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CONCEPÇÕES
E PRÁTICAS DA
EDUCAÇÃO DO
CAMPO
UM ESTUDO COM PROFESSORES EM FORMAÇÃO
KIZE ARACHELLI DE LIRA SILVA
CONCEPÇÕES
E PRÁTICAS DA
EDUCAÇÃO DO
CAMPO
UM ESTUDO COM PROFESSORES EM FORMAÇÃO
Natal, 2021
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
Ministro da Educação
Milton Ribeiro
Secretário de Educação Profissional e Tecnológica
Tomás Dias Sant’ana
Reitor
José Arnóbio de Araújo Filho
Conselho Editorial
Conselho Editorial
Contato
Endereço: Rua Dr. Nilo Bezerra Ramalho, 1692, Tirol.
CEP: 59015-300, Natal-RN.
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É permitida a reprodução total ou parcial desde que citada a fonte.
Esta obra foi submetida e selecionada por meio de edital específico para publicação pela Editora IFRN,
tendo sido analisada por pares no processo de editoração científica.
SUMÁRIO
PREFÁCIO 9
INTRODUÇÃO 15
1 PRESSUPOSTOS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO 32
1.1 Reflexões sobre o contexto da formação docente e as
práticas pedagógicas na educação do campo 45
1.1.1 A formação docente e o educador do campo 46
1.1.2 Práticas pedadógicas e a educação do campo 65
2 EDUCAÇÃO DO CAMPO: TERRITÓRIO, TRAJETÓRIA,
EPISTEMOLOGIA E POLÍTICA 86
2.1 Diferentes abordagens de território 93
2.2 Território da Educação do Campo: paradigmas em
disputa 106
2.3 Traços históricos da Educação do Campo no Brasil 115
3 VIDA E FORMAÇÃO: O CAMPO NAS MEMÓRIAS DOS
PROFESSORES 144
4 O CAMPO NAS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES 215
4.1 O campo-espaço delimitado 217
4.2 O campo-diferente do urbano 237
4.3 O campo-(con)texto 246
4.4 O campo-luta 263
5 CONCEPÇÕES DE CAMPO NAS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 281
5.1 A prática da profª Cida: elementos do território no campo
político 285
5.2 A prática da profª Josy: quando elementos da organização
social e política são silenciados 295
5.3 A prática da profª Maria e o currículo escolar extrapolando
os muros da escola 300
5.4 A prática do profº Netinho e o patrimônio histórico
“sentido” 304
5.5 A prática da profª Diana: o homem e o contexto ambiental
no sertão do semi-árido 307
5.6 A prática da profª Pérola: a cidadania e o papel dos
vereadores em destaques 314
CONSIDERAÇÕES FINAIS 318
REFERÊNCIAS 330
ANEXO 01
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PROFESSORA CIDA 351
ANEXO 02
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PROFESSORA JOSY 360
ANEXO 03
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PROFESSORA MARIA 362
ANEXO 04
RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROFESSOR NETINHO 366
ANEXO 05
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PROFESSORA DIANA 369
ANEXO 06
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PROFESSORA PÉROLA 373
APÊNDICE A
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
E DE SIGILO 375
APÊNDICE B
MARCOS HISTÓRICOS, POLÍTICOS E JURÍDICOS DA EDUCAÇÃO
DO CAMPO NO BRASIL 377
DEDICATÓRIA
(Gilvan Santos)
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INTRODUÇÃO
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mento de uma prática social da qual eles são os sujeitos, na busca
da construção e sistematização do conhecimento. Além disso, a ini-
ciativa leva-os a atuarem conscientemente sobre a realidade, com o
objetivo de alcançarem um modelo de desenvolvimento socialmen-
te equitativo e ambientalmente sustentável. Com isso, desfaz-se a
imagem do extensionista como detentor de conhecimentos. Ele
agora passa a trocar saberes com os agricultores, e, juntos, todos
os envolvidos refletem sobre suas realidades, contraem informação,
transformam-na em conhecimento e interagem no sentido de bus-
carem melhorias qualitativas em sua vida no campo.
Sob essa ótica, atua-se em diretiva à agricultura familiar,
que, conforme Abramovay e Piketty (2005, p. 57), se caracteriza
como sendo de “pequena produção, produção de baixa renda, de
subsistência [...]”. Ampliando essa perspectiva, Veiga (2001 apud
Bastos, 2006) atribui ao chefe da família a estreita relação entre
trabalho e gestão de tais atividades.
