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All content following this page was uploaded by Carlos Alberto Kamienski on 07 November 2017.
1 Introdução
A utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) está cada dia mais
presente na vida das pessoas, gerando mudanças em nosso comportamento, no modo
como nos relacionamos, como no comunicamos, ou ainda na forma como passamos a
realizar certas ações. Independentemente de uma presença física ou posição geográfica,
a utilização cada vez maior da comunicação on-line contribui para motivar as pessoas a
compartilhar interesses, ideias, opiniões. Cada vez mais as pessoas constroem e mantem
suas relações sociais pelos meios de comunicação digital, o que afetará o modo como
suas vidas diárias são organizadas (Hampton et al. 2010). Portanto, é imprescindível que
a sociedade e o meio que o cerca adaptem-se a estas novas necessidades,
proporcionando condições em sua infraestrutura urbana.
A reestruturação da utilização de espaços públicos adequando as necessidades da
sociedade da informação, estão fazendo com que diversas cidades estejam adotando
políticas de abertura de sinal de rede através da tecnologia WiFi (sem fio) para seus
cidadãos. Diversas cidades ao redor do mundo e também brasileiras estão colocando em
funcionamento políticas que possibilitam aos cidadãos conectividades em espaços
públicos. Capitais estrangeiras como Londres, Nova Iorque, Los Angeles, Milão já
oferecem acesso a redes Wi-Fi em locais públicos. Em 2014, a cidade de São Paulo
iniciou a implantação do Projeto WiFi Livre SP com o objetivo de oferecer acesso à
internet de forma gratuita e irrestrita. A implantação aconteceu em 120 locais públicos
denominados praças digitais sendo concluída em abril de 2015.
Esse artigo analisa o comportamento destas praças em períodos onde receberam
eventos e avalia o desempenho da conectividade nestas situações para compreender se a
infraestrutura continua a atender adequadamente aos usuários. Foram analisados
diversos tipos de eventos divididos em dois grupos: eventos comuns a todas as praças,
como Carnaval, Réveillon e lançamento do aplicativo Pokémon Go, e eventos
específicos de certas praças, como Comemoração do Ano Novo Chinês, Aniversário da
cidade de São Paulo entre outros. Além disso, para caracterizar e compreender a
dinâmica local as praças foram realizados levantamentos dos horários com maior
quantidade de usuários conectados e classificadas em quatro categorias: esporte e lazer,
passagem, permanência e religiosa.
Os resultados demonstram que a maioria das praças analisadas suporta
satisfatoriamente o recebimento destes eventos, desde que a taxa de entrada de dados na
praça esteja adequada, pois durante os eventos a maioria das praças não ultrapassa os
limites máximos de usuários previstos no projeto de implantação. As baixas taxas de
conectividade apontadas nas praças não estavam relacionadas com o aumento de
usuários conectados, mas com a taxa de entrada de dados das praças. Além disso,
eventos comuns a todas as praças não geraram impacto significativo na utilização, ao
contrário de eventos específicos em certas praças, onde através do crescimento na
quantidade de usuários conectados geram cenários diferenciados. Com este estudo
pretende-se gerar informações para fomentar o aprimoramento na oferta do serviço
realizando os ajustes e correções necessárias para uma melhor experiência do usuário.
Na sequência desse artigo, a seção 2 apresenta trabalhos relacionados e a seção 3
apresenta a metodologia utilizada nesse artigo. Os principais resultados são
apresentados na seção 4, enquanto que na seção 5 são apresentadas algumas das
principais conclusões desse trabalho.
2 Trabalhos Relacionados
Inúmeras cidades no Brasil e no mundo disponibilizam acesso a redes WiFi públicas em
larga escala, como São Paulo. Em termos da quantidade de pontos de acessos, São
Paulo encontra-se em segundo lugar dentre as capitais brasileiras ficando atrás somente
da capital curitibana. No entanto, a maioria das cidades que disponibilizam acesso não
divulgam os resultados de desempenho de suas redes públicas, dificultando o acesso
para o desenvolvimento de estudos na área.
