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Fábio Nóbrega – N.

º 4234

Gonçalo Ribeiro – N.º 4237

Miguel Carrilho – N.º 4247

Rafael Dias – N.º 4248

Prof. Elsa Reis – Disciplina Físico-Química

Outubro 2021
Escola Profissional de Ourém Luz e Cor

´´A vida devia ser uma escola de química... pois e cheia de experiências.’’

Ranya gomes

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ÍNDICE

IntroduçÃO .............................................................................................................................................. 4
Classificação dos corpos relativamente à luz: ......................................................................................... 5
Classificar os corpos e dar exemplos:...................................................................................................... 6
Evolução histórica dos conhecimentos sobre a luz:................................................................................ 7
Luz-fenómeno corpuscular: .................................................................................................................... 8
Luz-fenómeno ondulatório: .................................................................................................................... 9
Espectro Eletromagnético: .................................................................................................................... 10
Espetro Eletromagnético:...................................................................................................................... 11
Radiação no nosso dia a dia: ................................................................................................................. 12
Emissão e absorção de radiação: .......................................................................................................... 13
Tipos de fontes luminosas:.................................................................................................................... 13
Tipos de lâmpadas utilizadas em casa: ................................................................................................. 15
Conclusão: ............................................................................................................................................. 16
webgrafia: ............................................................................................................................................. 17

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INDICE DE FIGURAS

Figura 1 .................................................................................................................................................... 5
Figura 2 .................................................................................................................................................... 6
Figura 3 .................................................................................................................................................... 9
Figura 4 .................................................................................................................................................. 11
Figura 5 .................................................................................................................................................. 15

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INTRODUÇÃO

Na Antiguidade alguns filósofos gregos acreditavam que a luz era formada por pequenas partículas,
as quais se propagavam em linha reta e com alta velocidade. Essas idéias permaneceram imutáveis
por muito tempo até que, por volta do ano de 1500, Leonardo da Vinci percebeu a semelhança entre
a reflexão da luz e o fenômeno do eco e levantou a hipótese de que a luz era um movimento
ondulatório. Na busca pela definição sobre a natureza da luz surgiram, no século XVII, duas correntes
de pensamento científico: a teoria corpuscular da luz, que era defendida por Newton; e o modelo
ondulatório da luz, que era defendido por Christian Huyghens. Segundo Isaac, a luz era formada por
partículas; já Huyghens defendia a hipótese de que a luz era uma onda. Essas duas correntes
provocaram intensas polêmicas entre os cientistas da época, fato esse que marcou a história da
física. No entanto, o conhecimento sobre a verdadeira natureza da luz só foi descoberto no século
XIX, após a morte dos defensores dessas teorias.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS RELATIVAMENTE À LUZ:

Corpos luminosos são corpos que emite luz própria, como por exemplo o sol;

Corpos Iluminados são corpos que recebem a luz de outros e a transmitem. São por isso recetores de
luz;

Corpos transparentes. Os corpos constituídos por vidro ou outro tipo de produto são chamados de
corpos transparentes, ou seja, deixam atravessar-se pela luz, como por exemplo um copo
transparente;

Corpos opacos. Os corpos constituídos por objetos opacos, ou seja, que não permitem que a luz os
atravesse são chamados de corpos opacos, como por exemplo uma porta;

Os corpos translúcidos deixam atravessar parcialmente a luz, como por exemplo o papel vegetal.

Figura 1

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CLASSIFICAR OS CORPOS E DAR EXEMPLOS:

• Tipos de fontes primarias – Naturais (sol, estrela…)

Artificiais (lâmpadas…)

Fontes de luzes secundárias – Todos os corpos que produzem luz, mas não a refletem como por
exemplo a Lua.

Aqueles, tais como uma porta de madeira, que não são atravessados pela luz chamam-se Corpos
Opacos.

Um Corpo Translúcido é atravessado parcialmente pela luz, tal como acontece com uma folha de
papel vegetal, que não deixa ver com nitidez os objetos que encobre.

Corpo Luminoso - É uma espécie de luz primária capaz de emitir luz própria, proporcionando, então,
iluminação para o meio onde está sendo emitida. São exemplos de corpos luminosos: o Sol, a chama
de uma vela, ou até mesmo qualquer corpo aquecido até certa temperatura pode se tornar
luminoso.

Corpo Iluminado - São os corpos que não possuem a capacidade de emitir luz própria. Os corpos
iluminados apenas refletem a luz que recebem. Ex.: homem, carro, um lápis, etc.

