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Capítulo 3

Análise e Transmissão de Sinais

Engenheiros eletricistas instintivamente pensam em sinas em termos de seus espectros de


freqüência e em sistemas em termos de suas respostas em freqüências.

3.1 – Representação de Sinal Aperiódico pela Integral de Fourier

Transformada Direta de Fourier (G())


G ( )   - g (t )e  jt dt (3.3)

G() = [g(t)]

g(t)  G()  par de transformada de Fourier

Transformada Inversa de Fourier:

1 
 - G  e d
j t
g (t )  (3.7)
2

Como G() é complexa:

j g  
G    G   e

|G()| x   espectro de amplitude G()

g() x   espectro de fase de G()

Estes dois gráficos juntos são o espectro de freqüência de g(t).

Se g(t) é uma função real de t então:

G(–) = G*() (3.9)

|G(–)| = |G()|  espectro de amplitude é uma função par de 

g(–) = – g() espectro de fase é uma função ímpar de 

EXEMPLO 3.1 - Encontre a transformada de Fourier de e–atu(t).

56
Figura 3.4 e –atu(t) e seu espectro de Fourier.

Linearidade da Transformada de Fourier

Se:

g1(t)  G1() e g2(t)  G2()

então:

a1g1(t) + a2g2(t)  a1G1() + a2G2() (3.13)

3.2 - Transformadas de Algumas Funções Usuais

Função Porta Unitária ou Gate (rect(x/))

  
1 - x
 x  2 2
rect   
     (3.14)
0 x e x-
 2 2

Figura 3.7 Pulso porta.

57
Função Triângulo Unitário

 2x 
 1   t 0
 2
 x   2x 
    1  0t  (3.15)
    2
0  
t e t
 2 2
Figura 3.8 Pulso triangular.

Função Interpolação Sinc(x) ou Filtragem

Esta função faz um papel importante em processamento de sinal.

Ela é também conhecida como a função filtragem ou interpolação.

sen x
sinc( x )  (3.16)
x
1. sinc(x) é uma função par de x.

2. sinc(x) = 0 quando senx = 0 exceto em x = 0, onde ela é indeterminada.

sinc(x) = 0 para x = + , + 2 + 3, ....

3. Usando a regra de L´ Hôspital, encontramos sinc(0) = 1.

4. sinc(x) é o produto de um sinal oscilando senx (de período 2) e uma função 1/x
decrescendo monotonicamente.

sinc(x) exibe oscilações senoidais de período 2, com a amplitude decrescendo


continuamente com 1/x.

58
Figura 3.9 Pulso sinc.

Exemplo 3.2 - Encontre a transformada de Fourier de g(t) = rect(t/) (Figura 3.10a).

Figura 3.10 – Pulso sincx e seu espectro

Largura de Faixa do Sinal é a diferença entre a freqüência mais alta (significativa) e a


freqüência mais baixa (significativa) no espectro do sinal.

Exemplo 3.3 - Encontre a transformada de Fourier do impulso unitário (t).

59
Figura 3.11 - Impulso unitário e seu espectro de Fourier.

Exemplo 3.4 - Encontre a transformada inversa de Fourier de ().

Figura 3.12 - Sinal constante (dc) e seu espectro de Fourier.

Exemplo 3.5 - Encontre a transformada inversa de Fourier de ( – 0).

Exemplo 3.6 - Encontre a transformada de Fourier g(t) = cos0t.

Figura 3.13 - Sinal cosseno e seu espectro de Fourier.

Exemplo 3.7 - Encontre a transformada de Fourier da função sinal sgn t (pronunciada sinal
t), mostrada na Figura 3.14. Seu valor é +1 ou –1, dependendo se t é positivo ou negativo:

1 , t0
sgn t   (3.22)
- 1 , t0

Figura 3.14 Função sinal.

60
3.3 – Algumas Propriedades da Transformada de Fourier

3.2.2 - Propriedade da Simetria (ou dualidade)

Se:

g(t)  G()

então:

G(t)  2g(– ) (3.24)

Figura 3.16 - Propriedade da dualidade da transformada de Fourier.

Exemplo 3.8 – Encontre a transformada de Fourier de g(t) = sinc(t/2).

3.3.3 - Propriedade do Escalonamento

Se:

g (t )  G ( )

então, para qualquer constante real a,


1  
g (at )  G  (3.27)
a a

g(at) - a função g(t) é comprimida no tempo por um fator a.

G(/a) - a função G() é expandida na freqüência pelo mesmo fator a.

61
Figura 3.17 - Propriedade do escalonamento da transformada de Fourier.

Recíprocidade da Duração do Sinal e sua Largura de Faixa

A propriedade do escalonamento implica que se g(t) é mais larga, seu espectro é mais
estreito, e vice-versa.

A largura de faixa de um sinal é inversamente proporcional a duração do sinal ou


largura (em segundos).

Exemplo 3.9 - Mostre que g(– t)  G(– ), usando este resultado e o fato que
e  at u (t )  1 / a  j , encontre a transformada de Fourier de eatu(– t) e e– a|t|.

