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º ano
Adelino Teixeira
Rita Pereira Gomes
Fernando Rodrigues Silva
Apresentação
Os autores
ISBN 978-972-0-87313-2
Índice
I – Programa da disciplina 4
1. Introdução 5
2. Esquema conceptual dos conteúdos 6
3. Listagem e desenvolvimento
dos temas/unidades letivas 7
II – Planificações 10
1. Planificação-síntese anual 11
2. Planificação do 1.º Período 11
3. Planificação do 2.º Período 13
4. Planificação do 3.º Período 15
IV – Sugestões de Trabalho 31
1. Textos 32
2. Exercícios 48
V – Sugestões de resposta 51
1. Manual 52
Fichas de Trabalho 52
Caminhando pela Economia 60
2. Guia do Professor 68
Sugestões de trabalho – Exercícios 68
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VI – Anexos 72
1. Documentos adicionais 72
1. Introdução
O Programa de Economia de 11.º ano pretende dar continuidade ao Programa do ano ante-
rior, mantendo a opção por um ensino da Economia no Ensino Secundário, orientado mais
no sentido de levar os alunos ao desenvolvimento das suas capacidades e à aquisição de
competências que lhes permitam o entendimento da realidade económica do que no de
uma mera aprendizagem de conceitos abstratos.
Mantêm-se também os objetivos de levar os alunos à aquisição básica de um adequado
aparelho conceptual, motivando-os para o estudo da realidade social, especificamente da
sua dimensão económica.
Assim, enquanto no Programa de 10.º ano de escolaridade a atenção se centrou nos funda-
mentos da atividade económica, o Programa de 11.º ano situa-se a um nível mais agregado
de conceptualização e de análise. De facto, este Programa centra a sua atenção no circuito
económico e nos agregados das contas nacionais (Tema III – A Contabilização da Atividade
Económica e – Organização Económica das Sociedades Tema IV), com destaque para a
“abertura” ao Resto do Mundo e para o papel do Estado em termos de políticas económicas
e sociais.
A finalizar o Programa de 11.º ano, pretende-se que sejam mobilizados os conhecimentos
teóricos adquiridos ao longo dos dois anos de estudo desta disciplina, bem como os resul-
tantes da sua aplicação às realidades portuguesa e europeia, que foi sendo feita em cada
unidade letiva, para, num esforço de síntese, de relacionação e de globalização de conheci-
mentos, os alunos refletirem criticamente sobre a realidade portuguesa atual no contexto
da União Europeia. É esse o objetivo didático fundamental do ponto 12.4. da última unidade
letiva do programa deste ano.
Para tal, os alunos deverão ser orientados, desde o início do ano, tendo em vista a realiza-
ção de um trabalho, conforme o especificado no supracitado ponto da referida unidade
letiva. Refira-se ainda que, entre outros recursos, os alunos deverão recorrer ao dossier
temático sobre as realidades portuguesa e europeia, que vem sendo organizado desde o
10.º ano e enriquecido e atualizado ao longo do 11.º ano. Isto porque, naturalmente,
permanece o objetivo do ano anterior, de lecionar o Programa partindo sempre das (e em
articulação com as) realidades portuguesa e europeia, impondo-se igualmente o recurso
privilegiado a metodologias assentes em estratégias sempre ativas, bem como à contex-
tualização sistemática dos conteúdos programáticos na realidade conhecida do aluno.
De facto, não é demais salientar a importância da permanente articulação dos conteúdos
teóricos com a realidade, em particular das economias portuguesa e da União Europeia,
através da sua utilização na ilustração e na aplicação dos conteúdos das várias unidades
letivas. Sempre que seja considerado oportuno, esta articulação com a realidade poderá
alargar-se ao nível mundial através do recurso à exemplificação dos fenómenos.
Refere-se igualmente a importância da utilização de metodologias que desenvolvam as
capacidades e as atitudes referidas nos objetivos da disciplina, nomeadamente a capaci-
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Os Agentes Económicos
e o Circuito Económico
A CONTABILIZAÇÃO
DA ATIVIDADE
ECONÓMICA
ASPETOS FUNDAMENTAIS DA ATIVIDADE ECONÓMICA (10.° ANO)
(11.º ANO)
A Contabilidade
Nacional
Relações Económicas
com o Resto do Mundo
A ORGANIZAÇÃO
ECONÓMICA A intervenção do Estado
DAS SOCIEDADES na economia
(11.° ANO)
A economia portuguesa
no contexto da
União Europeia
3. Listagem e desenvolvimento
dos temas/unidades letivas
III – A contabilização da atividade económica
8 Os agentes económicos e o circuito económico
8.1 O circuito económico
8.2 O equilíbrio entre Recursos e Empregos
Objetivos:
Conhecer os diferentes fluxos que se estabelecem entre os agentes económicos
Compreender a necessidade de equilíbrio entre recursos e empregos numa economia
9 A Contabilidade Nacional
9.1 Noção de Contabilidade Nacional
9.2 Conceitos necessários à Contabilidade Nacional
9.3 Óticas de cálculo do Valor da Produção
9.3.1 Cálculo do valor da produção pela Ótica do Produto
9.3.2 Cálculo do valor da produção pela Ótica do Rendimento
9.3.3 Cálculo do valor da produção pela Ótica da Despesa
9.4 Limitações da Contabilidade Nacional
9.5 As Contas Nacionais Portuguesas
Partindo do que foi estudado na unidade anterior, pode mostrar-se que a Contabilidade
Nacional, como técnica de cálculo que é, regista apenas os valores agregados de opera-
ções idênticas, ocorridas durante um certo período de tempo. Como a Contabilidade
Nacional não nos fornece somente uma medida básica do desempenho da economia, mas
Objetivos:
Conhecer os conceitos necessários à Contabilidade Nacional
Compreender as diferentes perspetivas de cálculo do valor da produção
Compreender as limitações e insuficiências da Contabilidade Nacional
Conhecer as Contas Nacionais portuguesas
Objetivos:
Compreender a importância das relações económicas internacionais
Compreender a forma de contabilizar as relações económicas de um país com o Resto do
Mundo
Analisar as relações económicas de Portugal com o Resto do Mundo, em especial com os
outros países da UE
Objetivos:
Compreender o papel do Estado nas sociedades atuais
Conhecer as principais políticas económicas e sociais do Estado
Conhecer as políticas económicas e sociais do Estado português
Nesta unidade pretende-se que os alunos reconheçam que, no mundo atual, as relações
económicas internacionais constituem um dos principais suportes da economia de qual-
quer país, nomeadamente através de diferentes formas de integração formal. Conhecer
esses processos de integração económica e as várias formas que assumem reveste-se de
especial interesse. Considera-se, portanto, relevante apresentar, embora de forma muito
sucinta, formas de integração económica em diferentes áreas geográficas. Naturalmente,
será dedicado mais tempo ao estudo da União Europeia, não só por ser a forma mais evo-
luída de integração, mas também por Portugal dela fazer parte.
Finalmente, evidencia-se o objetivo fundamental desta unidade – a elaboração, pelos alu-
nos, de um trabalho sobre a economia portuguesa na atualidade, que constituirá simulta-
neamente uma aplicação e um aprofundamento dos conhecimentos adquiridos ao longo
dos 10.º e 11.º anos.
Objetivos:
Conhecer diversas formas de integração económica
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1. Planificação-síntese anual
Períodos Temas Blocos
9.3.1 xplicar em que consiste o problema da
E
Cálculo do valor múltipla contagem no cálculo do Produto
da produção pela
istinguir valor da produção de valor
D
Ótica do Produto
do Produto
9.3.2 istinguir os dois métodos de cálculo
D
Cálculo do valor do valor do Produto
da produção pela
Ótica do Explicitar o conceito de VAB
Rendimento Deduzir o valor do Produto a partir do VAB
9.3.3 Explicitar o conceito de Amortização (CCF)
Cálculo do valor
da produção pela Diferenciar Produto Líquido de Produto Bruto
Ótica da Despesa Distinguir Produto Interno de Produto Nacional
9.4 Limitações da Calcular o valor dos diversos tipos de Produto
Contabilidade
Nacional istinguir Produto a preços correntes de
D
Produto a preços constantes
9.5 As Contas
Nacionais ustificar a vantagem do cálculo do Produto
J
Portuguesas a preços constantes
istinguir as várias componentes do
D
Rendimento
Calcular o valor do Rendimento
Identificar as componentes que permitem
calcular o Rendimento Disponível dos
Particulares
Distinguir as várias componentes da Despesa
Calcular o valor da Despesa Interna
istinguir Despesa Interna de Despesa
D
Nacional
Calcular o valor da Despesa Nacional
Calcular a Procura Interna
Calcular a Procura Global
xplicar as limitações da Contabilidade
E
Nacional, nomeadamente a dificuldade de
quantificar algumas atividades económicas
e a indiferença perante a utilização dos
recursos e o tipo de produção obtido
azer a leitura dos agregados das Contas
F
Nacionais portuguesas e das respetivas
componentes
Gestão
Conteúdos Objetivos Avaliação
do tempo
Portugal com a
União Europeia e nquadrar a Organização Mundial do Comércio
E
com o Resto do (OMC) no projeto de liberalização do comércio
Mundo mundial
Gestão
Conteúdos Objetivos Avaliação
do tempo
AEA11GP-02
1. O trabalho de projeto
O método do projeto
O projeto tem origem no movimento da educação humanista, associado ao pensamento
pedagógico de John Dewey (1859-1952). John Dewey identificava a liberdade com o poder
de cada um elaborar projetos e de os concretizar através da ação.
