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Principal: é o responsável

das dívidas que emite


O Estado pode assumir as seguintes
posições enquanto devedor
Subsidiário: é devedor de
dívidas de terceiros

Dívida fundada deve ser autorizada

o Executivo tem a liberdade de contrair,


Dívida flutuante pois, a mesma é emitida e paga no
mesmo exercício económico

São receitas por reembolsar com juros


Necessidade de autorização
(alínea d) do artigo 162 da Criam encargos futuros para
CRA) as gerações vindouras
Razão de ser da
autorização da dívida entende-se que o parlamento ao intervir
fundada concede legitimidada proveniente do povo
para dar o devido beneplácito

Não existe a possibilidade de delegação desta


competência ao Executivo, por se tratar de uma
competência de controlo e fiscalização

Emissão da obrigação
geral pelo MINFIN
Instrumentos
artigo 11º da Lei
Negociação, Celebração de
contratos de financiamentos

Divida pública directa contratual Contrato

Obrigações do tesouro

Bilhetes do Tesouro

Divida pública mobiliária Certificados de poupança ou aforro

Certificados especiais de divida pública

Notas promissórias

Nominativos
Autorização parlamentar
Ao portador
Títulos
Emissão física

Emissão escritural

Formas de representação Os títulos da dívida pública


da dívida pública assumem natureza soberana
Dívida pública mobiliária

Gozam de garantia do pagamento


integral do capital e dos juros

Não serem passíveis de confiscos ou


de qualquer acto de intervenção
administrativa do estado

Características dos títutos podem ser subscritos por quaiquer


da dívida pública pessoas singulares ou colectivas
residentes no país ou no estrangeiro
Características

PROCESSO DE EMISSÃO Podem nas condições complementares ou especificas que forem


DOS EMPRÉSTIMOS estabelecidas pelo executivo, serem utilizadas como garantia de
PÚBLICOS crédito bancário, no pagamento de obrigações fiscais e no
pagamento das responsabilidades financeiras em processo de
Fases do processo de privatização e outros
emissão da dívida pública
Poderem ser objecto de resgate antecipado, nas condições que
vierem a ser determinadas pelo titular do departamento responsável
pelas finanças públicas, para cada emissão

O pagamento de juros

resgatar ou reembolsar
Devem ser assegurados pela totalidade
das receitas não consignadas inscritas Enfraquecer
no OGE (art. 13 da Lei) Amortização total ou parcial de empréstimos de
O que é amorizar?
dívida pública directa
Total
Tipos
Parcial

Departamento Ministerial encarregue das finanças


A quem compete a emissão?
públicas - Ministério das Finanças

O acto de emissão da obrigação geral, pelo Ministério das Finanças, se


traduz numa declaração através da qual a nação se declara devedora de
certa importância, em dados termos e condições. Trata-se de
reconhecimento constitutivo da dívida, que é o facto gerador da relação
abastracta de empréstimo público

Publicação em diário da república

Finalidade

A emissão da publicação geral Designação

Moeda

Montante máximo
Obrigação geral (art. 8 da Lei)
Tipo de taxa de juro

Modalidade de colocação do empréstimo

Condições de amortização do empréstimo

Periodicidade do pagamento dos juros

Através da subscrição, os interessados adquirem títulos


(provisórios ou definitivos) do empréstimo, entregando ao
estado as quantias que estiver disposto a emprestar,
constituindo-se assim em seu credor, no âmbito de uma
relação concreta de empréstimo público

se traduz num rateo (divisão) pelo estado entre


Subscrição Pública
os subscritores, através da emissão guias a favor de cada um deles

Colação ao nível da Bolsa de


Venda Indirecta na Bolsa
Modalidades de Valores Mobiliários (BODIVA)
Subscrição do empréstimo
Subscrição
DÍVIDA PÚBLICA III
consiste na colocação indirecta de títulos em instituições financeiras,
Negociação com Bancos ou que mediante uma comissão tomam firme, a emissão, subscrevendo a
Cf. Artigos 18, 22, 31 do BNA
Instituições financeiras totalidade dos títulos que depois procurarão colocar junto dos seus
clientes e do público em geral

No momento da subscrição, o prestamista ou mutuante entrega o


dinheiro ou valores ao Tesouro Público e recebe, normalmente, Com a subscrição e o recebimento
em título representativo ou constitutivo da sua posição de credor do título a relação de crédito
do Estado. É no título que se acha incorporado o direito de público fica concluída
crédito do prestamista