Figura 3.18 - e–a|t| e seu espectro de Fourier.

3.3.4 - Propriedade do Deslocamento no Tempo

Se:

g( t)  G()

então:

62
g (t  t0 )  G  e  jt0 (3.30a)

Atrasar um sinal de t0 segundos não muda o seu espectro de amplitude, porém muda o
seu espectro de fase de -t0.

 a t  t0
Exemplo 3.10 - Encontre a transformada de Fourier de e .

Figura 3.20 - Efeito do deslocamento no tempo no espectro de Fourier de um sinal.

3.3.5 Propriedade do Deslocamento na Freqüência

Se:

g(t)  G()

então:

g (t )e j0t  G    0  (3.33)

e:

g (t )e  j0t  G    0  (3.34)

1
g (t ) cos  0 t  G    0   G   0  (3.35)  Teorema da Modulação
2

1

g(t) cos(0t 0 )  G 0 e j0  G 0 e j0
2

 
1 j 
g(t)sen(0t)  G 0 e 2  G 0 e 2 
j

2 

63
Figura 3.21 - Modulação em amplitude de um sinal causa deslocamento espectral.

Exemplo 3.12 - Encontre e esboce a transformada de Fourier do sinal modulado g(t) cos0t
em que g(t) é um pulso retangular rect(t/T), como mostrado na Figura 3.22a.

Figura 3.22 Exemplo de deslocamento espectral pela modulação em amplitude.

Em sinais AM, a amplitude da portadora é modulada pelo sinal m(t), e o conteúdo da


informação de m(t) está nas variações de amplitude da portadora.

64
Aplicação de Modulação

A modulação é usada para deslocar o espectro do sinal.

1 – Multiplexagem por Divisão em Freqüência (FDM) – é a transmissão de vários sinais


simultâneamente sobre um canal dividindo sua faixa de freqüência.

2 - Para a radiação eficaz de potência em um link de rádio

EXEMPLO 3.13 Encontre a transformada de Fourier de um sinal periódico geral g(t) de


período T0, e após, determine a transformada de Fourier do trem de impulsos periódico
T0(t) mostrado na Figura 3.24a.

Figura 3.24 Trem de impulsos e seu espectro.

3.3.7. Diferenciação no Tempo e Integração no Tempo

Diferenciação no Tempo

Se:

g(t)  G()

dg
 j G( ) (3.46)
dt

d ng
n
 ( j ) n G( ) (3.48)
dt
Integração no Tempo:

Se g(t)  G()

G  
 - g  d    G 0   
t

j

65
(3.47)

EXEMPLO 3.15 Usando a propriedade da diferenciação no tempo, encontre a


transformada de Fourier do pulso triangular (t/).

Figura 3.25 - Encontrando a transformada de Fourier de um sinal pedaço linear usando a


propriedade da diferenciação no tempo.

3.3.6 Convolução

A convolução de duas funções g(t) e (t), escrita por g(t) * (t) é:


g (t ) *  (t )   - g ( ) (t   )d

Convolução no Tempo:

g1(t)  G1() e g2(t)  G2()

g1(t) * g2(t)  G1()G2() (3.43)

Convolução na Freqüência ou Teorema da Multiplicação:

1
g1 (t ) g 2 (t )  G1 ( ) * G2 ( ) (3.44)
2

66
Largura de Faixa do Produto de Dois Sinais

B1 – largura de faixa do sinal g1(t).

B2 – largura de faixa do sinal g2(t).

Largura de faixa do sinal de g1(t).g2(t) é (B1 + B2) Hz

B – largura de faixa do sinal g(t).

Largura de faixa do sinal gn(t) é nB Hz

Exemplo:

g(t) * u(t)  G()U()

 1 
g(t) * u(t)  G ( )     
 j 

G  
g(t) * u(t)   G 0   
j

Exercícios sobre convolução

Teorema da Multiplicação ou Convolução na Freqüência

g(t)  G()

w(t)  W()

g(t)w(t)  1/2[G()*W()]

g(t)*(t – to) = g(t – to)

G()*( – o) = W( – o)

Exercícios

3.4- TRANSMISSÃO DE SINAL ATRAVÉS DE UM SISTEMA LINEAR

Para um sistema contínuo no tempo linear, invariante no tempo (SLIT) o


relacionamento entrada-saída é:

y(t) = g(t) * h(t) (3.52)

67
g(t) – entrada

y(t) – saída

h(t) - resposta ao impulso unitário do sistema SLIT.