A construção de um projeto mobiliza, além de conhecimentos e de reflexão, a própria afetivi-
dade. O projeto implica a antevisão de uma finalidade. Para atingir essa finalidade, cada um
analisa as condições, busca os meios e ensaia as soluções mais adequadas e/ou exequíveis.
É, de facto, um jogo de inteligência e de capacidade de organização. A elaboração de um
projeto implica operações complexas:
observação das condições do meio;
o conhecimento do que já foi realizado antes, em condições semelhantes;
a avaliação da ação, para dela se extraírem significados.
O trabalho de projeto
O projeto deve ser usado por formadores que considerem que se pode sempre fazer me-
lhor, que a formação pode ser divertida e que tenham prática de animação de grupos. Esta
metodologia conduz a uma redefinição dos papéis sociais no espaço pedagógico. Incide
fundamentalmente em objetivos de desenvolvimento, autonomia, responsabilidade, livre
iniciativa, criatividade.
Definição
É um método de trabalho baseado na participação dos membros de um grupo, com o obje-
tivo de realizar um trabalho planificado e organizado de comum acordo. O trabalho é orien-
tado para a resolução de um problema.
O projeto é um plano a realizar para responder a um problema, estudar um tema, concre-
tizar uma ação. Baseia-se, como se viu, nas ideias de John Dewey e de outros teóricos
cognitivistas (De Bono). Halté (1982) liga esta pedagogia à investigação-ação. A motivação
é intrínseca. Os formandos escolhem um tema ou um problema que lhes interessa e pla-
neiam os modos de tratar o tema ou resolver o problema.
O resultado final é o produto dos seus conhecimentos, da sua investigação e da abordagem
pessoal do trabalho. É a realização do seu projeto!
A metodologia do projeto pode partir de três destas situações-tipo:
como método de formação, para aprender a utilizar a própria metodologia. O tema será
livre, desde que envolva os formandos e tenha relevância profissional e pessoal;
como método de resolução de problemas;
Contexto afetivo
c lima de aceitação: todos os elementos do grupo devem sentir-se igualmente importantes;
bom humor;
confiança: resolver os problemas decorrentes dos pequenos fracassos cria a base da au-
toconfiança da equipa.
Contexto físico
A sala de formação deve facilitar as diferentes atividades. Os móveis e a sua disposição não
podem ser obstáculos aos debates, às simulações. As paredes, os placares, devem ser
usados como suportes visuais das atividades. Será útil pôr à disposição do grupo um tipo
variado de equipamentos audiovisuais e de documentação.
A comunicação
O [educador], para desenvolver uma comunicação eficaz, deve ter em conta as seguintes
características:
autenticidade;
credibilidade da mensagem;
dinamismo;
escuta ativa;
autocontrolo;
relacionamento saudável com os participantes.
O trabalho de grupo
O projeto desenvolve-se em grupo. Os elementos do grupo têm necessidade de aceitação;
de reforçar a autoestima e a identidade; de produzir e testar as realidades sociais; de redu-
zir a ansiedade, a insegurança e o sentimento de impotência.
O formador tem de ter alguma prática de dinâmica de grupos e tem de conhecer diversos
processos de investigação (entrevista, questionário, pesquisa documental). Vai funcionar
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como o monitor do trabalho dos grupos a quem estes recorrem sempre que precisam de
informações ou de discutir hipóteses de investigação. (…)”
http://formacao.atwebpages.com, acedido a 2010-07-15
Escolha do tema
A seleção do tema do trabalho de projeto é uma árdua tarefa, que, por vezes, pode levar
algum tempo, até se encontrar um tema consensual e do interesse de todo o grupo de tra-
balho. Os alunos deverão apresentar propostas de realização de projetos, em grupo ou in-
dividuais, devendo a escolha dos temas ser feita de acordo com os interesses dos alunos,
tendo em conta que poderão ser abordadas temáticas de outras disciplinas e outros assun-
tos relacionados com os grandes temas mundiais da atualidade.
Na ausência ou dificuldade na escolha de um tema por parte dos alunos, o professor deve
procurar e identificar temas e sugerir aos alunos.
Aquando da escolha do tema, cabe ao professor a tarefa de, dentro do possível, uniformizar
a dificuldade dos trabalhos propostos pelos alunos. Quanto ao número de temas por turma,
depende das possibilidades do professor, do número de alunos por turma e das caracterís-
ticas do grupo de trabalho. O professor pode optar por um tema único sobre o qual cada
grupo de trabalho irá trabalhar para uma determinada particularidade, ou diversificar os
temas e cada grupo trabalhar sobre um tema específico.
Para encontrar um tema, o professor deve desafiar o grupo propondo questões relevantes,
cuja procura de respostas possa gerar aprendizagem e conhecimento.
Os alunos e o professor devem envolver outros professores de outras disciplinas, de forma
a encontrarem, em conjunto, um tema transversal, dando condições aos alunos para ad-
quirirem conhecimento não só na utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação
mas também em outras áreas curriculares. A definição de um tema de trabalho deve ser
conseguida através da discussão entre todos os intervenientes, de forma a conseguir-se
um consenso e a motivação de todos os alunos. Este envolvimento e motivação são funda-
mentais para o sucesso desta metodologia de aprendizagem.
Independentemente do tema escolhido, este deve:
Ser autêntico e real;
Relevante e significativo para todo o grupo de trabalho;
Estar enquadrado no meio social dos elementos do grupo, tendo em conta os recursos a
que têm acesso;
Ser exequível no espaço de tempo disponível para a sua execução;
Ser transversal às várias áreas curriculares.
Quanto ao número de alunos por grupo de trabalho, este pode variar em função da comple-
xidade do tema e do número de temas disponíveis. No entanto, sugerimos grupos de 3 a 5
alunos. É desejável, ainda, que dentro do grupo se eleja um coordenador de projeto, que
terá como responsabilidade orientar as tarefas realizadas e manter a união do grupo de
trabalho.
Trabalho de campo
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através desta podem realizar pesquisas, consultar especialistas sobre o tema em estudo,
Ponto da situação
No decorrer do trabalho de campo, é importante que o grupo de trabalho faça o ponto da
situação (momento do trabalho de projeto em que os alunos devem fazer uma reflexão
sobre as tarefas realizadas, a realizar e a sua calendarização) com alguma frequência. Ao
fazê-lo, o grupo tem a capacidade de analisar o trabalho realizado e de confrontar este com
o planeamento.
Com base nos registos realizados pelos alunos no decorrer das tarefas pelas quais foram
responsáveis, todo o grupo pode ter conhecimento das dificuldades e das conclusões obti-
das pelos restantes elementos do grupo de trabalho. A realização do ponto de situação
permite igualmente ao professor acompanhar o trabalho dos alunos e, eventualmente, em
conjunto com estes, definir novas estratégias e técnicas para o seu desenvolvimento.
De salientar ainda que o trabalho deve ser flexível e reajustado permanentemente às ne-
cessidades verificadas pelos alunos, não podendo ser encarada com rigidez a relação pla-
neamento/concretização do projeto.
Após o tratamento dos dados, os alunos devem elaborar o relatório final, seguindo as indi-
cações do professor. (…) A elaboração do relatório é uma tarefa que deve ser realizada com
algum cuidado e, mais uma vez, com a participação e envolvimento de todo o grupo de
trabalho.
O relatório deve refletir, de forma sucinta, clara e objetiva, o trabalho realizado.
Sugerimos que o relatório foque os seguintes aspetos:
Identificação do tema de trabalho;
Agradecimentos;
Informação sobre os autores;
Processo e técnicas na recolha da informação;
Dificuldades encontradas e indicação da forma como foram suprimidas ou ultrapassadas;
Principais resultados obtidos;
Conclusões.