Figura 2

À esquerda, o Sol (corpo luminoso); à direita, a Lua (corpo iluminado)

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS CONHECIMENTOS SOBRE A LUZ:

A luz é um fenómeno primordial. Todos nos damos conta da sua existência já ao nascer. A formação
de sombras e penumbras ocorre no dia-a-dia de todos os seres humanos. Os eclipses já eram
utilizados alguns séculos antes de Cristo como um meio de determinar a distância da Terra até a Lua.

O físico inglês do século XVIII, Thomas Young, fez incidir um feixe de luz numa placa opaca onde
tinham sido feitas duas fendas muito estreitas e próximas uma da outra. A luz que passava através
das fendas ia projetar-se num alvo, onde se obtinha um padrão alternado de zonas brilhantes e
escuras. O fenómeno tinha semelhanças evidentes com as interferências que ocorrem com as ondas
de água que, quando são obrigadas a passar através de duas aberturas estreitas, também dão origem
a duas novas ondas que interferem dando origem a zonas de grande amplitude do movimento
vibratório da água ( interferência construtiva ) e as zonas de amplitude praticamente nula ida raio (
interferência destrutiva ) O fenómeno da interferência luminosa veio assim reforçar a posição
daqueles que defendiam o modelo ondulatório da luz.

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LUZ-FENÓMENO CORPUSCULAR:

Esse modelo surgiu no século XVII, quando o físico inglês Isaac Newton propôs de forma implícita e
argumentativa, através dos seus experimentos, que a natureza física da luz era material, ou seja, a
luz consistia em um fluxo de partículas microscópicas propagadas por fontes luminosas. Por conta da
sua popularidade, a sua ideia tomou grande força. Ela também foi capaz de explicar diferentes
fenômenos óticos (por exemplo: a reflexão e a refração, que foram descobertos nessa época), e
concordavam com a sua teoria de criação do mundo de corpos materiais movimentando-se, assim,
sendo possível distinguir muitas grandezas simultaneamente.

Apesar da popularidade, Newton passou por diversos debates para tentar defender a sua teoria, que
foi considerada, cientificamente, uma das mais bem elaboradas da época. Ele então cravou uma
batalha com a teoria de outro físico conhecido: Robert Hooke. A natureza da luz passou, então, a ser
estudada por outros cientistas, um deles Christiaan Huygens, ganhando destaque também pelos
seguidores de Newton no século XVIII. A teoria corpuscular só foi invalidada após 100 anos de
experiências mal sucedidas, que tentavam decifrar os fenômenos de difração, interferência e
polarização da luz, posteriormente explicados pela teoria ondulatória de Huygens.

No século XIX a pesquisa de Huygens foi aperfeiçoada por Thomas Young e Augustin Fresnel,
rejeitando de vez a teoria corpuscular. Foi então afirmado que a luz é uma onda, assim como o som.
Esse modelo tomou credibilidade através do experimento feito por Thomas Young, conhecido como
Experimento de Fenda Dupla (1801), que foi capaz de decifrar os fenômenos que a teoria corpuscular
não conseguiu explicar. Lembrando que essa teoria corpuscular não é a mesma conhecida
atualmente, que dita a dualidade onda-partícula da onda.

O Argumento:

Para comprovar sua teoria, Isaac Newton argumentava que a natureza da ótica geométrica de
reflexão e refração da luz só poderia ser validada se a luz fosse feita de partículas, já que as ondas
não obedecem uma trajetória em linha reta. No seu julgamento, ele realizou 44 diferentes
experiências sobre a física da luz. Um deles consistia em um feixe de luz incidindo sobre dois prismas,
dispostos em uma certa angulação em que a divisão de luz deveria seguir por um espectro ao passar
pelo primeiro prisma e ao passar pelo segundo deveria ser recomposta, ou seja, retornar como luz
branca. O experimento foi um sucesso e então, Newton concluiu que a luz era feita de partículas que
viajavam em linha reta.

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LUZ-FENÓMENO ONDULATÓRIO:

Pela mesma altura, o físico holandês Christian Huygens defendia a teoria de que a luz era um
fenómeno ondulatório, tendo, portanto, características semelhantes, por exemplo, às da onde que
se forma numa corda quando fazemos vibrar uma das suas pontas, provocando-lhe, com a mão,
movimentos oscilatórios.