A respeito disso, também Altafin (2003, p. 13) aponta:
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Na Paraíba, em 1962, sob influência das ideias de Paulo
Freire, é criada a Campanha de Educação Popular da Paraíba (CE-
PLAR), por um grupo de jovens da Faculdade de Filosofia, Ciên-
cias e Letras da Universidade da Paraíba, com apoio do governo
estadual e da diocese local, em áreas de intensa mobilização das
Ligas Camponesas. A CEPLAR foi desmobilizada pelo golpe mili-
tar de 1964 e seus integrantes foram presos.
No Rio Grande do Norte, podemos mencionar como ex-
periência de educação popular desse contexto a Campanha “De
pé no chão também se aprende a ler”, lançada em fevereiro de
1961, em Natal-RN, e realizada na gestão de Djalma Maranhão,
primeiro prefeito eleito de forma democrática na capital potiguar,
cujo mandato se deu entre os anos de 1960 e 1964. Essa experiên-
cia inovadora teve como objetivo entrelaçar a educação escolar
com a formação cultural e política de crianças, jovens e adultos.
Lamentavelmente, a Campanha também foi extinta pelo golpe
militar de 1964.
No contexto de mobilização das ligas camponesas e dos
sindicatos rurais em torno da reforma agrária, em 1962, no gover-
no de Aluísio Alves, Paulo Freire concretiza uma experiência de
alfabetização e politização de 300 jovens e adultos trabalhadores
rurais no período de 40 horas, no município de Angicos, localizado
no sertão central potiguar, ganhando notoriedade em âmbito na-
cional e internacional.
Essa experiência ficou conhecida como “40 horas de An-
gicos”, tornando a palavra Angicos bastante simbólica para quem
discute e conhece a educação popular no Brasil. A respeito dessas ex-
periências, Paulo Freire, em Educação como Prática da Liberdade, analisa:
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Ainda,
19 A ideologia do Novo Rural é discutida por José Eli da Veiga, José Gra-
ziano da Silva, Maria de Nazareth Baudel Wanderley, Ricardo Abramovay, entre
outros.
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que rege uma educação voltada para a escolarização dos povos dos
campos, respeitando suas peculiaridades. A partir desse momento
histórico e, posteriormente, epistemológico da educação do campo
no Brasil, a legislação federal também foi sendo um “território ocu-
pado” pelo movimento por uma educação básica do campo. Essa
legislação da qual tratamos, no âmbito da educação do campo, em
ordem cronológica, refere-se a:
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O CAMPO NAS MEMÓRIAS
DOS PROFESSORES
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• Professora Cida
Uma das professoras participantes, a professora Cida,
ao iniciar seu memorial, assim coloca:
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• Professora Josy
Passaremos, a partir de agora, a analisar o segundo me-
morial, que é escrito pela professora Josy. Ela relata que nasceu
na cidade (perímetro urbano) e que seus pais não tiveram oportu-
nidade de acesso à escolarização formal. Ingressou na escola aos 3
anos de idade e estudou o ensino fundamental em escolas públicas
do seu município. A esse respeito, ela enfatiza a influência dos pais
no seu processo de alfabetização:
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• Professora Diana
O terceiro memorial que vamos analisar é o escrito pela
professora Diana. Como nos memoriais já discutidos até aqui,
ela inicia seu memorial se apresentando e descrevendo seu âm-
bito familiar de origem. A professora escreve que é filha de agri-
cultores, dos quais sempre ouviu: “estude, é o único bem que
poderemos te dar”. (DIANA, 2015, p. 01). Seu pai era meeiro26
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• Professora Maria
O quarto memorial a ser discutido é o da professora Ma-
ria. Ela inicia seu memorial dizendo:
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• Professor Netinho
Passemos, agora, à leitura de alguns trechos do memorial
do professor Netinho, que nasceu e vive no campo. Ele inicia o seu
memorial dessa maneira:
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• Professora Pérola
Com o título de “Memórias de uma jovem trabalhadora”,
a professora Pérola inicia seu memorial se apresentando como
filha de agricultores, dos quais sempre ouviu: “o bem mais precioso
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4.3 O CAMPO-(CON)TEXTO
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4.4 O CAMPO-LUTA
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PPJCST também convergiram para a construção da reflexão críti-
ca e do posicionamento político dos sujeitos envolvidos. Nesse sen-
tido, a prática pedagógica relatada se aproxima dos atributos apre-
sentados pela referida professora para a construção das concepções
de Campo-luta, ocorrida na mesma intensidade das expressas pela
professora Diana.
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de. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. p. 14.
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ANEXO 01 – RELATO DE EXPERIÊNCIA
DA PROFESSORA CIDA
Sequência didática
1 –IDENTIFICAÇÃO
• Área do conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias
• Tema: Território, Identidade e Cidadania.