Se:

g(t)  G()

y(t)  Y()

h(t)  H()

H() - função de transferência do sistema ou resposta em freqüência

Aplicando a propriedade da convolução no tempo:

[y(t)] = [g(t) * h(t)]

Y() = G() H() (3.53)

3.4.1 Distorção do Sinal durante a Transmissão

Expressando a equação Y() = G() H() na forma polar:

j y   
j  g ( )  h   
Y   e  G   H  e

|Y()| = |G()| |H()| (3.54a)

y() = g() + h() (3.54b)

Transmissão sem Distorção

Condição para Transmissão Sem Distorção:

y(t) = kg(t – td) (3.55)

A transformada de Fourier desta equação produz:

Y ( )  k G  e  jtd

Mas,

68
Y() = G()H()

Y ( )
 k e  jtd
G ( )

H ( )  k e -jt d  função de transferência para transmissão sem distorção

|H()| = k (3.56a)

h() = – td (3.56b)

Figura 3.26 Resposta em freqüência do sistema linear invariante no tempo para


transmissão sem distorção.

td - atraso da saída em relação a entrada.

d k
td     (3.57)
d

Se a inclinação de h é constante (isto é, se h é linear com ), todas as componentes de


freqüência são atrasadas pelo mesmo intervalo de tempo td.

Se a inclinação não é constante, o atraso de tempo td varia com a freqüência.

Isto significa que as componentes de freqüência diferentes sofrem quantidades


diferentes de atraso de tempo, e por conseguinte a forma de onda de saída não será uma
réplica da forma de onda de entrada.

Para um sistema sem distorção, td deve ser constante sobre a faixa de interesse.

A Natureza da Distorção em Sinais de Áudio e Vídeo

Em áudio, o ouvido humano percebe a distorção em amplitude e é insensível a


distorção de fase.

69
Para sinais de vídeo, o olho humano é sensível a distorção de fase mas é relativamente
insensível a distorção em amplitude.

EXEMPLO 3.16 Se g(t) e y(t) são a entrada e a saída, respectivamente, de um filtro passa-
baixa RC simples (Figura 3.27a), determine a função de transferência H() e esboce |H()|,
h(), e td(). Para a transmissão sem distorção através deste filtro, qual é o requerimento
na largura de faixa de g(t) se são toleráveis a variação da resposta em amplitude em 2% e a
variação no atraso de tempo em 5%? Qual é o atraso na transmissão? Encontre a saída y(t).

Figura 3.27 Filtro RC simples, sua resposta em freqüência e seu atraso de tempo.

3.5 FILTROS IDEAL E PRÁTICO

Filtros ideais permitem a transmissão sem distorção de um certa faixa de freqüências e


suprime todas as freqüências restantes.

y(t) = g(t – td)

70
Função de transferência do Filtro Passa-baixa Ideal (FPBI):

Y() = G()e-jtd

Y()/G() = e-jtd

    jtd
H    rect  e (3.58a)
 2W 

A resposta do FPBI ao impulso unitário h(t):

     j t d 
h(t )  1 rect  e 
  2W  
W
 sincW (t  td ) (3.58b)

Figura 3.28 - Resposta em freqüência do filtro passa-baixa ideal e sua resposta ao impulso.

Figura 3.29 - Respostas em freqüência dos filtros passa-alta e passa-faixa ideais.

71
Para um sistema realizável fisicamente, h(t) deve ser causal; isto é,

h(t) = 0 para t < 0

No domínio da freqüência, a condição necessária e suficiente para a resposta em


amplitude |H()| ser realizável é verificada pelo critério Paley-Wiener, que é:

 ln H  
 - d   (3.59)
12
3.7. ENERGIA DO SINAL E DENSIDADE ESPECTRAL DE ENERGIA

A energia Eg de um sinal g(t) é definida com a área sob |g(t)|2.

Também podemos determinar a energia do sinal de sua transformada de Fourier G()


através do teorema de Parseval.

Teorema de Parseval


Eg   - | g (t ) |2 dt
1 
 - G   d
2

2
EXEMPLO 3.19 Verifique o teorema de Parseval para o sinal g(t) = e–atu(t) (a > 0).

Densidade Espectral de Energia (ESD)(g())

|G()|2 – é a energia por unidade de largura de faixa (em Hz) das componentes espectrais
de g(t).

Exemplo:

Se g(t)=e-jatu(t)  g() = 1/(a2 + 2)

Energia de Sinais Modulados

A modulação desloca o espectro do sinal G() de 0 para a esquerda e a direita.

Se g(t) for um sinal banda base faixa limitada a B Hz.

O sinal modulado em amplitude (t) é:

(t) = g(t)cos 0t

72
O espectro (transformada de Fourier) de (t) é:

1
    G (  o )  G (  o )
2
A ESD do sinal modulado (t) é |()|2, isto é,

1
    G    0   G    0 
2

4
Se 0  2B, então G( + 0) e G( – 0) não se sobrepõem:

   
1
4
G   0   G    0 
2 2
 (3.69a)

 g    0   g    0 
1
(3.69b)
4
A energia de (t) é metade da energia de g(t), isto é,

1
E  E g  0  2B (3.70)
2
Função Autocorrelação no Tempo e a Densidade Espectral de Energia

Uma boa medida da comparação de dois sinais g(t) e z(t) é a função correlação gz().

A correlação de um sinal g(t) com ele próprio é chamada função autocorrelação g().

