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109-00]
construção
Parte 2: Conforme ASME Code, Section I
Boilers and pressure vessels – Requirements to construction
Part 2: Based on the ASME Code, Section I
Número de referência
ABNT NBR 16035-2:2022
33 páginas
© ABNT 2022
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
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4 Unidades de medida...........................................................................................................3
5 Conformidade do ASME I com a ABNT NBR ISO 16528-1:2008......................................4
5.1 Generalidades......................................................................................................................4
5.2 Edição do ASME I a ser utilizada.......................................................................................4
6 Modos de falha....................................................................................................................4
7 Requisitos técnicos............................................................................................................4
7.1 Generalidades......................................................................................................................4
7.2 Materiais...............................................................................................................................4
7.2.1 Generalidades......................................................................................................................4
7.2.2 Especificação de materiais................................................................................................5
7.2.3 Certificação do material......................................................................................................6
7.2.4 Identificação das chapas....................................................................................................6
7.3 Projeto..................................................................................................................................6
7.3.1 Generalidades......................................................................................................................6
7.3.2 Carregamentos e outras considerações de projeto........................................................6
7.3.3 Métodos de projeto.............................................................................................................7
7.3.4 Limites de projeto...............................................................................................................7
7.3.5 Fatores de projeto...............................................................................................................8
7.3.6 Meios para inspeção...........................................................................................................9
7.3.7 Drenagem e respiro.............................................................................................................9
7.3.8 Corrosão e erosão...............................................................................................................9
7.3.9 Proteção contra sobrepressão..........................................................................................9
7.3.10 Memória de cálculo.............................................................................................................9
7.4 Fabricação.........................................................................................................................10
7.4.1 Generalidades....................................................................................................................10
7.4.2 Métodos..............................................................................................................................10
7.4.3 Identificação dos materiais..............................................................................................10
7.4.4 Preparação dos componentes.........................................................................................10
7.4.5 Soldagem........................................................................................................................... 11
7.4.6 Qualificação de procedimentos de soldagem................................................................ 11
7.4.7 Qualificação de soldadores.............................................................................................. 11
7.4.8 Identificação de soldadores............................................................................................. 11
7.4.9 Tratamento térmico........................................................................................................... 11
7.4.10 Tolerâncias......................................................................................................................... 11
7.5 Inspeção e ensaios não destrutivos................................................................................12
7.5.1 Generalidades....................................................................................................................12
7.5.2 Métodos..............................................................................................................................12
7.5.3 Procedimentos..................................................................................................................14
7.5.4 Qualificação de pessoal...................................................................................................14
7.5.5 Avaliação de indicações e critérios de aceitação..........................................................14
7.5.6 Disposição de não conformidades..................................................................................14
7.6 Inspeção final e ensaios...................................................................................................14
7.6.1 Generalidades....................................................................................................................14
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Tabelas
Tabela 1 – Grandezas físicas e unidades de medida do sistema métrico adotadas pelo ASME I...3
Tabela A.1 – Lista de verificação dos requisitos técnicos detalhados.........................................19
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16035-2 foi elaborada noComitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Caldeiras e Vasos de Pressão (CE‑004:011.007).
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 28.01.2022
a 02.03.2022.
A ABNT NBR 16035-2:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 16035-2:2012, a qual foi tecnicamente
revisada.
Esta Norma, sob o título geral “Caldeiras e vasos de pressão – Requisitos para a construção”,
tem previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 1: Geral;
Scope
This Part of ABNT NBR 16035 specifies the technical requirements to assure conformance of the
ASME Code, Section I (ASME I), to ABNT NBR ISO 16528-1 for power boilers construction.
This Part of ABNT NBR 16035 complements the requirements and dispositions defined
in ABNT NBR 16035-1 for the construction of power boilers in accordance with the ASME I.
This Part of ABNT NBR 16035 shall be applied to power boilers up to the following limits:
a) feedwater inlet (including the inlet valve) to steam outlet (including the outlet valve), including all
inter-connecting tubing that can be exposed to a risk of overheating and cannot be isolated from
the main system;
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c) connections to the boilers involved in services, such as draining, venting, desuperheating etc.
This Part of ABNT NBR 16035 does not apply to industries components of the aircraft, vehicle, military,
railway and marine (including equipment constructed to be installed in off-shore structures), equipment
to nuclear area, transportable cylinders, equipment used for fire-fighting, piping systems and their
accessories and mechanical equipment such as combustion or compression chamber which make part
of or alternatives machines, such as pumps, compressors, turbines, generators, engines, pneumatic
and hydraulic cylinders which cannot be characterized as independent equipment.
It is not intent of this Part of ABNT NBR 16035 to address operation, maintenance, and in service
inspection of power boilers.
Introdução
A série ABNT NBR 16035 foi elaborada com a finalidade de demonstrar como os códigos e normas
de construção de caldeiras e vasos de pressão mais utilizados no Brasil comprovam a sua conformidade
com a ABNT NBR ISO 16528-1.
A ABNT NBR 16035-1 estabelece um sistema para a adoção de um código ou norma de construção.
