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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16035-3
Terceira edição
08.03.2022

Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos para


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a construção
Parte 3: Conforme ASME Code, Section VIII,
Division 1
Boilers and pressure vessels — Requirements to construction
Part 3: Based on the ASME Code, Section VIII, Division 1

ICS 23.020.30; 27.060.30 ISBN 978-85-07-08982-7

Número de referência
ABNT NBR 16035-3:2022
39 páginas

© ABNT 2022
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ABNT NBR 16035-3:2022

Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
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4 Unidades de medida...........................................................................................................3
5 Conformidade do ASME VIII-1, com a ABNT NBR ISO 16528-1:2008.............................4
5.1 Geral.....................................................................................................................................4
5.2 Edição do ASME VIII-1 a ser utilizada...............................................................................4
6 Modos de falha....................................................................................................................4
7 Requisitos técnicos............................................................................................................5
7.1 Generalidades......................................................................................................................5
7.2 Materiais...............................................................................................................................5
7.2.1 Geral.....................................................................................................................................5
7.2.2 Especificação de materiais................................................................................................6
7.2.3 Certificação do material......................................................................................................7
7.3 Projeto..................................................................................................................................7
7.3.1 Generalidades......................................................................................................................7
7.3.2 Carregamentos e outras considerações de projeto........................................................7
7.3.3 Métodos de projeto.............................................................................................................7
7.3.4 Limites de projeto...............................................................................................................8
7.3.5 Fatores de projeto...............................................................................................................9
7.3.6 Meios para inspeção...........................................................................................................9
7.3.7 Drenagem e respiro.............................................................................................................9
7.3.8 Corrosão e erosão...............................................................................................................9
7.3.9 Proteção contra sobrepressão........................................................................................10
7.3.10 Memória de cálculo...........................................................................................................10
7.4 Fabricação......................................................................................................................... 11
7.4.1 Geral................................................................................................................................... 11
7.4.2 Métodos.............................................................................................................................. 11
7.4.3 Identificação dos materiais.............................................................................................. 11
7.4.4 Preparação dos componentes......................................................................................... 11
7.4.5 Soldagem........................................................................................................................... 11
7.4.6 Qualificação de procedimentos de soldagem................................................................12
7.4.7 Qualificação de soldadores..............................................................................................12
7.4.8 Identificação de soldadores.............................................................................................12
7.4.9 Tratamento térmico...........................................................................................................12
7.4.10 Tolerâncias.........................................................................................................................12
7.5 Inspeção e ensaios não destrutivos................................................................................12
7.5.1 Generalidades....................................................................................................................12
7.5.2 Métodos..............................................................................................................................13

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7.5.3 Procedimentos..................................................................................................................15
7.5.4 Qualificação de pessoal...................................................................................................15
7.5.5 Avaliação de indicações e critérios de aceitação..........................................................15
7.5.6 Disposição de não conformidades..................................................................................15
7.6 Inspeção final e ensaios...................................................................................................15
7.6.1 Geral...................................................................................................................................15
7.6.2 Inspeção final....................................................................................................................16
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7.6.3 Ensaio final de retenção de pressão...............................................................................16


7.7 Marcação e identificação..................................................................................................20
8 Avaliação da conformidade..............................................................................................20
8.1 Geral...................................................................................................................................20
8.2 Itens a serem incluídos no sistema de controle da qualidade ....................................20
8.2.1 Autoridade e responsabilidade........................................................................................20
8.2.2 Organização.......................................................................................................................20
8.2.3 Controle de desenhos, memória de cálculo e especificações.....................................20
8.2.4 Controle de materiais........................................................................................................20
8.2.5 Plano de inspeção e ensaios...........................................................................................21
8.2.6 Correção de não conformidades.....................................................................................21
8.2.7 Soldagem...........................................................................................................................21
8.2.8 Ensaios não destrutivos...................................................................................................21
8.2.9 Tratamento térmico...........................................................................................................21
8.2.10 Calibração de instrumentos.............................................................................................21
8.2.11 Retenção de registros.......................................................................................................21
8.2.12 Exemplos de formulários.................................................................................................21
Anexo A (normativo) Requisitos técnicos detalhados...................................................................22
Bibliografia..........................................................................................................................................39

Tabelas
Tabela 1 – Grandezas físicas e unidades de medida do sistema métrico adotadas pelo código
ASME....................................................................................................................................3
Tabela A.1 – Lista de verificação dos requisitos técnicos detalhados.........................................22

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ABNT NBR 16035-3:2022

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16035-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Caldeiras e Vasos de Pressão (CE-004:011.007).
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 28.01.2022
a 02.03.2022.

A ABNT NBR 16035-3:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 16035-3:2012, a qual foi tecnicamente
revisada.

A ABNT NBR 16035, sob o título geral “Caldeiras e vasos de pressão – Requisitos para a construção”,
tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Geral;

— Parte 2: Caldeiras – Conforme ASME Code, Section I;

— Parte 3: Vasos de pressão – Conforme ASME Code, Section VIII, Division 1;

— Parte 4: Vasos de pressão – Conforme ASME Code, Section VIII, Division 2;

— Parte 5: Vasos de pressão não sujeitos a chama – Padrão europeu;

— Parte 6: Vasos de pressão não sujeitos a chama – Padrão alemão.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16035-3 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16035 specifies the technical requirements to assure conformance of the
ASME Code, Section VIII, Division 1 (ASME VIII-1), to ABNT NBR ISO 16528-1 for pressure vessels
construction.

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ABNT NBR 16035-3:2022

This Part of Standard complements the requirements and dispositions defined in ABNT NBR 16035-1
for the construction of pressure vessels in accordance with the ASME VIII-1.

In relation to the geometry of the pressure-containing parts for pressure vessels, the scope of this
Standard includes the following:

— welding end connection for the first circumferential joint for welded connections;

— first threaded joint for screwed connections;


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— face of the first flange for bolted, flanged connections;

— first sealing surface for proprietary connections or fittings;

— safety accessories, where necessary.

This Standard does not apply to industries components of the aircraft, vehicle, military, railway
and marine (including equipment constructed to be installed in off-shore structures), equipment
to nuclear area, transportable cylinders, equipment used for fire-fighting, piping systems and their
accessories and mechanical equipment such as combustion or compression chamber which make part
of or alternatives machines, such as pumps, compressors, turbines, generators, engines, pneumatic
and hydraulic cylinders which cannot be characterized as independent equipment.

It is not intent of this Standard to address operation, maintenance, and in service inspection of pressure
vessels.

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ABNT NBR 16035-3:2022

Introdução

A série ABNT NBR 16035 foi elaborada com a finalidade de demonstrar como os códigos e normas
de construção de caldeiras e vasos de pressão mais utilizados no Brasil comprovam a sua conformidade
com a ABNT NBR ISO 16528-1.

A ABNT NBR 16035-1 estabelece um sistema para a adoção de um código ou norma de construção.
As demais Partes da série ABNT NBR 16035, também conhecidas como “Parte de Construção”
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ou “Parte do Projeto”, estabelecem os requisitos técnicos específicos que um código ou norma


de construção deve especificar para atendimento à ABNT NBR ISO 16528-1. A ABNT NBR 16035-5
utilizou como base em sua elaboração as tabelas de conformidade do ASME Code, Section VIII,
Division 1, publicada na página oficial do Comitê Técnico ISO/TC-11 – Boilers and pressure vessels.

Ressalta-se que nenhuma norma ou código construção consegue ser escrito com detalhes suficientes
que possam garantir todas as boas práticas de fabricação. Cada fabricante de equipamentos
pressurizados é responsável por adotar todas as medidas necessárias, para garantir que boas
práticas de fabricação e de projeto sejam usadas para assegurar a qualidade da construção destes
equipamentos.

A conformidade com os requisitos da série ABNT NBR 16035 não substitui a necessidade
de atendimento às obrigações descritas em leis ou regulamentações vigentes no País.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16035-3:2022

Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos para a construção


Parte 3: Conforme ASME Code, Section VIII, Division 1

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16035 especifica os requisitos para garantir a conformidade do ASME
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Code, Section VIII, Division 1 (ASME VIII-1), com a ABNT NBR ISO 16528-1:2008, para a construção
de vasos de pressão.

Esta Parte da ABNT NBR 16035 complementa os requisitos e disposições da ABNT NBR 16035-1,
para vasos de pressão construídos de acordo com o ASME VIII-1.

Esta Parte da ABNT NBR 16035 deve ser aplicada aos vasos de pressão até os seguintes limites:

 a) extremidade da conexão para a primeira junta circunferencial, para as conexões soldadas;

 b) primeira junta roscada para conexões rosqueadas;

 c) face do primeiro flange para conexões flangeadas aparafusadas;

 d) primeira superfície de vedação para as ligações ou conexões padronizadas por terceiros;

 e) acessórios de segurança, onde necessário.

Esta Parte ABNT NBR 16035 não se aplica à operação, manutenção e inspeção em serviço de vasos
de pressão.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações

ABNT NBR 15421, Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento

ABNT NBR 16035-1:2022, Caldeiras e vasos de pressão – Requisitos para a construção – Parte 1: Geral

ABNT NBR ISO 16528-1:2008, Caldeiras e vasos de pressão – Parte 1: Requisitos de desempenho

ASME Code, Section I – Rules for construction of power boilers

ASME Code, Section II – Materials – Parts A, B, C and D

ASME Code, Section V – Nondestructive examination

ASME Code, Section VIII, Division 1 – Rules for construction of pressure vessels

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ABNT NBR 16035-3:2022

ASME Code, Section VIII, Division 2 – Rules for construction of pressure vessels: Alternative Rules

ASME Code, Section IX – Welding and brazing qualifications

ASME Code, Section XIII – Rules for Overpressure Protection

ASME Code Cases – Boilers and pressure vessels

ASME B16.5, Pipe flanges and flanged fittings


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ASME B16.9, Factory-Made wrought buttwelding fittings

ASME B16.11, Forged fittings, socket-welding and threaded

ASME B16.47, Large diameter steel flanges, NPS 26 through NPS 60

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT  NBR  16035-1
e os seguintes.

3.1
American Society of Mechanical Engineers
ASME
organismo normativo dos Estados Unidos, responsável pela emissão dos códigos ASME para
construção de caldeiras e vasos de pressão

3.2
fabricante de vasos de pressão
qualquer fabricante que constrói vasos de pressão ou partes, de acordo com os requisitos do ASME
Code, Section VIII, Division 1

NOTA Definição adaptada da definição de vessel manufacturer do ASME VIII-1, 3-2.

