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Patologias

Aula 2 – 29_01

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL


Aula 2
Prof. Luiz Aguiar
MsC Engenharia Civil
@luiz.eduardo.aguiar
Aspectos Patológicos Gerais
Corrosão das Armaduras e Trincas e Fissuras
Trincas e Fissuras
Corrosão das Armaduras e Trincas e Fissuras
Trincas e Fissuras
Aspectos Patológicos
dos Revestimentos
Internos
Premissas gerais e
macro conceitos
quanto aos materiais
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Funções dos Revestimentos – de forma geral
Isolamento termo
acústico

Revestimento Estanqueidade

Auxiliar as vedações a Segurança ao


cumprir suas funções fogo

Aumentar a
Proteção contra
Funções durabilidade
agentes agressivos

Reduzir custos de
Estética de Acabamento manutenção
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Argamassas
Argamassa é a mistura feita com pelo menos um aglomerante, água e agregados miúdos.

Unir diversos Parede Interna


materiais
5 ≤ e ≤ 20 mm
Espessuras
Acabamento Recomendadas
Funções decorativo
Parede Externa
Regularizar a absorção 20 ≤ e ≤ 30 mm
da base
Corrigir imperfeições da
base
Tetos (Interno e externo)
Melhorar aderência da base e ≤ 20 mm

Fonte: ABNT NBR 13749: 2013


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Revestimentos Argamassados
A s patologias nos revestimentos argamassados podem ser:

Pulverulência

Empolamento
Biodeterioração
Patologias nos
revestimentos
Trincas
argamassados

Eflorescências
Fissuras

Destacamento das placas


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Revestimentos Argamassados
A s patologias nos revestimentos argamassados podem ser:

Pulverulência

Empolamento
Biodeterioração
Patologias nos
revestimentos
Trincas
argamassados

Eflorescências
Fissuras

Destacamento das placas


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Revestimentos Cerâmicos
As patologias nos revestimentos cerâmicos podem ter origem já na fase de projeto:
• especificação de materiais incompatíveis com as condições de uso ;
• desconsideração das interações e interfaces dos revestimentos com outras partes do edifício

Descolamento e desprendimento
por empolamento
Deterioração das Gretamento
juntas

Patologias nos Trincas,


Bolor revestimentos Fissuras
cerâmicos

Eflorescências, Expansão por


Manchas Umidade (EPU)

Destacamento das placas


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Pintura (tintas),Gesso

Saponificação

Empolamento da Vesículas
Pintura (“bolhas”)
Patologias dos
revestimentos
pintados / tintas

Eflorescências Mofo e Bolor

Descascamento
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Pintura (tintas),Gesso
• Revestimentos em gesso liso em paredes internas: não suportam a deformação intensa da
base;
• Altamente suscetíveis à agua (deterioração) e à umidade excessiva (facilidade de
desenvolvimento de microorganismos)

Manchas Mofo, bolor


Patologias
gesso
(liso e forro)

Desplacamento Trincas, Fissuras

Destacamento das placas


Premissas e conceitos quanto aos materiais

Importante destacar
que quando há uma
patologia é importante
ter conhecimento do
comportamento dos
materiais de maneira
isolada, contudo,
ressalta-se do estudo
imprescindível do
conjunto: substrato e
revestimentos

Fonte: CUNHA, 2011.


Premissas
executivas e os
revestimentos
internos
Premissas executivas e os revestimentos internos
Projeto de Revestimentos
As características e premissas dos revestimentos internos dependem inicialmente de projetos devidamente
delineados: detalhes construtivos, alinhamento de interfaces (compatibilização) e especificação correta de
materiais

Fonte: UFPR (2013)


Premissas executivas e os revestimentos internos
Normalizações
• Revestimento de paredes e tetos – argamassas
NBR 13749 inorgânicas - Especificação

•Execução de Revestimento de paredes e tetos de


NBR 7200 argamassas inorgânicas - Procedimento
• Norma de Desempenho de Edificações - Parte4 – Sistemas de
NBR 15575 Vedações Verticais Externas e Internas e Parte 3: Requisitos para
os sistemas de pisos

NBR’s 13528 / 13529 • Revestimento de paredes e tetos – argamassas inorgânicas –


/13530 Det. de Resistência à tração, Terminologia e Classificação

• Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e


com utilização de argamassa colante
NBR’s 13753 / 13754 • Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante

NBR’s 13818 e 15463 •Placas cerâmicas para revestimento

NBR 13867 •Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de


gesso - Materiais, preparo, aplicação e acabamento

NBR 13245 •Tintas para construção civil — Execução de pinturas em


edificações não industriais — Preparação de superfície (....)
Premissas executivas e os revestimentos internos
Premissas Executivas que afetam a Qualidade dos Revestimentos Internos
Seguir procedimentos executivos e premissas técnicas
básicas – asseguram padronização e que as NBR’s
sejam seguidas – minorando a possibilidade de
surgimento de manifestações patológicas.

Ex:
Controle de espessuras
de revestimento para manter
suas funcionalidades principais

Controle do traço

Detalhes executivos
(...)
Projeto... Assentamento das taliscas inferiores
nas paredes. Fonte: DE M ILITO (2009)
Premissas executivas e os revestimentos internos
Etapas de Execução – Revest. Verticais

Com Argamassa Com Gesso


(interno ou externo) (interno)

Chapisco
Chapisco rolado
(quando aplicado
Emboço sobre concreto)

Argamassa
Reboco colante Gesso
Rev.
Pintura
Cerâmico

Fonte: adaptado de FREITAS JR (2013)


Premissas executivas e os revestimentos internos
Condições para Início dos Serviços de Revestimentos
Cronograma de Execução (NBR 7200):
• Chapisco:
❑ Após 28 dias a conclusão da estrutura
❑ Após 14 dias da conclusão da alvenaria

• Emboço:
❑ Após 3 dias da cura do chapisco

• Reboco:
❑ Após 7 dias da cura da argamassa
mista de emboço

• Acabamento decorativo:
❑ Após 21 dias da cura da argamassa de
emboço ou da “massa única”
Fonte: ABNT NBR 7200 (1998).
Premissas executivas e os revestimentos internos
Condições para Início dos Serviços de Revestimentos

- Estrutura executada há
120 dias

- Fixação da alvenaria há
15 dias de pelo menos 3
pavimentos acima

- Alvenaria executada FACHADA


Há 30 dias - Colocação de contramarcos

PAREDES INTERNAS
- Embutimento da tubulação

CONTRAPISO
- Dutos Concluídos

Fonte: adaptado de KOFLER, 2016.