As demais Partes da série ABNT NBR 16035, também conhecidas como “Parte de Construção”
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Ressalta-se que nenhuma norma ou código construção consegue ser escrito com detalhes suficientes
que possam garantir todas as boas práticas de fabricação. Cada fabricante de equipamentos
pressurizados é responsável por adotar todas as medidas necessárias, para garantir que boas
práticas de fabricação e de projeto sejam usadas para assegurar a qualidade da construção destes
equipamentos.
A conformidade com os requisitos da série ABNT NBR 16035 não substitui a necessidade
de atendimento às obrigações descritas em leis ou regulamentações vigentes no País.
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16035 especifica os requisitos para assegurar a conformidade
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do ASME Code, Section I (ASME I), com a ABNT NBR ISO 16528-1:2008, para a construção
de caldeiras.
Esta Parte da ABNT NBR 16035 complementa os requisitos e as disposições da ABNT NBR 16035-1,
para as caldeiras construídas de acordo com o ASME I.
Esta Parte da ABNT NBR 16035 é aplicada às caldeiras até os seguintes limites:
a) conexão de alimentação de água (incluindo a válvula de entrada) até a saída de vapor
(incluindo a válvula de saída), incluindo todas as ramificações que possam ser expostas a risco
de superaquecimento e que não possam ser isoladas do sistema principal;
Esta Parte ABNT NBR 16035 não se aplica à operação, manutenção e inspeção em serviço
de caldeiras.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 16035-1:2022, Caldeiras e vasos de pressão – Requisitos para a construção – Parte 1: Geral
ABNT NBR ISO 16528-1:2008, Caldeiras e vasos de pressão – Parte 1: Requisitos de desempenho
ASME B16.1, Cast iron pipe flanges and flanged fittings (Classes 25, 125 and 250)
ASME B16.3, Malleable iron threaded fittings classes 150 and 300
ASME B16.4, Gray iron threaded fittings, classes 125 and 250
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ASME B16.15, Cast copper alloy threaded fittings: classes 125 and 250
ASME B16.24, Cast copper alloy pipe flanges and flanged fittings: class 150, 300, 600, 900, 1500
and 2500
ASME B16.42, Ductile iron pipe flanges and flanged fittings, classes 150 and 300
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16035-1
e os seguintes.
3.1
American Society of Mechanical Engineers
ASME
organismo normativo dos Estados Unidos, responsável pela emissão dos códigos ASME para
a construção de caldeiras e vasos de pressão
3.2
ensaio
atividade conduzida para determinar, por procedimentos específicos, se uma ou mais características
de um produto, processo ou serviço atendem a um ou mais requisitos especificados
3.3
pressão de ensaio hidrostático
pressão mínima calculada a que a caldeira é submetida durante o ensaio hidrostático
3.4
pressão de trabalho
pressão de operação
pressão na qual a caldeira normalmente opera
3.5
regulamentação
documento que contém regras legislativas, que é adotado por uma autoridade regulamentadora
4 Unidades de medida
O ASME I utiliza tanto o sistema de unidades práticas americano como o sistema métrico.
Os dois sistemas são considerados distintos pelo código, mas, para os efeitos desta Parte
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da ABNT NBR 16035, deve ser adotado o sistema métrico, exceto para os componentes como
conexões, tubos, parafusos etc., que só são fornecidos no sistema de unidades práticas americano.
A Tabela 1 relaciona as principais grandezas físicas e as unidades no sistema métrico adotado
pelo ASME I.
Tabela 1 – Grandezas físicas e unidades de medida do sistema métrico adotadas pelo ASME I
Grandeza física Unidade
Ângulo plano ° (decimal)
Área mm²
Coeficiente de expansão linear µm/m °C
Comprimento mm
Deformação %
Densidade kg/m³
Diâmetro, raio mm
Energia de ruptura – Ensaio Charpy J
Espessura mm
Força N
Massa kg
Módulo de elasticidade MPa
Módulo de inércia da seção mm³
Momento Nmm
Peso N
Pressão MPa
Segundo momento de área mm4
Temperatura °C
Tensão MPa
Volume m3
A análise não pode ficar restrita apenas aos itens indicados na tabela de conformidade. O usuário
desta Parte da ABNT NBR 16035 deve utilizar a tabela de conformidade como um guia para
encontrar, no ASME I, as seções e parágrafos que são a base para a abordagem de um determinado
requisito. Uma vez utilizando o ASME I, o usuário desta Parte da ABNT NBR 16035 deve seguir todas
as exigências técnicas do ASME I para a abordagem completa de um determinado requisito, mesmo
para as seções ou parágrafos que não estão indicadas na tabela de conformidade.
6 Modos de falha
O fabricante da caldeira não precisa verificar todos os modos de falha descritos na
ABNT NBR ISO 16528-1:2008 para atender aos requisitos desta Parte da ABNT NBR 16035.
Entretanto, o fabricante da caldeira deve analisar todos os carregamentos aplicáveis, de acordo com
o ASME I, PG-22.
Se a condição de projeto do equipamento exigir a verificação de condições adicionais às requeridas
pelo ASME I, PG-22, o fabricante do equipamento deve analisar estes carregamentos, incluindo
os seus modos de falha, de acordo com os requisitos do ASME I.
7 Requisitos técnicos
7.1 Generalidades
A Tabela A.1 apresenta os requisitos técnicos detalhados para a conformidade com
a ABNT NBR ISO 16528-1:2008, Seção 7.
Os requisitos desta seção complementam os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 16035-1.
