Integrantes do DiverArtes DiverArtes – Belém

Adriane Kis Santos Perdigão – contralto

Dayse Maria Pamplona Puget – contralto e composição A proposta de uma caminhada pelo centro histórico de Belém surgiu como
Fernando Lacerda Simões Duarte – tenor, órgão e regência do coro atividade de campo da disciplina Artes, patrimônio cultural e memória: da salvaguarda
Frank de Lima Sagica – tenor à produção de narratividades, ofertada no Programa de Pós-Graduação em Artes da
Geraldo Ramos – fotografia, filmagem e história de vida UFPA. A atividade se inspira em iniciativa semelhante, realizada pelo Núcleo de
José Jacinto da Costa Kahwage – baixo e história de vida Musicologia Social da UNESP, o DiverSampa. Na edição paraense, entretanto, a
Jucélia Estumano Henderson – soprano diversidade reside não apenas na paisagem urbana observada, mas nas próprias
Laura Vicunha Paraense Guimarães – contralto linguagens artísticas dos integrantes.
Leonardo Vieira Venturieri – baixo, charango e composição
Maria Madalena Felinto Pinho – contralto No DiverArtes – Belém, buscou-se compartilhar memórias através de diversas
formas contempladas na disciplina: observação e análise do patrimônio edificado,
de obras artísticas e de vestígios da cultura material de ameríndios e europeus;
Coordenação pedagógica e artística visitação a diversos lugares de memória da capital paraense; histórias de vida de
Fernando Lacerda Simões Duarte participantes (história oral); resgate de obras musicais ligadas à história do Pará
(Ritual da Sagrada e Real Ordem Militar de N. S. das Mercês, da Redenção dos Cativos,
para uso dos frades da mesma ordem, residentes na Congregação do Pará) e da música
Agradecimentos como um todo. Finalmente, a produção de novas composições musicais, baseadas
Arquivo da Assembleia Legislativa do Estado do Pará na temática da memória (Cantiga do tempo, de Dayse Puget) ou na relação com o
Catedral Metropolitana de Belém patrimônio literário paraense (Martaxatram, de Leonardo Venturieri, composta a
Erveiros do Mercado Ver-O-Peso partir de fragmentos de poemas de Max Martins) revelam o caráter de (re)criação
Núcleo de Musicologia Social – NOMOS/UNESP da memória que sempre se dá no tempo presente.
Programa de Pós-Graduação em Artes e LABETNO – UFPA
Sistema Integrado de Museus e Memoriais – SIM / SECULT-PA Temática igualmente pertinente à disciplina Artes, patrimônio cultural e memória, os
esquecimentos também foram contemplados no roteiro. A ausência de partituras
anteriores ao século XVIII em acervos brasileiros gera silêncio um silêncio que se
Realização buscou suplantar de duas maneiras, através das obras Marinícolas e Hanacpachap
Integrantes da disciplina Artes, patrimônio cultural e memória: da salvaguarda à cussicuinin. A primeira foi uma paródia feita por Gregório de Mattos da canção
produção de narratividades e convidados. Marizapalos, cuja melodia foi preservada em fontes recolhidas a acervos de outros
países e foi reconstituída graças ao trabalho musicológico de Rogério Budasz. A
segunda é um canto processional em língua quíchua, extraído do Ritual, formulario,
Apoio e institución de curas (Cuzco, 1631), que se revela memória musical do contato entre
Programa de Pós-Graduação em Artes da UFPA europeus e ameríndios. Já no Mercado Ver-O-Peso, buscou-se perceber, com a
Instituto de Ciências da Arte da UFPA inclusão do Ponto do Caboclo Guerreiro e a visita às barracas de ervas, a memória de
Laboratório de Etnomusicologia da UFPA matriz africana e os saberes-fazeres tradicionais, ausentes na maior parte do
Grupo de Estudos sobre Música no Pará (GEMPA) roteiro. Assim, foram integrados patrimônio edificado e imaterial, memórias e
esquecimentos, criação e restauração, memórias individuais e coletivas, passado e
presente, em um roteiro que longe de ter finalidade turística, buscou divulgar
resultados das leituras e discussões da disciplina que lhe deu origem.
 Trajeto, patrimônio cultural e memórias Repertório musical
1º/07/2017 1º/07/2017

Catedral Metropolitana de Belém Na Catedral Metropolitana da Belém

Patrimônio edificado / Acervo do Coro / Órgão Aristide Cavaillé-Coll Verbum caro factum est
Canto gregoriano – adaptação para órgão
Praça Frei Caetano Brandão
Verbum caro factum est
Do Cancionero de Uppsala – adaptação para órgão
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Catolicismo colonial: irmandades e ordens terceiras Tota pulchra est Maria
Do Ritual da Sagrada e Real Ordem Militar de N. S. das Mercês – Edição: Silvério Maia
Museu Casa das Onze Janelas – coro e órgão
Órgão: Fernando Lacerda
Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém
Usos do patrimônio edificado / Intervenção corretiva / Irmandade do Senhor
Santo Cristo dos Militares / Arqueologia / Vestígios de cultura material ameríndia No Forte do Castelo
/ Travessa Siqueira Mendes – “Rua do Norte”
Marinícolas
Códice peruano do séc. XVII – Estudo musicológico: Rogério Budasz
Museu de Arte Sacra / Igreja de Santo Alexandre
Jesuítas no Maranhão e Grão-Pará / Ameríndios / Educação patrimonial Solo e charango: Leonardo Vernturieri

Praça Dom Pedro II

Solar do Barão de Guajará / Instituto Histórico e Geográfico do Pará No Museu de Arte Sacra / Igreja de Santo Alexandre
Palácio Lauro Sodré / Museu do Estado do Pará Hanacpachap cussicuinin
Palácio Antônio Lemos / Museu de Arte de Belém (MABE) Do Ritual formulario, e institucion de curas (Cuzco, 1631) – Juan Perez Bocanegra
Palácio Cabanagem / Edifício da Presidência da Assembleia Legislativa
Dei Mater Virgo
Monumentos ao General Gurjão, Duque de Caxias e Almirante Tamandaré
Do Ritual da Sagrada e Real Ordem Militar de N. S. das Mercês – Edição: Silvério Maia
Igreja de São João Batista Martaxatram
Leonardo Venturieri
Praça do Relógio / Relógio e postes Regência: Fernando Lacerda

Rua João Alfredo

Patrimônio edificado e ocupação no tempo presente No Mercado Ver-O-Peso

Igreja de Nossa Senhora das Mercês Ponto do Caboclo Guerreiro

Mercedários na Amazônia / Rituale Sacri, Regalis ac Militaris Ordinis B.V. Mariæ Solo: Laura Paraense
de Mercede Redemptionis Captivorum
Cantiga do tempo
Mercado Ver-O-Peso Composição e solo: Dayse Puget
História / Saberes-fazeres tradicionais