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Sobre variedades quasi-Einstein generalizadas

Roseane Pereira de Souza

Orientador: Prof. Dr. Antonio Airton Freitas Filho.

Agência Financiadora: CAPES.

09 de Setembro de 2022

Roseane Pereira de Souza Sobre variedades quasi-Einstein generalizadas 09 de Setembro de 2022 1 / 26


Introdução

Este trabalho é baseado no artigo:

Freitas Filho, A. A.; Tenenblat, K. On generalized quasi-Einstein


manifolds. J. Geom. Phys. 178 (2022) 104562

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Introdução Definição

Definição 1 (variedade quasi-Einstein generalizada)


Dizemos que (M n , g, f , λ, ν) é uma variedade quasi-Einstein generalizada
se existem funções reais suaves f , λ e ν definidas em M , de tal modo que

Ric + ∇2 f − νdf ⊗ df = λg (1)

onde ∇2 f representa a Hessiana de f . Referimo-nos a f como a função


potencial.

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Introdução Definição

Catino et al. [2] introduziu a noção de variedades Riemanniana com estru-


tura tipo-Einstein (αRic +β∇2 f +µdf ⊗df = (ρS +λ)g), unificando vários
casos estudados recentemente, tais como:
(quase) sólitons de Ricci gradiente.
(quase) sólitons de Yamabe.
variedades m-quasi-Einstein (generalizadas).

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Introdução Definição

Em toda estrutura quasi-Einstein generalizada vale

d ∥∇f ∥2 ∧ d ν ∧ df = 0, (2)

em que f and ν são funções satisfazendo (1).

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Introdução Definição

Em toda estrutura quasi-Einstein generalizada vale

d ∥∇f ∥2 ∧ d ν ∧ df = 0, (2)

em que f and ν são funções satisfazendo (1).

Assumiremos?
A ν = v ◦ f , para alguma função v : I → R, I = f (M ).
R t  − R s v (r )dr 
B ϕ : I ⊂ R → R dada por ϕ(t) = c1 e ds + c2 para
algumas constantes c1 e c2 .
C curvatura escalar constante.
D compacta.
E completa.
F não-compacta.

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Introdução Resultados auxiliares

Lema 1
Sejam (M n , g, f , λ, ν) uma variedade quasi-Einstein generalizada tal que ν
e ϕ satisfazem (A) e (B). Então
1
Ric + ∇2 (ϕ ◦ f ) = λg. (3)
ϕ′ (f )

Além disso,
˚ =− 1 ∇
Ric ˚2 (ϕ ◦ f ). (4)
ϕ′ (f )
Em particular, (M n , g) é uma variedade Einstein se, e só se,∇(ϕ ◦ f ) é um
campo vetorial conforme.

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Introdução Resultados auxiliares

Lema 2
Seja (M n , g) uma variedade Einstein conexa, n ⩾ 3, e seja u : M → R
uma função suave cujo gradiente ∇u é um campo vetorial conforme. Então
 
2 Su
∇ u= − + c g,
n(n − 1)

para alguma constante c.

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Introdução Resultados auxiliares

Lema 2
Seja (M n , g) uma variedade Einstein conexa, n ⩾ 3, e seja u : M → R
uma função suave cujo gradiente ∇u é um campo vetorial conforme. Então
 
2 Su
∇ u= − + c g,
n(n − 1)

para alguma constante c.

Lema 3 (Princı́pio do Máximo de Hopf)

Seja (M n , g) uma variedade Riemanianna compacta sem bordo, orientável


e f uma função suave em M . Se ∆f ⩾ 0 (ou ∆f ⩽ 0), então f é constante.