7.2 Materiais
7.2.1 Generalidades
Em complemento aos requisitos da ABNT NBR 16035-1:2022, 7.2, os materiais para partes
sob pressão, os materiais para partes não pressurizadas e os consumíveis de soldagem usados
na fabricação de caldeiras devem atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.2.1 a 7.2.3.
As especificações de materiais permitidas pelo código estão relacionadas nos seguintes parágrafos
do ASME I:
a) PG-5 – Geral: especifica que os materiais que são permitidos para a construção de caldeiras devem
estar relacionados no ASME Code, Section II, Part D (ASME II-D). O fabricante deve assegurar
b) PG-6 – Chapas: apresenta as especificações de chapas, aço-carbono e alta liga, aceitas pelo
código para a fabricação de qualquer parte de uma caldeira;
c) PG-7 – Forjados: apresenta as especificações de forjados que podem ser utilizadas (ver alínea e));
e) PG-9 – Tubos, tubos de condução e partes de retenção de pressão: apresenta uma série
de especificações de tubos com e sem costura, forjados e fundidos, que podem ser utilizadas
para a fabricação destes elementos;
f) PG-10 – Material identificado com ou produzido por uma especificação não permitida por esta
Seção, e material parcialmente identificado: dispõe quando é possível aceitar os materiais
produzidos ou marcados com outras especificações não aceitas pelo ASME (por exemplo, DIN,
EN etc.) ou materiais que estejam parcialmente identificados;
g) PW-5 – Materiais para uso em construções soldadas: os materiais que são permitidos para
a construção de partes pressurizadas soldadas devem estar em conformidade com uma das
especificações relacionadas no ASME Code, Section II (ASME II), atendendo aos seguintes
requisitos:
— ter valores de tensão admissível para o ASME I, nas Tabelas 1A e 1B do ASME II-D;
— ter um P-Number atribuído de acordo com o ASME Code, Section IX (ASME IX);
h) PW-5.4 – Materiais de consumíveis de soldagem: os materiais dos eletrodos e demais consumíveis
de soldagem devem ser selecionados de forma a depositar metal de soldagem com composição
química e propriedades mecânicas compatíveis com os materiais a serem unidos.
7.2.2.1 Generalidades
As propriedades dos materiais utilizados na fabricação de caldeiras devem atender aos requisitos
da Tabela A.1, 7.2.2.
O material sujeito à tensão devido à pressão deve estar em conformidade com uma das especificações
relacionadas no ASME Code, Section II, Part A (ASME II-A) ou Part B (ASME II-B), que esteja
relacionada nas tabelas do ASME II-D (ver exceções no ASME I, PG-8.2, PG-8.3, PG-10 e PG-11).
Os materiais não podem ser usados em condições cuja temperatura esteja acima da temperatura
máxima permitida pelas tabelas do ASME II-D, para uso no ASME I.
As especificações dos consumíveis de soldagem devem estar em conformidade com uma das
especificações relacionadas no ASME Code, Section II, Part C (ASME II-C).
O ASME I permite que os elementos pré-fabricados de acordo com as ASME B16.1, ASME B16.3,
ASME B16.4, ASME B16.5, ASME B16.9, ASME B16.11, ASME B16.15, ASME B16.24, ASME B16.34
e ASME B16.42 possam ser utilizados em caldeiras. Estas normas apresentam requisitos dimensionais,
de materiais e de pressões e temperaturas máximas que devem ser atendidos.
Flanges fabricados atendendo apenas aos requisitos dimensionais das ASME B16.1, ASME B16.5,
ASME B16.24 e ASME B16.42 não podem ser utilizados na construção de caldeiras.
A ASME B 16.5 não permite a fabricação de flanges a partir de chapas, a não ser para o caso
de flanges cegos e flanges de redução sem o cubo. Todos os outros tipos de flange aceitos pela
ASME B16.5 devem ser forjados ou fundidos.
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O fabricante deve adquirir o material com identificação e certificação conforme requerido pela
especificação do material, conforme da Tabela A.1, 7.2.3.
O fabricante deve garantir que o material recebido esteja adequadamente identificado, tenha
a documentação correta, incluindo os certificados de material e os relatórios dos ensaios requeridos,
e satisfaça os requisitos de compra estipulados pelo ASME I.
Após a fabricação da caldeira, deve permanecer visível, nas chapas do costado, da fornalha e dos
tampos, um grupo com a marcação do fabricante da chapa, contendo pelo menos:
7.3 Projeto
7.3.1 Generalidades
Em complemento aos requisitos da ABNT NBR 16035-1:2022, 7.3, o projeto de caldeiras deve atender
aos requisitos da Tabela A.1, 7.3.1 a 7.3.3.
As caldeiras e de outras partes pressurizadas incluídas no escopo do ASME I devem ser projetadas
de acordo com os requisitos gerais especificados no ASME I, Parte PG. Dependendo do tipo de caldeira
ou parte, o projeto deve atender aos requisitos específicos de outras partes do ASME I, referentes
aos métodos de construção adotados. O ASME I não contém requisitos que abranjam todos
os possíveis detalhes de projeto. Quando não forem fornecidas requisitos detalhados, o fabricante
deve utilizar procedimentos ou detalhes de projeto que demonstrem ser tão seguros quanto
os requisitos definidos pelo ASME I. Isto pode ser feito pela utilização de métodos analíticos
apropriados, uso adequado de requisitos estabelecidos em outras normas ou códigos, ou, quando
permitido, por ASME I, PG-18, por meio de ensaios de prova.