Premissas executivas e os revestimentos internos
Controle de Qualidade - Inspeção

Controle de Qualidade do Revestimento Aplicado


Fonte: print do fluxo de ABNT NBR 13749:2013
Premissas executivas e os revestimentos internos
Etapas de Execução – Revest. Horizontais

Contrapisos de Regularização

Arg. pastosa Arg.


Arg. seca
Autonivelante

Espessuras

Fonte: adaptado de FREITAS JR (2013)


Premissas executivas e os revestimentos internos
Etapas de Execução – Revest. Horizontais
As características do contrapiso tem fundamental importância na durabilidade do revestimento nele
instalado:

Planeza, nivelamento,
caimento Ensaio de Resistência ao Escorregamento –
Porcelanato esmaltado brilhante

Isolamento
acústico

NBR 15575
Estanqueidade

Coef. Atrito
(segurança a
Segurança estrutural: escorregamento)
ruína e falhas
Limitação de fissuras
e Desloc. verticais Fonte: adaptado de FREITAS JR e FANTIN JR (2013)
Patologias em
pisos e
revestimentos de
piso internos
Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Patologias nas Argamassas de Pisos

Fluxo geral de deterioração dos revestimentos de argamassa. Fonte: CARASEK, 200X


Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Contrapiso
•Provável Carência
Fissuras de retração em toda
de compactação
a espessura do contrapis o
• Exces s o de cimento e
água

Contrapiso Inutilizável até para base


Fissuras de retração
de revestimentos Fonte: UFPR (2013)

Desagregação do • Provável Carência


de compactação e/ou de
contrapiso
cimento

Desagregação de contrapiso
Fonte: Revista Arq e Construção (2013)
Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Patologias nas Argamassas de Pisos

O fato do piso “esfarelar” (Desagregação


Superficial) indica que houve “fraca ligação”
do aglomerante. (ITAMBÉ, 2007)

Pode ocorrer pelo excesso de água, dosagem


errada dos traços ou uso de materiais de baixa
qualidade.

“Esfarelamento” de piso
Fonte: THOMAZ, 2003
Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Piso em Concreto
Delaminação:
• Patologia comum em pisos de concreto;
• Destacamento da lâmina superficial do piso -> consequência: diminuição da resistência
• Causas: polimento precoce do pis o

Fonte: S OTANA et al (2012). Fonte: S OTANA et al (2012).


Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Piso em Concreto

Desgaste superficial Esborcinamento


• Desgaste do piso • Quebra das “Bordas”
• Causas: traço inadequado, exces s o de • Causas: erros de projeto;falta
carregamento, falta de cura... de barras de transferência...

Fonte: S OTANA et al (2012). Fonte: S OTANA et al (2012).


Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Piso em Concreto
Umidade/ Infiltração:
Mancha Escura junto ao rodapé da parede e do piso; fazendo deduzir que seria umidade provinda por
percolação.

Fonte: S ALES et al (2013).


Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Pisos em revestimento cerâmico
Importância das especificações das partes constituintes do sistema de piso:
• Projeto e detalhes construtivos;
• Interface entre materiais e subsistemas: inclusive na necessidade de detecção da causa
raiz de uma eventual patologia

Sistema de Revestimento Cerâmico em piso.


Fonte: BORBA (2015).
Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Pisos em revestimento cerâmico

Evitar eflorescências:
• Utilizar CP IV;
• Rejuntes impermeáveis;
• Atenção à impermeabilização e interface
com instalações hidrossanitárias

Eflorescência. Fonte: S OTANA et al (2012).

Destacamento:
• Perda de aderência com a base (problema
com mão de obra e/ou material);
• M ovimentação devido à falha ou falta de
impermeabilização: presença de água ...
(EPU)
• Devido à diferença de movimentação:
movimentação estrutural, fatores térmicos
Destacamento
Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=17&Cod=2034
Patologias em pisos e revestimentos de piso internos
Revestimentos Horizontais - Teto
Teto do banheiro (laje de piso do banheiro do vizinho
da unidade autônoma superior) - evidência de bolhas
no revestimento em gesso liso e manchas escuras –
causa: infiltração Trinca em forro em gesso. Causa: infiltração no
forro

Fonte: Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental Santa Maria,


Fonte: Acervo Pessoal
v. 20,n. 1,jan.-abr.2016,p. 174-180
Patologias em
pisos e
revestimentos de
parede internos
Patologias em revestimentos de parede internos
Paredes – Revestimentos Verticais

Revestimento vertical: conjunto de camadas que


cobrem superfície da estrutura ou do vedo (alvenaria,
gesso cartonado, paredes de concreto etc)
desempenhando funções específicas.
(FREITAS JR, 2013)

Esquema genérico das camadas de revestimentos


Argamassados. Fonte: KOFLER, 2016.
Patologias em revestimentos de parede internos
Causas

Origem externa
Endógenas

Execução Falhas nas Presença Falhas de ligação Deformações


Problemas da
alvenaria / Estruturais
Própria Deficiente Alvenarias de umidade
estrutura
Argamassa

Retração
Fissuras

Carência de cimento;
Pulverulência Excesso de tempo em aberto

Vesículas Agregado contaminado por


argila;
Descolamento com Cal contaminada
empolamento
(...)
Preparo (mistura)
inadequado da argamassa

Porosidade excessiva
Fonte: adaptado de FREITAS JR (2013)
Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Argamassados
Problemas Patológicos com
origem na qualidade das
Patologia observada no
Origem
revestimento argamassas.