Na literatura sobre análise de desempenho de redes em locais públicos, podemos
destacar a contribuição de Balachandran (2002). Em seu estudo o autor analisa o
comportamento do usuário e o desempenho da rede em uma rede sem fio de área
pública, procurando caracterizar os usuários de redes públicas sem fio definindo um
modelo parametrizado para uso com estudos analíticos e de simulação envolvendo
tráfego de redes sem fio.
Em suas pesquisas, Ratusznei (2015) analisa o uso da rede WiFi em larga escala
no contexto das cidades inteligentes e posteriormente em 2016, com a análise da
utilização de streaming de vídeo utilizando uma rede municipal e seu impacto na
qualidade de experiência do usuário. Em ambas pesquisas o Projeto de WiFi Livre SP
foi objeto do estudo do autor. Na pesquisa de Costa (2008) foi possível determinar as
referências básicas e complementares para a avaliação de desempenho em redes com
Qualidade de Serviço. O respectivo trabalho apresenta métodos de avaliação sobre a
implementação de Qualidade de Serviço (QoS) em redes IP através de métricas de
desempenho. Ghosh (2011) propõe modelo preditivo utilizando técnicas de mineração
de dados através de análises de redes Wi-Fi em lugares abertos ao público.
3 Metodologia
Este estudo foi desenvolvido através de uma abordagem comparativa e a metodologia
pode ser considerada como híbrida, pois foram utilizados métodos observacionais
quantitativos e qualitativos: primeiramente através do levantamento de dados através de
uma pesquisa quantitativa sobre a utilização das praças e posteriormente qualitativa em
função da análise de desempenho de certos padrões de qualidade de transmissão de
dados como taxas de download, latência, Jitter e perda de pacotes.
Este estudo tem a finalidade de analisar o impacto de eventos ocorridos em locais
onde Praças Digitais foram instaladas. Através de uma avaliação preliminar verificar se
o comportamento de utilização habitual e desempenho da qualidade de serviço ao
acesso à internet do sistema WiFi disponibilizado de forma gratuita e irrestrita em
praças digitais da cidade de São Paulo é afetado durante estes períodos ou se supre as
necessidades dos usuários, mesmo em situações diferenciadas.
Pretende-se gerar informações para fomentar o aprimoramento na utilização e
implementação de políticas de conectividade e inclusão digital através do projeto Wi-Fi
Livre SP, onde através dos dados obtidos sobre como as praças comportam-se nestas
situações, possam realizar os ajustes e correções necessárias para uma maior efetividade
e eficácia. Estes dados serão norteadores para o projeto de modelagem e predição de
eventos em praças digitais.
3.1 Dados e Coletas
Os dados coletados foram extraídos de um servidor localizado na UFABC -
Universidade Federal do ABC, onde os dados brutos são armazenados em um banco de
dados em MySQL. Este banco de dados foi desenvolvido e utilizado por Ratusznei
(2015) em suas pesquisas sobre o Projeto WiFi Livre SP envolvendo a qualidade de
experiência do usuário na utilização de streaming de vídeo.
Estes dados são coletados regularmente a cada hora originados de duas fontes:
SIMET e Empresas. O SIMET (Sistema de Medição de Tráfego Internet) é um software
que executa testes de desempenho em redes com acesso à Internet através de um
equipamento instalado pela prefeitura de São Paulo em todas as praças em operação
para medir a qualidade do serviço oferecido aos usuários. As empresas ZIVA e WCS
foram contratadas para fornecer os serviços de conectividade a internet fornecem dados
no formato XML. Para todos os eventos analisados nestes artigo foram coletados os
dados durante período do evento analisado e também um mês antes ao acontecimento.
3.2 Praças e Eventos selecionados
Os eventos analisados foram diferenciados em: eventos comuns à todas as praças
digitais e eventos específicos a certas praças. Ao selecionar as praças digitais que
recebem eventos específicos foram consideradas preferencialmente àquelas com maior
tempo de implantação. Para melhor compreensão da dinâmica do funcionamento das
praças, estas foram classificadas em função de seu uso e horário de utilização.