Para um sinal real g(t), a função autocorrelação g() é:

 g ( )   - g (t ) g(t   )dt (3.71a)

Fazendo x = t +  na Equação (3.71a) produz:

 g ( )   - g ( x) g(x -  )dx

Nesta equação, x é uma variável fictícia e pode ser substituída por t.

 g ( )   - g (t ) g(t   )dt (3.71b)

73
Isto mostra que para uma g(t) real, a função autocorrelação é uma função par de , isto é,

g() = g(– ) (3.72)

g()  g() = |G()|2 (3.73)

EXEMPLO 3.22 Encontre a função autocorrelação no tempo do sinal g(t) = e–atu(t), e a


partir dela determine a ESD de g(t).

ESD da Entrada e da Saída

g(t) - entrada um sistema SLIT.

y(t) – saída um sistema SLIT.

y() = |H()|2g() (3.74)

A ESD do sinal de saída é |H()|2 vezes a ESD do sinal de entrada.

g() – ESD da entrada g(t).

H() – função de transferência do sistema.

y() – ESD da saída y(t).

3.8 - POTÊNCIA DO SINAL E DENSIDADE ESPECTRAL DE POTÊNCIA

Para um sinal de potência, uma medida significativa de seu tamanho é sua potência, que
é média no tempo da energia do sinal mediada sobre o intervalo de tempo infinito.

A potência Pg de um sinal real g(t) é dada por:

1 T/2 2
Pg  lim  g (t )dt (3.75)
T  T -T/2

Um sinal truncado gT(t) é:

 g (t ) t T /2
gT (t )  
0 t T /2

E gT
Pg  lim (3.76)
T  T

74
Esta equação é a ligação entre a potência e a energia.

Densidade Espectral de Potência (PSD)

Se o sinal g(t) é um sinal de potência, sua potência é finita.

E o sinal truncado gT(t) é um sinal de energia desde que T é finito.

Se gT(t)  GT(), então do teorema de Parseval.

1 
 - GT   d
 2
E gT   - gT2 (t )dt 
2
Portanto, Pg, a potência de g(t), é dada por:

EgT 1 1  
GT   d 
2
Pg  lim  lim   (3.77)
T  T 2 - 
T  T  

Quando T aumenta, aumenta a duração de gT(t), e sua energia EgT também aumenta
proporcionalmente.

Isto significa |GT()|2 também aumenta com T, e quando T  , |GT()|2 também


aproxima do .

De qualquer modo, |GT()|2 deve aproximar do  na mesma taxa que T porque para um
sinal de potência, o lado direito da Equação (3.77) deve convergir.

Esta convergência permite-nos trocar a ordem do processo limitante e a integração na


Equação (3.77), e temos:

GT  
2
1 
Pg   - Tlim d (3.78)
2  T

Definimos a densidade espectral de potência (PSD) Sg() como:

2
G ( )
S g ( )  lim T (3.79)
T  T

75
Figura 3.41 - Processo limitante na derivação da PSD.

1 
Pg   S g ( )d (3.80a)
2 -

1 
  0 S g ( )d (3.80b)

A potência é 1/2 vezes a área sob a PSD.

Observe que a PSD é a média no tempo da ESD de gT(t) [Equação (3.79)].

A PSD é uma função real, positiva, e par de .

Se g(t) é um sinal de tensão, a unidade de PSD é volts2/hertz.

As Equações (3.80) podem ser expressas em uma forma mais compacta usando a
variável f (em hertz) como:

 
Pg   - S g ( )df  2 0 S g ( )df (3.81)

Função Autocorrelação no Tempo de Sinais de Potência

A função autocorrelação (tempo) g() de um sinal de potência real g(t) é definida


como:

1 T/2
 g ( )  lim  g (t ) g (t   )dt (3.82a)
T  T -T/2

Usando o mesmo argumento que aquele usado para sinais de energia [Equações (3.71b) e
(3.72)], podemos mostrar que g() é uma função par de .

76
Isto significa para uma g(t) real:

1 T/2
 g ( )  lim  g (t ) g (t   )dt (3.82b)
T  T -T/2

e:

g() = g(– ) (3.83)

Para um sinal de potência, a PSD Sg() é a transformada de Fourier da função


autocorrelação g().

1 
 g ( )  lim  gT (t ) gT (t   )dt
T  T - 

  
 lim gT
T  T

Lembre que gT(t)  |GT()|2.

Portanto, a transformada de Fourier da equação anterior produz:

G  
2

 g ( )  lim T  S g   (3.84)
T  T
g()  Sg()

A PSD (Sg()) é a potência por unidade de largura de faixa (em Hz) das componentes
espectrais na freqüência .

Densidades Espectrais de Potência da Entrada e da Saída

g(t) - sinal de entrada

y(t) – sinal de saída

H() – função de transferência.

Sy() = |H()|2 Sg() (3.90)

Sx () – PSD da entrada.

Sy () – PSD da saída.