A formatação do documento de relatório é também um aspeto importante, para o qual dei-
xamos algumas sugestões:
Margens – Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; Superior: 2,5 cm e Inferior: 2 cm;
Tipo de Letra – Arial [Times New Roman] ou Verdana;
Títulos e Subtítulos – Devem ser numerados e formatados com o tamanho do tipo de letra
14 e 12, respetivamente. Deve, ainda, aplicar sobre estes o estilo negrito;
Parágrafo – Avanço da primeira linha de 1 cm e o espaçamento entre linhas de 1,5 linhas;
Cabeçalho e Rodapé – Indique no cabeçalho do documento o tema do projeto e o ano le-
tivo a que respeita e no rodapé indique, alinhado à direita, o número de página e o número
total de páginas do documento;
Índice – Inclua no documento um índice de orientação para o leitor. Utilize os estilos para
criar o índice de forma automática;
Impressão – Imprima o seu relatório apenas num dos lados da folha de papel.
A formatação do documento de relatório deve permitir a sua fácil leitura, pelo que a esco-
lha do tipo de letra, tamanho e cores utilizadas no texto são aspetos importantes e que
devem ser considerados depois de alguma reflexão. Para tornar o seu trabalho mais ape-
lativo, inclua neste imagens e gráficos enquadrados com os conteúdos abordados no rela-
tório, mas em quantidade adequada.
Aconselhamos ainda uma leitura atenta do relatório por todos os elementos do grupo de
trabalho, de forma a poderem identificar eventuais gralhas existentes neste.
Apresentação de projetos
(…) Na realização da apresentação dos trabalhos, os alunos devem ter consciência de que
devem apresentar apenas o produto realizado, as conclusões obtidas e não todo o relató-
rio. A capacidade de síntese e objetividade é, nesta fase, o grande teste aos alunos. Nor-
malmente, a apresentação dos trabalhos resume-se a apenas 20 minutos [no máximo],
nos quais os alunos têm de ter a capacidade de transmitir de forma clara e objetiva o pro-
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Balanço e avaliação
No fim, todos os elementos envolvidos no trabalho devem elaborar um balanço, condu-
zindo este à avaliação do trabalho realizado pelos alunos. A avaliação não deve incidir ape-
nas sobre o trabalho final, mas deve ter um carácter contínuo, permitindo a avaliação de
todo o trabalho realizado ao longo do projeto. Neste sentido, o professor, ao longo do de-
senvolvimento do projeto, deve criar os próprios registos de avaliação, registando a evolu-
ção do trabalho, envolvimento dos alunos, cumprimento dos objetivos intermédios através
da realização das tarefas planeadas e todas as restantes anotações que considere neces-
sárias para uma avaliação justa e eficaz.
É importante que a avaliação dos trabalhos seja realizada em conjunto com todas as pes-
soas envolvidas no projeto, alunos, professores das TIC e os professores das áreas curricu-
lares sobre as quais incidiu o trabalho de projeto. Os professores devem fazer uma síntese
do trabalho realizado, analisando os seguintes aspetos:
Métodos de trabalho, dificuldades e a forma como estas foram ultrapassadas;
Evolução do grupo de trabalho, alterações de comportamento, aprendizagem realizada e
a forma como foram geridos e sanados os momentos de tensão e conflito;
Cumprimento dos objetivos inicialmente previstos;
Forma como os recursos disponíveis foram utilizados;
Relatório e capacidade de síntese na apresentação;
Postura e capacidade de comunicação.
Para além da avaliação dos resultados obtidos no projeto, o professor deve ainda conside-
rar o envolvimento e participação de cada aluno. Desta forma, tem condições para avaliar
individualmente o contributo de cada aluno e, se necessário, atribuir uma avaliação dife-
rente para cada um, dentro do mesmo grupo de trabalho.
O professor deve ainda promover a autoavaliação dos alunos, permitindo que estes façam
uma reflexão sobre o seu contributo e a aprendizagem realizada durante a execução do
projeto. O processo de avaliação é ainda ideal para os envolvidos no projeto refletirem sobre
os erros e falhas cometidas e, a partir destes, ponderarem sobre a forma como podem e
devem ser evitados em situações futuras.
www.aprendercomastics.net, págs. 4-12, acedido a 2010-07-15
Ferramentas auxiliares
“Com o objetivo de auxiliar o aluno na adaptação das aplicações e ferramentas a utilizar
nas várias fases do projeto, apresentamos um resumo da sua utilização possível:
Processador de Texto – Produção de texto, tabelas e relatórios;
Folha de Cálculo – Tratamento de dados, permitindo a utilização de fórmulas estatísticas,
apresentação de dados em forma de gráficos;
Criação de Apresentações – Apresentação de informação multimédia. Ideal para a apre-
sentação de um trabalho, resultados e conclusões deste;
Sistemas de Gestão de Base de Dados – Úteis para gerir e organizar grandes quantidades
de informação;
Edição e Tratamento de Imagem – Para edição e tratamento de imagens a incluir no re-
latório do trabalho de projeto.
Quanto à Internet, sendo acessível a grande parte da comunidade de estudantes, a sua
utilização deve ser potenciada no desenvolvimento dos trabalhos de projeto. Neste sentido,
os alunos podem utilizar os seguintes serviços:
Correio Eletrónico – Ideal para a troca de ideias, opiniões e ficheiros de trabalho. Pode
também ser utilizado para esclarecimento de dúvidas e recolha de informação de entida-
des ou pessoas externas à instituição de ensino.
Páginas Web – Devem ser utilizadas para pesquisa, consulta e disponibilização de informação.
Fóruns de Discussão – Utilizados para troca de ideias, opiniões e experiências sobre um
tema ou área específica.
A utilização da Internet como base de trabalho para a investigação, pesquisa e dissemina-
ção da informação deve ser estimulada. No entanto, importa referir algumas questões re-
lacionadas com a segurança e os conteúdos acedidos através desta.
Sabemos que a informação que circula na Internet não é controlada por nenhuma entidade.
Neste sentido, este controlo passa para a responsabilidade dos professores e pais, que
devem desencadear todas as ações necessárias para a sensibilização dos alunos relativa-
mente aos conteúdos que devem ser evitados. A consciencialização dos riscos, a procura de
informação sobre como controlar e minimizar estes riscos é uma tarefa que deve envolver
pais, educadores e responsáveis pela gestão dos sistemas informáticos das escolas. Esta
temática preocupa cada vez mais a nossa sociedade; no entanto, as opiniões dividem-se.
A Internet baseia-se na livre circulação de informação, razão pela qual não existe qualquer
controlo sobre esta. No entanto, vários são os países que procuram controlar a informação
que circula na Internet sem grande sucesso, até à data. Tratando-se de uma rede mundial,
o seu controlo é praticamente impossível. Assim, resta-nos a nós, meros utilizadores, pro-
curar controlar a informação a que acedemos.
Existe no mercado um conjunto de ferramentas que permite controlar os conteúdos a que
acedemos através do browser. Sem dúvida que a minimização ou até resolução do pro-
blema passa pela instalação de software que realize esse controlo.
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Porém, este controlo nunca pode ser muito efetivo, uma vez que diariamente surgem novas
formas de contornar o real funcionamento destas aplicações.”
www.aprendercomastics.net, pág. 3, acedido a 2010-07-15
2. Grelhas de apoio
Grupo:
Elementos do grupo:
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Coordenador:
Grupo:
Elementos do grupo:
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Coordenador:
Grupo:
Elementos do grupo:
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Coordenador:
Planificação do Projeto
Grupo:
Elementos do grupo:
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Nome: n.º
Coordenador:
Tema do projeto:
Descrição do projeto:
Objetivos do projeto:
Atividades a desenvolver:
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(cont.)
Recursos a utilizar:
Tema:
Organização do trabalho
Seleção do tema
Organização do processo
de pesquisa de dados
Resultados diversificados
Divisão de tarefas
Cooperação
Trabalho escrito
Estrutura do trabalho
Correção de conceitos
Correção ortográfica
Apresentação gráfica
Seleção e tratamento
de informação
Criatividade/Originalidade
Apresentação oral
Clareza do discurso
Exposição
Gestão temporal
Capacidade de síntese
Apresentação em
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suportes adequados
Classificação global
Autoavaliação
Participação:
Empenho:
Cooperação:
Pesquisa:
Considerações finais1:
Classificação final
1
Apreciação do resultado final do trabalho e sua importância.
1. Textos de apoio
8 Os agentes económicos e o circuito económico
Texto 2
AEA11GP-03
9 A Contabilidade Nacional
Texto 1
Texto 3
Texto 2
países da comunidade como se nos seus países estivessem”, disse então à Lusa.”
Lusa/SOL, http://sol.sapo.pt, acedido em 2014-02-17
O valor total dos empréstimos da banca nacional junto do banco central dimi-
nuiu, em janeiro, para 47,0 mil milhões de euros, o que corresponde ao valor mais
baixo desde janeiro de 2012, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal.
Este valor representa uma queda mensal de 1,79% e uma descida homóloga de
5,41%. janeiro corresponde, assim, à quarta queda mensal consecutiva dos emprés-
timos dos bancos portugueses junto do BCE.
Em termos homólogos, o valor dos financiamentos da banca junto do BCE está
a diminuir desde março do ano passado.