Os carregamentos e outras considerações de projeto das caldeiras devem atender aos requisitos
da Tabela A.1, 7.3.1.
Os métodos de projeto das caldeiras devem atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.3.2.
O método de projeto utilizado pelo ASME I é o método de projeto baseado em equações (DBF – Design
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O ASME I não estabelece diretamente os fatores de segurança a serem utilizados nos cálculos.
Os fatores de segurança estão incluídos nos valores das tensões admissíveis relacionadas
no ASME II-D ou em constantes incluídas nas equações.
O código reconhece que as ferramentas e as técnicas usadas para o projeto e análise mudam com
o progresso da tecnologia, e espera que engenheiros e projetistas usem de bom senso na utilização
destas ferramentas. O projetista é responsável por atender aos requisitos do ASME I e demonstrar
conformidade com as equações do código, quando estas equações forem mandatórias. O código
não requer nem proíbe o uso de computadores no projeto ou na análise de componentes construídos
de acordo com os seus requisitos. Entretanto, os projetistas e os engenheiros que utilizam programas
de computador para o projeto ou análise são avisados de que eles são responsáveis pela utilização
dos programas no projeto, bem como por todas as considerações incluídas nos programas utilizados.
7.3.4.1 Os limites de projeto para as propriedades do material e tipos de projeto das caldeiras devem
atender aos requisitos da Tabela A.1. 7.3.3.
7.3.4.2 A base para o estabelecimento dos critérios para a determinação dos valores das tensões
admissíveis utilizados em projeto está descrita no ASME II-D, Apêndice 1. Neste apêndice, o código
fornece o critério para a determinação dos valores das tensões admissíveis em temperaturas abaixo
da faixa de fluência e para temperaturas situadas na faixa de fluência. O cálculo e a determinação
destes valores são exclusivos do Comitê da American Society of Mechanical Engineers.
7.3.4.3 Os valores da tensão admissível à tração em função da temperatura que devem ser utilizados
em projeto estão indicados nas seguintes tabelas do ASME II-D:
b) Tabela 1B: tensão máxima admissível para materiais não ferrosos;
c) Tabela 3: tensão máxima admissível para materiais ferrosos e não ferrosos utilizados em parafusos
e elementos de fixação;
d) Tabela U: limite ou tensão última de tração para materiais ferrosos e não ferrosos;
e) Tabela Y-1: limite ou tensão de escoamento para materiais ferrosos e não ferrosos.
NOTA Os materiais que não estiverem indicados nestas tabelas só podem ser utilizados na construção
de caldeiras de acordo com o ASME I, se atenderem aos requisitos descritos no ASME I, PG-10.
7.3.4.4 O código não estabelece valores tabelados para a tensão admissível à compressão.
O código assume que os elementos da caldeira sujeitos a cargas compressivas (por exemplo, vácuo)
falham primeiro por instabilidade local. Deste modo, o código apresenta um processo iterativo para
a determinação da pressão máxima externa admissível que os elementos da caldeira podem suportar.
As figuras e as tabelas relacionadas a seguir contêm os dados que relacionam a deformação calculada
(Fator A) com a tensão admissível (Fator B):
a) ASME II-D, Figura G ou Tabela G: gráfico geométrico para componentes sob pressão externa
ou carregamento compressivo (para todos os materiais);
b) ASME II-D, Figura C-1 ou Tabela C-1: gráfico para determinação da espessura do casco
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de componentes sob pressão externa, fabricados com aço-carbono ou baixa liga, com tensão
mínima de escoamento menor do que 207 MPa;
c) ASME II-D, Figura C-2 ou Tabela C-2: gráfico para determinação da espessura do casco
de componentes sob pressão externa, fabricados com aço-carbono ou baixa liga, com tensão
mínima de escoamento maior ou igual a 207 MPa;
d) ASME II-D, Figura C-3 ou Tabela C-3: gráfico para determinação da espessura do casco
de componentes sob pressão externa, fabricados com aço-carbono ou baixa liga, com tensão
mínima de escoamento maior ou igual a 260 MPa para temperaturas menores ou iguais a 150 °C;
e) ASME II-D, Figura C-4 ou Tabela C-4: gráfico para determinação da espessura do casco
de componentes sob pressão externa, fabricados com SA-537, com espessura menor ou igual
a 64 mm;
f) ASME II-D, Figura C-5 ou Tabela C-5: gráfico para determinação da espessura do casco
de componentes sob pressão externa, fabricados com SA-508 Classe 1, Graus 2 e 3;
SA-508 Classe 2, Grau 2; SA-533 Classe 1, Graus A, B, C e D; SA-533 Classe 2, Graus A, B, C
e D; ou SA-541 Graus 2 e 3;
g) ASME II-D, Figura C-6 ou Tabela C-6: gráfico para determinação da espessura do casco
de componentes sob pressão externa, fabricados com aço-carbono, com tensão mínima
de escoamento igual a 138 MPa.
Os fatores de projeto das caldeiras devem atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.3.4.