Figura 3

Fenômenos ondulatórios

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ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO:

Durante muito tempo, a luz era a única parte conhecida do espectro eletromagnético. Os gregos
antigos tinham a noção de que a luz viajava a forma de linhas retas, chegando a estudar algumas de
suas propriedades, que fazem parte do que atualmente denominamos ótica geométrica. Foi somente
nos séculos XVI e XVII que o estudo da luz passou a gerar teorias conflitantes quanto a sua natureza.

A primeira descoberta de ondas eletromagnéticas além da luz ocorreu em 1800, quando William
Herschel descobriu a radiação infravermelha. Em seu experimento, Herschel direcionou a luz solar
através de um prisma, decompondo-a, e então mediu a temperatura de cada cor. Ele descobriu que a
temperatura aumentava do violeta para o vermelho, e que a temperatura mais alta se encontrava
logo após o vermelho, numa região em que nenhuma luz solar era visível.

No ano seguinte, Johann Wilhelm Ritter realizou estudos na outra ponta do espectro visível e
percebeu a existência do que ele chamou de "raios químicos" (raios de luz invisíveis que provocavam
reações químicas), que se comportavam de forma semelhante aos raios de luz violeta visíveis, mas
que estavam além deles no espectro. O termo "raios químicos" foi posteriormente renomeado
radiação ultravioleta.

A radiação eletromagnética foi pela primeira vez relacionada com o eletromagnetismo em 1845,
quando Michael Faraday percebeu que a direção de polarização da luz que passava por um material
transparente respondia a um campo magnético. Esse fenômeno foi mais tarde denominado Efeito
Faraday. Durante a década de 1860, James Maxwell mostrou que, a partir das equações de Maxwell,
era possível encontrar uma equação de onda para descrever a propagação do campo elétrico e outra
para o campo magnético. Analisando a velocidade dessas ondas do ponto de vista teórico, Maxwell
descobriu que elas deviam viajar à velocidade da luz, o que o levou a inferir que a própria luz deveria
ser uma onda eletromagnética.

As equações também previam um número infinito de frequências para as ondas eletromagnéticas,


todas elas viajando à velocidade da luz. Esse foi o primeiro indício da existência que um espectro
eletromagnético completo.

A previsão de ondas de Maxwell previa também ondas de frequências muito baixas, quando
comparadas ao infravermelho. Na tentativa de provar as equações de Maxwell e detetar essas
radiações de baixa frequência, em 1886 o físico Heinrich Hertz construiu um aparelho para gerar e
detetar o que hoje chamamos de ondas de rádio. Hertz encontrou as ondas e foi capaz de inferir,
medindo seu comprimento e frequência, que elas viajavam à velocidade da luz. Hertz também
demonstrou que a nova radiação poderia ser refletida e refratada, da mesma forma que a luz.

Em 1895 Wilhelm Röntgen percebeu um novo tipo de radiação emitida durante um experimento
com um tubo com vácuo sujeito à alta voltagem. Ele chamou essa radiação de raios-X e descobriu
que eles eram capazes de atravessar partes do corpo humano, mas eram refletidos ou parados por
materiais densos, como os ossos, e passaram a ser amplamente usados na medicina.

A última porção do espectro eletromagnético foi completado com a descoberta dos raios gama. Em
1900 Paul Villard estava estudando as emissões radiativas do rádium quando ele identificou um novo
tipo de radiação que ele primeiramente pensou se tratar de partículas semelhantes às conhecidas
partículas alfa e beta, mas com a propriedade de serem bem mais penetrantes que ambas.

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ESPETRO ELETROMAGNÉTICO:

Entretanto, em 1910 o físico William Henry Bragg demonstrou que os raios gama eram uma radiação
eletromagnética, e não partícula, e em 1914, Ernest Rutherford (que havia nomeado a radiação de
raios gamas em 1903 quando percebeu que eles eram fundamentalmente diferentes de partículas
alfa e beta) e Edward Andrade mediram seus comprimentos de onda e descobriram que os raios
gama eram semelhantes ao raio-x, porém com comprimentos menor e maior frequência.

Figura 4

Espectro Eletromagnético

Nota:

E – Energia

h – Constante de Planck

f – Frequência da onda

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RADIAÇÃO NO NOSSO DIA A DIA:

Ondas de Rádio: As ondas de rádio ficam numa das extremidades do espectro e são as que têm a
frequência mais baixa e o comprimento mais longo.

Micro-ondas: Logo a seguir às ondas de rádio, localizam-se as micro-ondas, as quais continuam com
frequências baixas e menos compridas do que as ondas de rádio.