3.3
pressão de ensaio hidrostático
pressão mínima calculada a que o vaso de pressão é submetido durante o ensaio hidrostático, medida
no topo do vaso

3.4
pressão de ensaio pneumático
pressão mínima calculada a que o vaso de pressão é submetido durante o ensaio pneumático, medida
no topo do vaso

3.5
pressão de projeto
pressão maior ou igual à pressão na condição mais severa esperada durante a operação normal,
medida no topo do vaso de pressão

3.6
pressão de trabalho
pressão de operação
pressão na qual o vaso normalmente opera, medida no topo do vaso

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ABNT NBR 16035-3:2022

3.7
pressão máxima de trabalho admissível
PMTA
pressão máxima interna permitida no topo do vaso, na sua posição normal de operação, na temperatura
coincidente designada para aquela pressão

NOTA Definição baseada no ASME VIII-1, UG-98.

3.8
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serviço letal
condição em que o vaso de pressão opera com substância letal

3.9
substância letal
gases venenosos ou líquidos de tal natureza que uma quantidade muito pequena do gás ou do vapor
do líquido misturado ou não com o ar é perigoso para a vida, quando inalado

NOTA 1 Definição baseada no ASME VIII-1, Nota 65.

NOTA 2 Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 16035, as substâncias desta natureza incluem as que
são armazenadas sob pressão ou podem gerar uma pressão, se armazenadas em um recipiente fechado.

3.10
temperatura mínima e temperatura máxima admissível
temperaturas mínima e máxima para as quais o equipamento foi projetado, de acordo com
as especificações do fabricante do vaso de pressão

3.11
temperatura mínima de projeto do metal
MDMT
valor menor ou igual à menor temperatura esperada durante a operação do vaso de pressão

4 Unidades de medida
O ASME VIII-1 utiliza tanto o sistema de unidades práticas americano como o sistema métrico. Os dois
sistemas são considerados distintos pelo código e, para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 16035,
deve ser adotado o sistema métrico, exceto para os componentes, como conexões, tubos, parafusos
etc., que são especificados no sistema de unidades práticas americano. A Tabela 1 relaciona
as principais grandezas físicas e as unidades no sistema métrico adotado pelo ASME VIII-1.

Tabela 1 – Grandezas físicas e unidades de medida do sistema métrico adotadas pelo


código ASME (continua)
Grandeza física Unidade
Ângulo plano ° (decimal)
Área mm²
Coeficiente de expansão linear µm/m °C
Comprimento mm
Deformação %
Densidade kg/m³

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ABNT NBR 16035-3:2022

Tabela 1 (conclusão)
Grandeza física Unidade
Diâmetro, raio mm
Energia de ruptura – Ensaio Charpy J
Espessura mm
Força N
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Massa kg
Módulo de elasticidade MPa
Módulo de inércia da seção mm³
Momento Nmm
Peso N
Pressão MPa
Segundo momento de área mm4
Temperatura °C
Tensão MPa
Volume m³

5 Conformidade do ASME VIII-1, com a ABNT NBR ISO 16528-1:2008


5.1 Geral

O fabricante de vasos de pressão, de acordo com o ASME Code, Section VIII, Division  1, deve
assegurar que todos os requisitos aplicáveis da ABNT NBR ISO 16528-1:2008 sejam atendidos.
A verificação de tais requisitos deve ser feita utilizando esta Parte da ABNT NBR 16035 e a tabela
de conformidade elaborada pela American Society of Mechanical Engineers (ver Anexo A).

A análise não pode ficar restrita apenas aos itens relacionados na tabela de conformidade. O usuário
desta Parte da ABNT NBR 16035 deve utilizar a tabela de conformidade como um guia, para encontrar,
no ASME Code, Section VIII, Division 1 (ASME VIII-1), as seções e parágrafos que são a base para
a abordagem de um determinado requisito. Uma vez utilizando o ASME VIII-1, o usuário desta Parte
da ABNT NBR 16035 deve seguir todos os requisitos do ASME VIII-1 para a abordagem completa
de um determinado requisito, mesmo para as seções ou parágrafos que não estão relacionados
na tabela de conformidade.

5.2 Edição do ASME VIII-1 a ser utilizada

O fabricante do vaso de pressão deve utilizar, na construção de vasos de pressão ou partes, a edição
do código de acordo com os requisitos do ASME VIII-1, Apêndice 43.

6 Modos de falha
O fabricante do vaso de pressão não precisa verificar todos os modos de falha descritos
na ABNT NBR ISO 16528-1 para o atendimento aos requisitos desta Parte da ABNT NBR 16035.

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ABNT NBR 16035-3:2022

Entretanto, o fabricante do vaso de pressão deve analisar todos carregamentos aplicáveis de acordo
com o ASME VIII-1, UG-22.

Se a condição de projeto do equipamento exigir a verificação de condições adicionais às requeridas


pelo ASME VIII-1, UG-22, o fabricante do equipamento deve analisar estes carregamentos, incluindo
os seus modos de falha, de acordo com os requisitos prescritos no ASME VIII-1, U-2(g).

7 Requisitos técnicos
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7.1 Generalidades

A Tabela A.1 apresenta os requisitos detalhados para conformidade com a ABNT NBR ISO 16528-1:2008,


Seção 7.

Os requisitos desta Seção complementam os requisitos da ABNT NBR 16035-1.

7.2 Materiais

7.2.1 Geral

Em complemento aos requisitos da ABNT NBR 16035-1:2022, 7.2, os materiais para partes sob
pressão, materiais para partes não pressurizadas e consumíveis de soldagem usados na fabricação
de vasos de pressão devem atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.2.1 a 7.2.3.

As especificações de materiais permitidas pelo código estão relacionadas nas seguintes tabelas
do ASME VIII-1:

 a) UCS-23 – aços-carbono e aços de baixa liga;

 b) UNF-23.1 – alumínio e ligas de alumínio;

 c) UNF-23.2 – cobre e ligas de cobre;

 d) UNF-23.3 – níquel, cobalto e ligas com alto teor de níquel;

 e) UNF-23.4 – titânio e ligas de titânio;

 f) UNF-23.5 – zircônio;

 g) UHA-23 – aços de alta liga;

 h) UCI-23 – ferro fundido;

 i) UCD-23 – ferro fundido dúctil;

 j) UHT-23 – aços ferríticos com propriedades de tração alteradas por tratamento térmico;

 k) ULT-23 – materiais com altas tensões admissíveis para operação a baixas temperaturas.

Além das especificações apresentadas nestas tabelas, o código permite o uso de outros materiais,
conforme requisitos do ASME VIII-1, UG-10.

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ABNT NBR 16035-3:2022

7.2.2 Especificação de materiais

7.2.2.1 Geral

As propriedades dos materiais utilizados na fabricação de vasos de pressão devem atender aos
requisitos da Tabela A.1, 7.2.2.

O material sujeito à tensão devido à pressão deve estar em conformidade com uma das especificações
relacionadas no ASME Code, Section II, Part A ou Part B, que esteja relacionada nas tabelas
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do ASME Code, Section II,  Part D (ver exceções nas partes UCI, UCD e ULT do ASME VIII-1).
Os materiais não podem ser usados em condições cuja temperatura esteja acima da temperatura
máxima permitida pelas tabelas do ASME Code, Section II, Part D, para uso no ASME VIII-1.

As especificações dos consumíveis de soldagem devem estar em conformidade com uma das
especificações relacionadas no ASME Code, Section II, Part C.

7.2.2.2 Partes pré-fabricadas

O ASME VIII-1 aceita que elementos pré-fabricados de acordo com as ASME B16.5, ASME B16.9,
ASME B16.11 e ASME B16.47 possam ser utilizados em vasos de pressão. Estas normas apresentam
requisitos dimensionais, de materiais e de pressões e temperaturas máximas que devem ser atendidos.

Flanges fabricados atendendo apenas aos requisitos dimensionais das ASME B16.5 e ASME B16.47
devem ser calculados conforme o ASME VIII-1, Apêndice 2. Nestes casos não podem ser utilizadas
as tabelas de pressão máxima indicadas nessas normas.

A ASME B 16.5 não permite a fabricação de flanges a partir de chapas, a não ser para o caso
de flanges cegos e flanges de redução sem o cubo. A ASME B16.47 não permite a fabricação
de flanges a partir de chapas, a não ser para o caso de flanges cegos. Todos os outros tipos de flange
aceitos por essas normas devem ser forjados ou fundidos.

7.2.2.3 Chapas de aço-carbono

As especificações das chapas de aço-carbono e baixa liga que podem ser utilizadas na construção
de vasos de pressão são apresentadas no ASME VIII-1, Tabela UCS-23. Os valores das tensões
admissíveis em diferentes temperaturas são apresentados no ASME Code, Section II, Part D
(ASME II-D).

As chapas de aço-carbono das especificações SA-36/SA-36M, SA/CSA-G40.21  38W e SA-283/SA-283M,


Graus A, B, C e D, podem ser utilizadas na construção de vasos de pressão e suas partes, desde que
sejam atendidos todos os seguintes requisitos:

 a) o vaso não pode conter substâncias letais, no estado líquido ou gasoso;

 b) o material não é utilizado para a construção de partes de vasos de pressão não sujeitas a chama;

 c) com exceção de flanges, tampos planos aparafusados e anéis de reforço, a espessura das chapas
nas quais é aplicada solda resistente não pode exceder 16 mm (5/8 pol.) para as especificações
SA-36/SA-36M, SA/CSA-G40.21 38W e SA 283/SA 283M.

NOTA 1 Os requisitos são conforme o ASME VIII-1, UCS-6

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NOTA 2 Soldas resistentes são as soldas que unem partes de retenção de pressão e as que unem
as partes não pressurizadas, essenciais à integridade estrutural do vaso de pressão (por exemplo, olhais,
pernas, saias etc.), às partes pressurizadas.

7.2.3 Certificação do material

O fabricante deve adquirir o material com identificação e certificação conforme requerido pela
especificação do material, de acordo com a Tabela A.1, 7.2.3.
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O fabricante deve garantir que o material recebido esteja adequadamente identificado, tenha
a documentação correta, incluindo os certificados de material e os relatórios dos ensaios requeridos,
e satisfaça os requisitos de compra estipulados pelo ASME VIII-1.

7.3 Projeto

7.3.1 Generalidades

Em complemento aos requisitos da ABNT NBR 16035-1:2022, 7.3, o projeto de vasos de pressão
deve atender aos requisitos descritos da Tabela A.1, 7.3.1 a 7.3.3 .

O projeto de vasos de pressão e de outras partes pressurizadas incluídas no escopo do ASME VIII-1
deve atender aos requisitos gerais especificados no ASME VIII-1, Parte UG, bem como deve atender
aos requisitos específicos de outras partes do ASME VIII-1, referentes aos métodos de construção
adotados. O ASME VIII-1 não contém requisitos que cubram todos os possíveis detalhes de projeto.
Quando não forem fornecidas requisitos detalhados, o fabricante deve utilizar procedimentos
ou detalhes de projeto que demonstrem ser tão seguros quanto os requisitos definidos pelo
ASME VIII-1. Isto pode ser feito utilizando métodos analíticos apropriados, uso adequado de regras
definidas em outras normas ou códigos, ou, quando permitido por ASME VIII-1, UG-101, por meio
de ensaios de prova.