O ASME I estabelece fatores de projeto para considerar as incertezas de fabricação, estados complexos
de tensão e o comportamento do material em:
As caldeiras devem ser projetadas para serem inspecionadas conforme Tabela A.1, 7.3.5.
De acordo com ASME I, PG-44.1, todas as caldeiras e suas partes devem ser providas com uma
quantidade adequada de bocas de visita, bocas de acesso ou outras aberturas para inspeção
para ensaio ou limpeza, exceto para tipos especiais de caldeiras, onde tais aberturas não são
reconhecidamente necessárias ou usadas. As dimensões, localização e demais requisitos devem ser
verificados de acordo com o ASME I, PG-44.
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Os requisitos adicionais para caldeiras flamotubulares devem estar de acordo com o ASME I, PFT-43.
Os limites para aplicação dos requisitos para drenos e respiros estão especificados no ASME I,
Figuras PG-58.3.1 e PG-58.3.2. Para a tubulação externa ligada diretamente à caldeira, devem ser
analisados os requisitos do ASME B31.1 Figuras 100.1.2(A) e 100.1.2(B).
Demais requisitos devem ser verificados de acordo com a Tabela A.1, 7.3.6.
O ASME I não indica diretamente as margens para corrosão ou erosão. Entretanto, nas equações
utilizadas para o dimensionamento da caldeira, o projetista deve prever espessuras de parede
adicionais, quando corrosão, erosão ou desgaste forem esperados.
Requisitos adicionais para indicadores de nível de água e plugues fusíveis devem ser verificados
no ASME I e/ou ASME B31.1, quando aplicável. Ver Tabela A.1, 7.3.8.3.
7.3.10.1 Generalidades
f) desenho das partes pressurizadas, com indicação das soldas, furações etc.;
h) análise do ensaio volumétrico, indicando as juntas que devem ser analisadas.
A pressão máxima de trabalho admissível para as partes da caldeira, para as quais a resistência
não possa ser calculada com precisão adequada, deve ser determinada utilizando um dos diversos
métodos de ensaio previstos no ASME I, Apêndice A-22. O tipo de ensaio utilizado, os resultados
e a metodologia empregada devem ser anexados à memória de cálculo.
7.4 Fabricação
7.4.1 Generalidades
Em complemento aos requisitos da ABNT NBR 16035-1:2022, 7.4, a fabricação de caldeiras deve
atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.4.1 a 7.4.9.
7.4.2 Métodos
Os métodos de fabricação e de reparo durante a fabricação estão especificados nos itens indicados
na Tabela A.1, 7.4.1.
A identificação dos materiais utilizados na fabricação de caldeiras deve estar de acordo a Tabela A.1,
7.4.2.
Após a fabricação da caldeira, deve permanecer visível, nas chapas do costado, da fornalha e dos
tampos, um grupo com a marcação do fabricante da chapa, contendo pelo menos:
Para exceções e transferência da marcação, ver mais detalhes no ASME I, PG-77, e da Tabela A.1,
7.4.2.
A preparação dos componentes para a fabricação de caldeiras ou partes é abordada por diversos
parágrafos do ASME I. Os parágrafos do ASME I que devem ser utilizados para iniciar a avaliação dos
requisitos de preparação de componentes estão indicados Tabela A.1, 7.4.3.
7.4.5 Soldagem
A soldagem é abordada no ASME I, Parte PW, onde são apresentados os processos de soldagem
permitidos, a preparação das superfícies a serem soldadas, as tolerâncias de alinhamento e demais
requisitos referentes à qualificação dos processos de soldagem e dos soldadores e operadores
de soldagem.
A brasagem é abordada no ASME I, Parte PB, onde são apresentados os requisitos para
os procedimentos de brasagem e a qualificação dos brasadores ou operadores de brasagem.
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Os itens do ASME I que devem ser utilizados na avaliação nos processos de soldagem e brasagem
estão indicados na Tabela A.1, 7.4.4.
O fabricante é responsável pela soldagem realizada pela sua organização e deve estabelecer
os procedimentos e conduzir os ensaios requeridos pelo ASME IX.
Os requisitos para a qualificação dos soldadores e dos operadores de soldagem de acordo com
o ASME I e ASME IX estão indicados na Tabela A.1, 7.4.6.
Cada soldador ou operador de soldagem deve possuir uma identificação única, com a qual deve
identificar as soldas por ele realizadas, dentro do escopo do ASME I. Para mais detalhes, ver
a Tabela A.1, 7.4.7.
As regras de PW-39 do ASME I devem ser aplicadas apenas a caldeiras e suas partes, mas não
podem ser aplicadas nas tubulações externas ligadas às caldeiras. Os requisitos de tratamento
térmico só devem ser aplicados após ser comprovado que as soldagens foram executadas utilizando
procedimentos de soldagem apropriados, de acordo com as variáveis essenciais do ASME IX, incluindo
as condições de tratamento térmico pós-soldagem ou a ausência deste.
Os requisitos do ASME I para tratamento térmico pós-soldagem estão indicados na Tabela A.1, 7.4.8.
7.4.10 Tolerâncias
O ASME I estabelece tolerâncias apenas para algumas dimensões de itens de retenção de pressão
que considera relevantes. Para dimensões que o ASME I não especifica tolerâncias e que são
relevantes para a construção do equipamento, o fabricante deve estabelecer. em procedimento
próprio, as tolerâncias a serem seguidas.