Patologia observada
Origem
no revestimento

Fonte: Adaptado de FREITAS JR (2013).


Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Argamassados

Manchas devido à umidade – pintura sob Retração na secagem e endurecimento


revestimento interno argamassado das argamassas. Fonte: FREITAS JR,2013.
Fonte: Fórum da Construção
Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos
O revestimento endurecido empola gradativamente Causas decorrentes do modo de aplicação
deslocando-se do emboço- Qualidade dos materiais do reves timento – Aderência à base
utilizados

Aspecto típico do deslocamento da argamassa Argamassa em processo de deslocamento por


de cal do revestimento interno. Fonte: DE LIMITO (2007) falta de chapisco. Fonte: DE LIMITO (2007)
Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Argamassados - Análise Das Causas, Extensão do Dano e
Solução

Fonte: DE M ILITO (2007)


Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Argamassados - Análise Das Causas,
Extensão do Dano e Solução

. Fonte: CRISTINA (200X)


Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Argamassados - Análise Das Causas,
Extensão do Dano e Solução

. Fonte: CRISTINA (200X)


Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Argamassados - Análise Das Causas,
Extensão do Dano e Solução

Fonte: CRISTINA (200X)


Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Argamassados - Análise Das Causas,
Extensão do Dano e Solução
Vesículas
– Empolamento da pintura com parte interna branca,
preta ou vermelho castanho.

Causas prováveis:
hidratação retardada do óxido de cálcio da cal,
presença de pirita ou de matéria orgânica na areia,
presença de substâncias ferruginosas na areia.

Fonte: CRISTINA (200X)


Reparo:
renovação da camada de reboco.
Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Argamassados - Análise Das Causas,
Extensão do Dano e Solução

Fonte: CRISTINA (200X)


Patologias em revestimentos de parede internos
Paredes – Revestimentos Verticais - cerâmicos

A qualidade dos revestimentos cerâmicos e


inibir manifestações patológicas depende
não apenas de seus materiais e modo de
aplicação, mas, principalmente, também de
sua base.

Assegurar a qualidade do
substrato

Esquema genérico das camadas de revestimentos


. Fonte: KOFLER,2016.
Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Cerâmicos Internos
Fissuras nos revestimentos cerâmicos:
Causa:
• retração durante a secagem do produto
de assentamento que causa
movimentos diferenciais;
• Por alteração do teor de água e de
variações de temperatura...
Fonte: DELBONI et al,2018.

Fissuras nas juntas:


Causa: aderência insuficiente da
argamassa por inadequação de
granulometria

Fonte: KOFLER,2016.
Patologias em revestimentos de parede internos
Revestimentos Cerâmicos Internos

Desplacamento dos revestimentos


cerâmicos:
Causa:
• Negligência na limpeza do engobe

Fonte: BORBA (2015).

Desplacamento dos revestimentos


cerâmicos:
Causa: aderência insuficiente:
argamassa “rodada” na obra

Fonte: BORBA (2015).


Premissas executivas
e os materiais -
revestimentos
externos
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Argamassas especificamente aos revestimentos externos
Argamassa é a mistura feita com pelo menos um aglomerante, água e agregados miúdos.

Unir diversos
materiais
Parede Externa
Acabamento Espessuras
decorativo Recomendadas 20 ≤ e ≤ 30 mm

Funções Auxiliar a assegurar a


estanqueidade

Regularizar a absorção
da base;
Corrigir imperfeições da Tetos Interno e Externo
base
e ≤ 20 mm
Melhorar aderência da base
(....)
Fonte: ABNT NBR 13749 (2013)
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Argamassas colantes
Argamassa colante – como escolher?

v
De qual material
composto o
revestimento? Qual o tamanho do
revestimento?

Porcelanato

Pastilha Onde o revestimento será


cerâmica aplicado?
Interno/Externo –
Ex: Dimensões maiores que
Pastilha de Piso/Parede
900cm² :
porcelana
dupla colagem

(....)
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Normalizações
• Revestimento de paredes e tetos – argamassas
NBR 13749 inorgânicas - Especificação

•Execução de Revestimento de paredes e tetos de


NBR 7200 argamassas inorgânicas - Procedimento
• Norma de Desempenho de Edificações - Parte 4 – Sistemas de
NBR 15575 Vedações Verticais Externas e Internas e Parte 3: Requisitos para
os sistemas de pisos (...)

NBR’s 13528 / 13529 • Revestimento de paredes e tetos – argamassas inorgânicas –


/13530 Det. de Resistência à tração, Terminologia e Classificação

• Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e


NBR’s 13753 com utilização de argamassa colante

NBR’s 13818 e 16928 •Placas cerâmicas para revestimento

• Revestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com


NBR 13755 utilização de argamas s a colante – Projeto, execução, ins peção e
aceitação – Procedimento

NBR 13245 •Tintas para construção civil — Execução de pinturas em


edificações não industriais — Preparação de superfície (....)
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Durabilidade dos Revestimentos Externos – Prazos mínimos de garantia

Fonte: print parcial da tabela D.1 da ABNT NBR 15575 (2013)


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Durabilidade dos Revestimentos Externos - VUP

Fonte: adaptado de ABNT NBR 15575 (2013)


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Ensaios de Controle
• “Bate choco”– som cavo
• Resistencia de aderência a tração (arrancamento)
• Escaneamento a lazer 3D
• Termografia
Fonte: S ILVA et al (ENTAC 2016)
• Microscopia
• Ensaios laboratoriais do produto endurecido
• Raio X

Fonte: RIBEIRO apud COIMBRA ISRAEL (2021)