O pico dos empréstimos junto do BCE foi atingido em junho de 2012, ao superar
os 60 mil milhões de euros, no seguimento da crise financeira, numa primeira fase,
e depois da crise de dívida soberana.
Em janeiro de 2008 os bancos tinham 1,88 mil milhões de euros de empréstimos
junto do BCE.
No final desse ano, marcado pela falência do Lehman Brothers, o montante dis-
parou para 10,2 mil milhões, tendo a tendência sido agravada no final de 2009.
“Bens públicos
Para ilustrar o conceito de efeitos externos, considere o caso extremo de um bem
público que é um bem final que pode ser proporcionado a todos de uma forma
muito semelhante ao que é proporcionado a um indivíduo.
Um bem público por excelência é a defesa nacional. Nada é mais vital para uma
sociedade do que a sua segurança. Mas a defesa nacional, como um bem econó-
mico, difere completamente de um bem privado como o pão. Dez pães podem ser
divididos de muitos modos entre várias pessoas, mas o que cada um come não pode
ser dividido pelos outros. Mas a defesa nacional, uma vez proporcionada, beneficia
a todos de igual modo. Não importa que seja falcão ou pomba, pacifista ou milita-
rista, velho ou novo, ignorante ou letrado – cada um e todos recebem a mesma
quantidade de segurança nacional das Forças Armadas.
Repare, contudo, no contraste nítido: a decisão de proporcionar um certo nível
de bem público como a defesa nacional leva um certo número de submarinos, mís-
seis de cruzeiro e tanques para proteção de cada um de nós. Pelo contrário, a deci-
são de consumir um bem privado como o pão é um ato individual. Pode comer
quatro fatias, ou duas de um pão inteiro; a decisão é estritamente sua e não obriga
mais ninguém ao consumo de uma determinada fatia de pão.
O exemplo da defesa nacional é o caso evidente e extremo de um bem público.
Mas quando pensa numa vacina contra a varíola, num concerto ao ar livre num
parque, numa barragem num rio para prevenção dos estragos das enxurradas – de
facto quando se pensa na quase totalidade da atividade governamental – encontrará
frequentemente o envolvimento de elementos de bens públicos. (…)
Abraham Lincoln disse que o Governo tem “de fazer às pessoas o que é preciso
fazer e que estas não conseguem fazer, ou fazer tão bem, para si próprias com es-
forço individual”. Os bens públicos satisfazem esta descrição, pois que estes bens
não seriam proporcionados de forma eficiente pelo mecanismo puro de mercado.
Ninguém pode apropriar-se e vender os benefícios da defesa nacional; os benefícios
da ciência básica são demasiado difusos para que as empresas orientadas para o
lucro os considerem atrativos; as empresas não restringem voluntariamente as
emissões de químicos nocivos nem os despejos de desperdícios tóxicos nas lixeiras.
A defesa, a investigação científica e o controlo da poluição são, portanto, geralmente
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“Estado Liberal
Pregavam os liberais que a organização da atividade económica deveria ser con-
fiada às forças naturais da oferta e da procura, cabendo ao Estado limitadas fun-
ções. Smith propôs, aliás, que o Orçamento do Estado fosse apenas para a manuten-
ção dos serviços públicos indispensáveis (…)
A instituição básica do liberalismo seria a propriedade privada dos meios de
produção. Os produtores, não compelidos pelo Estado, seriam guiados pelos seus
próprios interesses. A concorrência que entre eles se estabeleceria agiria no sentido
de evitar que as pretensões empresariais não atendessem aos interesses da coletivi-
dade. O bem-estar coletivo seria conseguido pela capacidade empresarial dos de-
tentores dos meios de produção e não através da interferência estatal no meio eco-
nómico.
Correlacionado à propriedade privada dos meios de produção e à livre iniciativa,
o lucro seria a segunda grande instituição liberal. Os empresários seriam atraídos
para os setores que apresentassem as melhores perspetivas de lucro. Tais setores não
poderiam ser outros senão os que se dedicassem à produção dos bens efetivamente
desejados pela coletividade. Guiados pelo interesse próprio, os consumidores tam-
bém teriam liberdade de maximizar a sua satisfação de consumo em função dos
seus rendimentos e, mais uma vez, a concorrência seria a contrapartida entre os
interesses conflituantes dos produtores e consumidores (…)
Neste contexto, o livre funcionamento do sistema de preços, sem interferência
do Estado, garantiria a solução das três questões económicas fundamentais: o quê e
quanto, como e para quem produzir. A solução das duas primeiras seria encontrada
automaticamente no mercado de bens e serviços, onde o interesse próprio dos con-
sumidores, que desejam sempre maximizar a sua satisfação em função dos seus ní-
veis de rendimento, deveria chocar-se com o interesse das unidades de produção,
que objetivam a maximização dos seus níveis de rentabilidade. De outro lado, a
questão para quem produzir seria solucionada no mercado de fatores de produção,
onde também se processaria um conflito de interesses entre a coletividade e as em-
presas, sempre convergindo para a satisfatória repartição do produto social.”
Rosseti, Introdução à Economia, Editora Atlas (adaptado)
Texto 3
“Política de redistribuição
O equilíbrio de mercado tende a gerar uma desigualdade excessiva do rendi-
mento entre os agentes económicos. As políticas públicas nas economias avançadas
têm assim como um dos seus objetivos assegurar uma redistribuição de recursos
mais equitativa. Esta redistribuição é essencialmente baseada em transferências
orientadas para os segmentos mais vulneráveis da população, bem como na pro-
gressividade dos impostos sobre o rendimento. A sociedade valoriza esta redistri-
buição não só por motivos estritamente utilitaristas – assumindo que a utilidade
marginal do consumo dos indivíduos é decrescente com o nível de rendimento –
mas principalmente visando corrigir distorções na distribuição do rendimento de-
correntes da ausência de uma efetiva igualdade de oportunidades entre os cidadãos.
No entanto, a maximização deste objetivo deve ter em conta os potenciais efeitos
adversos sobre os incentivos ao trabalho e sobre a própria geração de rendimento.
Este trade-off entre a equidade e a eficiência – cuja magnitude depende da elastici-
dade da oferta de trabalho a variações na estrutura de impostos e transferências –
está na base de uma vasta literatura económica. Não obstante, quando a desigual-
dade na distribuição do rendimento é excessiva e fundada em falhas de mercado,
um aumento da redistribuição do rendimento pode promover um sistema econó-
AEA11GP © Porto Editora
Por unanimidade. Foi aprovado nesta segunda-feira aquele que é definido como
“o primeiro diploma legal da União Europeia (UE) para a inclusão dos ciganos”.
Os 28 Estados-membros comprometem-se a aplicar um conjunto de recomenda-
ções, proposto pela Comissão Europeia, para reforçar a integração económica e so-
cial das comunidades ciganas, informa uma nota enviada às redações.
Os países devem acabar com qualquer segregação espacial que exista no acesso
dos ciganos à habitação, tomar “medidas efetivas” para combater “a retórica antirroma”,
apoiar a inserção dos ciganos no mercado de trabalho, combatendo a discriminação
que existe neste setor, promovendo, por exemplo, “oportunidades de emprego na
função pública”.
No diploma aprovado pelo Conselho da União Europeia, onde os
ministros de cada Estado-membro se reúnem para adotarem legislação e assegura-
rem a coordenação das políticas da UE, estabelece-se também o compromisso de
combater a violência doméstica contra crianças e mulheres nesta comunidade e os
casamentos forçados. Sublinha-se a importância de assegurar o acesso das crianças
ao ensino pré-escolar e defende-se a simplificação dos processos que conduzem à
atribuição dos apoios sociais, em cada país. Uma simplificação que deve ser acom-
panhada do reforço do combate à fraude e da garantia de que os apoios concedidos
são adequados.
Trata-se do primeiro diploma legal europeu para a integração dos
ciganos, sublinha a Comissão Europeia. Embora a recomendação não seja juridica-
mente vinculativa, espera-se que os Estados-membros tomem medidas. “O acordo
obtido hoje é um sinal forte de que os Estados-membros estão dispostos a enfrentar
com determinação a difícil tarefa de integrar os ciganos”, diz Viviane Reding, comis-
sária da Justiça da UE em comunicado.
O Governo português estima que existam no
país entre 40 mil e 60 mil ciganos portugueses, segundo se lê no preâmbulo da Estra-
tégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas (ENICC), aprovada em
março deste ano. Já a União Europeia fala de 10 a 12 milhões de ciganos na Eu-
ropa.
Um estudo da Agência dos Direitos Fundamentais, que inquiriu ciganos em 11
países (entre os quais Portugal), mostra que 90% dos inquiridos vivem abaixo do li-
miar de pobreza, um terço está desempregado e, em média, apenas uma em cada duas
crianças ciganas frequenta a educação pré-escolar ou o jardim de infância.