• Núcleo: Políticas Públicas, Gestão, Organização e Controle
Social do/no Campo.
• Público-alvo: Jovens e adultos na faixa etária de 18 a 29 anos
de anos
• Tempo estimado: 8 aulas
2- OBJETIVOS
2.2 - Objetivo Geral:
• Refletir sobre a importância das políticas públicas para o exer-
cício da cidadania e a promoção do desenvolvimento sustentá-
vel com enfoque territorial na comunidade de Boi Selado.
2.2- Objetivos Específicos:
• Identificar a relação entre as políticas públicas e sua interferên-
cia no exercício da cidadania;
• Reconhecer em imagens e fotos de tempos diferentes as mu-
danças ocorridas no espaço urbano da comunidade;
• Analisar o processo de construção da identidade de um povo
sua história, os valores e seus costumes.
3.CONTEÚDOS
• Leitura de textos de natureza diversa: imagem, poema, cienti-
fico e literário;
• Produção de texto;
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4. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
• Leitura compartilha de textos literários;
• Leitura e discussão de texto sobre o tema Território, Identida-
de e Cidadania;
• Exposição dialogada sobre “TERRITÓRIO E TERRITO-
RIALIDADE”;
• Exposição em slides de fotos antigas que retratem as transfor-
mações ocorridas no espaço territorial da comunidade de Boi
Selado ao longo dos tempos;
• Exibição do filme Narradores de Javé;
• Aula passeio para organização de um documentário sobre o
Território, Identidade e Cidadania, do eixo: Políticas Públicas,
Gestão, Organização e Controle Social do/no Campo;
• Fechamento das atividades com a exibição do documentário
produzido a partir da aula passeio e das entrevistas.
5. ESTRATÉGIA METODOLÓGICA
1ª Etapa –Politicas pública
1º momento:
• Acolher dos educandos com uma mensagem, após acolhida
realizar uma leitura compartilhada realizada pelo (a) professor
(a) do texto “Abra os olhos para o que você tem de bom” de
Maria Salette e em seguida uma roda de conversa sobre o texto
lido.
2º momento:
• Distribuição do texto “O Papel das Políticas Públicas no
Desenvolvimento Local e na Transformação da Realida-
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2º momento:
• Exposição dialogada através de slides do texto “TERRI-
TÓRIO E TERRITORIALIDADE”
• Estudo do texto através de questionários.
3º momento:
• Exibição do filme “Narradores de Javé”.
4º momento:
• Debater sobre alguns importantes apresentado no filme.
3ª Etapa –Aula passeio
1º momento:
• Apresentação para os estudantes o roteiro da aula passeio;
• Solicitar aos estudantes que observem pontos durante o
passeio:
1. O espaço territorial da comunidade;
2. As transformações ocorridas ao longo do tempo;
2º momento:
• Visitas alguns pontos da comunidade como:
1. Local onde foi construído o reservatório d’agua da comu-
nidade;
2. Praça pública;
3. Igreja católica;
4. Antigo posto da TELERN, que hoje funciona o posto dos
correios;
5. Posto de saúde
6. A fazenda onde mora a neta de Damiao Carneiro funda-
dor da capela de Nossa Senhora da Guia;
7. A gruta de Nossa Senhora de Lourdes;
8. A panificadora São Francisco;
9. Construção da igreja evangélica;
10. O local da antiga estrada de acesso da escola a comunidade.
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3º momento:
• Retomar com os educandos os seguintes pontos:
1. O estudo da vegetação (tipo, quantidade, características)
Caracterização do solo (perfil do solo; microfauna; cober-
tura vegetal);
2. Observação: caso a escola não possua espaço com área ver-
de, buscar desenvolver a atividade num bosque, terreno pró-
ximo à escola, vizinhos, etc.
3º momento:
• Fechamento das atividades com a exibição do documentá-
rio produzido a partir da aula passeio e das entrevistas.
6. RECURSOS DIDÁTICOS:
• Projeto de mídia;
• Câmara digital;
• Caderno;
• Canetas;
• Computador;
• Textos xerocados;
• Quadro branco
7. AVALIAÇÃO
Os estudantes serão avaliados com atividades escritas em
grupos e individuais, de acordo com as atividades propostas no
plano de aula.
