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1.

No caso de teres experiência com a meditação, descreve o que sentes com a prática da mesma
e quais os benefícios que sentiste na tua vida.

O meu primeiro contacto com a meditação surgiu quando iniciei no Reiki, onde foi necessário fazer
21 dias de auto-cura.
Inicialmente foi difícil, o ter de parar, tomar consciência da minha respiração porque facilmente me
dispersava e o julgamento tomava conta das minhas emoções.
Mas aos poucos foi excelente sentir os músculos a relaxar, o enraizar e deixar a tranquilidade
tomar conta de mim.
Apesar de querer que fosse uma pratica do dia a dia não o faço as vezes que gostaria, em parte
porque arranjo muitas desculpas, como falta de tempo.
Os benefícios que sinto da prática vão muito além das emocionais.
Começando pelas físicas que me ajudam a escutar o meu corpo e a identificar alguns pontos que
vou desvalorizando.
Outro ponto que considero importante é o facto de não ter dificuldades em adormecer há muitos
dias em que acordo com uma sensação de cansaço maior do que quando me deitei, com a prática
regular de meditação tenho menos sonos agitados.
Em termos emocionais ajuda-me a estar mais consciente da minha intuição.
No silêncio ou na tranquilidade das musicas que coloco para meditar consigo ter maior clareza das
coisas.
Sou por natureza muito ansiosa e sofro por antecipação e com a prática da meditação , ao ter
consciência da respiração consigo mais facilmente encontrar o equilíbrio.

2. Como apresentarias o tema da Meditação, do Silêncio Consciente, ao teu círculo de mulheres?

Numa primeira abordagem inicio falando em que consiste a meditação, os seus benefícios com a
prática regular e por fim faria uma breve meditação para terem um primeiro contacto com a
postura, dar algumas dicas de respiração, mencionando sempre que não é uma prática sem
julgamento quando se perde a concentração e o foco.
Depois sugeria, como “TPC”, diariamente fazerem a técnica das quarenta respirações, para irem
ganhando o hábito da meditação e circulo seguinte partilharem que emoções sentiram, quais as
suas dificuldades e que benefícios obtiveram no dia a dia.
Nas sessões seguintes ia aumentando o tempo e a intensidade dos temas que fosse sentindo
necessidade de explorar no grupo.

3. Quais as resistências que, imaginas, poderão surgir? Como te propões a trabalhá-las?

Acredito que inicialmente pessoas que tenham a mente mais agitada seja difícil se concentrarem e
fazer a prática sem julgamentos. Portanto a forma como idealizo ultrapassar a resistências seria
primeiramente com a partilha da minha experiência, que tudo leva o seu tempo, que é a través da
prática que se consegue resultados, mas sem pressões, deixar fluir e perceber o que a mente vai
permitindo.
Sugerindo na prática do dia a dia começar pela técnica das quarenta respirações, seguindo com
pequenas meditações guiadas ou começar a participar em algum grupo de meditações, e aos
poucos aumentando o tempo e seguindo apenas musica e por fim quando se sentir preparada para
apenas sentir a respiração, o relaxar dos músculos, o fluir dos pensamentos.

4. Como poderão o silêncio consciente, a atenção ao corpo e a observação dos teus pensamentos
e emoções contribuir para desconstruir o teu lado “perfeccionista”, no caso de te reveres nele,
em algumas situações da tua vida?
Revejo-me totalmente no papel de perfeccionista. É uma luta diária comigo para não o ser, porque
me torno demasiado exigente e intransigente comigo e com os outros devido a esta exigência de
nunca falhar, nem comigo nem com os outros.
Ao praticar o silêncio consciente o que sinto é que me faz perceber e aceitar os meus erros, erros
esses que fazem parte do caminho como forma de crescimento e consciencialização da minha
necessidade de “mudar”. É a tomada de consciência que sou humana, logo imperfeita.
O silêncio consciente, para uma pessoa perfeccionista, que por norma não tem tendência
para parar, no fundo ajuda a abrandar a frequência cardíaca, a respiração estabiliza e por
conseguinte a quantidade louca de pensamentos que nos assolam, permitindo sentir um
bem-estar maior e uma clareza sobre as coisas, e por conseguinte nas atividades diárias
mais foco.

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