Fonte: RIBEIRO apud COIMBRA ISRAEL (2021)
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Defeitos Comuns em Fachadas
Defeitos Visíveis Defeitos de Estabilidade

Irregularidade
superficial Fissuras e Trincas

Degradação
Falha de aderência
superficial
entre emboço e
concreto
Fissuras de
retração

Falta de aderência entre


Gretamento das argamassa colante e
placas emboço

Sujidades de
fungos
Falta de aderência entre
placa e argamassa colante
Eflorescência
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Patologias Típicas em fachadas e técnicas comuns para diagnóstico

Fonte: adaptado de COIM BRA (2021)


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Ensaios de Controle – Ex: Controle de Aderência

Fonte: COIMBRA (2021) e ABNT 13749 (2013)


Premissas
executivas e os
revestimentos
externos
Premissas executivas e os revestimentos externos
Procedimentos e premissas executivas que afetam a qualidade dos
revestimentos externos
Ações para Minimizar Patologias:
• Delineamento de projeto (profissional técnico habilitado)
• Especificação dos materiais;
• Critério/escolha do sistema de revestimento;
• Logística;
• Geometria;
• Detalhes especiais;
• Procedimentos executivos;
• Controle/avaliação das etapas de execução;
• Manutenção preventiva.
Premissas executivas e os revestimentos externos
Procedimentos e premissas executivas que afetam a qualidade dos
revestimentos externos
O controle do traço, forma de mistura, transporte e lançamento das argamass as aplicadas aos
revestimentos externos afeta diretamente na qualidade do sistema construtivo como um todo.

Lançamento /
Traço e mistura Transporte aplicação

Fonte: S INDUSCON (2018)


Premissas executivas e os revestimentos externos
NBR 13755

Aspectos de projeto (e controle na


execução) – espessura emboço:

•ELI (espessura limite interior): 20mm


•ELS (espessura limite superior):
50mm

– em apenas uma camada.


•Espessura máxima: 80mm
(não contempla detalhes acima desse
valor).
•Sobre espessura: Uso de telas
metálicas ancoradas na base. Fonte: ABNT NBR 13755 (2017)
Premissas executivas e os revestimentos externos
NBR 13755

Aspectos de projeto (e controle na


execução – condição de início e validação)

– painel teste
• Objetivo: Avaliar previamente as reais
condições de execução do revestimento
• Antecedência mínima: 3 meses
• Idades mínimas:
o Emboço: 14 dias.
o Placa cerâmicas: 7,14,21 dias.

Fonte: IDD (2021)


Premissas executivas e os revestimentos externos
Revestimentos cerâmicos – Macro Etapas Executivas

• Condições de início
• Sequência executiva
• Ferramentas e
equipamentos
• Controle de materiais
• Leitura e
Interpretação de
projeto
• Equipe treinada e
especializada

Fonte: RIBEIRO apud COIMBRA ISRAEL (2021)


Premissas executivas e os revestimentos externos
NBR 13755
Aspectos de Execução

Recomendações Especiais:
Prazos:
• Cura úmida: chapisco e emboço
• Chapisco – emboço: 3 dias
• Umedecimento prévio do emboço
• Emboço – cerâmica: 14 dias
para locais com temperatura
• Cerâmica – rejunte: 3 dias
superior a 30°C
• Umedecimento das juntas antes da • Rejunte – junta: 7 dias

aplicação do rejunte

(....)
Premissas executivas e os revestimentos externos
NBR 13755 Aspectos de Execução

Junta de trabalho horizontal em


Encontro selante x rejunte
revestimento de argamassa de fachada

Fonte: COIMBRA ISRAEL (2021) Fonte: UFSC - NPC (2015)


Premissas executivas e os revestimentos externos
Revestimento Monocamada (monocapa)

Verificação da variação da tonalidade do


revestimento ATD:
• Pode apresentar pequenas diferenças
de tonalidade visíveis a olho nu;
• Aceitação deve ser acordada entre o
fabricante e o cliente;

Verificação quanto à ocorrência de


fissuras:
• Não pode apresentar fissuras, exceto
devidas à movimentação do substrato;
Fonte: IPT (2017)
• A área de inspeção deve ser acordada
entre o fabricante e o cliente
NBR específica – ainda em “discussão”
Patologias em
pisos e
revestimentos de
piso externos
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Revestimentos Argamassados

Exsudação do Aplicação de
concreto Patologias nas Argamassas de argamassa
Pisos - Causas vencida

Baixo Teor de
Cimento Areia
contaminada
Excesso de com matéria
água de Água de MDO orgânica (....)
amassamento amassamento
contaminada

Todas as vezes que vamos aplicar qualquer tipo de piso, não podemos fazê-lo diretamente sobre o solo
ou sobre as lajes (exceto as lajes “nível zero”). Devemos executar uma camada de preparação em
concreto magro, que chamamos de contrapiso, base ou lastro, ou uma argamassa de regularização,
respectivamente. (DE LIMITO, 2007)
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Revestimentos Argamassados

Contrapiso interno / externo “soltando” com fissuração e manchas


Fonte: S ARTORELLI (2019)

Destacamento
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/5655125/
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Revestimentos cerâmicos

Patologias dos Revestimentos


Cerâmicos

Nos pisos externos há ainda o “agravante” da


Destacamento maior interface com os sistemas de
das placas
impermeabilização, intempéries, questão dos
caimentos, interface também com o sistema de
Gretamento
captação de águas pluviais
Trincas,
Fissuras

Eflorescências
Gretamento

Deter. Das
juntas
(....)
Fonte: CAMPANTE E BAÍA (2003)
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Revestimentos cerâmicos
Trincas, fissuras e gretamento