Cerca de
45% dos ciganos vivem em habitações que não têm pelo menos uma das seguintes
instalações básicas: cozinha, casa de banho, chuveiro ou banheira no interior da habi-
tação e eletricidade, revelou ainda o estudo publicado no ano passado.
(continua)
(continuação)
“A Zona Euro passou hoje a contar com 18 membros, com a adesão formal da
Letónia a acontecer seis meses depois de ter recebido o derradeiro aval dos minis-
tros das Finanças da União Europeia (UE)
Texto 3
2. Exercícios
9 A Contabilidade Nacional
1 Sabendo que numa dada economia o consumo das Famílias correspondia a
1000 milhões de euros, que as despesas do Estado eram 185 milhões de euros,
que os impostos pagos pelas Famílias ascendiam a 385 milhões de euros, que o
valor do investimento era 216 milhões de euros e que as transferências correntes
líquidas do exterior atingiram 165 milhões de euros, determina:
– superavitário;
– nulo.
2.3 Explica de que forma o Governo pode “desempenhar um papel útil na cura da
doença”.
2 Define Banco Central Europeu, referindo os seus objetivos, funções básicas e órgãos de
decisão.
1. Manual
2.3 Os fluxos reais representam o conjunto de bens e serviços transacionados entre di-
versos agentes económicos, podendo ser expressos em unidades de conta diferentes,
conforme o tipo de bem ou serviço. Os fluxos monetários representam a quantidade
de moeda que é transacionada pelos agentes económicos, sendo estes expressos em
unidades monetárias.
2.4 Um circuito económico é uma representação esquemática dos fluxos que se estabe-
lecem entre os diferentes agentes de uma comunidade.
2.5 Pela observação da representação da atividade económica que nos é dada a conhecer
através do circuito económico, é possível identificar a igualdade dos valores da produ-
ção, do consumo e da distribuição do rendimento pelos diversos agentes económicos
de um país, isto é, PN = DN = RN.
3
1 – Impostos + Quotizações sociais
2 – Vencimentos + Transferências Sociais
3 – Despesas de consumo + Investimento
4 – Ordenados + Rendas + Lucros
5 – Impostos + Quotizações sociais
6 – Despesas de consumo + Subsídios
4
Empresas
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D
Instituições Fluxo de compensação (200 euros) Resto do
Financeiras Mundo
5 Para se verificar uma situação de equilíbrio económico, os recursos de cada agente têm de
ser, simultaneamente, empregos de outros agentes e o total dos empregos dos agentes
tem de ser igual ao total dos seus recursos.
9 A Contabilidade Nacional
FICHA DE TRABALHO 2
1
1.1 A; 1.6 B;
1.2 B; 1.7 B;
1.3 D; 1.8 C;
1.4 B; 1.9 A;
1.5 A; 1.10 A.
2
2.1 Uma unidade institucional é uma unidade produtiva que dispõe de poder de decisão
autónomo e que apresenta contabilidade organizada.
2.2 Segundo o SEC, os setores institucionais são classificados nas seguintes categorias:
Sociedades não Financeiras, Sociedades Financeiras, Administrações Públicas, Fa-
AEA11GP © Porto Editora
mílias, Instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias (ISFLSF) e Resto do
Mundo.
2.3 Um ramo de atividade agrupa todas as unidades produtivas que exercem uma ativi-
5.2 As componentes da Despesa Interna são o consumo total, o investimento e as expor-
tações líquidas das importações. O consumo total decompõe-se em consumo público,
que é o total dos gastos da Administração Pública, e em consumo privado, que é o
consumo dos agentes privados. O investimento divide-se em Formação Bruta de Ca-
pital Fixo (FBCF) e variação de existências. A FBCF corresponde ao investimento que
é feito com a aquisição e reposição do capital fixo e que permite aumentar a capaci-
dade de produção do país. A variação de existências corresponde à diferença entre os
produtos acabados, produtos em curso de fabrico, matérias-primas e subsidiárias
que existem no fim do ano e os que existiam no início do ano. Resta ainda referir que
é necessário deduzir o montante das importações às exportações para se obter as
exportações líquidas de importações.
5.3 O setor Instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias engloba todas as enti-
dades privadas que não têm fins lucrativos e cuja principal função é a prestação de
serviços de âmbito social, cultural ou recreativo. As ISFLSF são instituições dotadas
de personalidade jurídica que prestam serviços gratuitos, ou de valor reduzido, às
famílias, utilizando para isso fundos provenientes de contribuições voluntárias ou de
rendimentos de propriedade.
5.4 A taxa de crescimento do PIB mede a variação do PIB ocorrida entre dois períodos,
podendo essa variação ser medida a preços correntes ou a preços constantes. A taxa
nominal de crescimento contabiliza o PIB a preços correntes e a taxa real considera o
PIB a preços constantes. No primeiro caso, os valores incluem o efeito da inflação e,
no segundo caso, analisa-se a evolução dos valores relativamente a um ano-base,
permitindo, assim, retirar o efeito subjacente à inflação.
6
6.1 Ótica do Rendimento.
6.2 As componentes da ótica do Rendimento são as remunerações, o Excedente Bruto de
Exploração (EBE) / Rendimento misto e os Impostos sobre a produção e a importação
líquidos de subsídios. As remunerações são os rendimentos provenientes do fator
trabalho, como os ordenados, os salários e as contribuições sociais dos empregado-
res. O EBE corresponde aos rendimentos provenientes do fator capital, como juros,
dividendos distribuídos, lucros, rendas, entre outros rendimentos de investimento e o
Rendimento misto abrange os rendimentos dos trabalhadores por conta própria não
constituídos em sociedade, que não se enquadram bem nem como salários, nem
como lucros. Os Impostos sobre a produção e a importação líquidos de subsídios são
os pagamentos obrigatórios, depois de deduzidos os subsídios, que incidem sobre a
produção e a importação de bens e serviços, o emprego, a propriedade ou utilização
de terrenos, edifícios ou outros ativos utilizados na produção, que são cobrados pelo
Estado ou pelas instituições da União Europeia.
6.3 O Rendimento Disponível é o montante que o país efetivamente dispõe para o con-
sumo e a poupança. De acordo com o primeiro parágrafo do texto, o Rendimento Dis-
ponível diminuiu em 2011, devido, sobretudo, à diminuição dos rendimentos do traba-
lho, quer pela redução das remunerações no setor público, como pela desaceleração
das remunerações no setor privado. A diminuição do Rendimento Disponível também
AEA11GP © Porto Editora
7
7.1 Sendo o desemprego um problema que persiste no tempo e que é muitas vezes um
desemprego estrutural, o combate a esta situação só pode realizar-se com políticas
cujos efeitos se façam sentir a médio e longo prazo, políticas a que chamamos estru-
turais.
7.2 Para combater o desemprego, o Estado poderá, através da política orçamental, ado-
tar medidas que estimulem a atividade económica, incentivem a procura e aumentem
os níveis de emprego. Através das políticas de formação profissional e da educação, o
Estado aumenta as qualificações dos seus cidadãos, criando condições para o au-
mento do grau de empregabilidade.
7.3 As políticas setoriais correspondem a medidas de um determinado setor concreto.
Trata-se de um conjunto de medidas que se articulam de modo a alcançar objetivos
específicos de uma determinada área, como, por exemplo, na saúde ou no emprego.
aí assumida, seja no domínio político, económico ou social, refletirá sempre o peso que o
país possui. Claro que países como a Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Espanha
exercerão sempre maior influência no processo de votação final em qualquer matéria aí
tratada.
Famílias
(Unidades monetárias)
Empregos Recursos
Despesas de consumo 3200 Ordenados 3000
Depósitos 4600 Lucros 500
Prémios de seguro 200 Vencimentos 3600
Impostos 300 Transferências Sociais 1200
8300 8300
Empregos Recursos
Ordenados 2400 Despesas de consumo 3200
Lucros 500 Empréstimos 6000
Depósitos 6000 Juros de depósito 500
Impostos 800
9700 9700
Empregos Recursos
Empréstimos 9 300 Depósitos 10 600
Ordenados 600 Prémios de seguro 200
Impostos 400
Juros de depósito 500
10 800 10 800
Estado
(Unidades monetárias)
Empregos Recursos
Vencimentos 3600 Empréstimos 3300
Transferências Sociais 1200 Impostos 1500
4800 4800
1.2
Famílias Estado
Vencimentos (3600 u.m.) + Transf. Sociais (1200 u.m.)
De
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1.3 Neste caso, estamos perante uma economia fechada, pois não apresenta transações
económicas com o agente Resto do Mundo.
1.4 Para haver equilíbrio numa economia é necessário que:
• os recursos de cada agente sejam, simultaneamente, empregos de outros agentes;
• o total de empregos seja igual ao total de recursos.
