais é interrompida por
Ramalho, que diz que a filha não leva jeito para nada;

 A criada de Rosália, Antônia passa pela rua e vai conversar com um soldado e
conhecendo-a sabem que ela é ingênua e sempre cai no papinho de qualquer um,
ficando decepcionada o final.

12º Capítulo
 Quando deitado na espreguiçadeira pensando, Marina aparece do outro lado da cerca
do quintal e espiando Luiz só consegue reparar em seus volumes e curvas;

 Após “despertar” comenta que arranjou um emprego a ela, mas a garota parece não
gostar;

 Luiz morde seu pulso e ela não se esquiva, arranca as estacas da cerca e puxa
Marina junto ao seu corpo arrancando beijos;

 O narrador coloca a culpa no diabo;

 Ele reflete sobre gostar da moça e decide a “amarrar uma pedra no pescoço e
mergulhar”.

13º Capítulo
 A mudança de uma família nova para a casa em frente a de Luiz gera intermináveis
boatos na vizinhança;

 Dona Mercedes comenta ter ouvido um tenebroso caso que ocorre na casa onde logo
o homem recebe o apelido de “Lobisomem”;

 Marina diz não querer mais sair a noite com Luiz por medo;

 Nas rodas de conversa com Julião e Moisés em sua casa não a outro assunto a não
ser suspeitas sobre o vizinho.

14º Capítulo
 Luiz estava louco para levar Marina para o quarto, mas a moça era rígida com as
regras;

 Marina dizia que sua construção dentro de seu noivo era um remendado de “peças
de qualidade”;
 O fato de a moça querer a benção dos pais dava náuseas em Luiz, pois não
conseguia enxergar a necessidade de explicar aos outros o que era de interesse do
casal.

15º Capítulo
 Luiz vai á casa de marina e conta seus planos a dona Adélia, que se assusta, mas
compreende a pressa;

 Marina chega toda arrumada e diz que é preciso fazer as coisas “com decência”,
contrapondo Luiz que logo lhe entrega quinhentos mil – réis;

 Se esbarra com Julião Tavares, mas finge não o ver pois sente um sentimento
desagradável;

 Um velho passa vendendo bilhetes de loteria e Luiz imagina seu casamento se


ganhasse o prêmio.

16° Capítulo
 Luiz fica assustado com as poucas compras que Marina havia feito para o
casamento, pois faltava dinheiro para terminar;

 É surpreendido com Julião em sua casa trocando olhares com Marina, fica
enfurecido e expulsa-o com xingamentos saindo pelas ruas para se distrair;

 Encontra uma prostituta em um bar e vão para sua casa, ele recusa suas carícias e
apenas pergunta-lhe sobre sua vida;

 A moça recusa dez mil-réis para ir a cama junto com ele, disse já estava satisfeita
com o jantar, porém mesmo assim ele lhe entrega o dinheiro.

17º Capítulo
 Marina explicou a Luiz que não havia acontecido nada entre ela e Julião;

 Luiz fica impaciente com a moça após estabelecer novas condições e diz não ter
mais dinheiro para os preparativos do casamento;

 Se endividou na loja do pai de Moisés para agradar Marina com mais retalhos para o
evento, porém a garota faz pouco caso;

 Marina já não usava o anel e o relógio que havia ganhado de presente do noivo;
 O narrador se perde em pensamentos sufocantes.

18° Capítulo
 Não querendo conversar com Luiz, Marina se distanciou aos poucos sobre o assunto
do casório;

 Voltando do trabalho mais cedo, encontra Julião e Marina conversando pela janela e
por isso reclama com dona Adélia sobre os comportamentos da moça;

 A vida de Luiz torna-se insuportável e seu desprezo por Julião só aumenta.

19º Capítulo
 Aos poucos, Marina ficou atraída por Julião e esqueceu Luiz;

 O narrador chegou a flertar com várias outras mulheres, mas criou um bloquei pois
não conseguia esquecer o Marina havia feito;

 Julião e Marina ficaram cada vez mais próximos, o que foi motivo de desgosto á
Ramalho;

 Se sente atraído por um cano de metal, parecido a uma arma, pois imaginara poder
arrebentar a cabeça de alguém.

20º Capítulo
 Marina e Julião bancaram de marido e mulher pelas ruas da vizinhança;

 Luiz é torturado pela imagem do casal e relembra vários momentos de seu passado;

 Seu Ramalho vai até a casa de dona Adélia para questioná-la sobre as saídas
indesejadas de Marina.

21º Capítulo
 Para desespero de Luiz, Dona Adélia recebe visita do marido;

 O narrador chega a pensar em uma reconciliação com Marina ao passar em frente a


casa da moça;

 Para Luiz, o amor sempre foi uma coisa dolorosa, complicada e incompleta;

 Com os ruídos de amor na casa vizinha, ele não consegue dormir e se irrita,
desejando matar o marido de dona Adélia.
22º Capítulo
 Luiz comenta sobre lembranças embaralhadas que o confundem;

 Desejava se reaproximar de Marina.

23º Capítulo
 Após a aproximação de Marina com Julião, seu Ramalho passou a simpatizar mais
com a vizinhança, já dona Adélia fez o oposto;

 Com inúmeras conversas na calçada, eu Ramalho passou a ser um excelente amigo


que dava conselhos a Luiz;

 Ramalho relata uma má sorte em acontecimentos de sua vida;

 Luiz sempre se enxerga como uma figura deslocada da realidade que o cerca.