• dilatação e retração das placas • deformação estrutural excessiva:


cerâmicas: ocorre quando há variação de a deformação da estrutura do
temperatura ou de umidade, gerando um edifício pode criar tensões que são
estado de tensões internas que, se transmitidas para a alvenaria e
ultrapassarem o limite da resistência da desta para os revestimentos.
placa, provocam trincas e fissuras.
Quando essa deformação não é
Quando essas tensões ultrapassam o limite totalmente absorvida, podem ocorrer
de resistência da camada de esmalte ocorre as trincas, fissuras e gretamento, ou
o gretamento; até mesmo o descolamento da placa;

Fonte: CAMPANTE E BAÍA (2003)


(....)
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Revestimentos cerâmicos

Eflorescências
Eflorescências Fonte: WEBER (2014)
Fonte: WEBER (2014)
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Premissas de Projeto - Interface fachada – piso externo

Fonte: https://www.mapadaobra.com.br/
Aplicação de Argamas s a polimérica +
Resina Sintética (Adesivo) + Aditivo Hidrofugante
(exemplo genérico)
Fonte: RIBEIRO et al (2017)
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Premissas de Projeto – Piso em concreto armado

Fonte: http://www.pisoscvt.com.br/projeto_piso.asp)
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Exemplo de ausência e/ou falha em Projeto de Piso em concreto armado

Fontes:

https://www.youtube.com/watch?v=lHpZW5Ua_RM
gráfico : %retração x tempo
Patologias em pisos e revestimentos de piso externos
Infiltrações – Interface com Impermeabilização
A infiltração nos pisos e garagens
normalmente manifesta seus sintomas nos
andares inferiores.
É o caso de estacionamentos com subsolos e
grandes áreas abertas em condomínios.

Falta / falha de impermeabilização na laje de piso do térreo provocou


infiltrações no teto do s ubsolo.
Fonte: Gazeta do Povo (200X).

Sistema de impermeabilização defeituoso


Fonte:FIBERSALS (2018)
Patologias em
Revestimentos
Externos Aderidos
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Principais Causas das Patologias em Fachadas
Tensões que atuam na
Fachada
Principais Causas

Deformação
lenta do concreto Mão de Obra
da estrutura

Recalque de
fundações
Especific. De
Materiais
Tensões de Tração
e Compressão

Ações Projeto
Externas

Peso Próprio
Falta de Manut.
Preventivas
Deformações em
função da variação de
temp. e umidade
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Etapas das Análises dos Problemas
Identificação e
Anamnese
Qual é o local que ocorre a patologia?

Esquema genérico das camadas possíveis revestimento externo (aderido)


Fonte: adaptado de RIBEIRO & COIMBRA (2021).
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Etapas das Análises dos Problemas
Anamnese
Constatação Nível 1 Nível 2 Nível 3

Normalmente a Manifestação Patológica e/ou Defeito


NÃO estão Associados a uma única causa.
Evolução esquemática da anamnese
Fonte: adaptado de COIMBRA (2021).
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Revestimentos Argamassados – Aderidos

Fissuras e Trincas
Possíveis Causas:
• Excesso de cimento
(qualidade do material ou
erro de traço – mão de
obra);

• Falha na execução das


alvenarias:
o Contravergas;
o Encunhamento ...

• Falha (ou falta) de projeto

Mapeamento e Tratamento de trincas e fissuras


Fonte: COIMBRA (2021)
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Revestimentos Argamassados – Aderidos

“Lajes e vigas deformadas


excessivamente por causa da baixa
resistência dos materiais utilizados
.... “causados por variações de
temperatura ou excesso de
umidade (.....)”

“O emprego de argamassa muito rígida em área externa ocasionará o


surgimento de trincas e desplacamentos, por exemplo”

Trincas na Fachada – apenas “culpa” do revestimento?


Fonte: https://vivaocondominio.com.br/ptype_news/trincas-incomodam-por-
prejudicar-estetica-da-construcao-mas-podem-esconder-problema-mais-serio/
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Revestimentos Argamassados – Aderidos

Mapeamento de som “cavo” –


Possíveis Causas:

• Baixa resistência mecânica


das camadas (ex: emboço
externo) – associado à
qualidade dos materiais ou
até falha da mão de obra
(traço e/ou aplicação)

Fonte: COIMBRA (2021)


Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Revestimentos Argamassados – Aderidos

Falha na Execução das juntas


Fonte: COIMBRA (2021)
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Revestimentos Argamassados – Aderidos

Infiltração na fachada Infiltração na fachada


Fonte: RANGEL (2019) Fonte: https://3himper.com.br/impermeabilizacao-de-fachadas/
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Revestimentos Cerâmicos - Aderidos

As patologias nos revestimentos


cerâmicos podem ter origem já
na fase de projeto,
principalmente, tratando-se de
revestimentos externos
(fachada):
• especificação de materiais
incompatíveis com as
condições de uso ;
• desconsideração das
interações e interfaces dos
revestimentos com outras Manifestações patológicas associadas a revestimentos cerâmicos
externos (fachada)
partes do edifício (...) Fonte: Lordsleem Junior (2021)
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Revestimentos Cerâmicos - Aderidos

Desplacamento cerâmico por Falha na aderência da argamassa colante


Expans ão por umidade (EPU) em fachada – cons equência -
junto ao emboço (falha em material e/ou aplicação pela mão de obra)
desplacamento Fonte: COIMBRA, 2021.
Fonte: S OTANA et al,2012.
Patologias em Revestimentos Externos Aderidos
Revestimentos Cerâmicos - Aderidos

Deslocamento entre argamassa de emboço


Deslocamento entre argamass a de chapisco e substrato
e argamassa colante Fonte: COIMBRA (2021)
Fonte: COIMBRA (2021)
Premissas e
conceitos quanto
aos materiais
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Conceitos Iniciais
Impermeabilização é.....

Fonte: Arquivo Pessoal


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Conceitos Iniciais
De onde vem a água...