Caso seja necessário utilizar no projeto do equipamento métodos analíticos baseados em requisitos
de projeto por análise, devem ser seguidos os requisitos especificados em ASME VIII-1, Apêndice 46.

7.3.2 Carregamentos e outras considerações de projeto

Os carregamentos e outras considerações de projeto dos vasos de pressão devem atender aos
requisitos da Tabela A.1, 7.3.1 .

Os carregamentos para dimensionamento de vasos de pressão estão especificados em ASME VIII-1,


UG-22. Todos os carregamentos descritos, se aplicáveis, devem ser verificados, mesmo para
os carregamentos para os quais o código não dispõe de procedimento de cálculo.

7.3.3 Métodos de projeto

Os métodos de projeto dos vasos de pressão devem atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.3.2.

O método de projeto utilizado pelo ASME VIII- 1, é o método de projeto baseado em equações
(DBF – Design By Formula). As equações e procedimentos de cálculo estão detalhados
no ASME VIII-1, UG-27 a UG-55, nas partes UHX e UIG, e nos Apêndices 1, 2, 5, 9, 13, 14, 17, 24,
26 e 41.

O ASME VIII-1, não estabelece diretamente fatores de segurança a serem utilizados nos cálculos.
Os fatores de segurança estão incluídos nos valores das tensões admissíveis relacionadas
no ASME II-D, ou em constantes incluídas nas equações.

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O código não contém requisitospara cobrir todos os detalhes de construção. Onde detalhes
de contrução completos não são fornecidos, o fabricante deve providenciar detalhes apropriados
de acordo com os seguintes requisitos:

 a) quando os requisitos de projeto não forem fornecidos pelo ASME VIII-1, deve ser utilizado um dos
três métodos:

 1) requisitos do ASME VIII-1, Apêndice 46;


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 2) ensaio de protótipo, de acordo com o ASME VIII-1, UG-101;

 3) outros métodos ou normas reconhecidos e geralmente aceitos, desde que sejam utilizados
detalhes de projeto consistentes com o critério de tensões admissíveis do ASME VIII-1,
UG-23 [ver ASME VIII-1, U-2(g)];

 b) os requisitos citados em a) não podem ser utilizados como justificativa para o uso de materiais,
processos de fabricação, inspeção, ensaio, certificação e proteção contra sobrepressão diferentes
daqueles permitidos pelo ASME VIII-1.

7.3.4 Limites de projeto

Os limites de projeto para as propriedades do material e tipos de projeto dos vasos de pressão devem
atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.3.3 .

A base para o estabelecimento dos critérios para a determinação dos valores das tensões admissíveis
utilizados em projeto está descrita no ASME II-D, Apêndice 1. Neste apêndice, o ASME II-D fornece
o critério para a determinação dos valores das tensões admissíveis em temperaturas abaixo da faixa
de fluência e para temperaturas situadas na faixa de fluência. O cálculo e a determinação destes
valores são exclusivos do Comitê da American Society of Mechanical Engineers.

Os valores da tensão admissível à tração em função da temperatura que devem ser utilizados
em projeto estão indicados nas seguintes tabelas do ASME Code, Section II, Part D (ASME II-D):

 a) Tabela 1A: tensão máxima admissível para materiais ferrosos;

 b) Tabela 1B: tensão máxima admissível para materiais não ferrosos;

 c) Tabela 3: tensão máxima admissível para materiais ferrosos e não ferrosos utilizados em parafusos
e elementos de fixação;

 d) Tabela U: limite de resistência para materiais ferrosos e não ferrosos;

 e) Tabela Y-1: limite ou tensão de escoamento para materiais ferrosos e não ferrosos.

NOTA Os materiais que não estiverem indicados nestas tabelas só podem ser utilizados na construção
de vasos de pressão de acordo com o ASME VIII-1, se atenderem aos requisitos do ASME VIII-1, UG-10.

O ASME VIII-1 não estabelece valores tabelados para a tensão admissível à compressão.
O ASME VIII-1 assume que os elementos do vaso de pressão sujeitos a cargas compressivas
(por exemplo, vácuo) falham primeiro por instabilidade local. Deste modo, o ASME VIII-1 apresenta
um processo iterativo para a determinação da pressão máxima externa admissível que os elementos
do vaso de pressão podem suportar. As figuras e tabelas que contêm os dados que relacionam
a deformação calculada (Fator A) com a tensão admissível (Fator B) estão no ASME II-D, subparte 3.

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7.3.5 Fatores de projeto

Os fatores de projeto dos vasos de pressão devem atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.3.4 .

O ASME VIII-1 estabelece fatores de projeto para considerar as incertezas de fabricação, estados
complexos de tensão e o comportamento do material nos seguintes parágrafos:

 a) UG-11(a)(3): partes padronizadas fundidas, forjadas ou laminadas de pequenas dimensões;


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 b) UG-24(a): fatores de qualidade para aços fundidos;

 c) UG-53: ligamentos;

 d) UG-80: ovalização permissível para cascos cilíndricos;

 e) UG-81: tolerâncias para tampos conformados;

 f) UW-12: eficiência de junta;

 g) UB-12: fatores de eficiência de junta;

 h) UCS-79: deformação máxima permissível na conformação a frio sem tratamento térmico
subsequente para aços-carbono e baixa liga;

 i) UNF-79: deformação máxima permissível na conformação a frio sem tratamento térmico
subsequente para materiais e ligas não ferrosas;

 j) UHT-79: deformação máxima permissível na conformação a frio sem tratamento térmico
subsequente para aços-carbono com propriedades alteradas por tratamento térmico;

 k) UF-27: tolerâncias em corpos forjados;

 l) UHA-44: requisitos para tratamento térmico devido à deformação após a fabricação para aços
de alta liga.

7.3.6 Meios para inspeção

Os vasos de pressão devem ser projetados para serem inspecionados conforme a Tabela A.1, 7.3.5 .

De acordo com ASME VIII-1, UG-46, os vasos de pressão sujeitos à corrosão ou abrasão devem ser
providos com uma quantidade adequada de bocas de visita, bocas de acesso ou outras aberturas
para inspeção para ensaio ou limpeza, exceto para tipos especiais de vasos onde tais aberturas não
são reconhecidamente necessárias ou usadas. As dimensões, localização e demais requisitos devem
ser verificados de acordo com o ASME VIII-1, UG-46.

7.3.7 Drenagem e respiro

Verificar os requisitos de acordo com a Tabela A.1, 7.3.6.

7.3.8 Corrosão e erosão

O ASME VIII-1, não indica diretamente as margens para corrosão ou erosão. Entretanto, nas equações
utilizadas para o dimensionamento do vaso de pressão, o projetista deve prever espessuras de parede
adicionais, quando corrosão, erosão ou desgaste forem esperados.

Verificar os requisitos do código referentes à corrosão e erosão da Tabela A.1, 7.3.7.

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7.3.9 Proteção contra sobrepressão

7.3.9.1 Requisitos gerais

Todos os equipamentos pressurizados que são considerados vasos de pressão de acordo com
o ASME VIII-1, U-1, independentemente do seu tamanho ou do valor da pressão, devem ser providos
com uma proteção contra sobrepressão e/ou com um sistema de proteção contra sobrepressão
de acordo com o ASME VIII-1, UG-150 a UG-156.
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7.3.9.2 Tipos de dispositivos

As caldeiras não sujeitas a chama devem ser providas de dispositivos de alívio de pressão de acordo
com o ASME Code, Section I. Os demais vasos de pressão devem ser providos de dispositivos
de alívio de pressão de acordo com o ASME VIII-1, UG-150 a UG-156.

Os dispositivos de segurança devem ter a sua capacidade de vazão avaliada de acordo com
os requisitos do ASME Code, Section XIII (ASME XIII).

7.3.9.3 Acessórios de proteção contra sobrepressão

O ASME VIII-1, permite a utilização dos seguintes dispositivos de segurança para vasos de pressão,
com exceção das caldeiras não sujeitas a chama:

 a) dispositivos de alívio de pressão [ver ASME VIII-1, UG-154(a)]:

 1) válvulas de segurança;

 2) válvulas de alívio;

 3) válvulas de segurança e alívio;

 b) dispositivos de alívio de pressão sem retorno à sua posição fechada:

 1) discos de ruptura [ver ASME VIII-1, UG-154(b)(1)];

 2) pinos de ruptura [ver ASME VIII-1, UG-154(b)(2)];

 3) dispositivos de alívio de pressão com mola [ver ASME VIII-1, UG-154(b)(3)];

 c) outros tipos dispositivos de segurança

 1) combinação de dispositivos de segurança [ver ASME VIII-1, UG-154(c)];

 2) vents [ver ASME VIII-1, UG-154(d)];

 3) sistemas de proteção [ver ASME VIII-1, UG-154(e)].

7.3.10 Memória de cálculo

7.3.10.1 Geral

A memória de cálculo deve conter obrigatoriamente os seguintes itens:

 a) carregamentos aplicáveis especificados em ASME VIII-1, UG-22;

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 b) determinação das sobre-espessuras de corrosão, abrasão etc.;

 c) determinação das juntas soldadas, com categoria, tipo de junta, grau de inspeção radiográfica
e eficiência de junta;

 d) cálculo de todos os elementos pressurizados e das partes não pressurizadas que são responsáveis
pela integridade estrutural do equipamento (pernas, selas, saias, olhais etc.);

 e) pressão de ensaio hidrostático e verificação dos esforços durante o ensaio;


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 f) verificação da necessidade de tratamento térmico;

 g) determinação da mínima temperatura de projeto do metal (MDMT).

7.3.10.2 Ensaio de prova ou protótipo

Quando a pressão máxima de trabalho admissível para as partes do vaso de pressão para as quais
a resistência não puder ser calculada utilizando as equaçoes e/ou os procedimentos de cálculo
do ASME VIII-1, ela pode ser determinada utilizando um dos diversos métodos de ensaio previstos
no ASME VIII-1, UG-101.

O tipo de ensaio utilizado, os resultados e a metodologia empregada devem ser anexados à memória
de cálculo.

7.4 Fabricação

7.4.1 Geral

Em complemento aos requisitos da ABNT NBR 16035-1:2022, 7.4, a fabricação de vasos de pressão
deve atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.4.1 a 7.4.9 .

7.4.2 Métodos

Os métodos de fabricação e de reparo durante a fabricação estão especificados na Tabela A.1, 7.4.1 .

7.4.3 Identificação dos materiais

A identificação dos materiais utilizados na fabricação de vasos de pressão deve estar de acordo com
7.4.2 da Tabela A.1.