Em relação a função de uso estas foram classificadas em quatro categorias: praças
de esporte e lazer, passagem, permanência e religiosa. Algumas praças caracterizam-se
de forma mista, pois observa-se várias funções onde está localizada, como funções de
passagem e permanência. Os parques que também possuem praças digitais foram
classificados em áreas com esporte e lazer e de permanência. A Figura 1 apresenta a
legenda das funções de uso.
Esporte e lazer
Passagem
Permanência
Religiosa
Figura 1: Legenda da função de uso
O acompanhamento do fluxo de usuários conectados ao longo do dia durante o
período compreendido entre 01/07/2015 e 31/07/2016 em todas as praças permitiu a
classificação destas entre diurnas e/ou noturnas, além do levantamento dos períodos
com predominância de usuários conectados em cada praça. Os períodos com maior
incidência de usuários conectados ao longo do dia foram agrupados por regiões e
apresentados na Figura 2.
Máximo usuários
Diurna/Noturna
Virada Cultural
Independência
Aniversário
Culturais e
Temáticas
Praças Digitais
2015
2016
2015
Praça D. José Gaspar D 150 X X X
3.3 Métricas
As métricas utilizadas para analisar o fluxo de usuários conectados nas praças digitais
durante os eventos analisados, conhecer quais praças tiveram aumento de usuários
conectados durante os eventos e definir quais os impactos destes causaram em relação a
utilização padrão das praças e no desempenho da rede Wi-Fi oferecida são:
• Usuários conectados (Empresas / Servidor UFABC): É o número de usuários
conectados na praça;
• Aumento real de usuários(calculada): diferença dentre a quantidade de usuários
conectados no dia do evento e o limite máximo do desvio padrão da média de
utilização (usuários conectados) do mês anterior naquele local;
• Desempenho: Obtenção dos dados através das métricas de desempenho que
estão disponibilizadas no banco de dados da UFABC:
o Taxa de entrada na praça (SIMET / Servidor UFABC): Quanto de
informação está entrando na praça, através da taxa de download do
protocolo TCP e distribuídas para todos os usuários, especificado por Mbit/s
(Megabits por segundo).
o Taxa de entrada por usuário (calculada): Quanto cada usuário está usando
em média da capacidade instalada da rede. Esta métrica é calculada
dividindo Taxa de entrada na praça pelo número de usuários conectados;
o Latência (SIMET / Servidor UFABC): Tempo transcorrido em
milissegundos para uma informação percorrer o caminho de ida da origem
para o destino. Conforme edital de contratação de prestação de serviço, para
ser considerada satisfatória deve apresentar tempo médio de retorno nunca
superior a 5ms;
o Jitter (SIMET / Servidor UFABC): A variação entre os tempos de chegada
dos pacotes (informação);
o Perda de pacotes (SIMET / Servidor UFABC): É um índice, expresso em
porcentagem, que indica a quantidade de pacotes de dados que não
chegaram a seu destino, ocasionando seu novo envio.
Foi considerada também para a análise de desempenho o item 1.2, do edital Nº
08.006/13, conforme consta que a velocidade estimada de acesso para cada usuário, de
acordo com tabela de localidades das praças e de número de usuários simultâneos
informado no mesmo deverá ser de 512 Kbps efetivos para download e upload
(síncrona).
4 Resultados
Os resultados estão apresentados em dois momentos: o primeiro analisa o fluxo de
usuários conectados nas praças digitais durante eventos buscando encontrar mudanças
comportamentais nas praças e o segundo sobre o impacto dos aumentos de usuários
encontrados sobre a análise de desempenho das redes sem fio. Devido à limitação de
espaço são mostrados resultados das praças mais diferenciadas para cada métrica.
A análise das informações encontradas nos eventos comuns a todas as praças
digitais demonstra que ocorreram aumentos nas médias de usuários conectados durante
os períodos de evento em relação ao mês anterior, como apresentado na Figura 3 sobre a
quantidade de praças que registraram este aumento.
Quantidade
de
Praças
100
77
80 65
60 44
40 26
17
20
0
Pokemon Carnaval Carnaval Reveillon Reveillon
Go 2015 2016 2015 2016
135
155
140
120
125
105
110
Número
de
usuários
Número
de
usuários
90
95
75
80
60
65
45
50
30 35
15
20
5
0
Praça
Nsa.