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Caso compacto Resultado principal

Lema 4 (Teorema da Divergência)


Seja (M n , g) uma variedade Riemanniana compacta, orientada e X ∈
X(M ). Se o bordo ∂M de M está munido com a orientação e a mé-
trica induzida por M , e ν denota o normal exterior a M ao longo de ∂M ,
então Z Z
divX dvolg = ⟨X , ν⟩d (∂M ).
M ∂M
Em particular, se ∂M = ∅ tem-se
Z
divX dvolg = 0.
M

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Caso compacto Resultado principal

Note que

˚ n −2 ˚
div(Ric(∇(ϕ ◦ f ))) = ⟨∇S , ∇(ϕ ◦ f )⟩ + ⟨∇2 (ϕ ◦ f ), Ric⟩.
2n

Teorema 1
Seja (M n , g, f , λ, ν) uma variedade quasi-Einstein generalizada, satisfa-
zendo as condições de (A) a (D). Então, (M n , g) é isométrica à esfera
padrão Sn (r ) de raio r . Além disso, a menos de reescalonamento, a função
potencial é dada por f = ϕ−1 (c − hw /n) , c é uma constante e hw é a
função altura na esfera unitária Sn , em relação a um vetor diferente de zero
w.

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Caso compacto Resultado principal

Demonstração
Consideramos ϕ : I ⊂ R → R dado pelo item B. Como S é constante
segue que
˚ 1 ˚2 (ϕ ◦ f )∥2 .
div(Ric(∇(ϕ ◦ f ))) = − ′ ∥∇ (5)
ϕ (f )
Integrando (5). Aplicando o Teorema da divergência, sendo M é compacta
Z Z
˚ 1 ˚2 (ϕ ◦ f )∥2 dvolg .
0= div(Ric(∇(ϕ ◦ f )))dvolg = − ′
∥∇
M M ϕ (f )

implica que (M n , g) é uma variedade Einstein e ∇(ϕ ◦ f ) é um campo


vetorial conforme. Segue do Lema 1 que
 
S (ϕ ◦ f )
∇2 (ϕ ◦ f ) = − + c g, para alguma constante c.
n(n − 1)

Logo, segue do Teorema de n


qObata [2] que (M , g) é isométrica a esfera
padrão Sn (r ) de raio r = n(n−1)
S .
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Caso não compacto

Lema 3 (Teorema de Karp [1])


Seja (M n , g) uma variedade Riemanniana completa não compacta. Con-
sidere a bola geodésica B (r ) de raio r centrada em algum ponto fixado
x ∈ M n e um campo vetorial X tal que
Z
1
lim inf ∥X ∥dvolg = 0.
r →∞ r
B(2r )\B(r )

Se divX + −
R tiver uma integral (ou seja, se (divX ) ou (divX ) for integrável),
então M divX dvolg = 0. Em particular,
R se divX não mudar o sinal fora
de algum conjunto compacto, então M divX dvolg = 0.

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Caso não compacto

Teorema 2
Seja (M n , g, f , λ, ν) uma variedade quasi-Einstein generalizada com as con-
dições (A), (B),(C), (E) e (F). Considere a bola geodésica B (r ) de raio r
centrada em algum ponto fixo x ∈ M . Além disso, suponha que
Z
1 ˚
lim inf ∥Ric(∇(ϕ ◦ f ))∥dvolg = 0. (6)
r →∞ r
B(2r )\B(r )

Então, (M n , g) é uma variedade Einstein de curvatura escalar não-positiva


e f tem no máximo um ponto crı́tico. Mais precisamente, (M n , g) é isomé-
trica a uma das seguintes variedades:

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Caso não compacto

(i) um produto Riemanniano R × N n−1 .


(ii) um espaço Euclidiano Rn .
q 
n(n−1)
(iii) um espaço Hiperbólico Hn . S
 q 
S
n−1 2 2 n(n−1) t
(iv) um Produto Warped R × N , dt + e gN , onde
(N n−1 , gN ) é uma variedade Einstein.

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Caso não compacto

Demonstração
Como na prova anterior, temos

˚ 1 ˚2 (ϕ ◦ f )∥2 .
div(Ric(∇(ϕ ◦ f ))) = − ∥∇ (7)
ϕ′ (f )

˚
a constante c1 em (B) é diferente de zero, portanto div(Ric(∇(ϕ ◦ f )) não
muda de sinal. Integrando (7), segue do (Teorema de Karp) que
Z Z
˚ 1 ˚2 (ϕ ◦ f )∥2 dvolg .
0= div(Ric(∇(ϕ ◦ f ))dvolg = − ′
∥∇
M M ϕ (f )