Infravermelho: Já mais ao centro do espectro, o infravermelho localiza-se ao lado da luz visível.


Assim, apesar de não poder ser visto a olho nu, o infravermelho pode ser visto através de
equipamentos.

Luz Visível: A luz visível, tal como o nome indica, é a única onda eletromagnética que pode ser vista a
olho nu.

Raios Ultravioleta: Do outro lado da luz visível localizam-se os raios ultravioleta. Apesar de não ser
visível, os seus efeitos podem ser sentidos. É o que acontece quando nos expomos ao sol.

Raios x: Na sequência dos raios ultravioleta, estão os raios x, os quais também são invisíveis ao olho
humano.

Raios Gama: Na outra extremidade do espectro localizam-se as ondas que têm a frequência maior e
o menor comprimento, os raios gama.

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EMISSÃO E ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO:

A radiação eletromagnética pode resultar de vários tipos de fenómenos que ocorrem nos átomos e
moléculas. Numa transição eletrónica envolvendo um valor de energia ∆E, a radiação emitida tem
uma frequência bem definida, dada pela relação ∆E = h υ em que h é a constante de Planck e υ é a
frequência; note-se que a absorção e a emissão de radiação são fenómenos complementares, já que
a quantidade de energia envolvida é a mesma, quer na excitação, quer na desexcitação de átomos.

TIPOS DE FONTES LUMINOSAS:

O sol, as fogueiras ou o filamento ao rubro de uma lâmpada elétrica são exemplos de fontes
luminosas por incandescência. Neste processo de produção de luz, os átomos que fazem parte da
rede cristalina metálica do ¡lamento de uma lâmpada (por exemplo) depois de receberem energia
térmica vibram intensamente, libertando parte da sua energia na forma de radiação
eletromagnética. As características destas radiações estão, portanto, relacionadas com a estrutura
atómica dos corpos incandescentes e não apenas com as transições eletrónicas que se verificam em
cada um dos átomos, como acontece na emissão de radiações por gases a baixa
pressão, anteriormente estudada, em que os átomos, estando muito afastados uns dos outros,
praticamente não interagem.

Lâmpadas Incandescentes convencional:

As lâmpadas incandescentes representam o surgimento da iluminação artificial na maioria das casas,


foram os primeiros modelos a serem utilizados para este fim, por muitos anos foram líder de vendas
neste ramo, até começarem a ser restringidas no brasil em 2010, devido principalmente a seu baixo
rendimento, visto que apenas uma pequena percentagem (5%) da energia elétrica utilizada é
convertida em luz, o restante que representa 95% é transformado em calor, resultando em um
elevado consumo de energia. Aplicação: Utilizadas em iluminação de residências e ambientes
comerciais, podendo também ter utilidade em locais que necessitam de uma boa geração de cores,
como em vitrines. São comumente encontradas em alguns eletrodomésticos como por exemplo
geladeiras.

Lâmpadas Incandescentes Halógenas:

As lâmpadas halógenas são tipos de lâmpadas incandescentes, porém mais sofisticada e


aperfeiçoada do que a tradicional. Este modelo de lâmpada possui uma vida útil maior em relação a
convencional, cerca de duas vezes mais, e apresenta também uma eficiência energética melhor. A
lâmpada halógena tem como principal vantagem o alto índice de reprodução de cor (IRC), que chega
a ser 100%, o que resulta em uma iluminação mais real e próxima do natural. O sistema de
funcionamento de uma lâmpada halógena é um pouco mais complexo que o funcionamento dos
demais tipos de lâmpadas, e seu manuseio deve ser feito de forma cuidadosa para evitar maiores
problemas. Uma dica importante é não trocar o bulbo da lâmpada halógena sem uma proteção,
sendo indicado luvas, diminuindo o risco de contato de impurezas com o bulbo, garantindo assim a
boa qualidade da lâmpada, mantendo sua vida útil intacta. Aplicação: São recomendadas para locais
embutidos, como por exemplo em gessos, devido a sua coloração, o ambiente fica mais harmônico,
conferindo uma ótima sensação de descanso. São frequentemente utilizadas também em
equipamentos como: Faróis de automóveis; Projetores de fotos; destaques em objetivos de galerias

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e vitrines etc. Dentre as lâmpadas halógenas, existem diversos tipos, a utilização do tipo apropriado
para determinado ambiente pode ser facilmente indicada por um designer de interiores, o qual irá
avaliar o local, implantando as lâmpadas de acordo com a necessidade do mesmo.

