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CRITÉRIOS DE CÁLCULO DA

DENSIDADE DE CARGA DE INCÊNDIO MODIFICADA


(Anexo VII do RG-SCIE – casos da UT XI e da UT XII)

A – CÁLCULO DETERMINÍSTICO

= =
( )
Em que:
= Massa, em kg, do constituinte combustível (i);
= Poder calorífico inferior, em MJ/kg, do constituinte
combustível (i), conforme o quadro I constante do artigo 5.º;
= Coeficiente adimensional de combustibilidade do
constituinte combustível (i), calculado nos termos do artigo
6.º;
= Coeficiente adimensional de activação do constituinte
combustível (i), calculado, nos termos do quadro II
constante do artigo 7.º, em função do tipo de actividade ou
do armazenamento inerente ao compartimento corta-fogo;
= Número de constituintes combustíveis presentes no
compartimento;
= Área útil do compartimento corta-fogo, em m2.

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B – CÁLCULO PROBABILÍSTICO

B.1 – Para actividades, excepto armazenamento

= =
( )
=

Em que:
= Densidade de carga de incêndio relativa ao tipo de
actividade (i), em MJ/m2, conforme quadro II constante do
artigo 7.º;
= Área afecta à zona de actividade (i), em m2;
= Coeficiente adimensional de combustibilidade do
constituinte combustível de maior risco de combustibilidade
presente na zona de actividade (i), calculado nos termos do
artigo 6.º;
= Coeficiente adimensional de activação do constituinte
combustível (i), calculado, nos termos do artigo 7.º, em
função do tipo de actividade da zona (i);
= Número de zonas de actividades distintas.

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B – CÁLCULO PROBABILÍSTICO

B.2 – Para actividades de armazenamento

= =
( )
=

Em que:
= Densidade de carga de incêndio por unidade de
volume relativa à zona de armazenamento (i), em MJ/m3,
conforme quadro II constante do artigo 7.º;
= Altura de armazenagem da zona de armazenamento
(i), em m;
= Área afecta à zona de armazenamento (i), em m2;
= Coeficiente adimensional de combustibilidade relativo
ao constituinte combustível armazenado na zona (i),
calculado nos termos do artigo 6.º;
= Coeficiente adimensional de activação do constituinte
combustível armazenado na zona (i), calculado nos termos
do quadro II constante do artigo 7.º;
= Número de zonas de armazenamento distintas.

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C – PARA A TOTALIDADE DA UTILIZAÇÃO-TIPO

= =
( )
=

Em que:
= Densidade de carga de incêndio modificada, em
MJ/m2, de cada compartimento corta-fogo (k), calculada
nos termos do número anterior;
= Área útil de cada compartimento corta-fogo (k), em m2;
= Número de compartimentos corta-fogo

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D – PODER CALORÍFICO INFERIOR (Hi)

Quadro I (extracto)
Poder calorífico de diversos combustíveis

Produto Produto
(MJ/kg) (MJ/kg)
Acetaldeido 25,1 Álcool butílico 33,5
Acetato de amido 33,5 Anilina 37,2
Acetato de amilo 21,0 Antracite 33,5
Acetato de Antracina «subs-
polivinilo tância extraída
21,0 42,0
do alcatrão da
hulha»
Acetileno 50,2 Açúcar 16,7
Acetileno Benzaldeido
16,7 33,5
dissolvido
Acetona 29,3 Benzina 42,0
Acido acético 16,7 Enxofre 8,4
Acido benzóico 25,1 Benzol 42,0
Acroleína 29,3 Benzidina 33,8
Aguarrás 42,0 Butano 46,0
Albumina vegetal 25,1 Cacau em pó 16,7

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E – COEFICIENTE DE COMBUSTIBILIDADE (Ci)

Assume os valores de 1,60, 1,30, e 1,00 consoante o risco


de combustibilidade seja alto, médio ou baixo,
respectivamente, conforme os seguintes critérios:
a) Risco alto, para:
i) Produtos liquefeitos com tensão de vapor a 15 ºC
superior a 28 kPa;
ii) Líquidos com ponto de inflamação inferior a 38 ºC;
iii) Sólidos com ponto de inflamação inferior a 100 ºC;
iv) Produtos susceptíveis de formar misturas explosivas
com o ar «poeiras, nevoeiros, vapores e gases
combustíveis»;
v) Produtos susceptíveis de entrar em combustão espon-
tânea;
b) Risco médio, para:
i) Líquidos com ponto de inflamação entre 38 e 100 ºC;
ii) Sólidos com ponto de inflamação entre 100 e 200 ºC;
iii) Sólidos susceptíveis de emitir vapores inflamáveis;
c) Risco baixo, para:
i) Líquidos com ponto de inflamação superior a 100 ºC;
ii) Sólidos com ponto de inflamação superior a 200 ºC.

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F – COEFICIENTE DE ACTIVAÇÃO (RAI)

1 — O coeficiente de activação ( ) assume os valores de


3,0, 1,5 e 1,0 consoante o risco de activação relativo à
actividade seja alto, médio ou baixo, respectivamente,
conforme consta do quadro II.

2 — Quando existam várias actividades no mesmo


compartimento corta-fogo, o coeficiente de activação ( )a
adoptar deve ser:
a) O inerente à actividade de maior risco, sempre que
esta ocupe, pelo menos, 10% da área útil desse
compartimento;
b) A média dos riscos de activação das diferentes
actividades, ponderada pelas respectivas áreas.

3 — Os valores de densidade de carga de incêndio por


unidade de área e de volume (qsi e qvi), referidos no artigo
3.º, constam igualmente do quadro II, em função da
actividade exercida ou do tipo de armazenamento.

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G – DENSIDADE DE CARGA DE INCÊNDIO MÉDIA E


RISCO DE ACTIVAÇÃO

Quadro II (extracto)
Densidade de carga de incêndio média e risco de activação
para diversas actividades industriais e de armazenamento

Fabricação e
Armazenamento
reparação
Actividade
qsi qvi
(MJ/m2) (MJ/m3)
Acetileno, enchi-
700 Médio
mento de garrafas
Ácido carbónico 40 Baixo
Ácidos inorgânicos 80 Baixo
Aço 40 Baixo
Açúcar 8.400 Alto
Açúcar, produtos de 800 Médio 800 Médio
Acumuladores / Ba-
400 Médio 800 Médio
terias
Acumuladores / Ba-
800 Médio
terias, expedição
Adubos químicos 200 Médio 200 Baixo

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