Fonte: Arquivo Pessoal


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Tipos de Impermeabilização – como escolher

Impermeabilização Flexível:
Locais comumente Empregados
•as membranas, que são moldadas no local
por meio de processos sob calor ou frio
(emulsões);

•as mantas, pré-fabricadas .

Fonte: CIRINO, 2021

Fonte: CIRINO,2021
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Tipos de Impermeabilização – como escolher
Impermeabilização Rígida:
Geralmente é feita com a aplicação de Locais comumente Empregados

aditivos químicos nas argamassas ou


sob a forma de membranas acrílicas
rígidas.

Fonte: CIRINO, 2021

Fonte: CIRINO, 2021


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Diferenças entre materiais

Fonte: adaptado de CIRINO (2021)


Premissas e conceitos quanto aos materiais
Aderido x Não Aderido

Fonte: adaptado de CIRINO (2021)


Premissas
executivas e a
impermeabilização
Premissas executivas e a impermeabilização
Normas e pontos relevantes de
execução –

Fonte: adaptado de ABNT NBR 9575 (2010)


Premissas executivas e a impermeabilização
Normas e pontos relevantes de execução –

Argamassa de regularização – Rebaixo na região do ralo:

Fonte: adaptado de CIRINO (2021)


Premissas executivas e a impermeabilização
Macro Etapas Executivas
Condições de início

• Iniciar os serviços após 28 dias de cura do concreto e


alvenaria executada e com tempo estável; • Condições de início
• A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, • Sequência executiva
areia, resíduos de óleo,graxa, desmoldante, etc; • Ferramentas e equipamentos
• Remover ou tratar quaisquer interferências que venham a • Controle de materiais
prejudicar a eficiência do sistema impermeabilizantes, por • Leitura e Interpretação de projeto
exemplo: ferros expostos; deverá ser previsto • Equipe treinada e especializada
tamponamento dos furos das barras de ancoragem com
produto adequado etc;
Premissas executivas e a impermeabilização
Detalhes e Cuidados construtivos e Executivos

• As emendas das mantas


devem ter sobreposição de
10cm
• Recebem banho de asfalto
modificado para obter
perfeita vedação

Fonte:
http://www.casadagua.com/wp-content/uploads/2014/02/PAP-034-SS02.pdf
Premissas executivas e a impermeabilização
Detalhes e Cuidados construtivos e Executivos
Argamassa de Regularização - caimento

Fonte: CIRINO (2021)


Premissas executivas e a impermeabilização
Ensaios

Depois da aplicação a
manta e antes da
camada de proteção
mecânica:
Execução do Teste de
Estanqueidade

(Mínimo 72 horas)

Fonte:
http://www.casadagua.com/wp-content/uploads/2014/02/PAP-034-SS02.pdf
Premissas executivas e a impermeabilização
Ensaios

Teste de percussão Raspagem


Arg. de Regularização –
ensaios:
• Teste de percussão e
• Raspagem da superfície:
Verific. da pulverulência

Fonte: Arquivo pessoal


Manifestações
Patológicas em
Sistemas de
Impermeabilização
Manifestações Patológicas em Sistemas de
Impermeabilização

Locais da edificação mais afetados por


manifestações
patológicas.
Fonte: CORREIA, 2008

Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/principais-manifestacoes-
patologicas-encontradas-em-uma-edificacao.htm
Manifestações Patológicas em Sistemas de
Impermeabilização
Souza (2008) cita as principais causas para o surgimento de
patologias em impermeabilizações:

• Acabamento mal executado em passagens de


• Baixa Qualidade dos materiais impermeabilizantes;
tubulações pela laje;
• Falta de impermeabilização;
• Ralos quebrados;
• Escolha de materiais inadequados;
• Rachaduras da platibanda;
• Dimensionamento inadequado para o escoamento
• Vazamento de tubulações furadas ou rachadas;
das águas pluviais;
• Entupimento de ralos;
• A não consideração do efeito térmico sobre a laje;
• Ruptura da impermeabilização;
• Pouco caimento para o escoamento das águas;
• Ruptura de revestimentos cerâmicos;
• Execução inadequada da impermeabilização;
• Concretagem mal executada, produzindo:
• Má execução das juntas;
falhas, concreto desagregado;
• Rodapés mal executados;
• Fôrmas mal executadas;
• Acabamento mal executado no entorno de ralos;
• Instalações das tubulações mal executadas.
Manifestações Patológicas em Sistemas de
Impermeabilização
Infiltrações – Interface com Impermeabilização
A infiltração nos pisos e garagens
normalmente manifesta seus sintomas nos andares
inferiores.
É o caso de estacionamentos com subsolos e
grandes áreas abertas em condomínios.

Falta / falha de impermeabilização na laje de piso do térreo provocou


infiltrações no teto do s ubsolo.

Fonte: Gazeta do Povo (200X).


Sistema de impermeabilização defeituoso
Fonte:FIBERSALS (2018)
Manifestações Patológicas em Sistemas de
Impermeabilização

Consequências de falta de projeto e/ou falha na compatibilização Interferência


com a Arquitetura
Fonte: CIRINO (2021)
Fonte:
https://ibibrasil.org.br/wp-content/uploads/2019/07/3-6%C2%BA-SRI-CE_Especificacao-e-
Projeto-do-Sistema-de-Impermeabilizacao_Suzanne-Accioly.pdf
Manifestações Patológicas em Sistemas de
Impermeabilização
Premissas de Projeto - Interface fachada – impermeabilização de piso

Falha / Falta de impermeabilização no pis o adjacente e em interface Falha / Falta de impermeabilização no pis o adjacente e em interface
com fachada. com fachada.
Fonte: https://www.mapadaobra.com.br/ Fonte: IDD (2021)
Manifestações Patológicas em Sistemas de
Impermeabilização
Possíves Causas
• Umidade da areia;
• Chuva;
• Ausência de cura úmida
• Alta quantidade de água
no traço... etc