7.4.4 Preparação dos componentes

A preparação dos componentes para a fabricação de vasos de pressão ou partes é abordada por
diversos parágrafos do ASME VIII-1.

Os parágrafos do ASME VIII-1 que devem ser utilizados para iniciar a avaliação dos requisitos
de preparação de componentes estão especificados na Tabela A.1, 7.4.3.

7.4.5 Soldagem

A soldagem é abordada no ASME VIII-1, Parte UW. Nesta parte são apresentados os processos
de soldagem permitidos, a preparação das superfícies a serem soldadas, as tolerâncias de alinhamento
e demais requisitos referentes à qualificação dos processos de soldagem e dos soldadores
e operadores de soldagem.

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A brasagem é abordada no do ASME VIII-1, Parte UB. Nesta parte são apresentados os requisitos
para os procedimentos de brasagem e a qualificação dos brasadores ou operadores de brasagem.

Os itens do ASME VIII-1 que devem ser avaliados nos processos de soldagem e brasagem estão
especifcados na Tabela A.1, 7.4.4.

7.4.6 Qualificação de procedimentos de soldagem

O fabricante é responsável pela soldagem realizada pela sua organização e deve estabelecer
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os procedimentos e conduzir os ensaios requeridos pelo ASME Code, Section IX (ASME IX).

Os itens do ASME VIII-1 que devem ser avaliados para a qualificação dos processos de soldagem
estão especificados na Tabela A.1, 7.4.5.

7.4.7 Qualificação de soldadores

Os critérios para a qualificação de soldadores e operadores de soldagem devem seguir os requisitos


do ASME IX, e os requisitos adicionais do ASME VIII-1.

Os itens do ASME VIII-1 e do ASME IX que devem ser avaliados para a qualificação dos soldadores
e dos operadores de soldagem estão especificados na Tabela A.1, 7.4.6.

7.4.8 Identificação de soldadores

Cada soldador ou operador de soldagem deve possuir uma identificação única com a qual deve
identificar as soldas por ele realizadas.

A identificação é obrigatória apenas para a soldas que são executadas de acordo com os requisitos
do ASME VIII-1. Para mais detalhes, ver a Tabela A.1, 7.4.7.

7.4.9 Tratamento térmico

Os requisitos do ASME VIII-1, UW-56, devem ser aplicadas aos vasos de pressão e suas partes.
Os requisitos de tratamento térmico só devem ser aplicados após ser comprovado que as soldagens
foram executadas utilizando procedimentos de soldagem apropriados, de acordo com as variáveis
essenciais do ASME IX, incluindo as condições de tratamento térmico pós-soldagem ou a ausência
deste.

Os itens do ASME VIII-1 que devem ser considerados para a avaliação do tratamento térmico pós-
soldagem estão especificados na Tabela A.1, 7.4.8.

7.4.10 Tolerâncias

O ASME VIII-1 estabelece tolerâncias apenas para os itens de retenção de pressão. Para as demais
partes do vaso de pressão, que não são abrangidas pelos requisitos do ASME VIII-1, o fabricante deve
estabelecer em procedimento próprio quais as tolerâncias a seguir.

Os itens do ASME VIII-1 que devem ser verificados para atendimento aos requisitos de tolerância
para as partes de retenção de pressão estão especificados na Tabela A.1, 7.4.9.

7.5 Inspeção e ensaios não destrutivos


7.5.1 Generalidades

O sistema de controle da qualidade do fabricante deve conter um programa de inspeção e ensaios


que descreva as etapas de construção, as inspeções e ensaios requeridos e as extensões de suas

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aplicações, conforme requerido no ASME VIII-1, UW-2, UW-11 e UW-12, bem como na Tabela A.1,
7.5.2 a 7.5.6 .

7.5.2 Métodos

7.5.2.1 Geral

Em 7.5.2.2 a 7.5.2.7 são abordados os ensaios não destrutivos mais frequentes aplicáveis aos vasos
de pressão construídos conforme o ASME VIII-1. As exigências de execução e as extensões destes
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ensaios, bem como os ensaios não destrutivos adicionais, se requeridos, devem ser verificados
conforme especificado em 7.5.1 .

7.5.2.2 Ensaio visual

O ensaio visual deve ser realizado com base em procedimento escrito elaborado pelo fabricante
do vaso de pressão. O ASME VIII-1 não exige qualificação específica para este tipo de ensaio.

O código ASME exige o ensaio visual nas seguintes situações:

 a) para verificar se as dimensões das peças de construção, das partes internas e externas do vaso
de pressão, submetidas à pressão, estão de acordo com as previstas em projeto;

 b) na inspeção visual completa, obrigatória antes da conclusão da montagem do vaso de pressão,
quando as condições permitirem;

 c) na inspeção visual a ser realizada na parte externa do vaso de pressão, antes do ensaio hidrostático
ou pneumático;

 d) na inspeção visual de todas as soldas no interior do vaso de pressão, antes da aplicação
de revestimento, pintura ou qualquer outro fator que possa interferir na inspeção.

7.5.2.3 Ensaio radiográfico

As juntas soldadas devem ser radiografadas conforme os requisitos dos seguintes:

 a) ASME VIII-1, UW-11 – ensaio radiográfico e ultrassônico;

 b) ASME VIII-1, UW-51 – ensaio radiográfico de juntas soldadas;

 c) ASME VIII-1, UW-52 – ensaio por amostragem de juntas soldadas;

 d) ASME VIII-1, UCS-57 – ensaio radiográfico;

 e) ASME VIII-1, UNF-57 – ensaio radiográfico;

 f) ASME VIII-1, UHA-33 – ensaio radiográfico;

 g) ASME VIII-1, UCL-35 – ensaio radiográfico;

 h) ASME VIII-1, UHT-57 – ensaio radiográfico;

 i) ASME VIII-1, Apêndice 4 – padrões de aceitação em ensaios radiográficos em soldas;

 j) ASME Code, Section V (ASME V), Artigo 2 – ensaio radiográfico.

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Os laudos de ensaios e as imagens radiográficas das juntas soldadas submetidas ao ensaio radiográfico
devem conter as informações de densidade, penetração, ordem de fabricação ou número de série,
identificação do soldador e código da junta soldada.

7.5.2.4 Ensaio por ultrassom

O ensaio por ultrassom utilizando as técnicas e normas especificadas no ASME V, Artigo 4,


Apêndice VIII, pode substituir o ensaio radiográfico em todo o comprimento da solda a ser
inspecionada de acordo com o ASME VIII-1, UW-11. Os critérios e requisitos devem ser verificados
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de acordo com o ASME Code, Section VIII, Division 2, 7.5.5.

O ensaio por ultrassom utilizado em outras avaliações de juntas soldadas deve atender aos requisitos
do ASME VIII-1, Apêndice 12.

7.5.2.5 Ensaio por líquido penetrante

7.5.2.5.1 O método de ensaio por líquido penetrante deve ser baseado em:

 a) ASME VIII-1, Apêndice 8 – Métodos para ensaios com líquido penetrante;

 b) ASME V, Artigo 6 – Ensaio por líquido penetrante.

7.5.2.5.2 O ensaio por líquido penetrante deve ser aplicado de acordo com os requisitos dos seguintes
parágrafos do ASME VIII-1:

 a) UG-24 – fundidos;

 b) UG-93 – inspeção de materiais;

 c) UG-103 – ensaios não destrutivos;

 d) UNF-58 – ensaio por líquido penetrante;

 e) UHA-34 – ensaio por líquido penetrante;

 f) UHT-57 – ensaio por líquido penetrante;

 g) UHT-83 – método de remoção do metal-base;

 h) UW-42 – soldagem sobre o material-base.

7.5.2.6 Ensaio por partículas magnéticas

7.5.2.6.1 O método de ensaio por partículas magnéticas deve ser baseado em:

 a) ASME VIII-1, Apêndice 6 – Métodos para ensaios com partículas magnéticas;

 b) ASME V, Artigo 7 – Ensaio por partículas magnéticas.

7.5.2.6.2 O ensaio por partículas magnéticas deve ser aplicado de acordo com os requisitos dos
seguintes parágrafos do ASME VIII-1:

 a) UG-24 – fundidos;

 b) UG-93 – inspeção de materiais;

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 c) UG-103 – ensaios não destrutivos;

 d) UF-32 – soldagem para fabricação;

 e) UHT-57 – ensaio por partículas magnéticas;

 f) UHT-83 – método de remoção do metal-base;

 g) UW-42 – soldagem sobre o material-base.


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7.5.2.7 Ensaio dimensional

O vaso de pressão completo deve passar por um ensaio dimensional, de acordo com o procedimento
escrito elaborado pelo fabricante, de modo a garantir as dimensões principais do equipamento
e as tolerâncias de montagem.

7.5.3 Procedimentos

Os procedimentos para a execução de ensaios não destrutivos devem ser baseados no ASME V.

7.5.4 Qualificação de pessoal

A qualificação de pessoal deve ser baseada em prática escrita elaborada de acordo com
os requisitos do ASME V, T-120, ou de acordo com os requisitos do ASME VIII-1. Para mais
detalhes, ver a Tabela A.1, 7.5.4.

7.5.5 Avaliação de indicações e critérios de aceitação

O ASME VIII-1 apresenta os requisitos para a avaliação e critérios de aceitação para:

 a) ensaio radiográfico;

 b) ensaio por ultrassom;

 c) ensaio por líquido penetrante;

 d) ensaio por partículas magnéticas.

Além destes ensaios, o ASME VIII-1 possui requisitos para a aceitação de forjados e fundidos.
Para mais detalhes, ver a Tabela A.1, 7.5.5.

7.5.6 Disposição de não conformidades

Em complemento aos requisitos descritos na ABNT NBR 16035-1:2022, 7.5.6, ver a Tabela A.1, 7.5.6.

7.6 Inspeção final e ensaios


7.6.1 Geral

Em complemento aos requisitos descritos na ABNT NBR 16035-1:2022, 7.6, os vasos de pressão
devem ser submetidos a uma verificação final que contemple a inspeção final e o ensaio de pressão
final aplicados na fabricação de vasos de pressão, que devem atender aos requisitos de 7.6.2 e 7.6.3.