Sra.
dos
Prazeres
-‐10
Praça
João
Tadeu
Priolli
Mês
anterior
Périodo
do
Lançamento
Máximo
de
usuários
previstos
Mês
anterior
Período
do
Evento
Máximo
de
usuários
previstos
a) Praça da República - Virada Cultural 2015 b) Praça da República - Virada Cultural 2016
110
110
100
Média
dos
usuários
90 90
c) Praça do Patriarca - Virada Cultural 2015 d) Praça do Patriarca - Virada Cultural 2016
Figura 5: Virada Cultural 2015 e 2016
O comportamento da Praça do Patriarca também demostra aumento em sua
conectividade ao compararmos os picos de usuários conectados durante os anos de 2015
e 2016, onde têm-se aumento de 14,35%.
Todos os outros eventos específicos em praças também evidenciaram aumento na
métrica aumento real de usuários conforme demonstrado nas Figura 6 e Figura 7. Os
eventos recebidos nas praças digitais localizadas no Centro Cultural São Paulo e Praça
D. José Gaspar, superaram os limites máximos previstos de usuários, sendo 250 e 150
respectivamente.
100
350
90
320
Usuários
conectados
Usuários
conectados
80
290
260
70
230
60
200
50
170
40
140
110
30
80
20
50
10
20
0
-‐10
Data
do
Evento
-‐
23/01/2016
Data
do
Evento
-‐
23/01/2016
Média
do
mês
anterior
(22/12/15
à
22/01/16)
Média
do
mês
anterior
(22/12/15
à
22/01/16)
Usuários
conectados
120
135
105
120
90
105
75
90
75
60
60
45
45
30
30
15
15
0
0
Data
do
Evento
-‐
07/09/2015
Média
do
Período
-‐
13
e
14
de
fev
2016
Média
do
mês
anterior
(07/08/15
à
06/09/15)
Média
do
mês
anterior
(11/01/16
à
12/02/16)
a) Comemoração Independência do Brasil 2015 b) 11o. Festival Ano Novo Chinês 2016 – Praça
– Parque da Independência da Liberdade
350 150
300
135
Número
de
usuários
Número
de
usuários
120
250
105
200
90
75
150
60
100
45
30
50
15
0
0
Data
do
Evento
-‐
17/07/2016
Data
do
Evento
-‐
28/08/2016
Média
do
mês
anterior(16/06/16
à
16/07/16)
Média
do
mês
anterior
(28/07/16
à
27/08/16)
c) 1º. Jim Beam History Fest – P. D. José Gaspar d) Pagode da 27 – Calçadão Cultural do Grajaú
Figura 7: Eventos ocorridos em praças diversas
Dentre as praças digitais listadas as seguintes praças foram analisadas com as
métricas de desempenho em relação a qualidade da conectividade ofertada: Praça da
República, Praça da Liberdade, Centro Cultural São Paulo, Praça D. José Gaspar
localizadas no Centro; Praça Raul Seixas na Zona Leste e Calçadão Cultural do Grajaú
na Zona Sul.
Ao ser analisada sobre a métrica de taxa de entrada na praça conforme
apresentado na Figura 8, que no evento realizado na Praça da República (Figura 8a),
ocorreu declínio de performance durante o dia, mesmo com aumento do número de
usuários conectados inferior ao limite máximo previsto na implantação; na Praça da
Liberdade (Figura 8b) o comportamento da rede sem fio apresentou grande
instabilidade, intercalando grandes picos de aumento e queda, e redução na taxa de
entrada da praça ao longo do dia. Nos dados analisados sobre o Centro Cultural São
Paulo, a taxa de entrada da praça em nenhum momento disponibilizou 128 Mbps, sendo
o máximo registrado às 3h29 de 51,11 Mbps.