Portanto, (M , g) é uma variedade Einstein. O Lema 1 implica


 
2 S (ϕ ◦ f )
∇ (ϕ ◦ f ) = − + c g,
n(n − 1)

Ademais, como (M n , g) também é completa e não compacta, segue do


Teorema de Bonnet-Myers que S ≤ 0.
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Caso não compacto

Demonstração
Supondo S = 0, então c = 0 ou c ̸= 0.
Supondo S = 0, então c = 0 ou c ̸= 0.
Se S = c = 0, então (M n , g) é isométrico ao produto Riemanniano
R × N n−1 (veja [5]).
Se S = c ̸= 0 então (M n , g) é isométrica ao espaço Euclidiano (R n , g0 )
(veja [5] ou Teorema 5.5 em [6]), o que prova (i ) e (ii ).
Se S < 0, então devemos considerar os pontos crı́ticos de f , que também
são os mesmos pontos crı́ticos de ϕ ◦ f .
Se f tem um ponto n
q crı́tico, então (M , g) é isométrica a um espaço
n(n−1)
Hiperbólico Hn S . (ver [7] ou Teorema 5.7 em [6]), que
prova (iii).
Se f não tem pontos crı́ticos, então
q
(M n , g) é isométrico a R × N n−1 ,
S
2 t
com a métrica dada por dt 2 + e n(n−1) gN e (N n−2 , gN ) (ver [7] ou
Teorema 5.7 em [6]), que prova (iv ).
Se f não tem pontosSobre
Roseane Pereira de Souzacrı́ticos (N
variedades n−1 , g generalizadas
quasi-Einstein ) é uma variedade Riemanniana
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Caso não compacto

Equações que comparam as relações de certos entes geométricos entre duas


métricas conformes g e g.
2
∇ u = ∇2 u + φ1 d φ ⊗ du + φ1 du ⊗ d φ − φ1 g(∇φ, ∇u)g.
2
Ric = Ric + (n−2) 2
φ ∇ φ + ∆φ
φ g − (n − 1) ∥∇φ∥
φ2
g.

S = S φ2 + 2(n − 1)φ∆φ − n(n − 1)∥∇φ∥2 .

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Caso não compacto

Corolário 1
Seja (M n , g) uma variedade Riemanniana completa não compacta com cur-
vatura escalar constante S . Suponha que g = φ12 g é uma métrica Einstein
em M n onde φ é uma função suave positiva não constante. Seja B (r ) a
bola geodésica de raio r centrada em algum ponto fixado x ∈ M . Além
disso, suponha que
Z
1 ˚
lim inf ∥Ric(∇φ)∥dvol g = 0. (8)
r →∞ r
B(2r )\B(r )

Então, (M n , g) é uma variedade Einstein com S ≤ 0 e φ tem no máximo um


ponto crı́tico. Mais precisamente, (M n , g) é isométrica a uma das seguintes
variedades:

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Caso não compacto

(i) um produto Riemanniano R × N n−1 .


(ii) um espaço Euclidiano Rn .
q 
n(n−1)
(iii) um espaço Hiperbólico Hn . S
 q 
S
n−1 2 2 n(n−1) t
(iv) um Produto Warped R × N , dt + e gN , onde
(N n−1 , gN ) é uma variedade Einstein.

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Caso não compacto

Demonstração
Inicialmente, notamos que o tensor de Ricci Ric é dado como no item (13)

(n − 2) 2 ∆φ ∥∇φ∥2
Ric = Ric + ∇ φ+ g − (n − 1) g.
φ φ φ
Então,

(n − 2) 2 S ∆φ ∥∇φ∥2
Ric + ∇ φ = λg, com λ = − + (n − 1) .
φ nφ2 φ φ2

Agora, tomando f = (n − 2) ln φ i.e., φ = ϕ ◦ f , por um cálculo direto


1
(M n , g, f , λ, − n−2 ) é uma variedade quasi-Einstein generalizada e desde
Z
1 ˚
lim inf ∥Ric(∇(ϕ ◦ f ))∥dvolg = 0,
r →∞ r
B(2r )\B(r )

a classificação de (M n , g) segue pelo Teorema 1.