Os requisitos do ASME I para as tolerâncias das partes de retenção de pressão estão indicados
na Tabela A.1, 7.4.9.
7.5.1 Generalidades
Em complemento aos requisitos de ABNT NBR 16035-1:2022, 7.5, as inspeções e os ensaios não
destrutivos aplicados na fabricação de caldeiras devem atender aos requisitos e da Tabela A.1, 7.5.2
a 7.5.6.
7.5.2 Métodos
7.5.2.1 Generalidades
Em 7.5.2.2 a 7.5.2.8 são abordados os ensaios não destrutivos mais frequentes aplicáveis às caldeiras
fabricadas conforme o ASME I. As exigências de execução e as extensões destes ensaios, bem como
os ensaios não destrutivos adicionais, se requeridos, devem ser verificados conforme especificado
em 7.5.1.
O ensaio visual deve ser realizado com base em procedimento escrito elaborado pelo fabricante
da caldeira. O ASME I não exige qualificação específica para este tipo de ensaio, a não ser para
o caso de construção e montagem de tubulação externa de caldeiras.
a) para verificar se as dimensões das peças de construção, das partes internas e externas
da caldeira, submetidas à pressão, estão de acordo com as previstas em projeto;
b) na inspeção visual completa, obrigatória, antes da conclusão da montagem da caldeira, quando
as condições permitirem;
c) na inspeção visual a ser realizada na parte externa da caldeira, antes do ensaio hidrostático;
d) na inspeção visual de todas as soldas no interior da caldeira, antes da aplicação de revestimento,
pintura ou qualquer outro fator que possa interferir na inspeção.
Quando o ensaio radiográfico é utilizado para atender ao requisito de ensaio volumétrico em uma
junta soldada, conforme ASME I, PW-11, a solda deve ser inspecionada em todo o seu comprimento
por raio X ou por raio gama, de acordo com o ASME Code, Section V (ASME V), Artigo 2. Os critérios
de ASME V, T-274, são usados como referência, menos para o caso de rejeição da radiografia, a não
ser que a descontinuidade exceda 1,8 mm.
Indicações mostradas nas radiografias de soldas e caracterizadas como imperfeições são inaceitáveis
dentro das seguintes condições, e devem ser reparadas de acordo com o ASME I, PW-40,com
o reparo sendo radiografado de acordo com o ASME I, PW-51:
a) qualquer indicação caracterizada como trinca ou falta de fusão ou penetração incompleta;
b) qualquer outra indicação alongada (como porosidade, bolhas e demais falhas na radiografia)
que tenha um comprimento superior a:
— 6 mm, para soldas com espessuras de até 19 mm;
— 1/3 do valor da espessura da solda, para soldas com espessuras entre 19 mm e 57 mm;
— 19 mm, para soldas com espessura acima de 57 mm;
c) qualquer grupo de imperfeições sucessivas que tenham um comprimento total maior que
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Quando requerido pelo ASME I, o ensaio por líquido penetrante deve ser executado conforme
o ASME I, Apêndice A-270, ou ASME V, Artigo 6.
Quando requerido pelo ASME I, o ensaio por partículas magnéticas deve ser executado conforme
o ASME I, Apêndice A-260, ou ASME V, Artigo 7.
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A caldeira completa deve passar por um ensaio dimensional, de acordo com procedimento escrito
elaborado pelo fabricante, de modo que sejam garantidas as dimensões principais do equipamento
e as tolerâncias de montagem.
As juntas soldadas de topo (ver ASME I, PW-11) devem ser ensaiadas volumetricamente, conforme
os requisitos do ASME I, Tabela PW-11.
O ensaio volumétrico pode ser realizado por ensaio radiográfico, de acordo com o ASME I, PW-51,
ou por ensaio por ultrassom, de acordo com o ASME I, PW-52.
7.5.3 Procedimentos
Os procedimentos para a execução de ensaios não destrutivos devem ser baseados no ASME V.
A qualificação de pessoal deve ser baseada em prática escrita, elaborada de acordo com os requisitos
do ASME V, T-120, ou de acordo com os requisitos do ASME I. Para mais detalhes, ver a Tabela A.1,
7.5.4.
Além destes ensaios, o código possui requisitos para a aceitação de forjados e fundidos. Para mais
detalhes, ver a Tabela A.1, 7.5.5.
A disposição de não conformidades deve ser feita conforme descrito na ABNT NBR 16035-1:2022,
7.5.6, atendendo aos requisitos da Tabela A.1, 7.5.6.
Em complemento aos requisitos descritos na ABNT NBR 16035-1:2021, 7.6, as caldeiras devem
ser submetidas a uma verificação final que contemple a inspeção final e o ensaio de pressão final
aplicados na fabricação de caldeiras, que devem atender aos requisitos descritos em 7.6.2 e 7.6.3.
a) está trabalhando com um sistema da qualidade que atenda aos requisitos do ASME I,
Apêndice A-301;
b) os cálculos de projetos aplicáveis estão disponíveis e atendem ao ASME I, A-302.3 e A-302.13.2.2;
c) todos os procedimentos de soldagem e brasagem estão qualificados como requerido no ASME I,
PW-28, PW-47 e PB-47;
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e) o tratamento térmico, incluindo tratamento térmico pós-soldagem (PWHT), foi executado
em conformidade com o ASME I, PW-49;
f) as imperfeições no material reparadas por soldagem foram realizadas e aprovadas como requerido
no ASME I, PG-78 e PW-40;
g) os ensaios não destrutivos requeridos foram executados e os resultados são aceitáveis;
h) não existe qualquer não conformidade aberta, relacionada ao processo de construção da caldeira.
