Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
09 de Setembro de 2022
d ∥∇f ∥2 ∧ d ν ∧ df = 0, (2)
d ∥∇f ∥2 ∧ d ν ∧ df = 0, (2)
Assumiremos?
A ν = v ◦ f , para alguma função v : I → R, I = f (M ).
R t − R s v (r )dr
B ϕ : I ⊂ R → R dada por ϕ(t) = c1 e ds + c2 para
algumas constantes c1 e c2 .
C curvatura escalar constante.
D compacta.
E completa.
F não-compacta.
Lema 1
Sejam (M n , g, f , λ, ν) uma variedade quasi-Einstein generalizada tal que ν
e ϕ satisfazem (A) e (B). Então
1
Ric + ∇2 (ϕ ◦ f ) = λg. (3)
ϕ′ (f )
Além disso,
˚ =− 1 ∇
Ric ˚2 (ϕ ◦ f ). (4)
ϕ′ (f )
Em particular, (M n , g) é uma variedade Einstein se, e só se,∇(ϕ ◦ f ) é um
campo vetorial conforme.
Lema 2
Seja (M n , g) uma variedade Einstein conexa, n ⩾ 3, e seja u : M → R
uma função suave cujo gradiente ∇u é um campo vetorial conforme. Então
2 Su
∇ u= − + c g,
n(n − 1)
Lema 2
Seja (M n , g) uma variedade Einstein conexa, n ⩾ 3, e seja u : M → R
uma função suave cujo gradiente ∇u é um campo vetorial conforme. Então
2 Su
∇ u= − + c g,
n(n − 1)
Note que
˚ n −2 ˚
div(Ric(∇(ϕ ◦ f ))) = ⟨∇S , ∇(ϕ ◦ f )⟩ + ⟨∇2 (ϕ ◦ f ), Ric⟩.
2n
Teorema 1
Seja (M n , g, f , λ, ν) uma variedade quasi-Einstein generalizada, satisfa-
zendo as condições de (A) a (D). Então, (M n , g) é isométrica à esfera
padrão Sn (r ) de raio r . Além disso, a menos de reescalonamento, a função
potencial é dada por f = ϕ−1 (c − hw /n) , c é uma constante e hw é a
função altura na esfera unitária Sn , em relação a um vetor diferente de zero
w.
Demonstração
Consideramos ϕ : I ⊂ R → R dado pelo item B. Como S é constante
segue que
˚ 1 ˚2 (ϕ ◦ f )∥2 .
div(Ric(∇(ϕ ◦ f ))) = − ′ ∥∇ (5)
ϕ (f )
Integrando (5). Aplicando o Teorema da divergência, sendo M é compacta
Z Z
˚ 1 ˚2 (ϕ ◦ f )∥2 dvolg .
0= div(Ric(∇(ϕ ◦ f )))dvolg = − ′
∥∇
M M ϕ (f )
Se divX + −
R tiver uma integral (ou seja, se (divX ) ou (divX ) for integrável),
então M divX dvolg = 0. Em particular,
R se divX não mudar o sinal fora
de algum conjunto compacto, então M divX dvolg = 0.
Teorema 2
Seja (M n , g, f , λ, ν) uma variedade quasi-Einstein generalizada com as con-
dições (A), (B),(C), (E) e (F). Considere a bola geodésica B (r ) de raio r
centrada em algum ponto fixo x ∈ M . Além disso, suponha que
Z
1 ˚
lim inf ∥Ric(∇(ϕ ◦ f ))∥dvolg = 0. (6)
r →∞ r
B(2r )\B(r )
Demonstração
Como na prova anterior, temos
˚ 1 ˚2 (ϕ ◦ f )∥2 .
div(Ric(∇(ϕ ◦ f ))) = − ∥∇ (7)
ϕ′ (f )
˚
a constante c1 em (B) é diferente de zero, portanto div(Ric(∇(ϕ ◦ f )) não
muda de sinal. Integrando (7), segue do (Teorema de Karp) que
Z Z
˚ 1 ˚2 (ϕ ◦ f )∥2 dvolg .
0= div(Ric(∇(ϕ ◦ f ))dvolg = − ′
∥∇
M M ϕ (f )
Demonstração
Supondo S = 0, então c = 0 ou c ̸= 0.
Supondo S = 0, então c = 0 ou c ̸= 0.
Se S = c = 0, então (M n , g) é isométrico ao produto Riemanniano
R × N n−1 (veja [5]).
Se S = c ̸= 0 então (M n , g) é isométrica ao espaço Euclidiano (R n , g0 )
(veja [5] ou Teorema 5.5 em [6]), o que prova (i ) e (ii ).
Se S < 0, então devemos considerar os pontos crı́ticos de f , que também
são os mesmos pontos crı́ticos de ϕ ◦ f .
Se f tem um ponto n
q crı́tico, então (M , g) é isométrica a um espaço
n(n−1)
Hiperbólico Hn S . (ver [7] ou Teorema 5.7 em [6]), que
prova (iii).
Se f não tem pontos crı́ticos, então
q
(M n , g) é isométrico a R × N n−1 ,
S
2 t
com a métrica dada por dt 2 + e n(n−1) gN e (N n−2 , gN ) (ver [7] ou
Teorema 5.7 em [6]), que prova (iv ).