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Classes de generalizações de variedades quasi-Einstein

Lema 4
Seja (Rn , g0 ), n ≥ 3, o espaço Euclidiano. Considere as funções suaves
φ, f , λ e ν : Rn → R, tais que φ não se anula. Então (Rn , g, f , λ, ν),
com g = φg02 é uma variedade quasi-Einstein generalizada não trivial se, e
somente se, as funções f , λ, ν e φ satisfazem para todo i ̸= j , 1 ≤ i ,
j ≤ n,
φxi xj φx φx
(n − 2) + fxi xj + fxi j + i fxj − νfxi fxj = 0, (9)
φ φ φ
para todo i ,
φxi xi φ
(n − 2) φ + fxi xi + 2fxi φxi − ν · (fxi )2 +
" #
φxk 2
X φx  
k xk
φxk λ
− (n − 1) − fxk = 2.
φ φ φ φ
k

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Classes de generalizações de variedades quasi-Einstein

Demonstração
A prova segue calculando cada termo da equação fundamental (1) para a
métrica gij = δij /φ2 . Pelo item (13), referente a métricas conformes, temos
"  #
φxk 2

(n − 2) X φx x
k k
(Ricg )ij = φxi xj + − (n − 1) δij ,
φ φ φ
k

φxj φx 1X
(∇2 f )ij = fxi xj + fxi + i fxj − fxk φxk δij ,
φ φ φ
k

S = (n − 1)(2φ∆g0 φ − n|∇g0 φ|2 ). (10)

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Classes de generalizações de variedades quasi-Einstein

Teorema 3
Seja (Rn , g), n ≥ 3, uma variedade Riemanniana conformemente plana,
onde g = g0 /φ2 . Suponha que φ(r ) e f (r ) sejam funções radiais de r =
||x ||2 , tais que φ não se anule e f seja estritamente monótona. Então
(Rn , g, f , λ, ν) é uma variedade quasi-Einstein generalizada se, e somente
se, λ e ν também são funções de r que são dadas por

φ′′ ′
 
1 ′′ ′φ
ν = ′ 2 (n − 2) + f + 2f , (11)
(f ) φ φ

λ = 4[(n − 1)φ′ (φ − r φ′ ) + r φ(φ′′ − f ′ φ′ )] + 2f ′ φ2 . (12)


Nest caso,
S = 4(n − 1)[2r φφ′′ − nr (φ′ )2 + nφφ′ ]. (13)
Além disso, se φ é uma função limitada, então é uma variedade completa.

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Classes de generalizações de variedades quasi-Einstein

Exemplo (1)
Consideramos o fator conforme φ(r ), onde r = ||x ||2 , dado por φ(r ) =
r2
e − 2 e o potencial do sóliton gaussiano, f (r ) = cr , c ̸= 0 nas Equações
(11) e (12) obtemos
1
ν(r ) = (nr 2 − 2cr − 2r 2 − n + 2)
c2
e
2 2
λ(r ) = 4e −r r (−nr 2 + cr + 2r 2 − n) + 2ce −r .
Como ||φ|| ⩽ 1, segue do Teorema 1 que (Rn , g0 /φ2 , f , λ, ν) é uma va-
riedade quasi-Einstein generalizada completa, cuja curvatura escalar não
constante (não negativa) é dada por
2
S (r ) = 4(n − 1)e −r r (nr 2 − 2r 2 + n + 2).

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Classes de generalizações de variedades quasi-Einstein

Exemplo (2)
Consideramos o fator conforme φ(r ) = 1/(1 + r ), onde r = ∥x ∥2 e o
potencial do sóliton gaussiano, f (r ) = cr , c ̸= 0. Das Equações (11) e
(12) obtemos
2
ν= [n − 2 − c(1 + r )]
c 2 (r + 1)
e
4 2c
λ(r ) = −4
[cr (1 + r ) − 2r (n − 2) − n + 1] + .
(1 + r ) (1 + r )−2

Desde que ∥φ∥ ⩽ 1, Teorema 1 implica que (Rn , g◦ /φ2 , f , λ, ν) é uma


variedade quasi-Einstein generalizada completa, cuja curvatura escalar (ne-
gativa) é dada por

