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Introdução à
30 Eletricidade
G10CK/ALAMY/EASYPIX BRASIL
Resina vegetal fossilizada
30.1
Introdução à Eletricidade
Constituição do átomo e corpos eletrizados
Toda matéria é constituída de
ADILSON SECCO
átomos. Os átomos, em um modelo
simplificado, são compostos
fundamentalmente de prótons,
nêutrons e elétrons.
30.1
Introdução à Eletricidade
Constituição do átomo e corpos eletrizados
Nesse modelo, conhecido como
ADILSON SECCO
modelo atômico planetário,
apresentado em 1911 por Ernest
Rutherford (1871-1937), prótons e
nêutrons estão concentrados em uma
diminuta e maciça região central do
átomo, formando o núcleo.
30.1
Introdução à Eletricidade
Constituição do átomo e corpos eletrizados
Os elétrons, em constante
ADILSON SECCO
movimentação, distribuem-se ao
redor desse núcleo, numa região
denominada eletrosfera. Prótons
e elétrons possuem carga elétrica.
30.1
Introdução à Eletricidade
Constituição do átomo e corpos eletrizados
As cargas elétricas do próton e do elétron têm mesmo valor
em módulo e sinais opostos (naturezas diferentes).
Prótons têm carga elétrica positiva e elétrons têm carga
elétrica negativa.
Tais cargas elétricas são chamadas de carga elétrica
elementar.
30.1
Introdução à Eletricidade
Carga elétrica elementar (e): É a carga de 01 (um) proton ou de
01 (um) elétron.
e = 1,6 ∙ 10–19 C
ADILSON SECCO
coulomb, unidade de
carga elétrica no SI
Átomo neutro
Importante: 30.1
Corpos eletrizados
Eletrizar um átomo e, por extensão, um corpo, significa
tornar diferente o número de prótons e o número de
elétrons do átomo ou do corpo.
fornecendo elétrons
Corpo eletrizado
negativamente
apresenta excesso
de elétrons
ADILSON SECCO
retirando elétrons
Corpo neutro Corpo eletrizado
número de p+ = número de e– positivamente
apresenta falta
de elétrons
30.2
Corpos eletrizados
A quantização da carga elétrica
Como só podemos fornecer ou retirar um número inteiro de
elétrons do corpo, a carga elétrica (positiva ou negativa)
desse corpo será sempre um múltiplo inteiro da carga
elementar e.
Assim:
Q=±n∙e
em que e = 1,6 ∙ 10–19 C
30.2
Corrente elétrica,
Capítulo
potência, Energia
elétrica, resistores
33 e leis de Ohm
33.1
Sentido corrente elétrica
Por convenção, o sentido da corrente elétrica é contrário ao do
movimento das cargas negativas livres.
STUDIO CAPARROZ
e o
coulomb por
im = q
C t
segundo
s
segundo (s)
N
q = “área” sob i t
q
ADILSON SECCO
33.1
Corrente elétrica
Lei dos nós
Nos circuitos elétricos, o ponto para o qual concorrem três ou
mais condutores é denominado nó.
ADILSON SECCO
33.1
Corrente elétrica
Lei dos nós (primeira lei de Kirchhoff)
33.1
Efeitos da corrente elétrica
Ao se estabelecer uma corrente elétrica em um material
condutor, podemos sempre identificar pelo menos um dos
cinco efeitos descritos a seguir.
33.2
Efeitos da corrente elétrica
Efeito térmico
LUSOIMAGES/SHUTTERSTOCK
Também conhecido como efeito Joule,
esse efeito surge devido às colisões
entre os átomos do condutor e os
elétrons livres que constituem a
corrente elétrica. O efeito Joule ocorre
em equipamentos elétricos que geram
calor, como aquecedores e chuveiros.
Aquecedor elétrico
33.2
Efeitos da corrente elétrica
Efeito químico
O efeito químico é a base da eletrólise e acontece quando
uma solução eletrolítica é atravessada por uma corrente
elétrica e sofre decomposição.
33.2
Efeitos da corrente elétrica
Lâmpada de plasma
33.2
Efeitos da corrente elétrica
Efeito fisiológico
Esse efeito acontece quando uma corrente elétrica atravessa
um organismo vivo. Nesse caso, a corrente elétrica afeta
o sistema nervoso e provoca contrações involuntárias
no organismo.