Título é qualquer documento que


AMPLA justifica ou documenta uma dada
situação de crédito sobre o estado
ACEPÇÃO
Título é o documento que incorpora os direitos
RESTRITA de crédito, sendo a sua detenção causa e condição
de exercício desses poderes

são os que representam mais formalismo na circulação. O titular,


em princípio, encontra-se designado no título e em regra também
num registo da entidade emitente
NOMINATIVOS
A circulação desses titulo exige o
averbamento no próprio título, substituindo Oferece maior garantia aos sibscritores
o nome do antigo pelo novo titulo

Têm um modo de circulação mais Circulam por simples "traditio


prático, mas menos seguro manus" ou por endosso

Circulam mediante "endosso", através do qual cada


AO PORTADOR subscritor declara no título que transferiu o direito
nele incorporado a outrem

Facilitam o comércio jurídico,


TÍTULOS DE CRÉDITO mas são menos seguros
PÚBLICO

Integram material e
juridicamente duas partes
CLASSIFICAÇÃO
Uma parte titula as prestações de
capital e é regra nominativos

por cupão, entende-se o rectângulo de papel que


funciona como recibo do pagamento períodico dos
juros respectivos e que no acto de liquidação destes
são separados do título
Outra formada por cupões destacáveis
MISTOS e que representam o valor dos juros Cupão corresponde a uma parte destacável dos
correspondentes ao ano títulos de dívida, cuja apresentação permite exigir o
pagamento do seu valor. Normalmente, este A expressão cupão zero indica que o título
corresponde ao pagamento dos juros não tem esta parte destacável
correspondentes a cada ano «SOUSA FRANCO (Vol.
II), p. 107»

PARTE PRINCIPAL -
NOMINATIVO (CAPITAL)
Potanto, nos títulos
mistos temos
PARTE ACESSÓRIA - CUPÕES
DESTACÁVEIS (JUROS ANUAIS)

A relação de empréstimo público nasce do


contrato de empréstimo público

Quanto a origem, o empréstimo público é um contrato real


(porque a sua perfeição depende do acto de entrega de certa coisa)
distinguindo-se assim dos contratos obrigacionais que se tornam
perfeitos pelo simples consenso das pertes, prescidindo de qualquer
acto matrial de entrega

Existência de um mutuário público

Público
Um mutuante
Privado
ASPECTOS ESSENCIAS
O ente público (mutuário) deve actuar sem
poderes de autoridade e fora do regime
financeiro de direito público

Entega de dinheiro ou valores


equivalentes ao prestamista

são elementos cuja não verificação


impossibilita a relação de empréstimo

O direito ao reembolso e o
dever de reembolsar
ESSENCIAIS
O direito a juros e o dever de
ELEMENTOS ESSENCIAS
remunerar (juros ou rendas)
CONTEÚDO OU OBJECTO DAS
RELAÇÕES DE CRÉDITO PÚBLICO O prazo e as condições
essenciais de pagamento

embora se verifique em alguns empréstimos, não


existem obrigatoriedade em todos

Reconduzem a ideia principal das vantagens


especiais concedidas aos credores, com o
objectivo de estimular a subscrição

ELEMENTOS DA RELAÇÃO Isenção do pagamento do IAC

Indexação à moedas estrangeiras

Ouro, valores ou indicadores julgados estáveis

ACESSÓRIOS Pagamento de prémio de amorização, que são prémios


atribuídos no momento do reembolso a todos ou a certos
credores (escolhidos por sorteio)

ELEMENTOS ACESSÓRIOS Garantia do valor do título (usado em Prémio de emissão: que consiste numa cláusula separada na A subscrição é feita abaixo do par, par ou acima do par, quando a
tempo de inflação ou para acautelar qual se estabelece que a subscrição é feita abaixo do par, sendo quantia entregue em subcrição é inferior, igual ou superior ao
mutações inflacionistas) a diferença favorável ao mutuante valor indicado no título (valor nominal)

A impenhorabilidade dos títulos, que impede a


penhora em processo judicial de execução dos
títulos da dívida pública

A utilização do título para o


pagamento de certas dívidas ao
estado, instituições financeiras, etc

Cf. Artigo 17 e seguintes da


DÍVIDA PÚBLICA INDIRECTA
Lei da dívida pública

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