77
  
EXEMPLO 3.24 Um sinal ruído ni(t) com PSD Sni() = K rect   é aplicado na
 4B 
entrada de um diferenciador ideal (Figura 3.43a). Determine a PSD e a potência do sinal
ruído de saída no(t).

Figura 3.43 - Densidades espectrais de potência na entrada e na saída de um diferenciador


ideal.

PSD de Sinais Modulados

Para um sinal de potência g(t), se:

(t) = g(t) cos0t

então a PSD S() do sinal modulado (t) é dada por:

S ( ) 
1
4
S g (  0 )  S g (  0 ) (3.91)

Sg() – PSD do sinal banda base g(t).

S() – PSD do sinal modulado (t).

Assim, a modulação desloca a PSD de g(t) de + 0.

A potência de (t) é metade da potência de g(t), isto é,

1
P  Pg  0  2B
2
Pg – potência do sinal banda base g(t).

P - potência do sinal modulado.

78
Tabela 3.1
Pequena tabela de Transformada de Fourier
1 e–atu(t) 1 a>0
a  j
2 at
e u(–t) a>0
1
a  j
–a|t|
3 e 2a a>0
a 2
2

4 te–atu(t) 1 a>0
( a  j ) 2
5 tne–atu(t) n! a>0
(a  j ) n 1
6 (t) 1
7 1 2()
8 e j 0 t
2( – 0)
9 cos 0t [( – 0) + ( + 0)]
10 sen 0t j[( + 0) – ( – 0)]
11 u(t) 1
   
j
12 sgnt 2
j

13 cos 0t u(t)
    0       0   2 j 2
2 0  

    0       0   2 0 2
14 sen 0t u(t) 
2j 0  

15 e–atsen 0t u(t) 0 a>0


a  j 2   02
16 e–at cos 0t u(t) a  j a>0
a  j 2   02
17 t   
rect    sinc 
   2 
18 W
sincWt    
rect  
  2W 
19 t    
  sinc 2  
  2  4 

79
20 W  Wt    
sinc 2    
2  2   2W 
21  
2
  t  nT 
n  
0     n 
n  
0
0 
T

22 e t
2
/ 2 2 2 2
 2 e -  / 2

Tabela 3.2

Operações da Transformada de Fourier


Operação g(t) G()
Adição g1(t) + g2(t) G1() + G2()
Multiplicação por um escalar kg(t) KG()
Simetria G(t) 2 g(–)
Escalonamento g(at) 1  
G 
a a
Deslocamento no tempo g(t – t0) G ( )e  jt0
Deslocamento na freqüência g (t )e j 0t G( – 0)
Convolução no tempo g1(t) * g2(t) G1()G2()
Convolução na freqüência g1(t)g2(t) 1
G1 ( ) * G2 ( )
2
Diferenciação no tempo dng (j)n G()
dt n
Integração no tempo t
G  
 g ( x)dx   G(0)  
-
j

PROBLEMAS

3.1-1 Mostre que a transformada de Fourier de g(t) pode ser expressa como:

 
G     g (t ) cos t dt  j  g t  sen t dt
- -

Daí, mostre que se g(t) é uma função par de t, então:


G    2  g (t ) cos t dt
0

e se g(t) é uma função ímpar de t, então:


G    2 j  g (t ) sen t dt
0

80
Daí, prove que:

Se g(t) é: Então G() é:

uma função real e par de t uma função real e par de 

uma função real e ímpar de t uma função imaginária e ímpar de 

uma função imaginária e par de t uma função imaginária e par de 

uma função complexa e par de t uma função complexa e par de 

uma função complexa e ímpar de t uma função complexa e ímpar de 

3.1.2 (a) Mostre que para uma g(t) real, a transformada inversa, Equação (3.8b), pode ser
expressa como:

g (t ) 
1


-
 
G   cos t   g   d

Esta é a forma trigonométrica da transformada de Fourier (inversa). Compare esta


com a série trigonométrica compacta de Fourier.
(b) Expresse a integral de Fourier (transformada inversa de Fourier) para g(t) = e–
atu(t) na forma trigonométrica dada na parte (a).

3.1-3 Se g(t)  G(), então mostre que g*(t)  G*(– ).

3.1.-4 Da definição da Equação (3.8a), encontre as transformadas de Fourier dos sinais g(t)
mostrados na Figura P3.1-4.

Figura P3.1-4

3.1-5 Da definição da Equação (3.8a), encontre as transformadas de Fourier dos sinais


mostrados na Figura P3.1-5.

81
Figura P3.1-5

3.1-6 Da definição da Equação (3.8b), encontre as transformadas inversas de Fourier do


espectro mostrado na Figura P3.1-6.

Figura P3.1-6

3.1-7 Da definição da Equação (3.8b), encontre as transformadas inversas de Fourier do


espectro mostrado na Figura P3.1-7.

Figura P3.1-7

3.1-8 Encontre a transformada inversa de Fourier de G() para o espectro mostrado na


Figura P3.1-8.

