Você está na página 1de 1

Instituto Federal de Brasília

Licenciatura em Dança
Laboratório de Composição Coreográfica
Docente Diego Pizarro
Discente Mariana Francisquini Martins

Prática de Dança Contemplativa

Quando estivemos na prática de dança contemplativa neste semestre presencial me


senti entrando em outro estado de consciência. Havia praticado antes remotamente
e não foi a mesma sensação. Ao ler o texto de Barbara Dilley muitas coisas fizeram
sentido, a preparação para a dança contemplativa foi muito importante, acordar o
corpo com o aquecimento poético e a simples prática de observar as outras pessoas
dançando de uma forma tão intuitiva deixou o ambiente da sala, de fato,
contemplativo. A impressão que eu havia sentido e comentei durante a aula, de que
tinha sentido uma experiência quase espiritual, ficou nítida ao ler o texto, por ser
uma prática que vem da meditação. Durante a prática eu senti visitando vários
pensamentos sobre o meu dia, minhas últimas preocupações e problemas. Depois
de provavelmente alguns minutos, foi surgindo memórias como flashs que me
fizeram dançar e outras memórias “criadas”, coisas que talvez eu tenha vivido em
sonhos e coisas que desejei e ainda desejo. Algo que me chamou muito a atenção
na prática foi abrir os olhos e voltar pra sala, sensação de voltar a vida, foi difícil
abrir os olhos e entender tudo que havia acontecido no meu corpo, além da
sensação de que eu poderia ficar mais tempo fazendo aquilo. Em relação as
perguntas, me dá vontade de praticar ao ar livre, com os pés na grama, sentindo
vento e tudo ao redor que meus olhos não poderiam ver. Durante a prática fiz
movimentações como se estivesse dançando com um alguém invisível, tapei meus
olhos já fechados e me senti resgatando a sensação de mover apenas pelo mover,
gostaria e tenho tentado levar para a cena.

Você também pode gostar