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DITADURA CIVIL-

MILITAR
NO COMEÇO DOS ANOS

A Ditadura Civil-Militar se consolidou e se legitimou por meio dos chamados Atos Institucionais (AIs). Desde os primeiros
anos do ditador Castelo Branco, as promessas de realização de eleições livres foram sendo adiadas, com base na nova
“Doutrina de Segurança Nacional”.  Estima-se que logo nos primeiros anos da ditadura, entre 3 ou 5 mil funcionários
públicos, metade deles das Forças Armadas, foram cassados ou aposentados compulsoriamente. Mais de 500
professores universitários, jornalistas e diplomatas perderam os seus direitos políticos e os seus empregos
GOVERNO CASTELO BRANCO

A ascensão de Castello Branco ao poder foi resultado da articulação golpista contra o governo do presidente
João Goulart.
Castello Branco foi eleito presidente de maneira indireta, e seu governo foi conduzido de forma a implantar a
base da repressão no Brasil. Para isso, foram decretados alguns atos institucionais durante seu governo. Além
disso, foi implantada uma política de austeridade a fim de conter os gastos do governo, o salário do trabalhador
e reduzir alguns de seus direitos.
GOVERNO COSTA E SILVA

Artur da Costa e Silva foi o segundo presidente do Brasil durante a Ditadura Militar, Durante o processo
de transição em que Costa e Silva era apontado como sucessor de Castello Branco, o discurso proferido
por Costa e Silva afirmava a necessidade de restabelecer a democracia no Brasil, por isso o marechal foi
visto por muitos grupos da sociedade como uma esperança de liberalização/democratização do regime.
No entanto, contrariamente ao discurso proferido, o governo de Costa e Silva consolidou a transição
para o período de maior repressão da ditadura.
GOVERNO MEDICI

momento em que se iniciou o governo do general Médici, o regime militar brasileiro foi responsável pelo
estabelecimento de um quadro de natureza contraditória no Brasil. Por um lado, o país vivenciou um período de grande
desenvolvimento da economia brasileira. Durante todo esse período, o país experimentou níveis de crescimento que
variavam entre sete e treze por cento ao ano. Vários recursos foram destinados à expansão da infraestrutura, a
indústria se expandiu e novos postos de trabalho surgiram. Por outro lado, essa mesma época de euforia também foi
marcada pelo auge da violência empregada contra os opositores do regime. Prisões, torturas e assassinatos se
avolumaram contra os guerrilheiros. No campo e nas cidades, o aparelho repressivo se sofisticava com o
desenvolvimento de centros de informações e operações que comandavam o levantamento de investigações contra
tais movimentos. Com o objetivo de amenizar essa violência institucionalizada, o governo contou com ações de mídia
que reafirmavam o espírito nacionalista e o desenvolvimentismo. Ao fim do governo, a euforia causada pelo
crescimento econômico já começava a dar sinais de fraqueza. Mesmo que o milagre econômico começasse a dar sinais
de fraqueza, Médici aproveitou de seu prestígio na cadeira presidencial para indicar o seu próprio sucessor.

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