Total de empregos = 8300 + 9700 + 10 800 + 4800 = 33 600 u.m.
Total de recursos = 8300 + 9700 + 10 800 + 4800 = 33 600 u.m.
Total de empregos = Total de recursos
2
2.1
Famílias
(Unidades monetárias)
Empregos Recursos
Despesas de consumo 24 000 Ordenados 24 000
Depósitos 24 000 Lucros 3 200
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Empregos Recursos
Ordenados 16 000 Despesas de consumo 24 000
Lucros 3 200 Empréstimos 40 000
Depósitos 40 000 Juros de depósito 3 200
Impostos 2 400 Valor das exportações 16 000
Valor das importações 16 000
Juros de empréstimo 5 600
83 200 83 200
Empregos Recursos
Ordenados 8 000 Depósitos 71 200
Empréstimos 72 000 Prémios de seguro 8 000
Juros de depósito 4 000 Juros de empréstimo 5 600
Impostos 800
84 800 84 800
Estado
(Unidades monetárias)
Empregos Recursos
Vencimentos 32 000 Empréstimos 32 000
Depósitos 7 200 Impostos 7 200
39 200 39 200
Empregos Recursos
Valor das exportações 16 000 Valor das importações 16 000
16 000 16 000
3
3.1
Empregos Recursos
Despesas de consumo 450 Ordenados 300
Depósitos 600 Lucros 60
Impostos 75 Juros 15
Vencimentos 600
Transferências Sociais 150
1125 1125
Empregos Recursos
Ordenados 300 Despesas de consumo 495
Lucros 60 Empréstimos 525
Depósitos 555 Juros 60
Impostos 45 Valor das exportações 225
Valor das importações 300
Capacidade de Financiamento 45
1305 1305
Empregos Recursos
Empréstimos 1125 Depósitos 1155
Juros 75
Impostos 15 Necessidade de Financiamento 60
1125 1125
Empregos Recursos
Vencimentos 600 Empréstimos 600
AEA11GP © Porto Editora
Empregos Recursos
Valor das exportações 225 Valor das importações 300
Capacidade de Financiamento 75
300 300
9 A Contabilidade Nacional
CAMINHANDO PELA ECONOMIA
1
1.1 Ótica do Produto.
1.2 De acordo com o texto, em 2008, o VAB cresceu em termos reais 0,4%, menos
2,3 pontos percentuais que em 2007. O VAB do ramo Construção contribuiu negativa-
mente para essa desaceleração do crescimento do VAB e os ramos Financeiras e se-
guros e Outros serviços prestados às empresas contribuíram pela positiva, tendo cres-
cido 4,8%, o primeiro, e 4% o segundo. No texto destaca-se ainda o crescimento de
3,1% do VAB do ramo agricultura, silvicultura e pesca no ano 2008, depois de este ter
diminuído 4,5%, em 2007.
1.3 O valor do PIB passou de 169 319 milhões de euros, em 2007, para 171 983 milhões de
euros, em 2008. O PIB aumentou 1,6% em termos nominais e apresentou uma varia-
ção nula em termos de volume.
1.4 Administração pública, saúde e educação; Comércio, reparação automóvel, correios e
transportes; e Indústria e energia.
2
2.1 Ótica da Despesa.
2.2 A expressão “Índice 2007 = 100” significa que o ano de referência dos dados do gráfico
era o ano 2007, correspondendo este a 100.
2.3 Apesar de o consumo privado ter revelado uma tendência de descida a partir de 2010,
no entanto, as suas projeções ainda se situavam em valores próximos de 90, nos anos
subsequentes. O mesmo não se pode dizer em relação à FBCF, cujas projeções apon-
tam para valores perto de 60, a partir de 2013.
2.4 As exportações mantiveram-se estáveis entre 2007 e 2008, tendo descido abaixo de
90, em 2009, mas a partir desse ano começaram a subir a um ritmo acelerado. Este
facto terá contribuído de forma decisiva para compensar o impacto negativo da dimi-
nuição do investimento.
3
3.1 O valor do consumo intermédio tem de ser retirado no cálculo da produção para não
haver duplicação de registos. Só se considera o valor acrescentado por cada agente.
3.2. A produção mercantil é a que se destina a ser comercializada e a produção não mer-
cantil é a que não se destina a ser comercializada.
4
4.1 Remunerações = RI – (EBE/Rend. Misto + Impostos – Subsídios) =
= 152 300 – (44 700 + 18 000 - 1 800) =
= 152 300 – 60 900 = 91 400 milhões de euros
4.2 RN = RI + SRRM = 152 300 + 3 200 = 155 500 milhões de euros
5
5.1 Os principais objetivos da Contabilidade Nacional são: quantificar a atividade econó-
mica de um país, efetuar comparações no tempo e no espaço, prever tendências eco-
nómicas e/ou acontecimentos futuros, permitir a tomada de decisões com base em
informações rigorosas e de forma fundamentada.
5.2 As limitações da Contabilidade Nacional patentes no texto são referentes à não con-
tabilização das atividades da chamada economia paralela. A economia paralela, ou
não oficial, é composta pela economia informal, que abrange as atividades não remu-
neradas, como o trabalho para autoconsumo, e pela economia subterrânea, que in-
clui as atividades legais remuneradas, mas não declaradas, e as atividades ilegais.
5.3 As externalidades são os efeitos da atividade produtiva que recaem sobre terceiros e
que podem ter um carácter benéfico (positivas) ou prejudicial (negativas). Constituem
exemplos, a melhoria da qualidade de vida proporcionada pelos avanços tecnológicos
ou a poluição do ar derivada do aumento do número de veículos a circular nas estradas.
2.
1
1.1 A dívida pública que, em 1995, se situava em cerca de 50% do PIB, ultrapassa, em
2012, 100% do PIB. Foi-se assistindo, ao longo dos anos, a um aumento sistemático
dos níveis da dívida pública, com especial relevância a partir de 2008 e até ao fim do
período em análise.
1.2 O aumento da dívida pública, isto é, do total de empréstimos contraídos pelo Estado
para fazer face ao défice orçamental, pode ter múltiplas causas. O aumento das des-
pesas de funcionamento da Administração Pública, o aumento de prestações sociais
em situação de crise e aumento do desemprego, a realização de investimentos na
criação de infraestruturas como estradas, hospitais, escolas, entre muitas outras
despesas do Estado. Acresce que os encargos com a dívida acarretam o pagamento
de juros e os encargos com os juros tendem a aumentar com o crescimento da dívida.
2
2.1 Entre 2010 e 2013, Portugal teve o segundo maior acréscimo de carga fiscal na União
Europeia, de 2,1 p.p. do PIB, acréscimo só ultrapassado pela França. A média da
União Europeia foi de 1,5 p.p. e a da Área do Euro, 1,9 p.p. No mesmo período, países
como a Irlanda, o Chipre e a Suécia, entre outros, baixaram a respetiva carga fiscal.
2.2 Dada a elevada carga fiscal a que está sujeita a economia portuguesa, um aumento
da carga fiscal poderia ter efeitos negativos ainda maiores no crescimento e no em-
prego, tendo custos económicos e sociais graves.
3
3.1 Face a 2012, a rubrica das receitas públicas que teve maior aumento foi a relativa aos
impostos diretos que tiveram um aumento de 27,6 % em 2013.
3.2 Em 2013, o saldo global foi –7863,6 milhões. Face à execução orçamental de 2012,
houve um agravamento de 246,3 milhões (–7617,3 milhões, em 2012), o que significa
que as despesas ultrapassaram, num valor ainda superior ao de 2012, as receitas do
Estado.
3.3 De 2012 para 2013, houve um decréscimo de 27,9 % nas despesas de capital. Uma
diminuição nas despesas de capital provoca, entre outras consequências, uma dimi-
nuição do investimento efetuado pelas empresas privadas, uma diminuição na produ-
ção, na oferta e no crescimento económico.
1 O processo de integração europeu desde que se iniciou tem vindo a ter um percurso contí-
nuo, consistente e ambicioso por parte dos países que a ele aderiram.
No entanto, este processo tem novos desafios a enfrentar, visto que o eixo central do poder
global está a deslocar-se geograficamente de forma gradual e persistente para a zona
asiática e oceano Pacífico.
Com a crise da dívida soberana a UE viu-se assolada por novos desafios complexos que até
à data não eram significativos, tais como: choques assimétricos de desenvolvimento, ata-
ques especulativos, maior comprometimento pela partilha do risco.
Como forma de obstar a estes novos impulsos, a UE procurou defesas e tem vindo a refor-
çar a autoridade do Banco Central Europeu a fim de poder garantir uma integração mais
sólida e reforçar a própria governação entre os seus Estados-Membros da Zona Euro, sal-
vaguardando, no entanto, o equilíbrio que terá de existir entre as políticas de austeridade e
as de crescimento económico.