8. RESULTADOS ALCANÇADOS
Relato de uma experiência de Sequência Didática realiza-
da com os alunos dos Projovem Campo Saberes da Terra
Durante as atividades propostas dentro da sequência didá-
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9. REFERÊNCIAS
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ANEXO 02 – RELATO DE EXPERIÊNCIA
DA PROFESSORA JOSY
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ANEXO 03 – RELATO DE EXPERIÊNCIA
DA PROFESSORA MARIA
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ANEXO 04 – RELATO DE EXPERIÊNCIA
DO PROFESSOR NETINHO
Conteúdos:
- Patrimônio Histórico(texto extraído do site brasil escola);
- Cidades Históricas (São Rafael antes da barragem, vídeo youtube);
- Memória e Patrimônio Arqueológico: Pinturas Rupestres na Comuni-
dade de BoiSelado-1970 A 2000(TCC apresentado na UERN por José
de Souza Neto, 2010); - Imagens da comunidade( fotos antigas e atuais
Metodologia:
1. Leitura e discussão do texto extraído do site http://bra-
silescola.uol.com.br/curiosidades/patrimonio-historico-cultural.htm.
2. Após a leitura propor um debate fazendo alguns questio-
namentos aos alunos a respeito do texto.
3. Propor aos alunos que em silêncio e de olhos fechados
pensem em algum lugar que costumavam ir quando pequenos. Como
viam esse lugar? Após alguns momentos, pedir que eles( alunos) escre-
vam um pequeno texto relatando suas lembranças. É importanteque
se faça uma pequenaexposição desses relatos na sala, paraque os co-
legas possam analisar cada lembrança e identifica-las dentro de seu
contexto histórico ( patrimônio histórico)
4. Em seguida, dispor a salaemduplas, escolhidas por meio
de sorteio. Comotarefa, pesquisar in-loco alguns patrimônios histó-
ricos local como também uma visita em toda comunidade para ver
como está a preservação das construções antigas; se estão em perfeito
estado de conservação ou não e fotografando-as. Durante a pesquisa
os alunos deverão fazer uma análise desses documentos relatando suas
conclusões a respeito do patrimônio Histórico local.
5. Para concluir, os alunos deverão apresentarem suas produ-
ções feitas através das análises produzidas a respeito dos documentos pes-
quisados e será em forma de seminário (com a utilização de retro projetor
ou data show se o caso) . Depois da apresentação os alunos se reunirão
em um circulo para que possa debater e falar sobre a atividade, se con-
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Site:
http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/patrimonio-historico-
-cultural.htm, acessado em 02 de Julho de 2016.
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ANEXO 05 – RELATO DE EXPERIÊNCIA
DA PROFESSORA DIANA
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http://sites.google.com/site/plantasmedicinaisdaamazonia/Aces-
so em: 02/07/2014
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ANEXO 06 – RELATO DE EXPERIÊNCIA
DA PROFESSORA PÉROLA
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APÊNDICE A – TERMO DE
CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO E DE SIGILO
Nome:
Idade:
e) TERMO DE AUTORIZAÇÃO:
Ciente dos termos contidos neste formulário, declaro concor-
dar em participar deste estudo. E, através deste instrumento e da melhor
forma de direito, autorizo a pesquisadora Kize Arachelli de Lira Silva,
Pedagoga, RG 1.599.724/RN, a utilizar as informações construídas
neste estudo em publicações científicas. Concedo também o direito de
retenção das informações registradas e o uso delas para fins de ensino e
divulgação científica, desde que mantido o absoluto sigilo sobre a minha
identidade. Estou ciente que nada tenho a exigir de ressarcimento ou
indenização pela minha participação na pesquisa.
De acordo,_________________________________________
(assinatura do participante da pesquisa)
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APÊNDICE B – MARCOS HISTÓRICOS, POLÍTICOS E JURÍDICOS DA
EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL
propósito da educação rural, não se observa, mais uma vez, a inclusão da população na
condição de protagonista de um projeto social global. Propõe, ao tratar da formação
dos profissionais da educação, o ajustamento às diferenças culturais. Também prevê
a adequação do período de férias à época de plantio e colheita de safras e, quando
comparado ao texto da Lei 4024/61, a 5692 reafirma o que foi disposto em relação à
1971 Em 11 de agosto de 1971, educação profissional.
é sancionada a Lei nº 5692
À luz do exposto e analisado, em obediência ao artigo 9º da Lei 9131/95, que incumbe
à Câmara de Educação Básica a deliberação sobre Diretrizes Curriculares Nacionais, a
relatora vota no sentido 31 de que seja aprovado o texto ora proposto como base do Projeto
de Resolução que fixa as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do
campo.