24º Capítulo
 Luiz considera que lhe falta postura e orgulho próprio ao se comparar com outros
homens;

 O narrador imagina como seria o mundo após uma revolução dos trabalhadores;

 Queria muito ir a ópera, mas não tem dinheiro, por isso pensa em alternativas de
como arrumar o ingresso;

 Lembra de quando chegou na vila e de como as ruas lhe davam medo.

25º Capítulo
 Luiz depositou o dobro do dinheiro que havia furtado em um buraco em seu quintal;

 Vitória enlouqueceu ao ver que as contas e os ordenados do mês não batiam, mesmo
a violação tendo sido “positiva”;

 Quando acordou, Luiz encontrou Vitória ainda inconformada e contando as moedas.

26º Capítulo
 Marina aparentava tristeza pois as visitas de Julião estavam sendo cada vez mais
raras;

 Enquanto dona Adélia lamentava o fim do relacionamento, seu Ramalho e Luiz


comemoravam.
27º Capítulo
 Luiz reflete sobre como eventos triviais do dia-a-dia podem repercutir abruptamente
em nossas vidas;

 Quanto mais rodeado de pessoas ele fica, mais se isola;

 Caminhando, trombou com uma figura que mudou totalmente sua visão sobre a
situação de Marina;

 Comenta sobre como acha que era a vida miserável daquela mulher grávida;

 Na sua imaginação o rosto da mulher vai ganhando feições de Marina;

 Sente cada vez mais raiva de Julião.

28º Capítulo
 Pensa em realizações literárias inexistentes;

 Era comum Luiz sair de casa avoado e responder seus colegas de trabalho com
brincadeiras;

 Uma formiga aparece e o traz muitas recordações;

 Ouve Marina cuspir se lamentando e tem vontade de ajudá-la.

29º Capítulo
 Luiz não entende o porquê o nome de Julião não é citado nas lamentações de Marina
e dona Adélia;

 O narrador relembra o poder que seu avô Trajano tinha sob a força dos músculos de
seus escravos e do ventre de suas escravas;

 Conta que conheceu o avô quando ele já estava decadente e comenta a última
lembrança que tinha dele;

 Comparando- se com seu avô Trajano, Luiz se sente um miserável.

30º Capítulo
 Seu Ivô faz uma nova visita a Luiz e lhe oferece uma corda;
 Os pensamentos do narrador voltam novamente ao passado, recordando inúmeras
lembranças;

 Questiona se Ivô já tinha cometido algum assassinato.

31º Capítulo
 Luiz encontra Julião no café;

 O narrador segue Marina por dias com medo dela encontrar Julião;

 Para ele, a vida na prisão não seria pior do que a que ele já levava;

 Pensa em começar uma revolução dos trabalhadores;

 Tinha receio de mata um sujeito tão importante como Julião Tavares.

32º Capítulo
 Luiz relata que se distraia com o trabalho, pois quando saia para fora tudo lhe
parecia malicia e lascívia;

 Junto com seus amigos, Moises e Pimentel, o narrador discute sobre alguns temas e
percebem que Julião estaria zombando da cara deles;

 Observa Marina entrar em uma casinha suspeita;

 Imaginava que a parteira e a moça estavam preparando o crime do aborto;

 Marina tenta despistar Luiz, se escondendo por todos os cantos.

33º Capítulo
 Segue Julião através de respostas;

 O narrador fica sabendo que Julião está com uma amante que parece ser uma
“criaturinha sardenta e engraçada”;

 A corda de seu Ivo permanece em seu bolso.

34° Capítulo
 Após duas horas esperando, Luiz vê um vulto saindo da casa da moça;
 Segue a figura se incomoda com seus passos confiantes, tendo a certeza que é
Julião;

 Lembrando-se de Marina, o narrador pensa em como Julião deveria se gabar com os


amigos por deflorar as moças.

35° Capítulo
 Os pensamentos de Luiz variam em lembranças dos capangas de seu avô;

 Em uma breve luta, Julião não resistiu e Luiz teve a sensação de não ser a mesma
pessoa;

 Por instantes ficou sem saber que atitude tomar, mas depois resolveu amarar o
pescoço de Julião e pendurá-lo num galho de árvore;

 Mentalizava diversos cenários em que teria seu crime descoberto;

 Em sua casa, Luiz fez suas coisas silenciosamente para não despistar suspeitas na
vizinhança.

36º Capítulo
 Não vai ao trabalho e esconde as roupas que poderiam incriminá-lo;

 A vizinha continua agindo normalmente e o narrador se convence que desastres


acontecem;

 Cena de como se estivesse sendo interrogado passa por sua cabeça e pensa de como
não conseguiria esconder e justificar suas mãos machucadas;

 Crê que na prisão poderia escrever seu livro em paz;

 Após alguns delírios, o narrador fica pensando em sua vida na cadeia;

 Relata que a sensação de se sentir ameaçado cada vez mais lhe incomoda;

 Entra em paranoias após dona Adélia afirmar que “Quem faz neste mundo paga é
aqui mesmo”

 O tempo se passa numa inconsciência parcial;

 Pela última vez todos os personagens que passaram pela vida de Luiz desfilam por
seus pensamentos.
Análise:
Este livro realmente se condiz muito com o nome pois é uma obra que mexe muito
com o psicológico, e desde o seu início até a última página o leitor não deixa de ter uma
sensação angustiante por parte do autor. Para falar bem a verdade, ao longo da leitura eu
não queria mais continuar, mas ao mesmo tempo, não conseguia esperar para ver que
final se daria cada paranoia de Luiz. Com esta obra podemos perceber que o foco do
autor foi instigar as pessoas a terem reflexões mais complexas a respeito dos fatos que
iam acontecendo e assim não tirar a vontade de prosseguir com a leitura.

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