Lâmpadas de Descarga.

Com criação no século 19, esta lâmpada possui um princípio de funcionamento totalmente diferente
de lâmpadas incandescentes. Dentre os diferentes tipos de modelos destas lâmpadas, encontra-se a:
de vapor de sódio; de vapor de mercúrio; fluorescente; de vapores metálicos, dentre outras. Existem
ainda a subdivisão de dois grupos destas lâmpadas, a saber: lâmpadas de alta pressão e lâmpadas de
baixa pressão. Aplicação: Sua utilização normalmente está relacionada com ambientes espaçosos,
como salões de festas e fábricas.

Lâmpadas Fluorescentes:

A lâmpada fluorescente provavelmente é a mais conhecida da lista, criada por volta da década de 40,
possui aplicabilidade em vários campos e setores de iluminação, sendo a mais apropriada para uso
comercial, bem como residencial. Com o constante desenvolvimento de tecnologias para o
melhoramento desta lâmpada, já é possível encontrar alguns modelos com um elevado IRC, próximo
de 95%. As lâmpadas fluorescentes possuem uma eficiência bem maior em relação as
incandescentes, cerca de quatro vezes mais, além de possuírem uma vida útil mais prolongada, com
duração acima de 10 mil horas. Além da qualidade já citada das lâmpadas fluorescentes, a sua
utilização é importante para a redução de consumo de carga elétrica. Aplicação: São utilizadas em
diversas áreas industriais e comerciais (restaurantes, hotéis, teatros), tendo um grande
aproveitamento quando instaladas em ambientes internos. Ultimamente as lâmpadas fluorescentes
vem substituindo massivamente as incandescentes, tendo até mesmo programas de companhias
elétricas que fazem essa substituição para a população.

Lâmpadas RED:

São os modelos mais modernos encontrados atualmente e considerado como o menos poluente,
uma vez que a energia elétrica recebida é diretamente convertida em energia luminosa, por meio de
microchips. Lâmpadas de LED são extremamente mais eficientes do que as demais lâmpadas
(fluorescente e incandescente), visto que produzem uma mesma quantidade de luz utilizando bem
menos energia do que as demais. Para se ter uma noção, enquanto uma lâmpada incandescente
necessita de 60 Watts (w) para produzir determinada quantidade de luz, a de LED necessita de
apenas 20 W para gerar a mesma quantidade, ou seja, existe uma elevada diferença de consumo
energética entre elas. Aplicação: Podem ser usadas em iluminação de forma geral, porém, nas
maiores das vezes utilizadas em residências e comércios, principalmente devido ao seu baixo
consumo de energia e alta eficiência.

Lâmpadas NEON:

Este tipo de lâmpada possui um tubo onde passa gases neon, quando estes tubos entram em contato
com eletricidade, uma luz é emitida, a cor da mesma irá depender diretamente do gás utilizado, visto
que cada gás produz uma cor diferente. Aplicação: É principalmente usada para iluminação em locais
decorados, como festas, comerciais, eventos esportivos etc. As diferentes fontes luminosas devem
ser utilizadas de modo a garantir a boa qualidade de iluminação do local, além de visar uma redução
no consumo energético sempre que possível.

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TIPOS DE LÂMPADAS UTILIZADAS EM CASA:

As fontes artificiais de luz que usamos nas nossas casas normalmente consomem energia elétrica.
Estima-se que, em média, 15% do consumo de eletricidade de uma casa se destina a iluminação. As
lâmpadas incandescentes, sendo as mais baratas, ainda são as mais usadas na iluminação doméstica;
porém, atualmente, existe uma grande campanha de incentivo ao uso das lâmpadas fluorescentes
compactas que, tendo um preço mais elevado, acabam por ser mais económicas, porque o seu
rendimento energético é muito superior ao das incandescentes, gastando menos 80% de energia
elétrica para produzir a mesma iluminação, e o seu tempo de vida é muito mais longo

Figura 5

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CONCLUSÃO:

Com este trabalho o grupo aprofundou os seus conhecimentos sobre o tema abordado.

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WEBGRAFIA:

Figura 1: acedido a 02/10/2021.

Figura 2: acedido a 02/10/2021.

Figura 3: acedido a 02/10/2021.

Figura 4: acedido a 02/10/2021.

Figura 5: acedido a 02/10/2021.

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