A UE terá de ter em conta as políticas que países pertencentes a outras áreas geoeconómi-
cas, nomeadamente os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), têm vindo com êxito a adotar,
pois de outra forma poderá vir a perder importância e protagonismo para os reptos que
cada vez mais será chamada a enfrentar.
2 O Comité Económico e Social Europeu, órgão consultivo da UE, está particularmente preo-
cupado com o nível de envelhecimento que a UE tem vindo a registar e com todos os cená-
rios que daí possam emergir.
Este Comité destaca, particularmente, o carácter multidimensional que o próprio envelhe-
cimento abarca (p. ex., reforma, exclusão, isolamento, declínio da saúde, transição de tare-
fas, adaptação às transformações – individuais, sociais e familiares), bem como as diferen-
tes circunstâncias em que o mesmo se tem vindo a desenvolver.
Se a UE tem vindo particularmente a ser confrontada com um cenário onde o envelheci-
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mento tem vindo a assumir especial relevo, será cada vez mais urgente estudá-lo, primeiro
para melhor o conseguir interpretar e depois para poder agir em conformidade,
nomeadamente, na sua esfera de poder, pois as vivências de uma população mais envelhe-
2. Guia do Professor
8 Os agentes económicos e o circuito económico
EXERCÍCIOS
1 Os agentes económicos são entidades individuais ou coletivas que se agregam em determi-
nadas categorias por desempenharem, com autonomia de decisão, uma determinada fun-
ção na atividade económica. Por isso se diz que os agentes económicos correspondem a
indivíduos, entidades ou instituições para os quais é possível reconhecer uma certa homo-
geneidade de comportamentos.
2
Famílias
Empregos Recursos
Despesas de consumo 18 000 Ordenados 12 000
Impostos 10 000 Vencimentos 16 000
Contribuições Sociais 600 Subsídios 600
28 600 28 600
Estado
Empregos Recursos
Vencimentos 16 000 Impostos 26 000
Despesas de consumo 20 000 Contribuições Sociais 10 600
Subsídios 600
36 600 36 600
9 A Contabilidade Nacional
EXERCÍCIOS
1
1.1 RI = DI = "C + G + I" = 1000 + 185 + 216 = 1401 milhões de euros
Rend. disponível = RI + Transf. Correntes Líq. Exterior – Impostos =
= 1401 + 165 – 385 = 1181 milhões de euros
1.2 Poupança = Rend. Disponível – C = 1181 – 1000 = 181 milhões de euros
2 A Contabilidade Nacional não consegue abranger todas as situações relativas à atividade
económica de um país, revelando algumas limitações. As principais limitações da Contabi-
lidade Nacional são não discriminar a natureza dos bens e serviços produzidos, não incluir
as atividades da economia não oficial e não registar as externalidades, como, por exemplo,
os efeitos da atividade produtiva na degradação do ambiente.
2
Saldo da Balança Comercial
– deficitário – quando o valor das Importações é superior ao das Exportações;
– superavitário – quando o valor das Exportações é superior ao das Importações;
– nulo – quando o valor das Exportações é igual ao das Importações.
Documentos adicionais
A. Começar uma vida
Relação entre a produtividade (PIB por hora trabalhada) e horas de trabalho anuais
Os gregos são alguns dos mais esforçados na OCDE, situando-se, em média, em
mais de 2 000 horas de trabalho por ano. Os alemães, por outro lado, estão compa-
rativamente mais folgados, trabalhando cerca de 1 400 horas por ano. Mas a produ-
tividade do alemão é maior em cerca de 70%.
(continua)
(continuação)
Unidade:Milhões de euros
Recursos
S.11 S.12 S.13 S.14 S.15 S.1 S.2 Conta de
Socieda- bens e
Socieda- Adminis- Conta do serviços Total Contas
des não Total da
des finan- trações Famílias ISFLSF resto do (Empre-
financei- economia
ceiras públicas mundo gos)
ras
68 045 68 045
I. Conta de
54 514 54 514
produção/Conta
223 729 16 185 30 179 42 050 4 915 317 058 317 058 externa
de bens e
171 360 171 360
serviços
23 039 23 039
interno bruto (PIB) 79 528 10 978 23 131 29 383 2 677 168 737 168 737
II.1.1. Conta de
64 235 10 305 19 874 20 808 2 125 140 386 140 386 exploração
13 531 13 531
82 871 82 871 252 83 123
importação 24 527 24 527 454 24 982
– 1 421 – 1 421 – 2 808
II.1.2. Conta de
29 229 6 815 3 201 6 822 544 46 612 46 612 afetação do
17 076 17 076 17 076 rendimento
primário
13 936 6 142 – 56 604 –8 20 618 20 618
14 719 14 719 14 719
10 212 25 749 1 390 19 011 568 56 929 19 081 76 011
bruto/Rendimento nacional bruto (RNB) 15 972 5 918 22 877 117 680 946 163 394 163 394
líquido/RNL 679 5 245 19 620 109 104 395 135 043 135 043
II.2. Conta de
, património, etc. 16 084 16 084 28 16 112 distribuição
1 711 3 773 19 621 50 49 25 204 60 25 264 secundária do
rendimento
transferências sociais em espécie 29 600 29 600 142 29 742
934 2 257 2 141 6 667 2 325 14 324 2 899 17 222
9 473 5 000 32 232 115 202 3 199 165 107 165 107 II.3. Conta de
redistribuição
– 5 821 4 327 28 975 106 627 2 648 136 756 136 756
do rendimento
22 143 22 143 22 143 em espécie
9 473 5 000 13 504 137 345 – 216 165 107
– 5 821 4 327 10 247 128 769 – 767 136 756 136 756
9 473 5 000 32 232 115 202 3 199 165 107 165 107
– 5 821 4 327 28 975 106 627 2 648 136 756 136 756
143 634 143 634 II.4. Conta de
utilização do
143 634 143 634 rendimento
o líquida das famílias nos fundos de pensões 569 569 569
distribuição
Importação
Importação
Produção
Impostos
Margens
serviços
de base
P38 Produtos
preços
(CIF)
bens
de
A Produtos da agricultura, silvicultura e pesca 7 318,5 3 252,4 9,1 2 861,9
B Minérios e outros produtos das indústrias extrativas 1 288,1 7 798,9 0,0 106,3
CA Produtos alimentares, bebidas e da indústria do tabaco 14 935,1 6 200,5 0,0 8 199,2
CB Produtos têxteis, vestuário e de couro 8 946,3 4 281,5 0,0 3 752,4
CC Produtos de madeira e de papel, e serviços de impressão 7 106,8 1 759,8 0,0 1 016,6
CD Coque e produtos petrolíferos refinados 7 671,1 2 836,9 0,0 2 589,3
CE Produtos químicos 4 875,4 5 646,8 0,0 1 894,2
CF Produtos farmacêuticos de base e preparações farmacêuticas 1 411,6 2 362,7 0,0 1 855,4
CG Artigos de borracha e de matérias plásticas e de outros produtos minerais não metálicos 7 507,9 2 427,4 0,0 1 374,5
CH Metais de base e produtos metálicos, exceto máquinas e equipamentos 8 498,8 4 673,4 0,0 1 419,9
CI Equipamentos informáticos e produtos eletrónicos e óticos 2 491,8 3 647,3 0,0 1 212,5
CJ Equipamento elétrico 3 042,3 2 386,8 0,0 702,6
CK Máquinas e equipamentos, n.e. 1 628,0 3 164,3 0,0 605,0
CL Equipamento de transporte 7 008,9 6 995,6 0,0 1 164,9
Mobiliário; outros produtos da indústria transformadora; serviços de reparação e instalação de
CM 5 665,6 1 654,3 144,6 1 765,9
máquinas e equipamentos
D Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 14 658,4 228,9 0,0 0,0
E Distribuição, água; esgotos, gestão de resíduos e serviços de descontaminação 4 082,3 487,2 5,3 244,2
F Construções e trabalhos de construção 26 516,0 0,0 1,3 0,0
G Serviços de comércio por grosso e a retalho, e de reparação de veículos automóveis e motociclos 34 959,3 0,0 289,1 – 30 990,0
H Serviços de transporte e armazenagem 17 319,5 0,0 1 708,3 – 337,7
I Serviços de alojamento e restauração (restaurantes e similares) 13 944,4 0,0 562,0 0,0
JA Atividades de edição, audiovisual e emissão 2 663,3 296,3 360,2 560,6