Falha na argamassa de regularização teste de resist. superficial


Fonte: CIRINO (2021)
Manifestações Patológicas em Sistemas de
Impermeabilização
Revestimento:
• Fissura Horizontal
• Descolamento e desplacamento
• Umidade por ascensão capilar

Fonte: CIRINO (2021)


Manifestações Patológicas em Sistemas de
Impermeabilização
Manifestações em juntas de dilatação e movimentação

Fonte: CIRINO (2021)


Detalhe genérico de juntas (piso)
Fonte: Arquivo pessoal
Manifestações
Patológicas em
Piscinas
Manifestações Patológicas em Piscinas
Revestimentos cerâmicos

Patologias dos
Revestimentos Cerâmicos

Destacamento
das placas Nas piscinas ainda há os agravantes da presença
de cloretos, por exemplo.
Gretamento

Trincas,
Fissuras

Eflorescências
Gretamento

Deter. Das
juntas
(....)
Fonte: CAM PANTE E BAÍA (2003)
Manifestações Patológicas em Piscinas

Falha na proteção Mecânica


Fonte: Arquivo Pessoal
Manifestações Patológicas em Piscinas
Revestimentos Cerâmicos

Des placamento cerâmico


Fonte: Arquivo Pessoal
Manifestações Patológicas em Piscinas
Como evitar – Eflorescências ?

• Criando uma barreira estanque que


impeça o transporte de sais existentes
na argamassa de regularização:
Aplicação sobre a camada de
regularização da piscina

Fonte: http://www.quimicryl.com.br/img_arq/%7B4C0B7564-
1480-4810-9BDB-EAF28F156EA9%7D_eflorescencia.pdf
Manifestações Patológicas em Piscinas

Eflorescências em piscinas
(vista inferior – área técnica de piscina). Fonte: IDD
(2021)

Eflorescências em piscinas
Fonte: https://www.ufrgs.br/eso/content/?p=1443
Manifestações Patológicas em Piscinas
Revestimento:
• Fissura horizontal
• Descolamento e Desplacamento
• Umidade por ascensão capilar

Fonte: adaptado de CIRINO (2021)


Manifestações Patológicas em Piscinas

Casos Extremos
conjunto de fatores ...

Fonte: Arquivo Pessoal


Considerações
iniciais, conceitos e
definições –
sistemas elétricos e
hidrossanitários
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Conceitos Iniciais
De onde vem a água...

Origem da Umidade nas Cons truções


Fonte: KLEIN (1999)
Premissas e conceitos quanto aos materiais
Shafts

SHAFT
Fonte: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/shafts-exigem-
projeto-e-execucao-precisos/6864
SHAFT
Fonte: https://www.artcasa.com.br/
Manifestações
Patológicas em
Sistemas
Hidrossanitários
Manifestações Patológicas em Sistemas Hidrossanitários

“As instalações hidrossanitárias, além de


exercerem sua função de abastecer de
maneira adequada os usuários, tanto com
água fria como quente, condução de esgotos,
instalações de gás, entre outros, devem
também ter a capacidade, dentre outras
funções, de absorver as deformações e
esforços gerados pelos outros sistemas que
estão inter-relacionados com a estrutura, de
forma geral, do edifício (...)”
(BORGES,2008).

Distribuição das manifestações patológicas.


Fonte: S ecovi-S P, 2007
Manifestações Patológicas em Sistemas Hidrossanitários

Causas mais comuns:


Fungos e excesso de água
• Problemas de vedação : vazamentos,
Esses problemas acontecem devido à
perda de jato, refrigeração deficiente
falta ou falha de impermeabilização,
etc)
rompimentos de tubulações hidráulicas
• Problemas relacionados a partes da
etc.
bomba ou do motor: perda de
lubrificação, ruído anormal etc

Fonte: http://www.abpebrasil.com.br/cartilha/4_8_1.pdf
Manifestações Patológicas em Sistemas Hidrossanitários

Tubo desconectado pela pressurização do sistema Interface entre elementos hidráulicos com excess o de cola

Fonte: Fonte: IDD (2021)


https://patologiaifap.wordpress.com/2014/06/17/patologias-em-instalacoes-eletricas
-hidraulicas-e-em-impermeabilizacoes/
Interface com outros sistemas construtivos
Tubo de PVC marrom ou branco exposto
à radiação UV

Redução de Vida Útil

Fonte: UFTPR (2014)


Água potável disponibilizada pela rede
pode apresentar sais minerais
dissolvidos que podem ser agressivos
Manifestações Patológicas em Sistemas Hidrossanitários

Tubulação de incêndio com oxidação – falta de manutenção


Patologia– Troca de prumadas do edifício devido a vazamentos Fonte: https://condominiosc.com.br/jornal-dos-condominios/
manutencao/3889-sistema-hidráulico
Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/substituicao-das
-uma-eterna-preocupacao-dos-sindicos
-prumadas-de-agua_640445
Manifestações Patológicas em Sistemas Hidrossanitários

Falha – Obstrução de tubos da rede pública


Fonte: UFTP (2014)

Falha – identificação de tipologias de tubulações por cores


Fonte: Arquivo Pessoal

Vazamento
Fonte: UFTP (2014)
Manifestações Patológicas em Sistemas Hidrossanitários

OXIDAÇÃO por par galvânico:


Contato direto entre cobre e aço

CORROSÃO PREMATURA
DA TUBULAÇÃO

Oxidação
Fonte: UFTPR (2014)

VAZAMENTOS
Manifestações Patológicas em Sistemas Hidrossanitários
Ensaios
• Ensaio de Estanqueidade de Ramais Prediais de Água
• Ensaio de Estanqueidade Hidrostático em Linhas de Água e Outros Líquidos (....)

