A lei 14.122/20 trouxe alterações à lei de falências e recuperação judicial, modificando institutos e introduzindo novos conceitos como insolvência transnacional. Uma das principais alterações foi o aprimoramento da recuperação extrajudicial, tornando o processo mais célere e eficiente. A lei também alterou a redação do artigo 131 para afastar a ação revocatória dos acordos de recuperação extrajudicial.
A lei 14.122/20 trouxe alterações à lei de falências e recuperação judicial, modificando institutos e introduzindo novos conceitos como insolvência transnacional. Uma das principais alterações foi o aprimoramento da recuperação extrajudicial, tornando o processo mais célere e eficiente. A lei também alterou a redação do artigo 131 para afastar a ação revocatória dos acordos de recuperação extrajudicial.
A lei 14.122/20 trouxe alterações à lei de falências e recuperação judicial, modificando institutos e introduzindo novos conceitos como insolvência transnacional. Uma das principais alterações foi o aprimoramento da recuperação extrajudicial, tornando o processo mais célere e eficiente. A lei também alterou a redação do artigo 131 para afastar a ação revocatória dos acordos de recuperação extrajudicial.
de Recuperação Judicial (lei 11.101/05), modificando vários institutos e introduzindo novos conceitos, tal como a insolvência transnacional, além de alterar a lei que trata do parcelamento de dívidas tributárias. Em relação à recuperação extrajudicial, a lei 14.122/20 aprimorou o instituto, tornando-o mais célere e eficiente, conforme veremos em seguida.
A recuperação extrajudicial é uma
alternativa prévia à recuperação judicial, pois pressupõe uma situação financeira e econômica compatível com uma renegociação parcial, envolvendo credores selecionados, aos quais o devedor propõe A realidade tem demonstrado que credores e novas condições de pagamento. Nesse devedor procuram com frequência modelo da recuperação extrajudicial torna- regularizar seus negócios se desnecessária a participação de todos os extrajudicialmente. Esses acordos têm na credores e a realização de assembleia geral informalidade, na rapidez e na discrição as para aprovar o plano suas principais vantagens, especialmente se comparados ao formalismo e à morosidade das lides forenses. Na recuperação extrajudicial, o devedor, para resolver problemas de liquidez, propõe Apesar de o legislador ter dado ampla a seus credores, na maioria dos casos, liberdade para as partes sobre o conteúdo remissão parcial do débito ou dilação do do acordo extrajudicial, há uma questão prazo de pagamento. Esse procedimento – importantíssima que diz respeito à ineficácia extremamente simples – tem por finalidade dos atos elencados no art. 129 da lei dar transparência e segurança às 11.101/05. Note-se que os incisos II e III negociações, desde que seja garantido aos abrigam hipóteses que podem ser utilizadas credores de mesma classe, tenham ou não nos planos de recuperação extrajudicial, aderido ao contrato, as mesmas condições como o pagamento de dívidas de forma não de prorrogação de prazo de vencimento ou prevista pelo contrato ou a constituição de redução percentual do passivo. direito real de garantia. Os créditos não atingidos pela Recuperação Extrajudicial.
A lei 14.112/20 alterou a redação do artigo
131, para afastar a ação revocatória também dos acordos celebrados nos planos Ajuizado o pedido de recuperação de recuperação extrajudicial, pois o texto extrajudicial, o juiz determinará a publicação anterior só impedia a declaração de de edital eletrônico, convocando os credores ineficácia no plano de recuperação judicial. para, querendo, impugnarem o plano (art. 164, com redação conferida pela lei 14.112/20).
A lei 14.112/20 modificou essa norma,
permitindo a inclusão do crédito trabalhista A redação original da lei 11.101 exigia a e por acidente de trabalho na recuperação publicação do edital no diário oficial e em extrajudicial, desde que haja negociação jornal de grande circulação nacional ou das coletiva com o sindicato da respectiva localidades da sede e das filiais do devedor.
categoria profissional. Alteração na
remuneração dos trabalhadores é possível, desde que prevista em convenção ou acordo coletivo, na forma do disposto no artigo 7, VI da Constituição da República.
Em síntese, a lei 14.112/20 trouxe
inovações positivas para o regramento da recuperação extrajudicial.
O art. 131 passa a ter nova redação para
que, também na recuperação extrajudicial, ao lado da judicial, sejam eficazes e não atingidos pela revocatória os atos elencados nos incisos I a III e VI do art. 129.
A nova lei altera o parágrafo 1º do art. 163,
para permitir a sujeição de créditos de natureza trabalhista e acidentária na recuperação extrajudicial, desde que haja negociação coletiva com o sindicato da respectiva categoria profissional.
Além disso, reduz o quórum de aprovação
do art. 163 para metade dos créditos de cada classe, em vez do quórum anterior de 3/5.