JB Serviços de telecomunicações 6 714,7 0,0 408,5 0,0
JC Consultoria e programação informática e serviços relacionados; e serviços de informação 3 640,6 0,0 441,7 0,0
K Serviços financeiros e de seguros 15 579,4 0,0 1 173,0 0,0
L Serviços imobiliários 16 792,0 0,0 11,0 0,0
Serviços jurídicos e contabilísticos; serviços de sedes sociais; serviços de consultoria e de gestão;
MA 10 388,6 0,3 793,7 0,0
arquitetura e serviços de engenharia; serviços de ensaios e de análises técnicas
MB Serviços de investigação e desenvolvimento científico 775,4 0,0 25,9 0,0
Serviços de publicidade e estudos de mercado; outros serviços de consultoria, científicos, técnicos
MC 4 766,6 4,1 269,0 0,0
e similares; serviços veterinários
N Serviços administrativos e de apoio 9 306,9 0,0 659,5 0,0
O Administrações públicas e serviços de defesa; serviços da segurança social obrigatória 15 802,2 0,0 0,1 0,0
P Serviços de educação 10 794,8 0,0 1,4 0,0
QA Serviços de saúde 12 907,0 0,0 2,0 0,0
QB Serviços de ação social 3 397,0 0,0 0,5 0,0
R Serviços criativos, artísticos e de espetáculo 2 483,5 6,1 131,8 2,4
S Outros serviços 3 436,0 0,1 0,9 0,0
Serviços das famílias empregadoras de pessoal doméstico; produção de bens e serviços pelas
T 1 429,5 0,0 0,3 0,0
famílias para uso próprio
U Serviços dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 321 753,3 60 111,4 6 999,2 0,0
Ajustamentos
Consumo final de não residentes no território económico (-)
Consumo final de residentes fora do território económico (+) 932,7 1 178,6
CIF/FOB sobre as importações -2 698,3 2 014,2
Total após ajustamentos 321 753,3 58 345,9 10 192,0 0,0
objetos de valor
administrações
aos produtos
Despesa de
Despesa de
Exportação
Exportação
existências
intermédio
líquidos de
líquidas de
capital fixo
cessões de
Despesa de
Aquisições
empregos
Formação
subsídios
Impostos
consumo
consumo
consumo
recursos
consumo
Variação
final das
final das
bruta de
serviços
final das
famílias
Total de
públicas
Total de
ISFLSF
(FOB)
Total
bens
de
– 9,7 13 432,2 7 437,7 4 520,4 0,2 0,0 317,8 0,0 178,2 954,7 23,2 13 432,2
21,1 9 214,3 8 590,1 3,3 0,0 0,0 0,0 0,0 16,6 604,4 0,0 9 214,3
3 326,5 32 661,4 9 085,9 19 415,6 0,0 0,0 0,0 0,0 54,2 4 105,7 0,0 32 661,4
891,3 17 871,5 4 618,6 7 469,7 0,0 0,0 5,0 0,0 48,3 5 730,0 0,0 17 871,5
219,9 10 103,0 6 085,1 696,3 0,0 0,0 23,8 0,0 – 14,2 3 312,1 0,0 10 103,0
4 530,4 17 627,7 9 241,2 5 418,8 0,0 0,0 0,0 0,0 85,1 2 882,6 0,0 17 627,7
428,4 12 844,8 8 276,5 1 814,5 0,0 0,0 0,0 0,0 5,1 2 748,7 0,0 12 844,8
268,8 5 898,5 1 597,6 2 099,3 1 451,4 31,9 0,0 0,0 – 0,1 718,5 0,0 5 898,5
437,3 11 747,1 6 705,5 1 173,3 0,0 0,0 41,0 0,0 9,4 3 817,8 0,0 11 747,1
270,3 14 862,3 9 590,6 338,2 0,0 0,0 639,7 2,3 57,2 4 234,3 0,0 14 862,3
400,5 7 752,1 1 975,4 1 572,4 0,2 0,0 2 186,7 56,9 8,8 1 951,7 0,0 7 752,1
213,7 6 345,4 2 332,9 1 035,3 0,0 0,0 765,6 0,0 – 9,9 2 221,5 0,0 6 345,4
78,2 5 475,5 1 393,2 34,6 0,0 0,0 2 486,6 0,0 – 19,7 1 580,8 0,0 5 475,5
1 547,6 16 717,0 4 267,0 4 647,3 0,0 0,0 1 517,3 0,0 63,6 6 221,8 0,0 16 717,0
589,3 9 819,7 3 589,8 2 630,6 13,9 7,9 2 083,2 43,1 4,4 1 241,8 204,9 9 819,7
244,1 15 131,4 11 725,3 3 316,9 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 89,1 0,0 15 131,4
87,1 4 906,1 2 599,5 1 496,8 260,3 0,0 0,0 0,0 3,5 535,9 10,1 4 906,1
719,5 27 236,8 11 123,4 119,3 33,2 0,0 15 802,5 0,0 155,6 0,0 2,8 27 236,8
302,1 4 560,4 1 556,3 2 188,6 0,0 0,0 200,5 0,0 0,0 0,0 615,1 4 560,4
208,5 18 898,6 9 068,3 3 271,1 618,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 5 940,7 18 898,6
1 262,6 15 769,0 2 145,8 13 000,2 31,1 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 588,9 15 769,0
128,0 4 008,4 1 696,5 1 262,2 222,7 19,9 563,0 0,0 2,5 77,6 164,0 4 008,4
856,4 7 979,5 3 716,4 3 805,9 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 456,5 7 979,5
151,0 4 233,3 2 088,8 0,0 0,0 0,0 1 767,5 0,0 – 0,3 0,0 377,3 4 233,3
1 072,7 17 825,1 11 400,0 5 847,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 578,0 17 825,1
1,3 16 804,4 2 985,6 12 353,3 24,2 0,0 1 431,8 0,0 0,0 0,0 9,4 16 804,4
1 279,3 12 461,9 9 377,3 673,3 20,8 0,0 918,1 0,0 – 8,8 0,3 1 480,9 12 461,9
30,3 831,5 599,4 0,0 110,8 73,8 0,0 0,0 0,0 0,0 47,6 831,5
215,0 5 254,7 4 673,0 171,1 1,7 0,0 0,0 0,0 1,2 0,7 407,0 5 254,7
765,8 10 732,2 9 215,0 1 192,2 6,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 318,7 10 732,2
0,0 15 802,3 246,5 105,1 15 303,5 147,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 15 802,3
48,1 10 844,4 556,5 2 043,0 7 916,4 326,2 0,0 0,0 0,0 0,0 2,4 10 844,4
0,0 12 908,9 1 531,7 3 758,6 7 264,3 350,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,9 12 908,9
20,6 3 418,0 17,2 1 201,2 570,9 1 627,2 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5 3 418,0
830,4 3 454,2 633,4 2 080,8 191,8 409,8 28,8 20,2 0,0 9,5 80,0 3 454,2
298,3 3 735,2 618,7 2 454,9 38,8 619,8 0,0 0,0 0,0 0,0 2,9 3 735,2
0,0 1 429,8 0,0 1 429,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 1 429,8
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
21 734,6 410 598,6 172 361,7 114 640,2 34 081,7 3 617,0 30 779,0 122,5 640,6 43 039,354 11 316,4 410 598,6
D. “Regling:
Juros da dívida portuguesa vão baixar com estabilidade no Governo
Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, iniciou-se um novo ciclo geo-
político e económico. A propósito Gomes (2009) refere: “Não pode deixar de ser re-
ferido que, na génese do afrontamento bipolar, houve uma série de acontecimentos
que o precederam. Antes do final da Segunda Guerra Mundial (1945), EUA, URSS e
Grã-Bretanha reuniram-se para preparar o pós-guerra. Decidiu-se também o novo
mapa político da Europa, o desmembramento e desarmamento da Alemanha e a divi-
são em duas áreas de influência: uma liderada pela URSS, de cariz socialista, e outra,
liderada pelos EUA, de cariz capitalista. Com o aparecimento, na Europa, de países-
-satélites da URSS, isso determinou a chamada situação de Guerra Fria.
Pode considerar-se que a ordem bipolar tem início com o teste atómico da URSS
(1949) e a perceção generalizada de que se caminhava para o equilíbrio de forças.
Como nenhuma das grandes potências abdicou do seu propósito universalista, entrou-
-se no período de rivalidade da Guerra Fria (1945-1955), tendo sido essencialmente
uma guerra de propaganda com alguns episódios quentes na área de influência.”
O bipolarismo assume uma configuração onde duas partes (dois países, dois es-
paços ou dois blocos) se confrontam com interesses semelhantes, mas onde cada
uma procura obter, sob qualquer forma, vantagens face à outra parte. No entanto,
perante um cenário bipolar instalado, isso não significa, segundo Moreira (1997)2
que se trate de uma “tendência global da comunidade internacional que abriga uma
pluralidade de conflitos, nem significa o começo do fim das ideologias”.
O mundo saído após o término da Segunda Guerra, ao gerar dois blocos, com-
provou tudo isto. Cada um deles prosseguiu uma política independente, procu-
rando, sob qualquer forma, obter vantagens face ao outro, conforme se pode obser-
var pelo esquema a seguir exibido.
Política de Blocos
Guerra Fria
(continua)
(continuação)