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SISTEMAS HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS
SISTEMAS
HIDROPNEUMÁTICOS
Autor(a): Rubem M. Koide
Introdução
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Nesse sentido, que tecnologias já estamos vivenciando? Para quais tendências devemos
estar melhor preparados? Uma das mais importantes vertentes é a adaptação e/ou
implantação da Indústria 4.0. Nesse contexto, o conhecimento sobre sistemas hidráulicos e
pneumáticos é muito valorizado, além da automação e da tecnologia da internet das coisas
(IoT), tanto no planejamento por meio de modelagens e simulações quanto na implantação e
manutenção de sistemas automáticos dessa nova indústria.
Apresentação
Para darmos início ao nosso estudo, tendo como foco a visão acerca da necessidade de
preparação profissional para uma indústria automatizada, vamos abordar tópicos
importantes da hidropneumática. Os conceitos são fundamentais para o aprofundamento do
conteúdo, por meio da capacidade de explorá-los e, dessa forma, propor soluções
inovadoras.
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O que é fluido? Segundo Çengel e Cimbala (2015, p. 2), “[...] uma substância no estado líquido
ou gasoso é denominada fluido”. Uma definição mais clássica é a de Fox et al. (2018, p. 5):
“[...] um fluido é uma substância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma
tensão de cisalhamento (tangencial), não importando o quão pequeno seja o seu valor”.
Podemos também nos referir à substância que ocupa o espaço no qual é inserida.
Exemplos: óleo, água, sangue, ar. Para sistemas hidráulicos, usa-se o óleo; já para sistemas
pneumáticos, usa-se o ar.
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p =
F
A
(1)
A massa específica é expressa como sendo a massa por volume. A Equação (2) representa a
massa específica:
ρ =
m
V
(2)
p H = ρgh (3)
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Q =
V
t
(4)
Resolução:
−4
Q = 0, 306, 010
−4 3
Q = 1, 810 m /s
V = Qt
−4
V = 1, 810 10
−3 3
V = 1, 810 m
Eent − Esait = Δ
E (5)
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Onde: Δ
E é o balanço de energia, e Eent e Esait são as energias na entrada e na saída,
respectivamente. Essas energias são dadas em joule [J]. A Equação (5) mostra que, de
acordo com Çengel e Boles (2013, p. 2), a alteração no conteúdo de energia de um corpo ou
de qualquer sistema é igual à diferença entre a entrada e a saída de energia no sistema.
Uma aplicação do conceito de energia pode ser vista na Figura 1.2. Nessa figura, utiliza-se a
equação da energia hidrodinâmica, ou seja, são consideradas a pressão, a energia cinética, a
energia potencial do fluido e a taxa de massa, além da potência e da perda de carga nas
tubulações. Vamos analisar a figura para entender melhor esse conceito:
#PraCegoVer: a imagem apresenta um fluxo de fluido em uma tubulação e uma bomba com dois
pontos diferentes cujos valores de pressão, velocidade e volume são diferentes e distanciados por
uma determinada altura entre si.
ṁ = ρ ⋅ Q (6)
A equação de energia pode ser escrita desta maneira (FIALHO, 2019, p. 19):
2 2
[v −v ]
m⋅ [
Δ
P
ρ
+
2
2
1
+ g ⋅Δ
y + hL] = N (7)
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potência da bomba em Watts [W]. Além disso, A1 e são as áreas da seção nos pontos 1 e 2,
respectivamente.
Caso não existam perdas de carga (nas juntas ou conexões, ou nos registros e outros
elementos da tubulação) e da potência aplicada à bomba, a Equação (7) torna-se a equação
de Bernoulli, representada a seguir:
2 2
2 [v −v ]
v P Δ
P
(8)
2 1
g ⋅ y + + = constante ou [ + + g ⋅Δ
y] = 0
2 ρ ρ 2
A equação de Bernoulli tem grandes aplicações na engenharia, conforme pode ser verificado
no vídeo e no Exemplo 2, a seguir.
Exemplo 2 – Por meio de uma tubulação, a água atravessa o cano e sai para a atmosfera a
uma velocidade de v2 = 15 m/s. Os diâmetros equivalem a d1 = 0, 05 m e
d2 = 0, 02 m , e as alturas equivalem a h1 = 1, 0 m e h2 = 2, 0 m, como mostra a figura.
Determine a pressão manométrica no trecho à esquerda do tubo. Considere a pressão
atmosférica em p2 =
1,01
5
10 Pa
e o peso específico da água ρ = 1000 kg/m
3
.