NBR 5626 - Sistemas prediais de água fria e água quente


— Projeto, execução, operação e manutenção

NBR 8160 - S istemas prediais de esgoto sanitário -


Projeto e execução
Manifestações
Patológicas em
Sistemas Elétricos
Manifestações Patológicas em Sistemas Elétricos
Nas instalações elétricas ,as falhas
que se apresentam mais comuns são
(THOMAZ, 2001):
• Falta de identificação dos circuitos
nas caixas de distribuição;

• Instalação de caixas de tomadas e


interruptores em cotas erradas ou
desniveladas com o plano das

paredes e tetos; Patologias e causas frequentes na Execução da Instal. Elétricas


Fonte: Adaptado de PEREIRA et al (2014)
• Eletrodutos com curvas de pequeno
raio;

• Curto circuito;
• Fuga de corrente
Manifestações Patológicas em Sistemas Elétricos

Os problemas mais comuns que


podem surgir nas instalações
elétricas residenciais são: curto-
circuito e fuga de corrente.
Acontecem principalmente
quando existem falhas na
isolação dos circuitos:
• condutores desencapados ;
• ligações malfeitas e
• fadiga do material isolante.
Principais patologias e s uas caus as nas ins talações
hidráulicas, elétricas e impermeabilizações.
Fonte:
https://patologiaifap.wordpress.com/2014/06/17/patologias-em-instalacoes-eletricas-hidraulicas-e-em-impermeabilizacoes/
Manifestações Patológicas em Sistemas Elétricos
O que é uma falha de isolamento?

Quando em uma instalação ou em um


equipamento duas ou mais partes,que
estejam sob potenciais diferentes,
entram em contato acidentalmente,
por falha de isolamento, entre si ou
com uma parte aterrada, temos uma
Ex: Dois condutores encostando um no outro, ou um condutor em
falta.
contato com um encapsulamento metálico ligado à terra.
Fonte:S OUZA (2019)
Manifestações Patológicas em Sistemas Elétricos

NBR 5410 - Instalações elétricas


de baixa tensão

Fiação exposta em presença de umidade;


elemento de fixação do eletroduto rígido em oxidação.

Fonte: IDD (2021)


Manifestações Patológicas em Sistemas Elétricos

NBR 5410 - Instalações elétricas


de baixa tensão

Quadro em fundo de madeira.


Fonte: DIRECIONAL (2014)
Manifestações Patológicas em Sistemas Elétricos

NBR 5410 –
Instalações elétricas
de baixa tensão

Quadro Aterrado e não aterrado


Fonte: arquivo pessoal
Manifestações Patológicas em Sistemas Elétricos
Ensaios
Ensaios/ Testes comuns
em Edificações

Laudo de SPDA:
verifica a operacionalidade do
sistema de para raios

Aferição do “Terra”
(megôhmetro ou “megge”)

Medição de corrente de fuga


Check Lis t para Ins peções e Laudo S PDA.
Fonte: DUQUE (2020).
Manifestações Patológicas em Sistemas Elétricos
Ensaios
Ensaio de Resistência de Isolamento : O que é e por que realizá-lo?

A resistência de isolamento é a Para a medição da resistência de


medida da dificuldade oferecida à isolamento utiliza-se um
passagem de corrente pelos instrumento denominado
materiais isolantes. megôhmetro ou “megge”.

Aferir se há isolamento adequado entre os subsistemas e o


Comuns em motores, ambiente externo;
equipamentos / sistema fotovoltaico (FV) verificar a integridade de condutores e equipamentos;
detectar a degradação e falhas no isolamento dos condutores.
Hidrossanitários e
elétrica:
Interface com outros
sistemas construtivos
Interface com outros sistemas construtivos
Causas:
Medidas químicas e físico – químicas de
amostras do precipitado das tubulações
indicaram:
Sílica, alumínio, ferro, oxido de
magnésio, óxido de cálcio

Raio X – predominância de calcita

Destaque – processo de carbonatação


e oxidação da estrutura de concreto
armado adjacente
Fonte: UFTPR (2014)
Interface com outros sistemas construtivos

Teto infiltrado Interface entre prumada e estrutura: fixação com isopor e com elemento
Fonte: em aço em processo de oxidação: fragilidade da região com deterioração
https://patologiaifap.wordpress.com/2014/06/17/ e destacamento do concreto.
patologias-em-instalacoes-eletricas-hidraulicas-e-em-impermeabilizacoes/
Fonte: IDD (2021)
Interface com outros sistemas construtivos

Falha na execução e projeto – interface:


Interface entre conduíte flexível elétrico Presença de precipitação de cálcio e da oxidação das armaduras já em estado
e estrutura mal resolvida e mais avançado.
armaduras em corros ão. Verifica-se que a expansão das armaduras, devido à corrosão, inclusive tende a
danificar a própria tubulação a qual está adjacente.

Fonte: IDD (2021)


Interface com outros sistemas construtivos

Conector da chapa em “alumínio” ao PVC marrom em corrosão;


Sistema de captação de águas da piscina deficitário:
conexão deficiente entre estes elementos;
presença de umidade, oxidação, vedação inexis tente
pontos de oxidação na chapa de “alumínio”;
e/ou insuficiente entre os elementos.
PVC marrom com marcas esbranquiçadas: não há como ter certeza,
apenas por análise visual, se são marcas de tinta ou se marcas de cola
inadequada (ou qualquer outro tipo de “junção”).
Fonte: IDD (2021)
Interface com outros sistemas construtivos

Teto e paredes com infiltração – vazamernto esgoto Incêndio Elétrico


Fonte: valeman.com.br
Fonte: ADENTO (2018)
Interface com outros sistemas construtivos

Curto circuito elétrico - incêndio Incêndio Elétrico – quadros em fundo de madeira com cupim
Fonte: Fonte: DIRECIONAL (2014)
https://www.eletricista.srv.br/curto-circuito-
Obrigada!

OBRIGADO

@luiz.eduardo.aguiar

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