40000
600
Taxa
de
entrda
(Kbps)
24000 1400
Taxa Entrada Praça Taxa de entrada por usuário Taxa Entrada Praça Taxa de entrada por usuário
Usuários conectdos
300
150
15
20
Latência
(ms)
250
Latência
(ms)
200
15
100
10
150
10
50
5
100
5
50
0
0
0
0
1:00
3:00
5:00
7:00
9:00
11:00
13:00
15:00
17:00
19:00
21:00
23:00
Usuários -‐ 13 e 14 de fev 2016 Latência (ms) Usuários em 17/07/2016 Latência (ms)
5 Conclusão
Este artigo analisou o impacto dos eventos nas praças digitais do Projeto WiFi Livre SP
da cidade de São Paulo. Foram analisados eventos comuns a todas as praças digitais e
eventos específicos em algumas destas, sendo que a quantidade de usuários conectados
à rede sem fio foi o indicador para demonstrar a ocorrência de aumento ou não durante
os eventos. As praças que apresentaram aumento real na quantidade de usuários
conectados foram então analisadas na qualidade de desempenho destas redes.
As análises indicam aumento na quantidade de usuários conectados em praças
onde recebem eventos específicos e também em eventos que aconteceram anualmente
no mesmo local, a quantidade de usuários conectados manteve-se constante em sua
maioria, em eventos comuns a todas as praças. Pode-se afirmar ainda que mesmo com
os aumentos encontrados a grande maioria das praças funciona dentro dos limites
máximos de usuários previstos, com exceção das Praças D. José Gaspar e o Centro
Cultural São Paulo, que apresentaram valores superiores ao previstos, mesmo em
períodos sem recebimento de eventos. Na análise de desempenho durante eventos: a
taxa de entrada da praça percebe-se que todas estavam com taxas de recebimento abaixo
do esperado, e mesmo antes de chegar ao limite máximo permitido já estavam com suas
taxas de conectividade comprometidas. Em poucos momentos temos os 512 Kbps sendo
atingidos nas praças, a maioria não chegou a este valor durante os eventos analisados.
As poucas praças que obtiveram resultados positivos com taxa de conectividade foram
resultantes do baixo registro de usuários conectados e consequentemente melhora de
performance. Na análise sobre a latência, observa-se alguns problemas, mas não foi
encontrado um relacionamento direto com a variação da quantidade de usuários
conectados, pois existiram momentos com alta latência e poucos usuários. Ao
considerarmos a análise de jitter, apura-se que de 6 praças analisadas duas
ultrapassaram mais de 85% das medições aferidas com alto jitter e outras 3 praças
ficaram em torno de 50% dos registros de medição e quanto a perdas de pacotes foram
poucas ocorrências, também não sendo possível relacioná-los a quantidade de usuários
conectados.
Como trabalhos futuros, pretende-se a criação de perfis comportamentais das
praças digitais por grupos, de acordo com os níveis de acesso previstos de usuários:
baixo, médio e alto acesso, região e função, modelando estes dados, para posterior
criação de cenários para predição comportamental das praças digitais durante eventos.
Referências
Andreollo, A.G.; Et. Al.; (2011) Redes de comunicação de dados sem fio – Uma análise
de desempenho. PUC-Campinas. São Paulo.
Balachandran A., G. M. Voelker, P. Bahl, and P. V. Rangan, (2002) “Characterizing
User Behavior and Network Performance in a Public Wireless LAN,” in
SIGMETRICS, pp. 195–205.
Biswas, S., Backed, J., Wong, E., (2015), “Large-scale Measurements of Wireless
Network Behavior”, SIGCOMM 2015, p. 153–165, 2015.
Costa, Giovani H.(2008), “Métricas para avaliação de desempenho em redes QoS sobre
IP”, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.
Ghosh. A.; et. al. (2011), “Modeling and Characterization of Large-Scale Wi-Fi Traffic
in Public Hot-Spots”, IEEE INFOCOM 2011.
Hampton, K., Livio, O., & Sessions, L. (2010). “The social life of wireless urban
spaces: internet use, social networks, and the public ream”. Journal of
Communication, 60(4), 701-722.
Ratusznei, J, Zanotto, W., Kamienski, C., (2016), “Qualidade de Experiência do
Usuário em uma Rede Municipal usando Streaming de Vídeo”, SEMISH 2016,
Julho 2016.
Ratusznei, J., Silva, W., Pinheiro, N., Melo, R., Kamienski, C. (2015). Uma Rede WiFi
Aberta de Larga Escala como Infraestrutura para Cidades Inteligentes, SEMISH
2015.