#PraCegoVer: a figura apresenta uma tubulação com diâmetro maior à esquerda e com as identificações do
ponto 1 (P1 ), v1 e h1 . A distância h1 inicia em uma linha horizontal abaixo da tubulação e vai até o centro da
tubulação; a velocidade v1 tem uma seta apontando para a direita e um círculo sombreado. Essa tubulação
vai diminuindo o diâmetro à medida que sobe até uma altura h2 e também inicia na linha horizontal abaixo da
tubulação e vai até o centro da tubulação, no ponto 2. Nesse ponto, há, também, as identificações P2 , v2 e h2 .
Resolução:
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O exemplo é uma aplicação clássica da hidrodinâmica no qual utilizamos a Equação de Bernoulli, dada
pela Equação (8).
2 2 2
v P P [v − v ]
2 1
gy + + = constante ou [ + + gy] = 0
2 ρ ρ 2
p1 +
1
2
2
ρv
1
+ ρgh1 = p2 +
1
2
ρv
2
2
+ ρgh2 ,
p1 = p2 +
1
2
ρ (v
2
2
2
− v ) + ρg (h2 − h1 )
1
.
Para calcularmos a pressão, precisamos determinar a velocidade em 1, a qual pode ser realizada por
meio da equação da continuidade dada por A1 v1 = A 2 v2 . Isolando v2 , temos:
2
A2 d2
v1 = v2 ( ) = v2 ( )
A1 d1
2
0, 02
m
v1 = (15m/s) ( )
0, 05
m
v1 = 2, 4 m/s .
Calculando a pressão:
p1 = 1,0110
5
+
1
2
(1000) (15
2 2
− 2, 4 ) + (1000) (9, 81) (2 − 1 ) .
5
p1 = 2, 2010 Pa
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VANTAGENS DESVANTAGENS
#PraCegoVer: o quadro é composto por duas colunas e oito linhas. Na primeira coluna,
temos as vantagens do sistema hidráulico, de cima para baixo, à esquerda: “O sistema
hidráulico possibilita a instalação em uma área de trabalho menor.”; “Facilidade na
instalação dos tipos de elementos, além de proporcionar flexibilidade.”; “Possibilidade de
trabalhar com inversão rápida e suave de movimento.”; “Controle da velocidade, em nível
micrométrico.”; “Com a utilização do fluido, considera-se que o sistema é
autolubrificado.”; “Maior eficiência, tendo em vista a relação peso x tamanho x potência.”;
“Proteção contra esforços excessivos.”; e “A refrigeração é realizada pelo próprio fluido
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Por meio da análise do quadro, é possível perceber a grande utilidade dos sistemas
hidráulicos. Algumas desvantagens podem ser amenizadas pelas novas tecnologias
disponíveis atualmente.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
Os sistemas hidráulicos são desenvolvidos e projetados com diversos elementos, tais como,
por exemplo, tubulações, válvulas, conexões, equipamentos de controle (pressão e vazão) e
de medição, dentre outros. Para o desenvolvimento de um sistema hidráulico, são
necessários conhecimentos relativos à mecânica dos fluidos, a fim de determinar a
velocidade, as pressões, a vazão e os deslocamentos dos fluidos. Cálculos em tubulações,
tubo de Venturi, tubo de Pitot, cilindros e bombas hidráulicos são baseados nos conceitos
hidrostáticos e hidrodinâmicos.
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praticar
Vamos Praticar
Um piezômetro e um tubo de Pitot são colocados em um tubo de água horizontal. O tubo
de Pitot é um elemento muito utilizado para medir as pressões estática e de estagnação
(estática + dinâmica). Na figura a seguir, temos a representação do tubo de Pitot, do
piezômetro e das tubulações com o fluido (água).
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#PraCegoVer: a figura apresenta um tubo de Pitot em uma tubulação com água, em tom azul-
claro. Tem-se uma coluna na vertical (piezômetro), identificada com um nível de água de 7 cm, a
partir da borda da tubulação de água. A ponta inferior dessa coluna é o meio da tubulação de
água; ela tem 3 cm, além de uma identificação (h1). O tubo de Pitot tem a ponta inferior em
formato de curva (em 90 graus). Há uma identificação (h2) na entrada dessa curva (ponto de
estagnação), a qual está posicionada no meio da tubulação (distante 3 cm da borda superior da
tubulação de água; a parte vertical, a partir da borda da tubulação, tem 19 cm). Tanto a coluna de
água quanto o tubo de Pitot estão expostos ao ambiente externo. O diâmetro da tubulação
horizontal com água é de, aproximadamente, três vezes o diâmetro da coluna de água e do tubo
de Pitot. Existe uma identificação dentro da tubulação horizontal (também do vetor de velocidade
do fluido com a identificação v1 – água), apontando para a direita. A coluna de água e o tubo de
Pitot são paralelos e estão próximos um do outro.
