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Unidade - 02
Instalações de Bombeamento
Para o dimensionamento de uma instalação de bombeamento pode ser obtido seguindo o passo a
passo simplificado conforme apresentado abaixo:
Altura Manométrica
1. Vazão de Bombeamento
Na falta destas informações, existem nas literaturas especializadas referencias de consumo per
capita e/ou consumo especifico.
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3. Desnível/Instalações Típicas
Duas são as instalações típicas mais utilizadas nas instalações de bombeamento, conforme mostra
figura-01 abaixo. Nas instalações de sucção positiva o nível de água a ser bombeada fica abaixo no nível
da bomba. Nas instalações de sucção negativa a bomba fica afogada, ou seja, a bomba é instalada abaixo
do nível da água a ser bombeada.
Segue abaixo, figura 02, exemplos de algumas de singularidade utilizadas nas instalações de
bombeamento.
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Considerando que a variação no diâmetro das tubulações tem reflexos diretos sobre o custo de
investimento e no custo futuro de operação e manutenção da instalação, o dimensionamento do diâmetro
das tubulações passa pela analise de custo beneficio, envolvendo:
Uma vez que quanto maior o diâmetro das tubulações, maior será o custo de investimento na
aquisição dos dutos e respectivas singularidades.
Por outro lado para uma mesma vazão de bombeamento, para diâmetros menores os custos de
investimentos são também mais baixos. Entretanto esta instalação irá apresentar maior a velocidade de
escoamento, maior perda de carga, maior desgaste dos dutos e singularidade.
Esta maior perda de carga irá resultar em altura manométrica maior e finalmente com maior
demanda de potencia e consumo de energia, comparado com instalação de diâmetro maior,
conseqüentemente apresentando maiores custos de operação e de manutenção.
Percebe-se, então, a necessidade a nível de projeto escolher uma faixa de diâmetro que leve a um
CUSTO TOTAL MÏNIMO somando-se os custos de investimento e de operação da instalação de
bombeamento. A figura 03 abaixo exemplifica uma simulação utilizando o chamado critério do custo
total mínimo para definição do diâmetro de uma instalação de bombeamento.
Baseado neste critério, na literatura pode-se obter vários modelos, tabelas que permitem calcular o
diâmetro econômico das instalações de bombeamento como primeira aproximação. Segue a figura 04,
onde é recomendada uma faixa recomendada para a velocidade de escoamento em função do tipo de
fluido, e do material do tubo.
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Dois outros modelos bastante conhecidos são sugeridos para o cálculo do diâmetro:
Formula de BRESSE
Dk Q
Onde:
D Diâmetro em (m)
Q Vazão em (m3/s)
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Quando o diâmetro calculado pela formula de BRESSE não coincidir com um diâmetro comercial,
é procedimento usual admitir o diâmetro comercial imediatamente superior para a linha de sucção e o
comercial inferior para a linha de recalque.
A fórmula de BRESSE fornece o diâmetro da linha de recalque. Para a linha de sucção,
normalmente adota-se o diâmetro comercial imediatamente superior.
Formula da ABNT
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D 0,586 xT 4 x Q
Onde:
D Diâmetro em (m)
Q Vazão em (m3/s)
T Jornada de trabalho em (horas)
Aqui também não coincidindo o diâmetro calculado com um diâmetro comercial, é procedimento
usual admitir o diâmetro comercial imediatamente superior para a linha de sucção e o comercial inferior
para a linha de recalque.
Um fato interessante é que em todas as instalações de bombeamento onde para a água onde o
dimensionamento das linhas de sucção e recalque obedeceu ao critério do Custo Total Mínimo, ou seja,
conjugando-se os custos de investimento e custos operacionais de forma a obter o custo total mínimo,
constatou-se que as velocidades de escoamento ficaram dentro dos seguintes limites:
5. Altura manométrica
Pr Patm
H man H 0 H
Onde:
Hman Altura manométrica em (m)
H0 Desnível geométrico em (m)
H Perda de carga nas tubulações e singularidades em (m)
Peso especifico em (kg/m3)
Pr Pressão no reservatório de recalque (Kgf/cm2)
Ps Pressão no reservatório de sucção (Kgf/cm2)
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Pr
H
Hman
H0
Quando ambos os reservatórios são abertos para e sujeitos apenas a pressão atmosférica, temos:
Patm = Ps = Pr, resultando:
H man H 0 H
6. Incrustações nas tubulações e singularidades
A natureza do fluido
O estado superficial interno da parede do tubo
O diâmetro e a respectiva velocidade de escoamento
A natureza do escoamento (Laminar ou turbulento)
O comprimento das tubulações
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A perda de carga total nos sistemas de bombeamento é a soma das perdas de carga nos trechos
retos mais as perdas de carga nas singularidades.
H h' h"
Onde:
A perda de carga devido ao trecho reto das tubulações pode ser calculada utilizando-se de forma
conjugada do modelo de DARCY-WEISSBACH e ábaco de MOODY.
v v
f v2
h
'
L
D 2g Equação de DARCY-WEISSBACH
Onde:
vD
Re
Jean Louis Marie Poiseuille
(1799-1869)
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A perda de carga nas singularidades pode ser calculada utilizando dois métodos:
Figura 09 – Tabela de comprimento equivalente para singularidades de aço galvanizado e ferro fundido
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v2
h K
"
2g
Onde:
H” Perda de carga na singularidade (m)
v Velocidade média do escoamento (m/s)
K Coeficiente de perda de carga da singularidade (Adimensional)
g Aceleração da gravidade (m/s2)
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Neste tipo de instalação a bomba é montada acima do nível de água do reservatório de sucção. A
figura 12 abaixo mostra um vacuômetro instalado na entrada da bomba (Nível 1) e um manômetro
instalado na saída da bomba (Nível 2).
M
y
V
P2 V22 P1 V12
H man y (I)
2g 2g
Considerando figura 13 abaixo, temos que as pressões vacuometrica na entrada e manométrica na
saída da bomba pode ser dado por:
M
P2
abs Patm (II)
abs
Patm P1
V (III)
Somando membro a membro as expressões (II) + (III) anteriores, temos:
P
M V 2 abs 1 abs
P
(IV)
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H man M V y
Ou seja, numa instalação de bombeamento, a altura manométrica é igual a soma das leituras do
manômetro colocado na saída da bomba e o vacuômetro colocado na entrada da bomba, somado ao
desnível entre os medidores de pressão.
Neste tipo de instalação a bomba é montada abaixo do nível de água do reservatório de sucção,
isto é, a bomba fica afogada. De maneira análoga:
H man M h y
h
y
M
y
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9. Potência Hidráulica
H .V .M
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2
3,5 x104 m s
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Logo após a definição do modelo da bomba, utilizando-se a sua curva característica pode-se
conhecer os parâmetros operacionais da bomba escolhida. Segue figura 19, abaixo uma curva
característica de um modelo de bomba.
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