Antes da inspeção final, o fabricante deve evidenciar no mínimo que:

 a) aplicou o sistema da qualidade, de acordo com o ASME VIII-1, Apêndice 10, na fabricação
do vaso de pressão;

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 b) os cálculos de projetos aplicáveis estão disponíveis e atendem a ASME VIII-1, 10-5 e 10-15(d);

 c) os materiais utilizados na construção do vaso de pressão atendem aos requisitos


do ASME VIII-1, UG-93;

 d) todos os procedimentos de soldagem e brasagem estão qualificados como requerido


em ASME VIII-1, UW-28, UW-47 e UB-42;

 e) todos os soldadores, operadores de soldagem, brasadores e operadores de brasagem estão


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qualificados como requerido no ASME VIII-1, UW-29, UW-48 e UB-43;

 f) o tratamento térmico, incluindo tratamento térmico pós-soldagem (PWHT), tem sido executado
de acordo com o ASME VIII-1, UG-85, UW-10, UW-40, UW-49 e UF-52;

 g) as imperfeições no material, reparadas por soldagem, foram realizadas e aprovadas como
requerido no ASME VIII-1, UG-78, UW-52(d)(2)(c), UF-37 e UF-47(c);

 h) os defeitos de solda foram reparados e aprovados de acordo com o ASME VIII-1, UW-51(c)
e UW-52(c);

 i) os ensaios não destrutivos requeridos, ensaios de impacto e outros ensaios foram executados
e, se os resultados aceitáveis, de acordo com o ASME VIII-1, UG-84, UG-93, UW-50, UW-51,
UW-52 e UB-44;

 j) não existe qualquer não conformidade aberta, relacionada ao processo de construção do vaso
de pressão.

7.6.2 Inspeção final

A inspeção final dos vasos de pressão deve atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.6.1.

A inspeção final consiste no mínimo em:

 a) uma inspeção visual no vaso para confirmar se os números das identificações dos materiais
utilizados na fabricação foram transferidos e registrados como descrito no ASME VIII-1, UG-77
e UG-94;

 b) uma inspeção visual do vaso para confirmar que não haja defeitos no material e dimensionais,
conforme o ASME VIII-1, UG-95, UG-96 e UG-97;

 c) inspeções interna e externa para confirmar que não haja defeitos no material, fabricação
e dimensionais;

 d) verificação de se as marcações requeridas, especificadas em ASME VIII-1, UG-115, foram


realizadas e se a plaqueta foi corretamente fixada ao vaso;

 e) verificação do atendimento aos requisitos descritos no ASME VIII-1, UF-45, para vasos forjados;

 f) verificação do atendimento aos requisitos descritos no ASME VIII-1, ULT-57, para vasos
construídos de acordo com os requisitos alternativos do ASME VIII-1, Parte ULT.

7.6.3 Ensaio final de retenção de pressão

7.6.3.1 Geral

A inspeção final dos vasos de pressão deve atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.6.2 .

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7.6.3.2 Ensaio hidrostático padrão

Todo vaso de pressão, conforme item “Ensaio de pressão final” da Tabela A.1, deve ser submetido
a um ensaio hidrostático de pressão final após:

 a) toda a fabricação ter sido completada, exceto aquelas operações que não podem ser executadas
previamente, como preparação final de solda, descrita no ASME VIII-1, U-1(e)(1)(-a), e remoção
cosmética de acabamento do material, a qual não afeta a espessura requerida pelo projeto;
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 b) todos os ensaios terem sido executados, exceto aqueles requeridos depois do ensaio.

O vaso finalizado, exceto aqueles ensaiados de acordo com o ASME VIII-1, UG-100 ou UG-101
(ver 7.6.3.11), deve ter passado satisfatoriamente pelo ensaio hidrostático prescrito nesta Subseção.

Exceto para os vasos ensaiados por ensaio pneumático e para os vasos fabricados com ferro fundido
de acordo com ASME VIII-1, UCI-99, UCD-99 ou UCD-101, ou por ASME VIII-1, Apêndice 27-4, todos
os vasos projetados para pressão interna devem ser submetidos a uma pressão de ensaio hidrostático
no mínimo igual, em cada ponto no vaso, a 1,3 vez a pressão máxima de trabalho admissível a ser
marcada no vaso, multiplicada pela menor razão de tensões para os materiais dos quais o vaso
é construído. A razão de tensões para cada material é igual ao valor da divisão da tensão admissível
na temperatura do ensaio pelo valor da tensão na temperatura de projeto (ver ASME VIII-1, UG-21).
Os parafusos e prisioneiros não são incluídos no cálculo da razão de tensões do ensaio, exceto
quando 1,3 vez a razão de tensão do ensaio multiplicada pela tensão admissível do material
do parafuso na temperatura de projeto exceder 90 % da mínima tensão de escoamento especificada
para o material do parafuso na temperatura do ensaio. Todos os carregamentos que podem existir
durante o ensaio devem ser levados em consideração.

NOTA A pressão máxima de trabalho admissível pode ser admitida como a própria pressão de projeto,
quando não forem efetuados cálculos para a sua determinação.

7.6.3.3 Ensaio hidrostático – Pressão calculada

Um ensaio hidrostático baseado em uma pressão calculada pode ser acordado entre o usuário
e o fabricante. A pressão de ensaio hidrostático no topo do vaso deve ser a menor das pressões
de ensaio obtidas multiplicando-se pelo fator 1,3 o valor básico determinado no ASME VIII-1, 3-2, para
a pressão de ensaio calculada para cada elemento pressurizado, deduzindo-se desse valor a pressão
hidrostática de coluna de líquido para o respectivo elemento.

7.6.3.4 Pressão mínima de ensaio hidrostático

Os requisitos de 7.6.3.2 representam a pressão mínima requerida pelo ASME VIII-1. Os requisitos
de 7.6.3.3 representam um ensaio especial baseado em cálculos. Qualquer valor intermediário
de pressão pode ser usado. O ASME VIII-1 não especifica um limite superior para a pressão do ensaio
hidrostático. Entretanto, se a pressão permitida para o ensaio hidrostático for excedida intencional
ou acidentalmente, de modo a causar deformações permanentes, o vaso deve ser recusado.

7.6.3.5 Ensaio hidrostático de unidades combinadas

Unidades combinadas [ver ASME VIII-1, UG-19(a) e UG-21] devem ser ensaiadas de acordo com
um dos seguintes métodos:

 a) as câmaras de pressão de unidades combinadas, projetadas para operações independentes,


devem ser ensaiadas hidrostaticamente como vasos separados, isto é, cada câmara deve ser

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ensaiada sem que a câmara adjacente seja pressurizada. Se os elementos comuns de uma
unidade combinada forem projetados para uma pressão diferencial maior do que a pressão
máxima de trabalho admissível a ser marcada na câmara adjacente, o ensaio hidrostático deve
submeter os elementos comuns no mínimo à pressão diferencial de projeto, como em 7.6.3.2,
bem como deve satisfazer os requisitos de 7.6.3.2 ou 7.6.3.3 para cada câmara independente;

 b) quando câmaras de pressão de unidades combinadas tiverem os seus elementos comuns
projetados para a máxima pressão diferencial que possa ocorrer durante as condições de partida,
de operação e de parada, e essa máxima pressão diferencial for menor do que a maior pressão
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nas câmaras adjacentes, os elementos comuns devem ser submetidos a uma pressão de ensaio
hidrostático de no mínimo 1,3 vez a pressão diferencial a ser marcada na unidade, corrigida para
a temperatura do ensaio, conforme especificado em 7.6.3.2 e ASME VIII-1, UG-99(b);

 c) em seguida ao ensaio dos elementos comuns e das suas inspeções, as câmaras adjacentes
devem ser submetidas simultaneamente ao ensaio hidrostático. Devem ser tomados os cuidados
necessários para limitar a pressão diferencial entre as câmaras ao valor da pressão usada
no ensaio dos elementos comuns.

7.6.3.6 Ensaio hidrostático em vasos sujeitos a vácuo

Vasos de parede simples, projetados para vácuo ou vácuo parcial somente, e câmaras de vasos com
multicâmaras projetadas para vácuo ou vácuo parcial somente devem ser submetidos a um ensaio
hidrostático interno ou, quando o ensaio hidrostático não for praticável, a um ensaio pneumático
de acordo com o requerido em ASME VIII-1, UG-100. Nos dois tipos de ensaio, a pressão a ser
aplicada é de no mínimo 1,3 vez a diferença entre a pressão atmosférica normal e a pressão absoluta
interna de projeto mínima.

7.6.3.7 Preparação para o ensaio

Devem ser previstos respiros em todos os pontos elevados do vaso, considerados na posição
em que o vaso for ensaiado, de tal forma que sejam purgadas todas as possíveis bolhas de ar que
se formarem enquanto o vaso estiver sendo cheio.

Antes da aplicação de pressão, o equipamento de ensaio deve ser examinado para verificar se está
sem vazamentos e se as linhas de baixa pressão usadas para o enchimento e outros acessórios que
não poderiam ser submetidos ao ensaio de pressão estão devidamente desconectados.

7.6.3.8 Inspeção durante o ensaio

Após a aplicação da pressão de ensaio hidrostático, uma inspeção deve ser feita em todas
as juntas e conexões. Esta inspeção deve ser realizada a uma pressão no mínimo igual à pressão
de ensaio dividida por 1,3. Exceto para vazamentos que possam ocorrer em dispositivos de fechamento
temporários de aberturas em conexões soldadas, vazamentos não são permitidos durante o período
da inspeção visual requerida. Vazamentos de vedações temporárias não podem mascarar possíveis
vazamentos de outras juntas.

A inspeção visual de juntas e conexões para vazamentos na pressão de ensaio dividida por 1,3
pode ser dispensada, desde que:

 a) seja aplicado um ensaio apropriado de vazamento de gás, sendo a substituição do ensaio
de vazamento de gás obtida por meio de acordo entre o fabricante e o usuário;

 b) todas as juntas soldadas encobertas (escondidas) pela própria construção do vaso tenham sido
examinadas visualmente antes de serem encobertas;

 c) o vaso não tenha sido projetado para conter substâncias letais.

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7.6.3.9 Líquido de ensaio

Qualquer líquido não perigoso pode ser usado para o ensaio hidrostático, em qualquer temperatura
inferior ao seu ponto de ebulição. Os líquidos combustíveis com ponto de fulgor abaixo de 43 °C,
como destilados de petróleo, podem ser usados somente em temperaturas de ensaio próximas
da temperatura atmosférica. É recomendado que a temperatura do metal durante o ensaio hidrostático
seja mantida no mínimo 17 °C acima da mínima temperatura de projeto do metal, mas não precisa
exceder 48 °C, para minimizar o risco de fratura frágil [ver ASME VIII-1, UG-20 e nota geral (6)
da Figura UCS-66.2]. O ensaio de pressão não pode ser aplicado até que a parede do vaso e o fluido
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do ensaio estejam em torno da mesma temperatura. Se a temperatura do ensaio exceder 48 °C,


é recomendado que a inspeção do vaso (ver 7.6.3.8) seja adiada até que a temperatura diminua
para 48 °C ou menos.

NOTA Uma pequena válvula de alívio de líquido, ajustada para 1 ⅓ vez a pressão de ensaio, é recomendada
para o sistema de ensaio de pressão, no caso de um vaso que, enquanto submetido ao ensaio, possa ser
aquecido substancialmente, em eventual ausência do operador do ensaio.