Hid á li
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Hidráulica
Você já notou que o fluido hidráulico possibilita a transmissão de energia e a lubrificação dos
componentes do sistema e do próprio sistema hidráulico? Podemos adicionar também a
capacidade de transferência de calor. Por outro lado, temos as desvantagens, a exemplo dos
vazamentos, que geram a perda de carga nos componentes. Os atritos, que também levam a
essa perda, causam redução do rendimento, ou seja, diminuem a eficiência, principalmente
se observarmos a relação do peso, do tamanho e da potência do sistema. A seguir, então,
vamos estudar a perda de carga.
Perda de Carga
A perda de carga ocorre quando um fluido se movimenta em uma tubulação. Portanto, a
velocidade e o atrito se alteram dependendo do tipo de fluido (viscosidade) e/ou do tipo de
acabamento das paredes da tubulação, além do tipo de escoamento ou do fluxo do fluido.
Para melhorar essa compreensão, vamos relembrar os tipos de escoamento. O Quadro 1.2
mostra os escoamentos laminar e turbulento. É possível notar as diferenças existentes entre
os dois tipos de escoamento pela geometria do fluxo e, principalmente, pelo valor do número
de Reynolds. O número de Reynolds é dado pela Equação (13). Vamos analisá-la?
v⋅d i
Re =
ϑ
(13)
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#PraCegoVer: o quadro é composto por três colunas e três linhas, e mostra dois tipos de
escoamento: o laminar e o turbulento. Na primeira coluna, intitulada “Tipo de escoamento”, temos,
de cima para baixo, os seguintes textos: “Imagem do escoamento”, “Número de Reynolds (Re)” e
“Características”. Na segunda coluna, intitulada “Laminar”, temos, de cima para baixo: na primeira
linha, uma imagem representativa do escoamento laminar (linhas paralelas às bordas de uma parte
de uma tubulação com fluido, na cor vermelha); na segunda linha, o valor de Reynolds (Re) menor e
igual a 2.000; e, na terceira linha, os textos “Linhas de fluxo paralelas.” e “Até uma certa
velocidade.”. Na terceira coluna, intitulada “Turbulento”, temos, de cima para baixo: na primeira
linha, uma imagem representativa de uma tubulação com fluido, na cor vermelha, além de uma
seta para indicar a direção do fluxo e linhas curvas ou arcos para indicar a turbulência; na segunda
linha, o valor de Reynolds (Re) maior e igual a 2.300; e, na terceira linha, os textos “Linhas de fluxo
desordenadas.”, “Velocidades maiores.”, “Maior perda de pressão.” e “Maior atrito e geração de
calor.”.
As perdas de carga podem ocorrer na linha de pressão do sistema hidráulico, por exemplo,
quando as camadas de fluido, em regime laminar, apresentam cilindros concêntricos, em que
a velocidade é zero nas superfícies internas e aumenta à medida que se direciona para a
linha central da tubulação, atingindo o seu máximo. Nessa condição, há ocorrência de atrito,
ocasionando perda de carga do tipo distribuída. Outro tipo de perda de carga ocorre nas
junções e conexões, a exemplo de curvas, cotovelos, registros etc. Nesse caso, é chamada de
perda de carga localizada. Essas perdas são, muitas vezes, identificadas ou estimadas como
sendo perda de carga dada por um comprimento equivalente de tubulação, porque estima-se
como se fosse um trecho de uma tubulação.
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O valor correspondente a essas perdas, Pv , pode ser obtido nos catálogos dos fabricantes
das válvulas. Para cada tipo de válvula, existe um gráfico de perda de carga versus vazão, por
meio do qual é possível encontrar o valor da perda de carga.
A perda de carga total pode ser determinada pela soma da perda na tubulação (tubulação e
conexões) e das perdas ocasionadas pelas válvulas do sistema, conforme Fialho (2019, p.
91), o que é dado por:
PT = Pt + Pv (14)
A velocidade tem grande influência quando lidamos com fluidos, pois tem relação com o tipo
de escoamento. Além disso, deve ser considerada para o dimensionamento de projetos de
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sistemas hidráulicos e suas tubulações. Com foco nessas premissas, testes experimentais
foram feitos e analisados, estabelecendo, então, algumas condições necessárias: vazões
entre 20 e 200 l/min; temperaturas com variações moderadas; e limite no comprimento da
tubulação, de modo a permitir um escoamento laminar. A seguir, apresentamos a Tabela 1.1,
que traz as velocidades recomendadas correspondentes a determinadas pressões e ao tipo
de tubulação.