Extraordinário de Política
Fundiária, institui o
PRONERA
2001 Portaria/Incra/nº 837 Incorporação do PRONERA ao INCRA.
Parágrafo único. A identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação às
questões inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios
dos estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia
Resolução nº1, de 3 de disponível na sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que associem as
2002 abril de 2002: soluções exigidas por essas questões à qualidade social da vida coletiva no país.
Parágrafo único. Para observância do estabelecido neste artigo, as propostas pedagógicas
das escolas do campo, elaboradas no âmbito da autonomia dessas instituições, serão
desenvolvidas e avaliadas sob a orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Básica e a Educação Profissional de Nível Técnico.
380
A Secretaria de Educação a Distância, Alfabetização e Diversidade (Secad) é um órgão
componente da estrutura administrativa do Ministério da Educação (MEC) e foi criada
no ano de 2004, durante a gestão do ministro Tarso Genro. Sua principal função é
Criação da SECADI/
articular junto às três secretarias do MEC responsáveis por gerir a educação formal (SEB
MEC
2004 – Secretaria de Educação Básica, Setec – Secretaria de Educação Tecnológica e Secretaria
do Ensino Superior – SESU) políticas públicas voltadas à ampliação do acesso a educação a
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todos os cidadãos, levando-se em conta especificidades de gênero, idade, raça e etnia, etc.
II Conferência Nacional Luziânia, GO, 2 a 6 de agosto de 2004. Programa Saberes da Terra e as Licenciaturas
da Educação do Campo (2005-2006), cujo lema era exatamente “Por Um Sistema Público de Educação do Campo”.
Início à execução do Projeto Piloto do Programa Saberes da Terra (Programa Nacional de
Educação Integrada com Qualificação Social e Profissional para Agricultores/as Familiares)
em 12 Unidades da Federação (BA, PB, PE, MA, PI, RO, TO, PA, MG, MS, PR e SC),
Criação do Saberes da passando em 2007, sob Medida Provisória nº 411/07, a ser modalidade ProJovem Campo
2005
Terra Saberes da Terra, vinculado ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens –
PROJOVEM, que objetiva promover a reintegração de jovens ao processo educacional, sua
qualificação profissional e seu desenvolvimento humano e cidadão.
Dispõe sobre os dias letivos para a aplicação da
Resolução CNE/CEB.
Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por Alternância. Diário
2006 n. 01, de 15 de março de
Oficial da
2006
União, Brasília: 2006.
Institui a Comissão Nacional de Educação do Campo, órgão colegiado de caráter consultivo
2007 Portaria MEC nº 1.258/07 com a atribuição de assessorar o MEC para a elaboração de políticas públicas em educação
do campo.
Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de
Resolução nº2, de 28 de
2008 políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. Pela primeira vez num
abril de 2008:
documento normativo aparece a denominação “Educação do Campo”.
381
Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na
Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004,
Lei nº 11.947, de 16 de
2009 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da
junho de 2009:
Medida Provisória no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho
de 1994; e dá outras providências.
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Portaria MEC nº 86 de Institui o Programa Escola da Terra, lançado pelo Governo Federal, que define as ações
02 de fevereiro de 2013 e específicas de apoio quanto à efetivação do direito à educação dos povos do campo e
a Portaria nº 579, de 2 de quilombolas, considerando as reivindicações históricas oriundas dessas populações.
julho de 2013.
A Lei nº 12.960, de 27 de março de 2014, altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
A Lei no 12.960, de 27 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para fazer constar a
2014
março de 2014 exigência de manifestação de órgão normativo do sistema de ensino para o fechamento de
escolas do campo, indígenas e quilombolas.
383
Julho. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior
Resolução MEC/CNE nº
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
02/2015
licenciatura) e para a formação continuada.
III Seminário Nacional do Agosto. Necessidade de lutar pela manutenção das políticas públicas conquistadas.
FONEC
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II Encontro Nacional de 21 a 25 de Setembro, em Luziânia/GO, com os lemas “Fechar escola é crime” e “Educação
Educadores da Reforma não é mercadoria”.
2015 Agrária (II ENERA)
Institui Grupo de Trabalho de Políticas de Fortalecimento da Educação do Campo.
Portaria MEC nº Resolve: Art. 1o Fica instituído o Grupo de Trabalho - GT de Política de Fortalecimento da
Educação do Campo com a finalidade de: I - construir critérios técnicos para assegurar uma
948, de 21 de setembro de
distribuição territorial e espacial das escolas do campo, compatíveis com as necessidades da
2015
população do campo; II - propor o aperfeiçoamento pedagógico das escolas do campo; e
III - melhorar a articulação entre a Educação Superior e a Educação Básica, por meio do
desenvolvimento de um programa de residência docente nas escolas do campo.