Figura P3.1-8

Dica: G    G   e . Para a parte (a), G    1e  jt0 , || < 0. Para a parte
j g  

(b),

1e  j / 2   j 0    0
G    
1e j / 2  j 0    - 0

82
Este problema ilustra como o espectro de fase diferente (ambos com o mesmo
espectro de amplitude) representa os sinais inteiramente diferentes.

3.2-1 Esboce as seguintes funções:

(a) rect (t/2); (b) (3/100); (c) rect[(t – 10)/8]; (d) sinc (/5);
xa x
(e) sinc[( – 10)/5]; (f) sinc(t/5)rect(t/10). Dica: g   é g  deslocada a
 b  b
direita de a.

3.2-2 Da definição da Equação (3.8a), mostre que a transformada de Fourier de rect(t – 5) é


sinc(/2)e–j5.

3.2-3 Da definição da Equação (3.8b), mostre que a transformada inversa de Fourier de


rect [( – 10)/2] é sinc (t) ej10t.

3.2-4 Usando os pares 7 e 12 (Tabela 3.1) mostre que u(t)  () + 1/j.

3.2-5 Mostre que cos(0t + )  [( + 0) e–j + ( – 0)ej]. Dica: Expresse cos(0t
+ ) em termos de exponenciais usando a fórmula de Euler.

3.3-1 Aplique a propriedade da simetria para o par apropriado na Tabela 3.1 para mostrar
que:

(a) 0,5[(t) + (j/t)]


(b) (t + T) + (t – T)  2cosT
(c) (t + T) – (t – T)  2jsenT. Dica: g(–t)  G() e (t) = (–t).

3.3-2 A transformada de Fourier do pulso triangular g(t) na Figura P3.3-2a é dada como:

G   
1
e j

 j e j   1
 2

Usando esta informação, e as propriedades do deslocamento no tempo e do


escalonamento no tempo, encontre as transformadas de Fourier dos sinais mostrados
na Figura P3.3-2b, c, d, e, e f. Dica: Inversão no tempo em g(t) resulta no pulso g1(t)
na Figura P3.3-2b; por conseguinte g1(t) = g(–t). O pulso na Figura P3.3-2c pode ser
expresso como g(t – T) + g1(t – T) [a soma de g(t) e g1(t) ambas atrasadas de T]. Os
pulsos na Figura P3.3-2d e ambos podem ser expressos como g(t – T) + g1(t + T) [a
soma de g(t) atrasada de T e g1(t) avançada de T] para alguma escolha adequada de
T. O pulso na Figura P3.3-2f pode ser obtido pela expansão no tempo de g(t) por um
fator de 2 e então atrasando o pulso resultante de 2 segundos [ou primeiro atrasando
g(t) de 1 segundo e então expandindo no tempo de um fator de 2].

83
Figura P3.3-2

3.3-3 Usando somente a propriedade do deslocamento no tempo e a Tabela 3.1, encontre as


transformadas de Fourier dos sinais mostrados na Figura P3.3-3. Dica: O sinal na
Figura P3.3-3a é a soma de dois pulsos porta deslocados. O sinal na Figura P3.3-
3b é sent[u(t) – u(t – )] = sentu(t) – sentu(t – ) = sentu(t) + sen(t – )u(t – ). O
leitor deve verificar que a adição dessas duas senóides de fato resulta no pulso na
Figura P3.3-3b. Da mesma maneira podemos expressar o sinal nas Figuras P3.3-3c
como costu(t) + sen(t – /2)u(t – /2) (verifique isto esboçando estes sinais). O
sinal na Figura P3.3-3d é e–at[u(t) – u(t – T)] = e–atu(t) – e–aTe–a(t –T)u(t – T).

Figura P3.3-3

3.3-4 Usando a propriedade do deslocamento no tempo, mostre que se g(t)  G(), então:

g(t + T) + g(t – T)  2G()cosT

Este é o dual da Equação (3.35). Usando este resultado e os pares 17 e 19 na Tabela


3.1, encontre as transformadas de Fourier dos sinais mostrados na Figura P3.3-4.

Figura P3.3-4

3.3-5 Prove os seguintes resultados:

84
1
g (t ) sen  0 t  G    0   G   0 
2j

1
g (t  T )  g (t  T )  G sen T
2j

Usando o último resultado e a Tabela 3.1, encontre a transformada de Fourier do


sinal na Figura P3.3-5.

Figura P3.3-5

3.3-6 Os sinais na Figura P3.3-6 são sinais modulados com portadora cos10t. Encontre as
transformadas de Fourier desses sinais usando as propriedades apropriadas da
transformada de Fourier e a Tabela 3.1. Esboce o espectro de amplitude e de fase
para as partes (a) e (b). Dica: Estas funções podem ser expressas na forma
g(t)cos0t.

Figura P3.3-6

3.3-7 Usando a propriedade do deslocamento na freqüência e a Tabela 3.1, encontre a


transformada inversa de Fourier do espectro mostrado na Figura P3.3-7.