Pressão (bar)
Tubulação
20 50 100 >200
Tubulação de
300 400 500 600
pressão
Velocidade
(cm/s)
Tubulação de
300
retorno
Tubulação de
100
sucção
#PraCegoVer: a tabela é composta por três partes. Na primeira parte, à esquerda, temos
o título “Tubulação” e, logo abaixo, os seguintes termos: “Tubulação de pressão”,
“Tubulação de retorno” e “Tubulação de sucção”. Na segunda parte, ao centro, temos o
título “Pressão (bar)” e, logo abaixo, da esquerda para a direita, distribuídos em quatro
linhas, os seguintes valores: 20, 50, 100 e >200 (linha 1); 300, 400, 500 e 600 (linha 2);
300 (linha 3); e 100 (linha 4). Na terceira parte, à direita, temos escrito “Velocidade
(cm/s)”.
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O fator de atrito será 64/Re, se o tubo for rígido e trabalhar em temperatura ambiente; 75/Re,
se o tubo for rígido e trabalhar em temperatura variável, ou se o tubo for flexível e trabalhar
em temperatura constante; ou 90/Re, se o tubo for flexível e trabalhar em temperatura
variável.
2⋅g
∑
i=1
Ki (17)
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#PraCegoVer: a figura apresenta os valores dos coeficientes K de perda de carga para curvas e
conexões tipo T. Na primeira coluna, primeira linha, temos a descrição “Curva 90º”. Na primeira
coluna, segunda linha, temos a imagem de uma curva de 90º. Na primeira coluna, terceira linha,
temos o valor “K = 0,40”. Na primeira coluna, quarta linha, temos a descrição “Tê passagem direta”.
Na primeira coluna, quinta linha, temos uma imagem de um T, com uma seta entrando no bocal
esquerdo e outra saindo pelo lado direito; além disso, há uma seta entrando na parte inferior do T.
Na primeira coluna, sexta linha, temos o valor “K = 0,60”. Na segunda coluna, primeira linha, temos
a descrição “Curva 60º”. Na segunda coluna, segunda linha, temos a imagem de uma curva de 60º.
Na segunda coluna, terceira linha, temos o valor “K = 0,20”. Na segunda coluna, quarta linha, temos
a descrição “Tê saída lateral”. Na segunda coluna, quinta linha, temos uma imagem de um T, com
uma seta entrando no bocal esquerdo e outra entrando pelo lado direito; além disso, há uma seta
saindo da parte inferior do T. Na segunda coluna, sexta linha, temos o valor “K = 1,30”. Na terceira
coluna, primeira linha, temos a descrição “Curva 22,5º”. Na terceira coluna, segunda linha, temos a
imagem de uma curva de 22,5º. Na terceira coluna, terceira linha, temos o valor “K = 0,10”. Na
terceira coluna, quarta linha, temos a descrição “Tê saída bilateral”. Na terceira coluna, quinta linha,
temos uma imagem de um T, com uma seta saindo do bocal esquerdo e outra saindo pelo lado
direito; além disso, há uma seta entrando na parte inferior do T. Na terceira coluna, sexta linha,
temos o valor “K = 1,80”.
Por meio das equações anteriores, é possível observar a complexidade do cálculo da perda
de carga nas tubulações e nos componentes do sistema hidráulico. Tais observações devem
ser consideradas em um projeto hidráulico.
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SAIBA MAIS
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Hidráulica
Você deve ter notado que ainda não comentamos sobre os circuitos hidráulicos, pois, até o
momento, abordamos conceitos da física que são úteis para o desenvolvimento de sistemas
hidráulicos. A partir de agora, vamos falar, primeiramente, sobre os elementos de um sistema
hidráulico e, na sequência, sobre os circuitos propriamente ditos. Vamos lá?
Circuitos Hidráulicos
O sistema hidráulico, alimentado por uma fonte de energia, tem como objetivo gerar,
controlar e aplicar energia. É a energia que possibilita a realização de um trabalho. Para a
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geração, o sistema transforma energia mecânica em energia hidráulica, por meio de bombas
hidráulicas; para o controle da potência hidráulica, existem os comandos e as válvulas; e,
para o retorno da energia hidráulica para energia mecânica, utilizam-se cilindros e motores.
Todos esses componentes principais (bombas, válvulas e cilindros) são interligados por
tubulações, mangueiras e conexões.
A Figura 1.5 (a) ilustra um esquema geométrico de um sistema hidráulico básico, e a Figura
1.4 (b) apresenta um esquema de circuito hidráulico, com símbolos padronizados para
representar cada um dos elementos hidráulicos e conexões, além de medidores e
tubulações.