A inspeção final de caldeiras deve atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.6.1.
As caldeiras devem ser submetidas à inspeção final para avaliação visual e revisão da documentação,
para verificar a conformidade com os requisitos do ASME I, do ASME B31.1, quando aplicável, e demais
normas ou códigos aplicáveis, como as ASME B16.5, ASME B16.47 etc.. Os ensaios conduzidos
durante a fabricação podem ser levados em consideração. Sempre que possível, a inspeção final
deve ser conduzida interna e externamente em todas as partes das caldeiras; quando o acesso para
a inspeção final não for possível, inspeções apropriadas devem ser efetuadas durante a fabricação.
a) realizar uma inspeção visual da caldeira para confirmar se os números das identificações dos
materiais utilizados na fabricação foram transferidos e registrados como no ASME I, PG-77;
b) realizar uma inspeção visual interna e externa da caldeira para confirmar se não há defeitos
no material, fabricação e dimensional;
c) verificar, quando requerido, se as marcações solicitadas no ASME I, PG-106, foram realizadas
e se a plaqueta foi corretamente fixada à caldeira.
7.6.3.1 Generalidades
O ensaio final das caldeiras deve atender aos requisitos da Tabela A.1, 7.6.2.
a) toda a fabricação ter sido concluída, exceto para as operações que não podem ser executadas
previamente, como preparação e remoção de acabamento do material, desde que não afetem
a espessura requerida pelo projeto; e
b) todos os ensaios terem sido executados, exceto aqueles requeridos depois do ensaio
hidrostático final.
A caldeira finalizada deve ser aprovada no ensaio hidrostático prescrito nesta Subseção.
Exceto como permitido em 7.6.3.1, as caldeiras devem ser submetidas a uma pressão de ensaio
hidrostático que exerça no mínimo, em cada ponto na caldeira, uma pressão local igual a 1,5 vez
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Após a aplicação da pressão de ensaio hidrostático, uma inspeção visual deve ser feita em todas
as juntas e conexões. Esta inspeção deve ser realizada em uma pressão no mínimo igual à pressão
máxima de trabalho admissível. Exceto para vazamentos que possam ocorrer em dispositivos
de fechamento temporários de aberturas em conexões soldadas, vazamentos não são permitidos
no período da inspeção visual requerida. Vazamentos de vedações temporárias não podem mascarar
possíveis vazamentos de outras juntas.
O ensaio hidrostático deve ser realizado com água na temperatura ambiente, mas de forma alguma
abaixo de 20 °C.
Devem ser previstos respiros em todos os pontos elevados da caldeira, considerando a posição
em que a caldeira for ensaiada, de tal forma que sejam purgadas todas as possíveis bolhas de ar que
se formarem enquanto a caldeira estiver sendo cheia.
Antes da aplicação de pressão, o equipamento de ensaio deve ser examinado para verificar se está
sem vazamentos e se as linhas de baixa pressão, usadas para o enchimento, e outros acessórios que
não poderiam ser submetidos ao ensaio de pressão estão devidamente desconectados.
As informações requeridas devem ser marcadas ou identificadas conforme a Tabela A.1, 7.7.
8 Avaliação da conformidade
8.1 Generalidades
Uma vez garantido que os requisitos do ASME I estão adequadamente identificados, o sistema pode
incluir disposições para satisfazer quaisquer requisitos do fabricante ou do usuário que excedam
os requisitos mínimos do código.
O sistema usado pelo fabricante ou o montador para atender aos requisitos do ASME I deve ser
adequado às suas necessidades. O escopo necessário e o detalhamento do sistema dependem
da complexidade do trabalho a ser realizado e do tamanho e da complexidade da empresa do fabricante
ou montador.
O descrito em 8.2.1 a 8.2.12 é um guia dos itens que devem ser incluídos na descrição escrita
do sistema de controle da qualidade, que são aplicáveis aos trabalhos tanto na fábrica como
em campo.
ser claramente estabelecidas. O pessoal que executa as funções do controle da qualidade deve ter
responsabilidade suficiente e bem definida, e autoridade e autonomia na estrutura organizacional
da empresa para identificar problemas de controle da qualidade e para iniciar, recomendar e fornecer
soluções.
8.2.2 Organização
O fabricante ou montador deve incluir um sistema de controle de recebimento que assegure que
todo o material recebido esteja adequadamente identificado, tenha a documentação correta, incluídos
os certificados requeridos de matéria-prima ou os relatórios de ensaios, e atenda aos requisitos
de compra do ASME I. O sistema de controle de materiais deve garantir que apenas o material
adequado tenha sido utilizado na construção da caldeira e suas partes.
Deve existir um sistema para correção das não conformidades. Uma não conformidade é qualquer
condição que não esteja de acordo com os requisitos do ASME I. As não conformidades devem ser
corrigidas ou eliminadas de algum modo antes do componente completo ser considerado de acordo
com o ASME I.