7.6.3.10 Vasos revestidos antes do ensaio

Vasos (exceto aqueles usados em serviço letal) podem ser pintados ou revestidos interna
ou externamente, bem como podem ser forrados internamente, antes do ensaio de pressão. Entretanto,
o usuário deve estar ciente de que tal pintura, revestimento ou forração pode mascarar vazamentos
que, caso contrário, seriam detectados durante o ensaio de pressão.

7.6.3.11 Ensaio pneumático

O ensaio pneumático descrito no ASME VIII-1, UG-100, pode ser usado como alternativa ao ensaio
hidrostático para vasos que:

 a) o projeto e/ou suportes não permitam que sejam cheios com água, dentro da segurança necessária;

 b) não possam ser facilmente secos e que devam ser usados em serviços onde não sejam tolerados
traços remanescentes do líquido de ensaio, e também para as partes desses vasos que tenham
sido previamente ensaiadas hidrostaticamente, à pressão requerida em 7.6.3.2 ou 7.6.3.3.

Para mais requisitos para a execução do ensaio pneumático, incluindo o cálculo da pressão do ensaio,
ver o ASME VIII-1, UG-100.

Deve-se dar especial atenção aos requisitos de ASME VIII-1, UW-50, sobre a realização de ensaio
não destrutivo das soldas em vasos ensaiados pneumaticamente.

7.6.3.12 Manômetros

Durante o ensaio, pelo menos um manômetro deve ser conectado diretamente ao vaso a uma linha
de pressão sem válvulas intermediárias entre o vaso e o manômetro. Se o indicador de pressão
(mostrador) não estiver visível para o operador que está controlando a pressão aplicada, um manômetro
adicional, com o mostrador visível para o operador, deve ser utilizado durante a execução do ensaio.

O valor máximo da escala do manômetro deve ser preferencialmente o dobro da pressão utilizada
no ensaio, entretanto o valor máximo da escala não pode ser menor do que 1,5 vez a pressão
do ensaio, nem maior do 4 vezes a referida pressão.

Para mais detalhes, ver UG-102 do código ASME.

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7.7 Marcação e identificação

As informações requeridas devem ser marcadas ou identificadas conforme a Tabela A.1, 7.7.

8 Avaliação da conformidade
8.1 Geral
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Em complemento aos requisitos da ABNT NBR 16035-1:2022, Seção 8, o fabricante de vasos


de pressão deve ter e manter um sistema de controle da qualidade que estabeleça que todos
os requisitos do ASME VIII-1, incluindo material, projeto, fabricação e ensaio (pelo fabricante) sejam
atendidos conforme requerido na Tabela A.1, 8.

Uma vez garantido que os requisitos do ASME VIII-1 estão adequadamente identificados, o sistema
pode incluir disposições para satisfazer quaisquer requisitos do fabricante ou do usuário que excedam
os requisitos mínimos do ASME VIII-1.

O sistema que o fabricante usa para atender aos requisitos do ASME VIII-1 deve ser adequado
às suas necessidades. O escopo necessário e o detalhamento do sistema dependem da complexidade
do trabalho a ser realizado e do tamanho e da complexidade da empresa do fabricante.

8.2 Itens a serem incluídos no sistema de controle da qualidade

Em 8.2.2 a 8.2.12 é apresentado um guia dos itens que devem ser incluídos na descrição escrita
do sistema de controle da qualidade, que são aplicáveis para trabalhos tanto na fábrica como
em campo.

8.2.1 Autoridade e responsabilidade

A autoridade e responsabilidade dos responsáveis pelo sistema de controle da qualidade devem


ser claramente estabelecidas. O pessoal que executa funções do controle da qualidade deve ter
responsabilidade suficiente e bem definida, e autoridade e autonomia na estrutura organizacional
da empresa para identificar problemas de controle da qualidade e para iniciar, recomendar e fornecer
soluções.

8.2.2 Organização

Um organograma mostrando as relações entre gerência, engenharia, compras, fabricação, montagem


em campo, inspeção e controle da qualidade é requerido para refletir o estágio atual da organização.
O propósito deste organograma é identificar e associar os vários grupos da organização com
as funções pelas quais eles são particularmente responsáveis.

8.2.3 Controle de desenhos, memória de cálculo e especificações

O sistema de controle da qualidade do fabricante ou montador deve possuir procedimentos que


assegurem que as últimas revisões dos desenhos, memórias de cálculo, especificações e instruções,
requeridas pelo código são utilizadas na fabricação, montagem, inspeções e ensaios.

8.2.4 Controle de materiais

O fabricante deve incluir um sistema de controle de recebimento que assegure que todo o material
recebido esteja adequadamente identificado, tenha a documentação correta, incluindo os certificados

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ABNT NBR 16035-3:2022

requeridos de matéria-prima ou os relatórios de ensaios, e atenda aos requisitos de compra


do ASME VIII-1. O sistema de controle de materiais deve garantir que apenas o material adequado
foi utilizado na construção de vasos de pressão e/ou suas partes.

8.2.5 Plano de inspeção e ensaios

O sistema de controle da qualidade do fabricante deve descrever as operações da fabricação,


incluindo os ensaios, de forma que seja possível determinar os estágios em que a inspeção durante
a fabricação deve ocorrer.
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8.2.6 Correção de não conformidades

Deve existir um sistema para correção das não conformidades. Uma não conformidade é qualquer
condição que não esteja de acordo com os requisitos do ASME VIII-1. As não conformidades
devem ser corrigidas ou eliminadas de algum modo antes do componente completo ser considerado
de acordo com o ASME VIII-1.

8.2.7 Soldagem

O sistema de controle da qualidade deve incluir disposições para indicar que as soldagens estão
de acordo com os requisitos do ASME IX, e com os requisitos suplementares do ASME VIII-1.

8.2.8 Ensaios não destrutivos

O sistema de controle da qualidade deve incluir disposições para identificar quais procedimentos
de ensaios não destrutivos o fabricante deve utilizar para atender aos requisitos do ASME VIII-1.

8.2.9 Tratamento térmico

O sistema de controle da qualidade deve descrever controles para assegurar que o tratamento térmico
das partes requeridas pelos requisitos do ASME VIII-1, seja aplicado.

8.2.10 Calibração de instrumentos

O fabricante deve ter um sistema para a calibração dos instrumentos de medição e ensaios utilizados
para atender aos requisitos do ASME VIII-1.

8.2.11 Retenção de registros

O fabricante deve ter um sistema para arquivar as radiografias e informações da fabricação e projeto
de acordo com os requisitos do ASME VIII-1.

8.2.12 Exemplos de formulários

Os formulários utilizados no sistema de controle da qualidade e nos procedimentos devem estar


disponíveis para revisão. A descrição escrita do sistema deve fazer referência a estes formulários
sempre que for necessário.

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22
Anexo A
(normativo)

Requisitos técnicos detalhados

Tabela A.1 – Lista de verificação dos requisitos técnicos detalhados (continua)


ABNT NBR 16035-3:2022

Subseção da ABNT Referência à(s)


Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.2.1 Materiais – ASME Code, Section VIII, Division 1
Generalidades
UG-4 Materiais, generalidades
UG-5 Chapas
UG-7 Fundidos
UG-8 Tubos e tubos de condução
UG-9 Materiais de soldagem
UG-10 Materiais identificados com ou produzidos para
uma especificação não permitida por esta divisão
UW-5 Materiais, generalidades
UF-5 Materiais, generalidades Vasos de pressão fabricados
por forjamento
UCS-5 Materiais, generalidades Aços-carbono e de baixa liga
UHA-11 Materiais, generalidades Aços de alta liga
UNF-5 Materiais, generalidades Materiais não ferrosos
UCI-5 Materiais, generalidades Ferro fundido
UCL-10 Materiais, generalidades Materiais com revestimento
resistente à corrosão
UCD-5 Materiais, generalidades Ferro fundido dúctil
UHT-5 Materiais, generalidades Aços temperados e revenidos
ULW-5 Materiais, generalidades Vasos fabricados por
construção em camadas
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UG-77 Identificação do material

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Tabela A.1 (continuação)
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.2.1 Materiais – ASME Code, Section II, Part D
Generalidades
Apêndice 5 Guia para aprovação de novos materiais conforme O Apêndice 5 especifica os
o código ASME de caldeiras e vasos de pressão dados necessários para a
aprovação de novos materiais
para construção, conforme o
código ASME, de vasos de
pressão e para a aplicação
pretendida, como propriedades
mecânicas (incluindo limites

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de resistência à tração e
escoamento, propriedades
em função do tempo e
dados de tenacidade ao
entalhe), propriedades físicas,
soldabilidade e mudanças
físicas
Apêndice A Fenômenos metalúrgicos O Apêndice A descreve
alguns dos fenômenos que
influenciam as propriedades
dos materiais (histórico de
processamento, temperatura,
trabalho do material etc.)
7.2.2 Especificação de ASME Code, Section II
materiais
Parte A Especificações para materiais ferrosos
Parte B Especificações para materiais não ferrosos
Parte C Especificações para arame de solda, eletrodos e
metais de enchimento
Parte D Propriedades

ASME Code, Section VIII, Division 1


UG-5 – UG-10
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UW-5
UF-6 e UF-7
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23
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Tabela A.1 (continuação)

24
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.2.2 Especificação de UCS-6 – UCS-12
materiais
UNF-6 – UNF-15
UHA-12 e UHA-13
UCI-12
UCL-11 e UCL-12
ABNT NBR 16035-3:2022

UCD-12
UHT-6
ASME Code, Section VIII, Division 1
Apêndice 31 Requisitos para aços Cr-Mo com requisitos
adicionais para soldagem e tratamento térmico
ASME Code, Section VIII, Division 1
Tabela UCS-23 Aços-carbono e de baixa liga As Tabelas UCS-23, UNF-
23.1 – UNF-23.5, UHA-23,
Tabelas UNF-23.1 – UNF- Materiais não ferrosos
UCI-23, UCD-23, e UHT-23
23.5
listam as especificações de
Tabela UHA-23 Aços de alta liga material e graus aprovados
Tabela UCI-23 Ferro fundido para a construção de vasos
de pressão conforme o ASME
Tabela UCD-23 Ferro fundido dúctil VIII-1
Tabela UHT-23 Aços ferríticos com propriedades melhoradas por
tratamento térmico
7.2.3 Certificação de material ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-93 Inspeção de materiais Os materiais devem ter a
documentação apropriada para
Apêndice 10-6 Controle de material
demonstrar que atendem às
especificações de materiais
e satisfazem os requisitos
do código ASME, como
encomendado
7.3.1 Projeto – ASME Code, Section VIII, Division 1
Carregamentos e outras
UG-20 Temperatura de projeto
considerações de
projeto UG-21 Pressão de projeto
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Tabela A.1 (continuação)
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.3.1 Projeto – UG-22 Carregamentos O parágrafo UG-22 lista tipos
Carregamentos e outras de carregamentos a serem
considerações de considerados no projeto, como
projeto pressões internas e externas
de projeto, pressões anormais,
peso do vaso e de seu
conteúdo, cargas acopladas,
reações cíclicas e dinâmicas
devido à pressão, variações
térmicas ou cargas mecânicas,