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#PraCegoVer: a figura apresenta duas imagens, cada uma em uma coluna. A primeira imagem tem
a representação dos elementos na forma de um desenho técnico em corte e hachurado nas
superfícies do corte. O fluxo de fluido é representado por uma linha com uma fina espessura. Inicia
o fluxo em um reservatório indicando o fluido em verde entra em uma bomba hidráulica que recebe
o fluido do reservatório em verde e envia para uma tubulação com o fluido em vermelho, passando
por uma válvula de retenção, medidor de pressão e válvula de pressão e segue para uma válvula
direcional, uma das vias alimenta uma outra válvula de controle de fluxo e segue para o cilindro
fluido em cor vermelha, e na outra extremidade do cilindro sai o fluido na cor azul e retorna em
outra via da válvula direcional, desta para a válvula de pressão e passa por um filtro e retorna para
o reservatório. Na segunda imagem em preto e branco, o fluxo é o mesmo, entretanto, todos os
elementos são representados por símbolos normalizados para cada um destes elementos e as
tubulações são representadas por uma linha contínua.
A figura mostra duas formas de representar um circuito hidráulico, mas a mais comum é com
símbolos hidráulicos (Figura 1.5 (b)). Inclusive, essa forma é a utilizada por softwares para
circuitos hidráulicos.
SAIBA MAIS
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A condição retratada mostra que os riscos relacionados à contaminação dos fluidos são
muito sérios. As impurezas, quando não tratadas, podem causar danos irreparáveis. Para
diminuir parte desse problema nos sistemas hidráulicos, utilizam-se os elementos filtrantes.
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Os filtros hidráulicos atuam na limpeza do fluido. Fialho (2019, p. 118) define filtro “[...] como
um dispositivo que tem como função principal reter todo e qualquer tipo de contaminante
insolúvel no fluido”. Os filtros são classificados como químicos ou mecânicos. A escolha é
influenciada pelo tipo de limpeza desejada: nos casos de anular a acidez ou a alcalinidade,
usa-se o filtro químico; por outro lado, quando a intenção é eliminar as micropartículas,
utiliza-se o filtro mecânico. O filtro mecânico é composto por múltiplas malhas porosas que
impedem a passagem das partículas. O químico é um reator que funciona por meio da
reação química com o óleo. Vejamos, a seguir, um exemplo de filtro mecânico e suas
principais peças.
#PraCegoVer: a figura colorida mostra um filtro mecânico 3D em corte. Ela mostra o interior das
peças: na parte superior, temos um indicador visual e elétrico, além de um conjunto de válvulas de
alívio; ainda na parte superior, é possível observar o orifício do canal de entrada; no interior da
carcaça, temos o elemento cortante; por fim, na parte inferior, temos o dreno e a carcaça de
pressão que recobre o filtro.
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=uTu6dfirkcYcQC9CPHgnSg%3d%3d&l=19%2fXlZiz%2bN4aVoyGQUVl5w%3d%3d&cd=KS… 25/46
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No cálculo da área do pistão deve-se levar em conta o rendimento do cilindro, portanto seu
cálculo é expresso pela Equação (18).
2
π⋅D p
Ap = (18)
4⋅η
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Pcr =
π ⋅E⋅I
2
(19)
λ
Resolução:
2
π EI
Pcr =
2
λ
−3 4
I = (1810 ) π/64
−9 4
I = 5, 1510 m
2 9 −9
π 21010 5, 1510
Pcr =
2
(0, 7070, 8)
P cr
Fap =
S
(20)
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O diâmetro obtido por meio dessa equação é considerado o diâmetro mínimo que a haste
deve ter para suportar a carga de flambagem. A variável, λ, comprimento de flambagem, é
dependente das condições de apoio nas extremidades, estando relacionada ao comprimento
da haste, Lh . O quadro a seguir mostra o valor do comprimento de flambagem para cada tipo
de condições de apoio e do comprimento da haste. O cálculo do diâmetro mínimo da haste é
exemplificado no Exemplo 4.
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#PraCegoVer: o quadro mostra 10 casos de tipos de apoio nas extremidades. Para cada caso, há a
representação de um cilindro e uma haste, com a descrição Lh, para o comprimento da haste e, ao
lado, o valor correspondente do comprimento de flambagem. Para o caso 1, com conexão rígida,
base de fixação do cilindro e carga guiada rigidamente, o comprimento de flambagem é metade de
Lh. Para o caso 2, com conexão articulada fixada em uma base e carga guiada rigidamente, o
comprimento é de zero vírgula sete zero sete de Lh. Para o caso 3, com carga rígida, cilindro
pinado e carga guiada rigidamente, o comprimento é igual a Lh. O mesmo vale para o caso 4, com
conexão rígida, cilindro pinado no meio e carga guiada rigidamente. O caso 5, com conexão
articulada, cilindro pinado na ponta direita e carga guiada rigidamente, o comprimento é de um
vírgula cinco de Lh. O caso 6, com conexão suportada, mas não guiada rigidamente, o
comprimento é duas vezes o Lh. O mesmo vale para o caso 7, com carga articulada e guiada
rigidamente. No caso 8, com conexão articulada e suportada, mas não guiada rigidamente, o
comprimento é três vezes o Lh. Para o caso 9, com conexão fixa, mas não guiada rigidamente, ou
para o caso 10, com conexão articulada, mas não guiada rigidamente, o comprimento é quatro
vezes o Lh.