Figura P3.3-7

85
3.3-8 Um sinal g(t) é faixa limitada a B Hz. Mostre que o sinal gn(t) é faixa limitada a nB
Hz. Dica: g2(t)  [G() * G()]/2, e assim por diante. Use a propriedade da
largura da convolução.

3.3-9 Encontre a transformada de Fourier do sinal na Figura P3-3a pelos três métodos
diferentes:

(a) Pela integração direta usando a definição da Equação (3.8a).


(b) Usando somente o par 17 da Tabela 3.1 e a propriedade do deslocamento no
tempo.
(c) Usando as propriedades da diferenciação no tempo e do deslocamento no tempo,
ao longo com o fato que (t)  1. Dica: 1 – cos2x = 2sen2x.

3.3-10 O processo de recuperar um sinal g(t) do sinal modulado g(t)cos0t é chamado


demodulação. Mostre que o sinal modulado g(t)cos0t pode ser demodulado por
multiplicá-lo por 2cos0t e passar o produto através de um filtro passa-baixa de
largura W rad/s [a largura de faixa de g(t)]. Assuma W < 0. Dica: 2cos20t = 1 +
cos20t. Reconheça que o espectro de g(t)cos20t está centrado em 20 será
suprimido por um filtro passa-baixa de largura de faixa W rad/s.

3.4-1 Os sinais g1(t) = 104 rect(104) e g2(t) = (t) são aplicados nas entradas dos filtros
passa-baixa ideais H1() = rect(/40.000) e H2() = rect(/20.000) (Figura P3.4-
1). As saídas y1(t) e y2(t) desses filtros são multiplicadas para obter o sinal y(t) =
y1(t)y2(t).

(a) Esboce G1() e G2()


(b) Esboce H1() e H2()
(c ) Esboce Y1() e Y2()
(d) Encontre as larguras de faixa de y1(t), y2(t), e y(t).

Figura P3.4-1

3.5-1 Considere um filtro com a função de transferência:

H    e  k 
2
 jt0

Mostre que este filtro não é realizável fisicamente usando o critério no domínio do
tempo [h(t) não-causal] e o critério no domínio da freqüência (Paley-Wiener). Este

86
filtro pode ser feito aproximadamente realizável escolhendo um t0 suficientemente
grande?. Use seu próprio critério (razoável) de realizabilidade aproximada para
determinar t0. Dica: Use o par 22 na Tabela 3.1.

3.5-2 Mostre que um filtro com função de transferência:

H ( ) 
 
2 10 5
e  j t 0
 2  1010

não é realizável. Este filtro pode ser feito realizável aproximadamente escolhendo t0
suficientemente grande? Use seu próprio critério (razoável) de realizabilidade
aproximada para determinar t0. Dica: Mostre que a resposta ao impulso não é
causal.

3.5-3 Determine a largura de faixa máxima de um sinal que pode ser transmitido através de
um filtro passa-baixa RC na Figura 3.27a com R = 1000 e C = 10-9 se, sobre esta
largura de faixa, a variação da resposta em amplitude (ganho) é para estar em 5% e
a variação do atraso no tempo é para estar em 2%.

3.5-4 Um sinal passa-faixa g(t) de largura de faixa  = 2000 centrado em  = 105 é


passado através do filtro RC no EXEMPLO 3.16 (Figura 3.27a) com RC = 10-3. Se
sobre a faixa de passagem, é considerado transmissão sem distorção a variação da
resposta em amplitude menor que 2% e o atraso no tempo menor que 1%, g(t) deve
ser transmitida sem distorção? Encontre a expressão aproximada para o sinal de
saída.

3.6-1 Um certo canal tem amplitude ideal, mas resposta em fase não-ideal (Figura P3.6-1),
dada por:

|H()| = 1

h() = – t0 – ksenT k<<1

(a) Mostre que y(t), a resposta do canal para um pulso de entrada g(t) faixa limitada
a B Hz, é:

k
y t   g (t  t 0 )  g (t  t 0  T )  g (t  t 0  T )
2

Dica: Use e–jksenT ~ 1 – jksenT.

(b) Discuta como este canal afetará os sistemas TDM e FDM do ponto de vista de
interferência entre os sinais multiplexados.

87
Figura P3.6-1

3.6-2 A distorção causada pela transmissão multi-caminho pode ser corrigida parcialmente
por um equalizador de atrasado ajustado. Mostre que se < < 1, a distorção no
sistema multi-caminho na Figura 3.35a pode ser corrigida aproximadamente se o
sinal recebido na Figura 3.35a é passado através do equalizador atrasado ajustado
mostrado na Figura P3.6-2. Dica: Da Equação (3.63a), está claro que a função de
transferência do filtro equalizador deve ser Heq() = 1/(1 +  e–jt). Use o fato que
1/(1 – x) = 1 + x + x2 + x3 + ... se x < < 1.