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gradientes de temperatura e
expansão térmica diferencial
etc.
7.3.2 Métodos de projeto UG-27 – UG-55 Projeto por equações Parágrafos UG-27 a UG-
35, projeto de casco e
componentes para pressão
interna e externa; UG-36 a
UG-46, aberturas e reforço
em vasos de pressão; UG-
47 a UG-50, superfícies
nervuradas e atirantadas;
UG-53, ligamentos; UG-54,
suportes; UG-55, olhais e
outros acoplamentos
U-2(g) Projeto por análise O fabricante do vaso, sujeito
à aceitação por parte do
inspetor autorizado, deve
fornecer detalhes de projeto
e construção que devem ser
tão seguros quanto aqueles
fornecidos pelos requisitos do
ASMEVIII-1
UG-101 Projeto por métodos experimentais O Parágrafo UG-101
inclui requisitos para
estabelecimento da pressão
máxima de trabalho admissível
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por meio de ensaio de prova


ABNT NBR 16035-3:2022

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Tabela A.1 (continuação)

26
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.3.2 Métodos de projeto UF-13 Projeto de tampos
UCS-28 Espessura de cascos submetidos à pressão
externa
UCS-33 Tampos conformados, pressão no lado convexo
UCD-101 Ensaio hidrostático destrutivo Vasos fabricados de ferro
fundido dúctil
ABNT NBR 16035-3:2022

UNF-28 Espessura de cascos submetidos à pressão


externa
UHA-28 Espessura de cascos submetidos à pressão
externa
UHA-31 Tampos conformados, pressão no lado convexo
UCI-28 Espessura de cascos submetidos à pressão
externa
UCI-32 Tampos com pressão no lado côncavo
UCI-35 Cobertura de formato esférico (tampos)
UCI-33 Tampos com pressão no lado convexo
UCL-26 Espessura de cascos e tampos submetidos à
pressão externa
UHT-27 – UHT-29, UHT-33 Projeto de cascos e tampos submetidos à pressão
externa
ULW-16 Generalidades (projeto) Vasos fabricados em camadas
ASME Code, Section VIII, Division 1
Parte UHX Regras para trocadores de calor casco-tubo
ASME Code, Section VIII, Division 1
Apêndice 1 Equações suplementares de projeto
Apêndice 2 Requisitos para conexões flangeadas
aparafusadas com juntas em forma de coroa
circular
Apêndice 5 Juntas de expansão flangeadas e expandidas a
partir de flanges
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Apêndice 13 Vasos com seção transversal não circular

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Tabela A.1 (continuação)
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Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.3.2 Métodos de projeto Apêndice 23 Projeto para pressão externa de condensadores
e trocadores de calor com aletas integrais,
fabricados de cobre, ligas de cobre e ligas de
titânio
Apêndice 24 Requisitos de projeto para ligações com
braçadeiras
Apêndice 26 Juntas de expansão para vasos de pressão e
trocadores de calor
Apêndice 31 Requisitos para aços Cr-Mo com requisitos

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adicionais para soldagem e tratamento térmico
Apêndice 32 Áreas com espessura reduzida em cascos
cilíndricos e em segmentos esféricos de cascos
7.3.3 Limites de projeto ASME Code, Section VIII, Division 1
Apêndice P Bases para estabelecimento dos valores de tensão O Apêndice P do ASME Code,
admissível Section VIII, Division 1, e o
Apêndice 1 do ASME Code,
ASME Code, Section II, Part D
Section II, Part D, fornecem os
Apêndice 1 Apêndice 1, Bases para estabelecimento dos critérios para estabelecimento
valores de tensão nas Tabelas 1A e 1B dos valores de tensão
admissível a temperaturas
abaixo da faixa de fluência e a
temperaturas situadas na faixa
de fluência
ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-22 Dados de fadiga
UG-23 Valores de tensão máxima admissível
UG-84, UCS-66, UCS-67, Requisitos de tenacidade à fratura
UCS-68, UHA-51, UHT-6
ASME Code, Section II, Part D
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Tabela A.1 (continuação)

28
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.3.3 Limites de projeto Tabela 1A Valores de tensão máxima admissível para As Tabelas 1A, 1B, 3, U e Y-1
materiais ferrosos listam os valores da tensão
máxima admissível, do limite
Tabela 1B Valores de tensão máxima admissível para
de resistência e da tensão de
materiais não ferrosos
escoamento nas temperaturas
Tabela 3 Valores de tensão máxima admissível para listadas nestas tabelas
materiais para aparafusamento
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ASME Code, Section II, Part D


Figura G e Figura CS-1 Gráficos para determinação da espessura do Estes gráficos são usados
até Figura NFZ-2 casco de componentes submetidos à pressão para determinar a espessura
externa de cascos de componentes
pressurizados submetidos à
pressão externa
Tabela G e Tabelas CS-1 Valores tabelados para Figura G e Figura CS-1 até
até NFZ-2 Figura NFZ-2
ASME Code, Section II, Part D
Apêndice 1 Bases para determinação dos valores da tensão
para as Tabelas 1A e 1B
Apêndice 2, Critérios para determinação dos valores da tensão
Tabela 2-100(b) admissível para a Tabela 3

Apêndice 3 Bases para determinação dos gráficos de pressão


externa
7.3.4 Fatores de projeto ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-4(b) Valores de tensão admissível para partes não
pressurizadas de materiais não identificados de
acordo com UG-93
UG-11(a)(3) Pequenas peças pré-fabricadas
UG-24(a) Fatores de qualidade para fundidos
UG-53 Ligamentos
UG-80 Ovalização permissível para cascos cilíndricos,
cônicos e esféricos
UG-81 Tolerâncias para tampos conformados
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UW-12 Eficiência de junta

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Tabela A.1 (continuação)
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Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.3.4 Fatores de projeto UB-14 Fatores de eficiência de junta
UCS-79, UNF-79, UHT-79 Deformações máximas permissíveis na
conformação sem tratamento térmico subsequente
UF-27 Tolerâncias em corpos forjados
UHA-44 Requisitos para tratamento térmico devido a
deformações após a fabricação
ULW-20 Eficiência de junta soldada
7.3.5 Meios para o ensaio ASME Code, Section VIII, Division 1

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UG-46 Aberturas para inspeção Aberturas de acesso para
inspeção interna e disposições
Apêndice M, parágrafo Instalação e operação
para a drenagem
M-2(b)
7.3.6 Drenagem e Respiro UG-25(f) Aberturas para drenagem
UG-125 Dispositivos de alívio de pressão
Apêndice M, parágrafo Instalação e operação Disposições para drenagem
M-2(c) em vasos sujeitos à corrosão
7.3.7 Corrosão e erosão ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-16(e) Corrosão admissível nas equações de projeto
UG-31(c)(1) Tubos e tubos de condução Uma espessura da parede
adicional deve ser fornecida
quando for possível ocorrer
corrosão, erosão ou desgaste
UG-25 Corrosão e erosão
UB-13, UCL-25, UHT-25 Corrosão
Apêndice E Sugestão de boas práticas relacionadas à corrosão
admissível
7.3.8.1 Proteção contra UG-150 Dispositivos de alívio de pressão –
sobrepressão – Generalidades
Generalidades
7.3.8.2 Tipos de dispositivos UG-154(a), UG-155 Válvulas de alívio de pressão
UG-154(b) Dispositivos de alívio de pressão sem retorno
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Tabela A.1 (continuação)

30
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.3.8.2 Tipos de dispositivos ASME Code, Section XIII
3.2.13(c) Válvulas de alívio de líquido pressurizado
Parte 3 Requisitos mínimos para válvulas de alívio de
pressão
Parte 4 Requisitos mínimos para discos de ruptura
7.3.8.3 Acessórios de ASME Code, Section VIII, Division 1
ABNT NBR 16035-3:2022

segurança
UG-125 Válvulas de alívio de pressão
Apêndice C Métodos sugeridos para obtenção da temperatura
de operação da parede de vasos em serviço
Apêndice T Proteção contra temperaturas excessivas
7.4.1 Fabricação – Métodos ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-17 Combinação de métodos de fabricação
UG-76 Corte de chapas e outros materiais Corte
UG-79 Conformação de seções de cascos e tampos Conformação
UG-85 Tratamento térmico Tratamento térmico
Parte UW Requisitos para vasos de pressão fabricados por Soldagem
soldagem
ASME Code, Section IX
Norma para qualificação de procedimentos de
soldagem e brasagem, soldadores, brasadores
e operadores de equipamentos automáticos de
soldagem e brasagem
7.4.2 Identificação de ASME Code, Section VIII, Division 1
materiais
UG-77 Identificação de material Marcação de materiais
tratados termicamente pelo
UG-85 Tratamento térmico
fabricante
UG-94 Marcação dos materiais
UF-47 Partes forjadas
UHT-86 Marcação nas chapas e em outros materiais
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Descrição Descrição Comentários
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7.4.3 Preparação de partes UG-43 Métodos para fixação de tubulações e pescoços
de bocais nas paredes do vaso
UG-76 Corte de chapas e outros materiais
UG-79(b) Conformação de seções de cascos e tampos
UW-13 Detalhes de fixações
UW-31 Corte, ajustagem e alinhamento
UF-28 Métodos para conformação de tampos forjados

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UCS-79 Conformação de seções de cascos e tampos
UNF-77 Conformação de seções de cascos e tampos
UNF-A-NF-7 Corte a quente
UCI-37 Cantos e filetes
UHT-79 Conformação de seções de cascos e tampos
UHT-83 Métodos de remoção de metal
7.4.4 Soldagem ASME Code, Section VIII, Division 1
UW-27 Processos de soldagem
UW-30 Temperaturas mínimas admissíveis para soldagem
UW-32 Limpeza das superfícies a serem soldadas
UW-33 Tolerâncias de alinhamento
UW-35 Juntas longitudinais e circunferenciais acabadas
UW-37 Requisitos diversos para soldagem
UW-38 Reparos de defeitos de solda
UW-42 Deposição de metal de solda nas superfícies
UW-47 Verificação do procedimento de soldagem
UW-48 Verificação das qualificações de soldadores e
de operadores de equipamentos automáticos de
soldagem
UB-31 Qualificação de procedimentos de brasagem
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Descrição Descrição Comentários
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7.4.4 Soldagem UB-32 Qualificação de soldadores de brasagem e de
operadores de equipamentos automáticos de
brasagem
UF-32 Soldagem para fabricação Vasos de pressão fabricados
por forjamento
ULW-17 Projeto de juntas soldadas
ABNT NBR 16035-3:2022