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que o cilindro está fixado como o Caso 5, do Quadro 1.3. O módulo de elasticidade do aço é
E = 21010 N/m
9 2
.
Resolução:
Para determinar o diâmetro mínimo da haste com segurança, primeiro, vamos calcular a
força de avanço dada pela Equação (20) e o diâmetro mínimo dado pela Equação (21). O
fator de segurança recomendado é de 3,5.
Pcr
Fap =
S
30000
Fap =
3, 5
−−−−−−−−−−−−−−−−
2
643, 5(1, 5) 8571, 43
4
dh = √
3 9
π 21010
dh = 0, 0258 m
ou
dh = 25, 8 mm
Conhecendo-se o diâmetro da haste, obtido pela Equação (21), é possível, então, verificar, por
meio de catálogos de fabricantes, o diâmetro da haste real ou comercial, dcomercial . Assim, o
diâmetro da haste comercial deve sempre ser maior ou igual ao valor estimado. Essa variável
é útil para o dimensionamento de outras variáveis (por exemplo, a vazão), bem como para
outros elementos do sistema: bomba, reservatório e tubulações.
F ap
Fa =
η
(22)
Devemos observar que a pressão nominal, PN , é aquela estabelecida em função das faixas
de pressão que classificam os sistemas hidráulicos. A pressão de trabalho efetiva ou
estimada do sistema, Ptb , como visto na Figura 1.8, leva em consideração a perda de carga
estimada do sistema, um rendimento de , ou seja, Ptb = η
T
⋅ PN . Ela também pode ser
estimada dividindo-se a força de avanço sobre a área.
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Agora, podemos avançar para o cálculo da velocidade dos atuadores. Como já temos o
conhecimento sobre o deslocamento e o tempo, a velocidade será determinada por:
Lh Lh
va =
Δ
ta
; vr =
Δ
tr
(23)
Qa = va ⋅ Ap (24)
Qr = vr ⋅ Ac (25)
Com essa vazão, o cilindro retorna com a velocidade de retorno. A área da coroa Ac , nesse
caso, é calculada pela diferença ao quadrado dos diâmetros do pistão e da haste:
2 2
(D p −d h )
Ac = π ⋅
4
(26)
Os cálculos das vazões e pressões não são suficientes para finalizar o dimensionamento.
Existe a necessidade de checar as vazões e as pressões induzidas. Conforme esclarece
Fialho (2019, p. 58):
Para essa checagem, fazemos uso de dois métodos, tanto para a vazão quanto para a
pressão. Na Tabela 1.2, a vazão induzida está identificada por Qi ; a vazão induzida de
avanço por Qia ; a vazão induzida de retorno por ; e a vazão da bomba por QB . Os
subíndices são semelhantes para a pressão induzida, Pi . A pressão induzida de avanço é
dada por Pia ; a pressão induzida de retorno por Pir ; e a pressão da bomba por PB . Na
coluna da vazão, temos o primeiro método de vazão, em que são relacionadas as
velocidades de avanço e de retorno. Na linha seguinte, temos o segundo método, dado pela
função da relação das áreas do pistão e da coroa r = Ap /Ac . Na coluna da pressão, temos
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#PraCegoVer: a tabela apresenta dois métodos para a vazão induzida e dois métodos
para pressão induzida. Na primeira coluna constam os métodos para a vazão e na
segunda coluna os métodos para a pressão. No primeiro método para vazão tem-se o de
vazão induzida de avanço identificada pela letra que maiúscula e dois subíndices i e a,
cuja com as seguintes fórmulas: que maiúscula com subíndice ia igual a v minúscula
com subíndice a minúscula vezes a maiúscula com subíndice c minúscula; e a
expressão matemática dada pela letra que maiúscula com subíndices i e a minúscula
igual a razão entre que maiúscula e subíndice b maiúscula e r em letra minúscula. Neste
caso, tem a condição dada por letra q maiúscula e subíndices i e a minúsculas menor
que q maiúscula com subíndice b maiúscula, letra que maiúscula e subíndice b
maiúscula igual a vazão da bomba. Tem o segundo método de vazão induzida no
retorno identificada pela letra que maiúscula com os subíndices em minúscula i e r., as
fórmulas para este caso são: que em letras maiúscula e subíndices i e r minúsculas igual
a v minúscula com subíndice r minúsculo vezes a maiúscula e subíndice p minúsculo.