Figura P3.6-2

3.7-1 Mostre que a energia do pulso Gaussiano:

t2
1 
g (t )  e 2a2

 2

é 1 / 2  . Verifique este resultado derivando a energia Eg de G() usando o


teorema de Parseval. Dica: Ver o par 22 na Tabela 3.1. Use o fato que:



2
e  x dx  
-

3.7-2 Mostre que:

 
 sinc 2 kx dx 
- k

Dica: Reconheça que a integral é a energia de g(t) = sinc(kt). Encontre esta energia
usando o teorema de Parseval.

88
3.7-3 Generalize o teorema de Parseval para mostrar que para os sinais reais,
transformáveis por Fourier g1(t) e g2(t):

 1  1 
 -
g1 (t ) g 2 (t )dt 
2  -
G1 ( )G2 ( )d 
2  -
G1 ( )G2 ( )d

3.7-4 Mostre que:

0 mm
 
 - sinc 2 Bt  m sinc 2 Bt  n dt   1
 2B mn

Dica: Reconheça que:

  k  1     j k / 2 B
sinc 2Bt  k   sinc 2B t    rect  e
  2 B  2B  4B 

Use este fato e o resultado no Problema 3.7-3 para mostrar que:

 1 2B
 sinc2Bt  m sinc2Bt  n dt   e j ( n  m ) / 2 B  d
- 8B 2 - 2B

O resultado desejado segue desta integral.

3.7-5 Para o sinal:

2a
g t  
t  a2
2

determine a largura de faixa essencial B Hz de g(t) tal que a energia contida nas
componentes espectrais de g(t) de freqüências abaixo de B Hz é 99% da energia do
sinal Eg. Dica: Determine G() aplicando a propriedade da simetria [Equação
(3.24)] para o par 3 da Tabela 3.1.

3.7-6 Um sinal passa-baixa g(t) é aplicado a um dispositivo quadrador. A saída do


quadrador g2(t) é aplicada a um filtro passa-baixa ideal de ganho unitário de
largura de faixa f Hz (Figura P3.7-6). Mostre que se f é muito pequena (f 
0), a saída do filtro é um sinal dc de amplitude 2Egf, onde Eg é a energia de g(t).
Dica: A saída y(t) é um sinal dc porque seu espectro Y() está concentrado em 
= 0 de – a  com   0 (impulso na origem). Se g2(t)  A(), e y(t) 
Y(), então Y()  [4A(0)f] ().

89
Figura P3.7-6

3.8-1 Mostre que a função autocorrelação de g(t) = Ccos(0t + 0) é dada por g() =
(C2/2)cos0t, e a PSD correspondente é Sg() = (C2/2)[( – 0) + ( + 0)].
Portanto, mostre que para um sinal y(t) dado por:

y (t )  C 0   C n cosn 0 t   n 
n 1

a função autocorrelação e a PSD são dadas por:

1  2
 v    C 02   C n cos n 0
2 n 1

  2
S y ( )  2C 02   Cn    n 0      n 0 
2 n 1

Dica: Mostre que se g(t) = g1(t) + g2(t), então g() = g1() + g2() + g1g2() +
T/2
g2g1(), onde g1g2() = lim (1 / T )  g1 (t ) g 2 (t   ) . Se g1(t) e g2(t) representam
T  -T/2

quaisquer dois dos termos infinitos em y(t), então mostre que g1g2() = g2g1() =
0. Para mostrar isto use o fato que a área sob qualquer senóide sobre um intervalo
muito grande de tempo é em muito igual a área da metade do ciclo da senóide.

3.8-2 O sinal aleatório binário x(t) mostrado na Figura P3.8-2 transmite um dígito a cada Tb
segundos. Um 1 binário é transmitido por um pulso p(t) de largura Tb/2 e amplitude
A; um 0 binário é transmitido por nenhum pulso. Os dígitos 1 e 0 são igualmente
prováveis e ocorrem aleatoriamente. Determine a função autocorrelação g() e a
PSD Sx().

Figura P3.8-2

3.8-3 Encontre o valor quadrático médio (ou potência) da tensão de saída y(t) da rede RC
mostrada na Figura 3.27a com RC = 1 se a tensão de entrada PSD Sx() é dada por:
(a) K; (b) rect (/2); (c) [( + 1) + ( – 1)]. Em cada caso calcule a potência
(valor quadrático médio) do sinal de entrada x(t).

3.8-4 Encontre o valor quadrático médio (ou potência) da tensão de saída y(t) do sistema
mostrado na Figura P3.8-4 se a tensão de entrada PSD Sx() = rect(/2). Calcule a
potência (valor quadrático médio) do sinal de entrada x(t).

90
Figura P3.8-4

Convolução no Tempo

Problema 1

Calcule e esboce g(t) = g1(t) * g2(t) para as funções mostradas abaixo.

Problema 2

Calcule e esboce g(t) = g2(t) * g1(t) para as funções mostradas na letra (b) do problema 1
acima.

Problema 3

91
Calcule e esboce g(t) para as funções mostradas abaixo.

a) g(t) = g1(t) * g2(t)

b) g(t) = g1(t) * g3(t)

c) g(t) = g1(t) * g4(t)

92

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