8.2.7 Soldagem
O sistema de controle da qualidade deve incluir disposições para indicar que as soldagens estão
de acordo com os requisitos do ASME IX e com os requisitos suplementares do ASME I.
O sistema de controle da qualidade deve incluir disposições para identificar quais procedimentos
de ensaios não destrutivos o fabricante deve utilizar para atender aos requisitos do ASME I.
O sistema de controle da qualidade deve descrever controles para assegurar que o tratamento térmico
das partes requeridas de acordo com os requisitos do ASME I seja aplicado.
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O fabricante ou montador deve ter um sistema para a calibração dos instrumentos de medição
e ensaios utilizados para atender aos requisitos do ASME I.
Anexo A
(normativo)
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Subseção da ABNT
Referência à(s) Seção(ões)
NBR ISO 16528- Descrição Descrição Comentários
do ASME Code, Section I
1:2008
7.2.1 Materiais - ASME Code, Section II, Part D:
Generalidades
Apêndice 1 Bases para estabelecimento dos valores das O Apêndice 1 especifica as
tensões nas tabelas 1A e 1B regras a serem empregadas
na determinação das tensões
admissíveis nas Tabelas 1A e
1B dos dados dos materiais
ABNT NBR 16035-2:2022
21
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22
Subseção da ABNT
Referência à(s) Seção(ões)
NBR ISO 16528- Descrição Descrição Comentários
do ASME Code, Section I
1:2008
7.3.1 Projeto – carregamentos PG-22 Carregamentos Parágrafo PG-22 lista os tipos
e outras considerações de carregamento a serem
de projeto considerados no projeto, como
pressão interna, pressões
anormais, peso da caldeira
e de seu conteúdo, cargas
ABNT NBR 16035-2:2022
Apêndice 1 Bases para estabelecimento dos valores das tensões O ASME II-D, Apêndice 1, fornece
admissíveis o critério para determinação dos
valores das tensões admissíveis
a temperaturas abaixo da faixa de
fluência e a temperaturas situadas
na faixa de fluência
Tabela 1A Valores de tensão máxima admissível para materiais As Tabelas 1A, 1B, 3, U, e Y-1
ferrosos listam os valores da tensão
máxima admissível, os valores da
Tabela 1B Valores de tensão máxima admissível para materiais
tensão- limite de resistência e os
não ferrosos
valores do limite de escoamento
nas temperaturas listadas nestas
Tabelas
Tabela U Valores de tensão-limite de resistência para materiais
ferrosos e não ferrosos
Tabela Y-1 Valores do limite de escoamento para materiais
ferrosos e não ferrosos
Tabelas TM-1 a TM-5 Módulos de elasticidade
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Subseção da ABNT Referência à(s) Seção(ões)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 do ASME Code, Section I
7.3.3 Limites de projeto Figura G e Figura CS-1 a Gráficos para determinação da espessura de Estes gráficos são utilizados
Figura CS-6 casco de componentes sujeitos à pressão para determinação da
externa espessura do casco de
componentes pressurizados
sujeitos à pressão externa
Tabela G e Tabelas CS-1 a Valores tabelados para Figura G e Figura CS-1 a
CS-6 Figura CS-6
ABNT NBR 16035-2:2022
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Referência à(s)
Subseção da ABNT
Descrição Seção(ões) do ASME Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008
Code, Section I
7.3.8.3 Acessórios de ASME Code, Section I, Power Boilers:
segurança
PG-60.1 Indicadores de nível de água ASME B31.1,
Parágrafo 122.1.6 (BEP)
Apêndices A-19 e A-20 Plugues fusíveis Plugues fusíveis atuados
por temperatura devem ser
ABNT NBR 16035-2:2022
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Subseção da ABNT Referência à(s) Seção(ões)
Descrição Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 do ASME Code, Section I
7.4.4 Soldagem PW-35 Juntas longitudinais e circunferenciais acabadas
PW-36 Requisitos diversos para soldagem
PW-40 Reparos de defeitos de solda
PW-47 Verificação do procedimento de soldagem
PW-48 Verificação das qualificações de soldadores e de
operadores de equipamentos de soldagem
ABNT NBR 16035-2:2022
canto
ABNT NBR 16035-2:2022
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Subseção da ABNT Descrição Referência à(s) Seção(ões) Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 do ASME Code, Section I
7.5.1 Inspeção e ensaios – PW-11 Ensaio volumétrico de juntas de topo soldadas O ensaio volumétrico
Generalidades requerido de juntas soldadas
de topo prevê eficiência de
junta de projeto igual a 1
PW-47 Verificação do procedimento de soldagem
PW-48 Verificação das qualificações de soldadores e de
operadores de equipamentos de soldagem
ABNT NBR 16035-2:2022
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32
Subseção da ABNT Descrição Referência à(s) Seção(ões) Descrição Comentários
NBR ISO 16528-1:2008 do ASME Code, Section I
7.6.1 Inspeção final ASME Code, Section I, Power Boilers:
PG-90 Generalidades Responsabilidades do
inspetor
Verificações e inspeções
requeridas
PG-90.3 Acesso para o inspetor
ABNT NBR 16035-2:2022
Bibliografia
[1] NR-13, Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento – Norma
Regulamentadora nº 13, Portaria n.º 915, de 30 de julho de 2019, da SEPRT