Além de letra que maiúscula e subíndice i e r minúscula igual a letra que maiúscula e
subíndice B maiúscula. Vezes r minúscula. Para este caso, a condição é letra q
maiúscula com subíndices i e r minúsculas maior igual letra que maiúscula com
subíndice b maiúscula, e letra que maiúscula e subíndice b maiúscula igual a vazão da
bomba. O primeiro método para pressão induzida no avanço é identificado como p
maiúscula com os subíndices i e a minúsculas, as formula são p maiúscula com os
subíndices minúsculas igual a razão entre efe maiúscula com subíndice a minúscula e a
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A Equação (27) estabelece que a vazão induzida de retorno tem de ser maior ou igual à
vazão da bomba, que, por sua vez, deve ser maior que a vazão induzida de avanço. Na
ocorrência de dois ou mais atuadores, as vazões devem ser somadas, de modo a garantir o
limite máximo adequado, para só então selecionar de catálogos de fabricantes.
Uma variável importante deve ser analisada, a pressão, que alimentará a bomba. Com base
na pressão de trabalho e nas perdas de carga, obtemos a pressão da bomba,
PB = Ptb + PT , lembrando que é a perda de carga total, dada pela Equação (14).
1000⋅QB
Vg =
n ⋅ηV
(28)
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QB ⋅
Δ P
Mt =
100 ⋅ηmh
(29) ou
9549 ⋅ N
Mt =
n
Mt = F ⋅ R
1,59⋅V g ⋅
Δ P ⋅ηmh
Mt =
100
(30)
Com base nessas condições, o dimensionamento do reservatório pode ser calculado. Existe
uma regra prática para prever o volume mínimo de fluido, conforme Fialho (2019, p. 112),
dada pela Equação (31). O volume do reservatório deve ser maior ou igual a três vezes o
volume da bomba.
V R ≥ 3 ⋅ QB (31)
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q = K ⋅ S ⋅ (T 2 − T 1 ) (32)
ºC ; e T1 é a temperatura ambiente em ºC .
SAIBA MAIS
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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
Como o fluido circula nas tubulações, nos componentes e nos equipamentos do sistema
hidráulico, é preciso estar muito atento às suas características e propriedades. O
dimensionamento dos componentes do sistema e as condições de pressão, vazão e
temperatura não devem ser desprezados, pois podem gerar mudanças significativas nos
cálculos.
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Hidráulica
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Entrada de energia –
motor elétrico ou a
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combustão
É necessária uma fonte de energia para um sistema
hidráulico funcionar. Dessa forma, a entrada de
energia para um sistema hidráulico pode ser um
motor elétrico ou um motor a combustão. Essa
energia passará por etapas de transformação e será Fonte: newgena/123RF.
#PraCegoVer: o infográfico apresenta o título “Sistema hidráulico industrial”, além de dez botões
interativos em linha horizontal. Ao clicar no primeiro, é apresentado o tópico “Entrada de energia –
motor elétrico ou a combustão”. Abaixo, há a descrição: “É necessária uma fonte de energia para
um sistema hidráulico funcionar. Dessa forma, a entrada de energia para um sistema hidráulico
pode ser um motor elétrico ou um motor a combustão. Essa energia passará por etapas de
transformação e será aproveitada pelo sistema”. Ao lado direito da descrição, há a imagem de um
motor elétrico na cor azul. Ao clicar no segundo botão, é apresentado o tópico “Fluído - óleo”.
Abaixo dele, há a descrição: “O fluido líquido usado em sistemas hidráulicos é normalmente o óleo.
O sistema hidráulico é impulsionado pelo fluxo de fluido, que percorre em suas tubulações e
componentes. É aproveitando a energia transportada pelo fluido que o circuito opera. O óleo deve
estar livre de impurezas e de partículas. São utilizados filtros no sistema para sua limpeza”. Ao
lado direito da descrição, há a imagem de um recipiente, em tom prata, com um bocal por onde sai
o óleo na cor amarela. Ao clicar no terceiro botão, é apresentado o tópico “Equipamento de
armazenagem de óleo – reservatório”. Abaixo dele, há a descrição “O fluido necessário para
alimentar o sistema hidráulico deve ser armazenado em um tanque ou em um reservatório, o qual é
dimensionado para suprir o sistema e é projetado para garantir a segurança, a manutenção e a
limpeza do fluido”. Ao lado direito da descrição, tem uma imagem de um reservatório retangular
azul e, sobre ele, alguns equipamentos na cor prata, além de algumas tubulações e conexões. Ao
clicar no quarto botão, é apresentado o tópico “Componentes de geração de energia – bombas”.
Abaixo dele, há a descrição: “As bombas têm a função de transformar a energia mecânica em
energia hidráulica. Elas são dimensionadas para suprir a linha com a quantidade de fluido
necessária. Além disso, são acionadas por um motor elétrico, por exemplo, que bombeia o óleo do
reservatório para os atuadores”. Ao lado direito da descrição, há a imagem de uma bomba azul
sobre o reservatório, entre outros dispositivos e mangueiras. Ao clicar no quinto botão, é
apresentado o tópico “Componentes de controle de energia - Comandos e Válvulas” e, abaixo dele,
contém a descrição: “As válvulas têm a função de controlar o fluxo de fluido no sistema, o que
significa que regulam a energia hidráulica. Além disso, elas direcionam o fluxo do fluido do circuito.
