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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ - UEAP

COLEGIADO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA


TURMA: LQU 18.1

KAROLINA LOBATO DA SILVA

RESENHA
“FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA NO BRASIL E NO MUNDO”

MACAPÁ-AP
2021
FERNANDEZ, Carmen. Formação de professores de química no Brasil e no mundo. São
Paulo, Universidade de São Paulo, Instituto de Química, 2018, 20 p.

Por Karolina Lobato da Silva.


Em Formação de professores de química no Brasil e no mundo, desenvolvido pela
Mestre e Doutora em Química Carmen Fernandez com livre-docência na área de ensino de
Química pela Universidade de São Paulo, oferece ao leitor o cenário descritivo quanto a
educação do país e a formação dos professores de ensino de química, estabelecendo assim
aspectos desses dois tópicos de seis países, sendo Alemanha, Australia, Brasil, Canada,
Estados Unidos, Finlândia e Índia. A autora foca exatamente na estrutura que cada país
apresenta quanto a formação dos profissionais da educação, de modo que se identifica ao
decorrer da leitura as semelhanças e distinções quanto a valorização não só do profissional,
quanto da própria matéria de química e da instituição escolar que são precursores para que
se possa ter um ensino de qualidade.
Além de estabelecer os tópicos de ensino e formação de professores, foram
colocados parâmetros para a escolha dos seis países, não sendo assim, uma escolha
aleatória; então esses parâmetros para selecionar os países, tinham como finalidade de
obter uma comparação com o ensino brasileiro, desde a iniciação escolar, até a graduação
para se tornar professor de química.
O artigo possui características expositivas, fazendo uso de forma descritiva e
precisa de dados de cada país, não deixando margem para duvida no que tange a proposta
do tema, na qual os professores não apresentam currículo de ensino iguais, bem como, o
próprio ensino de química não é abordado da mesma maneira. Exemplo disto, o autor cita
“Quando se está em sala de aula tem-se a impressão de que a Química é ensinada da
mesma forma em qualquer parte do mundo. Mas, de fato, há muitas diferenças entre os
países. Na Europa há, de forma geral, duas abordagens para a formação de professores...”.
Por fim, o autor conclui que existem similaridades quanto ao quantitativo de níveis
escolares, a divisão nas idades, a presença do ensino de ciências e química; entretanto, há
uma grande distinção com relação as escolas do Brasil e índia quando comparadas aos
demais países; ressaltou também as diferenças apresentadas quanto a formação inicial dos
professores e quando equiparado países de mesma extensão e com diversidades culturais
quase iguais, ainda que seja considerado como pais de primeiro mundo, não conseguem
apresentar uma educação de qualidade em todos os níveis de ensino, já o Brasil e a Índia
ainda possuem problemas básicos para serem solucionados com infraestrutura das escolas,
disponibilidade de materiais curriculares para a formação dos professores, e ainda possui a
falta de professor e que seja qualificado.
O artigo é rico em dados e exposições acerca do tema, um trabalho fantástico para
que se entenda as dificuldades de formação dos professores de química, bem como um
quantitativo minoritário que sentem interesse para seguir a carreira, e que atualmente ainda
é uma questão bastantes perceptíveis, tornando assim o artigo uma obra atual destinado
para acadêmicos e profissionais de ensino e inclusive a quem tiver interesse em conhecer a
diversidade, abordagem, similaridade ou distinção para a formação de professores de
química em alguns países.

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