ULW-31 Juntas soldadas


7.4.5 Qualificação dos ASME Code, Section VIII, Division 1
procedimentos de
UW-28 Qualificação do procedimento de soldagem
soldagem
ULW-32 Qualificação do procedimento de soldagem

ASME Code, Section IX


Norma para qualificação de procedimentos de
soldagem e brasagem, soldadores, brasadores
e operadores de equipamentos automáticos de
soldagem e brasagem
7.4.6 Qualificação de ASME Code, Section VIII, Division 1
soldadores
UW-29 Ensaios para qualificação de soldadores e de
operadores de equipamentos automáticos de
soldagem
ULW-33 Qualificação do desempenho
ASME Code, Section IX
Norma para qualificação de procedimentos de
soldagem e brasagem, soldadores, brasadores
e operadores de equipamentos automáticos de
soldagem e brasagem
7.4.7 Identificação de ASME Code, Section VIII, Division 1
soldadores
UW-37(f) Identificação de soldadores e de operadores de
equipamentos automáticos de soldagem
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Descrição Descrição Comentários
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7.4.8 Tratamento térmico ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-24(b) Fundidos Reparo de defeitos em
fundidos
UG-85 Tratamento térmico
UCS-85 Procedimentos para tratamento térmico após a
soldagem
UW-49 Verificação da prática de tratamento térmico após
a soldagem

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UF-31 Tratamento térmico Vasos fabricados por
forjamento
UCS-56 Requisitos para tratamento térmico após a Vasos construídos de aço-
soldagem carbono e aços de baixa liga
UCS-79(d) Conformação de seções de cascos e tampos
UCS-85 Tratamento térmico de corpos de prova
UNF-56 Tratamento térmico após a soldagem Vasos construídos de materiais
não ferrosos
UHA-44 Requisitos para tratamento térmico devido a Vasos construídos de aços de
deformações após a fabricação alta liga
UCL-34 Tratamento térmico após a soldagem Vasos com revestimento
resistente à corrosão com
cladeamento integral ou com
cladeamento por deposição de
metal de solda
UHT-56 Tratamento térmico após a soldagem Vasos construídos de aços
ferríticos com propriedades
melhoradas por tratamento
térmico
UHT-79 Conformação de seções de cascos e tampos
UHT-80 Tratamento térmico
UHT-81 Ensaios de verificação do tratamento térmico
ULW-26 Tratamento térmico após a soldagem
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Tabela A.1 (continuação)

34
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.4.9 Tolerâncias ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-80 Ovalização permissível para cascos cilíndricos,
cônicos e esféricos
UG-81 Tolerâncias para tampos conformados
UW-33 Tolerâncias de alinhamento
ABNT NBR 16035-3:2022

UW-35 Juntas longitudinais e circunferenciais acabadas


UF-27 Tolerâncias dos corpos forjados
UF-29 Tolerâncias dos tampos forjados
UHT-20 Tolerâncias de alinhamento
7.5.1 Inspeção e ensaios – ASME Code, Section VIII, Division 1
Generalidades
U-2(e) Generalidades Responsabilidades do inspetor
UG-90(c)(1) Generalidades Verificações e inspeções
requeridas
UG-91 O inspetor
UG-92 Acesso para o inspetor
UG-93 Inspeção de materiais
UG-96 Verificação dimensional de partes componentes
UG-97 Inspeção durante a fabricação
UW-47 Procedimento de verificação de soldas
UW-48 Verificação das qualificações de soldadores e
de operadores de equipamentos automáticos de
soldagem
UF-45 Generalidades (inspeção e ensaios)
UF-46 Aceitação pelo inspetor Inspeção de superfícies de
vasos forjados
UB-42 Procedimento (inspeção e ensaios)
UCL-36 Inspeção do cladeamento ou revestimento com
aços-cromo inoxidáveis
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Tabela A.1 (continuação)
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.5.1 Inspeção e ensaios – UHT-57 Ensaios Vasos construídos de aços
Generalidades ferríticos com propriedades
melhoradas por tratamento
térmico
ULW-50 – ULW-57 Ensaios não destrutivos em juntas soldadas Ensaio não destrutivo de vasos
de paredes múltiplas
ULT-57 Ensaios Vasos construídos de materiais
que possuem maiores tensões
admissíveis em baixas

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temperaturas
ASME Code, Section VIII, Division 1
Apêndice 7 Inspeção de fundidos de aço
Apêndice 10-16 Inspeção de válvulas de alívio de pressão
7.5.2 Inspeção e ensaios – ASME Code, Section V
Métodos
Ensaios não destrutivos
ASME Code, Section VIII, Division 1
UW-50 Ensaio não destrutivo das soldas em vasos Ensaio por líquido penetrante
ensaiados pneumaticamente ou partículas magnéticas
UW-51 Ensaio radiográfico e radioscópico de juntas
soldadas
UF-32(b)(4) e UF-32(c)(6) Soldagem para fabricação Ensaio por líquido penetrante
ou partículas magnéticas
UB-44 Ensaio visual
UCS-57 Ensaio radiográfico
UNF-57 Ensaio radiográfico
UNF-58 Ensaio por líquido penetrante
UHA-33 Ensaio radiográfico
UHA-34 Ensaio por líquido penetrante
UCL-35 Ensaio radiográfico
UCL-36 Inspeção do cladeamento ou revestimento com Ensaio radiográfico
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aços-cromo inoxidáveis
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Tabela A.1 (continuação)

36
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.5.2 Inspeção e ensaios – ASME Code, Section VIII, Division 1
Métodos
Apêndice 6 Métodos para ensaio por partículas magnéticas
(MT)
Apêndice 8 Métodos para ensaio por líquido penetrante (PT)
Apêndice 12 Ensaio ultrassônico de soldas (UT)
ABNT NBR 16035-3:2022

7.5.3 Inspeção e ensaios – ASME Code, Section V


Procedimentos
Ensaios não destrutivos

7.5.4 Inspeção e ensaios ASME QAI-1 Qualificações para inspeção autorizada


– Qualificação de
pessoal ACCP Programa central de certificação

CP-189 Norma para qualificação e certificação de pessoal


em ensaios não destrutivos

SNT-TC-1A Prática recomendada para qualificação e


certificação de pessoal em ensaios não
destrutivos

ASME Code, Section VIII, Division 1

UW-51(a) Ensaio radiográfico e radioscópico de juntas Qualificação de pessoal para


soldadas execução e avaliação de
ensaio radiográfico

UF-32(b) e (c) Soldagem para fabricação Qualificação de soldadores e


procedimentos de soldagem

7.5.5 Avaliação das ASME Code, Section VIII, Division 1


indicações e critérios
de aceitação UW-51(b) Ensaio radiográfico e radioscópico de juntas Critérios de avaliação e de
soldadas aceitação

UW-52(c) Ensaio por amostragem de juntas soldadas Normas para ensaio


radiográfico por amostragem

Apêndice 4 Padrões de aceitação para indicações de formato


arredondado, determinadas radiograficamente
nas soldas
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Tabela A.1 (continuação)
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.5.5 Avaliação das Apêndice 6 Métodos para ensaio por partículas magnéticas
indicações e critérios (MT)
de aceitação
Apêndice 7 Ensaio de fundidos de aço

Apêndice 8 Métodos para ensaio por líquido penetrante (PT)

Apêndice 12 Ensaio ultrassônico de soldas (UT)

7.5.6 Disposição de ASME Code, Section VIII, Division 1


imperfeições

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inaceitáveis UW-38 Reparo de defeitos de solda

UW-51(b) e UW-51(c) Ensaio radiográfico e radioscópico de juntas


soldadas

UW-52(d) Avaliação e reensaios

UF-37 Reparos de defeitos no material

UB-37 Reparos de brasagens defeituosas

UCI-78 Reparos em materiais de ferro fundido

UCD-78 Reparos em materiais de ferro fundido dúctil

UHT-57(d) e (e) Ensaios

Apêndice 6 Métodos para ensaio por partículas magnéticas


(MT)

Apêndice 7 Ensaio de fundidos de aço

Apêndice 8 Métodos para ensaio por líquido penetrante (PT)

Apêndice 12 Ensaio ultrassônico de soldas (UT)

Apêndice 10-8 Sistema de controle da qualidade Correção de não


conformidades

U-2(e) Generalidades Responsabilidades do


inspetor
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UG-90(c)(1) Generalidades Verificações e inspeções


requeridas
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37
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Tabela A.1 (conclusão)

38
Subseção da ABNT Referência à(s)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 Seção(ões) do ASME VIII-1
7.5.6 Disposição de UG-92 Acesso para o inspetor
imperfeições
inaceitáveis UG-96 Verificação dimensional de partes componentes

UG-97 Inspeção durante a fabricação

UG-99(g) Ensaio hidrostático padrão Inspeção de todas as juntas e


conexões
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UG-100(d) Ensaio pneumático Inspeção do vaso

UF-45 Inspeção e ensaios, generalidades

ULT-57 Ensaios

Apêndice 10-16 Inspeção de válvulas de alívio de pressão


7.6.2 Ensaio de pressão final ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-99 Ensaio hidrostático padrão
UG-100 Ensaio pneumático
UCI-99 Ensaio hidrostático padrão
UCL-52 Ensaio hidrostático
UCD-99 Ensaio hidrostático padrão
ULT-99 Ensaio hidrostático
ULT-100 Ensaio pneumático
7.7 Marcação e rotulagem ASME Code, Section VIII, Division 1
UG-115 Marcação e relatórios, generalidades
UG-116 Marcação requerida
UG-118 Métodos de marcação
UG-119 Placas de identificação
8 Avaliação da ASME Code, Section VIII, Division 1
conformidade
UG-117 Certificados de autorização e símbolos oficiais do
código
UG-120 Relatório de dados
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Apêndice 10 Sistema de controle da qualidade

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Bibliografia

[1]  ASME B16.1, Cast iron pipe flanges and flanged fittings (Classes 25, 125 and 250)

[2]  ASME B16.15, Cast bronze threaded fittings: Classes 125 and 250
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[3]  ASME B16.20, Metallic Gaskets for Pipe Flanges – Ring-Joint, Spiral-Wound, and Jacketed

[4]  ASME B16.24, Cast copper alloy pipe flanges and flanged fittings: Class 150, 300, 600, 900, 1500
and 2500

[5]  ASME B16.42, Ductile iron pipe flanges and flanged fittings, Classes 150 and 300

[6]  ASME PTC 25, Pressure relief devices

[7]  NR-13, Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento –


Norma Regulamentadora nº 13, Portaria n.º 915, de 30 de julho de 2019, da SEPRT

[8]  Caldeiras e Vasos de Pressão de Produção Seriada – Regulamento Técnico da Qualidade


e Requisitos de Avaliação da Conformidade, Portaria nº 120, de 12 de março de 2021, do Inmetro

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