Existem diversos tipos de válvulas, como as que controlam a pressão, as que controlam a vazão,
as que bloqueiam e as que propriamente direcionam o fluido”. Ao lado direito da descrição, há a
imagem de uma válvula na cor azul, de algumas conexões em tom prata e de mangueiras na cor
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sua economia e sustentabilidade ecológica. Isso pode ser alcançado por meio da seleção
tecnológica dos equipamentos, acessórios e componentes do sistema.
REFLITA
Caro(a) estudante, muitos tópicos foram abordados sobre sistemas hidráulicos, mas é
interessante buscar novas informações e novas tecnologias que possam complementar os
seus conhecimentos. Portanto, continue aprimorando o seu aprendizado por meio de
consultas à biblioteca.
praticar
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praticar
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Vamos Praticar
Um sistema cooler para ventilação era, inicialmente, composto por três motores elétricos
monofásicos ligados em paralelo, com as seguintes características cada um: N = 1,5 kW,
M = 4, N.m = 3510 RPM. Optou-se, então, por substituir os três motores elétricos
t
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Material
Complementar
WEB
ACESSAR
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LIVRO
Ano: 2018
ISBN: 9788595025158
Comentário: o livro é indicado para uma revisão rápida sobre o assunto. A obra
discorre sobre os principais conceitos de fluidos e apresenta alguns
componentes como bombas, motores e válvulas. Além disso, mostra o
funcionamento básico do circuito e de seus elementos.
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Conclusão
Caro(a) estudante, contextualizamos e finalizamos a primeira parte para avançarmos no estudo
dos sistemas hidropneumáticos. Os conceitos básicos de fluidos e suas leis são primordiais para
projetos de hidráulica e pneumática. Conhecemos diversos componentes hidráulicos e iniciamos a
aplicação de softwares para projetar circuitos hidráulicos.
Observamos que a perda de carga nas tubulações e conexões pode diminuir a eficiência do
sistema, se não houver uma previsão adequada. Alguns vídeos foram sugeridos para facilitar o
entendimento do conteúdo. Além disso, houve a resolução de alguns exemplos práticos. Dessa
maneira, estamos preparados para avançar com outros tópicos!
Referências
ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7. ed.
Porto Alegre: AMGH, 2013.
DINÂMICA dos fluidos: introdução | Vazão, continuidade, Bernoulli. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (17
min). Publicado pelo canal Física com Douglas Gomes. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=SPDPwvQmRHs. Acesso em: 26 ago. 2021.
FLUIDSIM tutorial completo parte 1. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (14 min). Publicado pelo canal Manual
do Engenheiro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ifI9oPU4ci8. Acesso em: 26 ago.
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=uTu6dfirkcYcQC9CPHgnSg%3d%3d&l=19%2fXlZiz%2bN4aVoyGQUVl5w%3d%3d&cd=KS… 45/46
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2021.
FOX, R. W. et al. Introdução à mecânica dos fluidos. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
HIDRODINÂMICA simulação PHET. [S. l.: s. n.], 2015. 1 vídeo (10 min). Publicado pelo canal Hudson
Zanin. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4uhLCEUKUHk. Acesso em: 11 set. 2021.
#MECFLU 36 exercício de perda de carga distribuída. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (31 min). Publicado
pelo canal Engenharia e Cia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=T_3B7OXTQFo.
Acesso em: 11 set. 2021.
PRESSÃO no sistema hidráulico. [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal prof.: Elias
Faustino. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Pf9GXfRquPI. Acesso em: 26 ago.
2021.
REXROTH BOSCH GROUP. Eficiência e conforto para tratores: hidráulica inovadora Rexroth. [S. l.],
2013. Disponível em: https://dc-
br.resource.bosch.com/media/br/produtos/materiais_t_cnicos_2012_a_2015/brochuras/2013_5/ma_1/efi
ciencia_e_conforto_para_tratores_hidrulica_inovadora_rexroth.pdf. Acesso em: 4 ago. 2021.
VÁLVULAS hidráulicas: como funcionam? [S. l.: s. n.], 2015. 1 vídeo (6 min). Publicado pelo canal
Hidráulica Academy. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eroYmbpXTRs. Acesso
em: 30 ago. 2021.
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=uTu6dfirkcYcQC9CPHgnSg%3d%3d&l=19%2fXlZiz%2bN4aVoyGQUVl5w%3d%3d&cd=KS… 46/46