33.2
Efeitos da corrente elétrica
Efeito magnético
Esse efeito, que sempre se manifesta, é caracterizado pelo
surgimento de um campo magnético nas proximidades
do condutor por onde circula a corrente elétrica. O efeito
magnético serve como base para a construção de motores
elétricos, microfones, alto-falantes, transformadores etc.
33.2
Potência e energia elétrica
Potência é a grandeza física que indica a rapidez com que
determinado trabalho é realizado ou a rapidez com que
determinada quantidade de energia é convertida de uma
forma em outra. Assim:
joule (J)
τ
P=
t
joule por
J segundo (s)
segundo
s
J
A unidade de medida recebe o nome de watt (W).
s
33.3
Potência e energia elétrica
1kWh = 1kW · h
1kWh = 1.000 W · 3.600 s
1kWh = 3,6 · 106 J
33.3
Consideremos um dipolo elétrico submetido à ddp U e
percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i.
STUDIO CAPARROZ
i
Dipolo elétrico
33.3
A potência elétrica P é dada por:
P=U·i
ampère (A)
33.3
Resistores e resistência elétrica
Denomina-se resistor o elemento de circuito elétrico cuja
função é converter energia elétrica em energia térmica ou
limitar a intensidade de corrente que passa por determinados
componentes de um circuito.
33.4
Resistores e resistência elétrica
Nas figuras, vemos alguns exemplos de resistores e alguns
aparelhos equipados com resistores encontrados em nosso
dia-a-dia.
IGOR KOVALCHUK/SHUTTERSTOCK
SÉRGIO DOTTA/CID
Resistência de chuveiro
Lâmpada de tungstênio
33.4
Resistores e resistência elétrica
Nas figuras, vemos alguns exemplos de resistores e alguns
aparelhos equipados com resistores encontrados em nosso
dia-a-dia.
SUTSAIY/SHUTTERSTOCK
SÉRGIO DOTTA/CID
33.4
Resistores e resistência elétrica
33.4
Representação de um resistor
Nos circuitos elétricos, um resistor com resistência elétrica R
costuma ser representado pelos símbolos mostrados a seguir.
ou
ADILSON SECCO
R R
33.4
Conceito de resistência elétrica
STUDIO CAPARROZ
i
33.4
Resistores e resistência elétrica
Por definição, a resistência elétrica R do condutor é dada por:
volt (V)
U
R=
i ampère (A)
V
volt por ampère
A
33.4
Leis de Ohm
Primeira lei de Ohm
Quando se aumenta a ddp U aplicada aos terminais de um
resistor, a intensidade de corrente elétrica i que o atravessa
aumenta na mesma proporção. Assim, a razão entre ddp U
e a intensidade de corrente elétrica i permanece constante.
Matematicamente, escrevemos:
U1 U2 U3 U
= = = … = n = constante = R
i1 i2 i3 in
33.5
Leis de Ohm
IMPORTANTE:
De acordo com a primeira lei de Ohm: os resistores cuja
resistência elétrica é constante são denominados resistores
ôhmicos.
U=R·i
ampère (A)
volt (V)
ohm (W)
33.5
Leis de Ohm
Curva (gráfico) característica do resistor
O diagrama U × i de um dado componente de circuito elétrico
é denominado curva característica do componente.
Para um resistor ôhmico, vale a relação:
R = constante = tg
U R crescente com i
R = constante
(resistor ôhmico)
R decrescente com i
STUDIO CAPARROZ
0 i
Diagrama U × i para diversos tipos de resistores
33.5
Leis de Ohm
Segunda lei de Ohm
A resistência elétrica de um condutor homogêneo de secção
transversal constante depende do material de que é feito e é
diretamente proporcional ao seu comprimento L e inversamente
proporcional à sua área de secção transversal A.
33.5
Leis de Ohm
Segunda lei de Ohm
Consideremos o condutor mostrado na figura.
STUDIO CAPARROZ
A
L
A resistência elétrica R desse condutor é dada por:
L
R=ρ·
A
resistividade do material
33.5
Leis de Ohm
Segunda lei de Ohm
A resistividade ρ é uma característica do material do qual
o condutor é feito e depende de sua temperatura.
No SI, a resistividade é medida em Ω · m.
33.5
ANOTAÇÕES EM AULA
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Elaboração de originais: Carlos Magno A. Torres, Nicolau Gilberto Ferraro, Paulo Cesar M. Penteado
Edição de texto: Eugênio Dalle Olle, Fabio Ferreira Rodrigues, Fernando Savoia Gonzalez, João Batista Silva dos Santos,
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Preparação de texto: Silvana Cobucci Leite
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