Se f não tem pontosSobre
Roseane Pereira de Souzacrı́ticos (N
variedades n−1 , g generalizadas
quasi-Einstein ) é uma variedade Riemanniana
09 de Setembro de 2022 12 / 26
Caso não compacto
Corolário 1
Seja (M n , g) uma variedade Riemanniana completa não compacta com cur-
vatura escalar constante S . Suponha que g = φ12 g é uma métrica Einstein
em M n onde φ é uma função suave positiva não constante. Seja B (r ) a
bola geodésica de raio r centrada em algum ponto fixado x ∈ M . Além
disso, suponha que
Z
1 ˚
lim inf ∥Ric(∇φ)∥dvol g = 0. (8)
r →∞ r
B(2r )\B(r )
Demonstração
Inicialmente, notamos que o tensor de Ricci Ric é dado como no item (13)
(n − 2) 2 ∆φ ∥∇φ∥2
Ric = Ric + ∇ φ+ g − (n − 1) g.
φ φ φ
Então,
(n − 2) 2 S ∆φ ∥∇φ∥2
Ric + ∇ φ = λg, com λ = − + (n − 1) .
φ nφ2 φ φ2
Lema 4
Seja (Rn , g0 ), n ≥ 3, o espaço Euclidiano. Considere as funções suaves
φ, f , λ e ν : Rn → R, tais que φ não se anula. Então (Rn , g, f , λ, ν),
com g = φg02 é uma variedade quasi-Einstein generalizada não trivial se, e
somente se, as funções f , λ, ν e φ satisfazem para todo i ̸= j , 1 ≤ i ,
j ≤ n,
φxi xj φx φx
(n − 2) + fxi xj + fxi j + i fxj − νfxi fxj = 0, (9)
φ φ φ
para todo i ,
φxi xi φ
(n − 2) φ + fxi xi + 2fxi φxi − ν · (fxi )2 +
" #
φxk 2
X φx
k xk
φxk λ
− (n − 1) − fxk = 2.
φ φ φ φ
k
Demonstração
A prova segue calculando cada termo da equação fundamental (1) para a
métrica gij = δij /φ2 . Pelo item (13), referente a métricas conformes, temos
" #
φxk 2
(n − 2) X φx x
k k
(Ricg )ij = φxi xj + − (n − 1) δij ,
φ φ φ
k
φxj φx 1X
(∇2 f )ij = fxi xj + fxi + i fxj − fxk φxk δij ,
φ φ φ
k
Teorema 3
Seja (Rn , g), n ≥ 3, uma variedade Riemanniana conformemente plana,
onde g = g0 /φ2 . Suponha que φ(r ) e f (r ) sejam funções radiais de r =
||x ||2 , tais que φ não se anule e f seja estritamente monótona. Então
(Rn , g, f , λ, ν) é uma variedade quasi-Einstein generalizada se, e somente
se, λ e ν também são funções de r que são dadas por
φ′′ ′
1 ′′ ′φ
ν = ′ 2 (n − 2) + f + 2f , (11)
(f ) φ φ
Exemplo (1)
Consideramos o fator conforme φ(r ), onde r = ||x ||2 , dado por φ(r ) =
r2
e − 2 e o potencial do sóliton gaussiano, f (r ) = cr , c ̸= 0 nas Equações
(11) e (12) obtemos
1
ν(r ) = (nr 2 − 2cr − 2r 2 − n + 2)
c2
e
2 2
λ(r ) = 4e −r r (−nr 2 + cr + 2r 2 − n) + 2ce −r .
Como ||φ|| ⩽ 1, segue do Teorema 1 que (Rn , g0 /φ2 , f , λ, ν) é uma va-
riedade quasi-Einstein generalizada completa, cuja curvatura escalar não
constante (não negativa) é dada por
2
S (r ) = 4(n − 1)e −r r (nr 2 − 2r 2 + n + 2).
Exemplo (2)
Consideramos o fator conforme φ(r ) = 1/(1 + r ), onde r = ∥x ∥2 e o
potencial do sóliton gaussiano, f (r ) = cr , c ̸= 0. Das Equações (11) e
(12) obtemos
2
ν= [n − 2 − c(1 + r )]
c 2 (r + 1)
e
4 2c
λ(r ) = −4
[cr (1 + r ) − 2r (n − 2) − n + 1] + .
(1 + r ) (1 + r )−2
4(n − 1)
S (r ) = (4r − 2nr − n).
(1 + r )4
Roseane Pereira de Souza Sobre variedades quasi-Einstein generalizadas 09 de Setembro de 2022 21 / 26
Classes de generalizações de variedades quasi-Einstein
Teorema 4
Seja (Rn , g) uma variedade Riemanniana conformemente
X flat , onde g =
2
g◦ /φ e φ(u) é um função não nula de u = αk xk , onde αk ∈ R são tais
X k
que a = αk2 ̸= 0. Seja f (u) uma função estritamente monótona. Então
k
existem ν(u) e λ(u) tais que (Rn , g, f , λ, ν) e uma variedade quasi-Einstein
generalizada se, e somente se,
φ′′ ′
1 ′′ ′φ
ν = ′ 2 (n − 2) + f + 2f , (14)
(f ) φ φ
Exemplo (3)
X
Consideramos o fator conforme φ(u) = 1 + tanh u,onde u = αk xk , com
X k
a= αk2 ̸= 0 e a função potencial f (u) = u. Das equações (14) e (15),
k
e como φ′ (u) = − cosh1 2 u , φ′′ (u) = − cosh
2u
3
u
e f ′ (r ) = 1 obtemos
1 − (n − 2) tanh u
ν=2 ,
cosh2 u(1 + tanh u)
a 2
λ= (n − 3) tanh u − 3 tanh u − n .
cosh2 u
Como φ é uma função limitada, segue do Teorema 1 que (Rn , g◦ /φ2 , f , λ, ν)
é uma variedade quasi-Einstein generalizada completa, cuja curvatura esca-
lar (negativa) é dada por
a(n − 1) 2
S= (n − 4) tanh u − 4 tanh u − n .
cosh2 u
Roseane Pereira de Souza Sobre variedades quasi-Einstein generalizadas 09 de Setembro de 2022 23 / 26
Referências