4(n − 1)
S (r ) = (4r − 2nr − n).
(1 + r )4
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Classes de generalizações de variedades quasi-Einstein

Teorema 4
Seja (Rn , g) uma variedade Riemanniana conformemente
X flat , onde g =
2
g◦ /φ e φ(u) é um função não nula de u = αk xk , onde αk ∈ R são tais
X k
que a = αk2 ̸= 0. Seja f (u) uma função estritamente monótona. Então
k
existem ν(u) e λ(u) tais que (Rn , g, f , λ, ν) e uma variedade quasi-Einstein
generalizada se, e somente se,
φ′′ ′
 
1 ′′ ′φ
ν = ′ 2 (n − 2) + f + 2f , (14)
(f ) φ φ

λ = a [φφ′′ − f ′ φφ′ − (n − 1)(φ′ )2 ]. (15)


Sua curvatura escalar é dada por
S = a(n − 1)[2φφ′′ − n(φ′ )2 ].

Além disso, se φ for uma função limitada, então (M n , g) é completa.


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Classes de generalizações de variedades quasi-Einstein

Exemplo (3)
X
Consideramos o fator conforme φ(u) = 1 + tanh u,onde u = αk xk , com
X k
a= αk2 ̸= 0 e a função potencial f (u) = u. Das equações (14) e (15),
k
e como φ′ (u) = − cosh1 2 u , φ′′ (u) = − cosh
2u
3
u
e f ′ (r ) = 1 obtemos
 
1 − (n − 2) tanh u
ν=2 ,
cosh2 u(1 + tanh u)
a  2

λ= (n − 3) tanh u − 3 tanh u − n .
cosh2 u
Como φ é uma função limitada, segue do Teorema 1 que (Rn , g◦ /φ2 , f , λ, ν)
é uma variedade quasi-Einstein generalizada completa, cuja curvatura esca-
lar (negativa) é dada por
a(n − 1)  2

S= (n − 4) tanh u − 4 tanh u − n .
cosh2 u
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Referências

Catino, G. Generalized quasi-Einstein manifolds with harmonic Weyl


tensor. Math. Z. (2012) v. 271 751–756
Catino, G.; Mastrolia, P.; Monticelli, D.; Rigoli, M. On the geometry
of gradient Einstein-type manifolds. Pacific J. Math. 286 (1) (2017)
39-67
H.D. Cao, Recent progress on Ricci soliton, Adv. Lect. Math. 11
(2009) 1–38.
J. Case, Y. Shu and G. Wei, Rigidity of quasi-Einstein metrics,
Differential Geom. Appl. 29 (2011) 93–100.
R.S. Hamilton, Three-manifolds with positive Ricci curvature, J.
Differential Geom. 17 (2) (1982) 255–306.
S. Pigola, M. Rigoli, M. Rimoldi and A. Setti, Ricci Almost solitons,
Ann. S. Norm. Super. Pisa Cl. Sci. (5) X (2011) 757–799.
Gomes, J. N. A note on gradient Einstein-type manifolds. ARXIV.
e-print arXiv:1710.10549 (2017)
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Referências

Karp, L. On Stokes’s theorem for noncompact manifolds. Proc. Amer.


Math. Soc. 82 (1981) 487-490
Obata, M. Certain conditions for a Riemannian manifold to be
isometric with a sphere. J. Math. Soc. Japan 14 (1962) 333-340
Obata, M.; Yano, K. Conformal changes of Riemann metrics. J. Diff.
Geo. 4 (1970) 53-72
Tashiro, Y. Complete Riemannian manifolds and some vector fields.
Trans. Amer. Math. Soc. 117 (1965) 251-275
Kerbrat, Y. Transformations conformes des variétés
pseudo-riemanniennes. Journal of Differential Geometry. v. 11 (1976),
n. 4, p. 547–571
Borges, V.; Tenenblat, K. Ricci almost solitons on semi-Riemannian
warped products. Mathematische Nachrichten. 295 (2022) 22–43
Kanai, M. On a differential equation characterizing a Riemannian
structure of a manifold. T. J. of Math. v. 6 (1983), n. 1, p. 143–151
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