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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

TEOLOGIA
KEYLLA FERNANDA ALMEIDA CORRÊA

A LIBERDADE RELIGIOSA

SOROCABA
2019
KEYLLA FERNANDA ALMEIDA CORRÊA
A LIBERDADE RELIGIOSA

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná,


como requisito parcial para a obtenção de nota na
disciplina Produção Textual Interdisciplinar.

Orientadora: Prof. Cibelia Aparecida Pereira

Sorocaba
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................5

3 CONCLUSÃO.......................................................................................................10

REFERÊNCIAS...........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

Vivemos tempos de informação. A modernidade hodierna traz consigo


esclarecimento político, científico e filosófico. Tempos de pluralidade, em que
grandes cidades ou mesmo países são formadas por diversos grupos étnicos,
culturais e religiosos. Seria cabível esperarmos que tal sapiência moderna
colaborasse com a livre aceitação de costumes e com a convivência pacífica entre
as diferenças – todavia essa não e uma afirmação factual.
De acordo com dados disponibilizados pela Secretaria de Segurança do
Estado de São Paulo, oito casos de intolerância religiosa são registrados por dia em
terrítório paulista, tendo 2018 apresentando um total de 6.324 boletins de ocorrência
abertos, números impressionantes que demonstram ainda haver um abismo nas
relações éticas e morais que permeiam a tolerância de nossa sociedade.
A situação de nossa cidade não é diferente. Nos últimos dias muito se tem
debatido acerca do atroz ataque a um terreiro de umbanda da região, ação covarde
que mirou a destruíção não apenas de seus objetos sacros e ambiente de
celebração, como atentou contra a vida humana, deixando um total de 30 feridos.
Para analisarmos esse caso, seus motivadores e consequências, é
necessário lembrarmos que a intolerância é um fenômeno passível de observação
por diversas frentes. Portanto, primeiramente estudaremos o fato pela esfera
histórica, uma vez que a não aceitação da pluralidade religiosa remonta à
antiguidade, como a perseguição dos primeiros cristãos, ou às recorrentes guerras
civís francesas durante a baixa idade média, entre católicos e protestantes.
Ademais, vale lembrar que, de acordo com a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de
1989, alterada pela Lei nº 9459, de 15 de maio de 1997, o Brasil possui normas
jurídicas que visam criminalizar e punir a intolerência religiosa em território nacional,
o que garante aos atos analisados o caráter de crime quando observado pela esfera
legal.
Porém, acima de tudo, é necessário compreendermos que os atos
supracitados são crimes contra a própria religião, pois os ataques de discriminação
ferem os preceitos de humanidade, amor e compaixão, dogmas universais da fé.
Outrossim, o ato intolerante, além de contrariar a ética social, é um atentado contra
a memória e história da própria crença, uma vez que, ao longo da história, todas as
atuais grandes religiões sofreram atentados contra a sua fé e seus devotos.
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Assim sendo, o presente artigo possui como objetivo compreender a herança


da intolerância, identificando o fomentador dessa discriminação e propondo um
diálogo inter-religioso que propicie a livre convivência pacífica entre os diferentes
credos.
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2 DESENVOLVIMENTO

Retomando a história, percebemos que ações de intolerância e discriminação


que tinham como alvo a religião e as crenças de um povo possuiam, em geral,
aspectos de desconhecimento e pretensões hegemônicas. Marcado por uma grande
perseguição romana aos primeiros cristãos no oriente médio, o século II, por
exemplo, se destaca como um período de marcante intolerância religiosa.
Ao longo dos anos, o Império Romano se manteve como um agrupamento de
religiões e constumes plurais, devido às conquistas e tomadas de território. A
ascensão do cristianismo na região não foi percebida, a princípio, devido à sua
proximidade com o até então hegemônico judaísmo. Porém, com o crescimento dos
adeptos e sua maior presença na sociedade, alguns aspectos da prática cristã
saltaram aos olhos da população romana. A inflexibilidade monoteísta do
cristianismo em meio a uma realidade politeísta e suas reuniões de caráter secreto
fizeram com que a população local conjecturasse possíveis práticas condenáveis,
como canibalismo, necromancia e invocação de espíritos, ou seja, o estopim das
perseguições se deu pelo desconhecimento, medo e excesso de zelo da
comunidade local e algumas autoridades provincianas (SILVA, 2006).
Todavia, nem sempre a ação discriminatória e a intolerância se dão pelo
desconhecimento, sendo também associadas a uma má interpretação da prática
religiosa e até mesmo à manutenção de poder e hegemonia política de uma esfera
social ou região. De acordo com Rodrigo de Souza Goulart (2011), durante os
séculos XIII a XV, tornou-se comum no pensamento cristão europeu a ideia de que a
aceitação da existência de práticas religiosas diferentes ao cristianismo e a
convivência pacífica às demais fés eram crimes contra a verdade divina. Podemos
afirmar, portanto, que a coexistência de crenças fez com que os devotos
acreditassem que sua fé e verdade tivessem sido postas em cheque, e a
incapacidade de lidar com possíveis divergências desviaram as práticas
estabelecidas por seus textos sagrados em pról de um comportamento combativo e
violento. Passagens como “este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros”
(JOÃO 15:17) e “antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede,
dá-lhe de beber” (ROMANOS 12:20) foram deixadas de lado ao tempo que guerras
civis ocorriam entre católicos e protestantes.
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Outro importante motivador das disputas ocorridas ao londo da baixa idade


média, principalmente em território francês, foi a disputa pela hegemonia religiosa,
uma vez que esta se ligava ao poder político do alto clero e da nobreza. Conforme
Goulart:

Foram oito guerras civis que perduraram por quase quarenta anos e que
envolveram diversos conflitos e facções muitas vezes distantes de
interesses fundamentalmente religiosos. As disputas acerca da hegemonia
religiosa se mesclaram aos interesses particulares e levaram a divisões
profundas entre a população francesa. Católicos em oposição a
protestantes, católicos entre si e protestantes entre si. As guerras civis, ora
iniciadas pelo partido dos protestantes, ora pelo partido dos católicos
intransigentes, eram interrompidas pelos éditos de pacificação da Coroa,
que próxima de partidários politiques, procurava estabelecer a tolerância
civil. (GOULART, 2011).

Assim sendo, as disputas religiosas do medievalismo europeu se valiam da fé


de devotos, assim como de suas incertezas quanto a prática adorativa para a
manutenção do poder de grupos de interesse, sendo este movimento, inclusive,
aquele que extendeu a luta pela fundamentação da fé em território exterior “contra
todos aqueles que fossem considerados inimigos de Cristo, estes que podiam, ao
corroer seu pilar fundamental, ameaçar toda sua estrutura.” (TÔRRES, 2001).
Porém, os recorrentes conflitos traziam caos e tornavam o controle dessas
provincias insustentável, fazendo com que medidas fossem tomadas. Frente a essa
problemática, construiram-se dois conceitos distintos de tolerância: a civil e a
religiosa. Cita Goulart (2011) que a tolerância civil não pretendia suscitar mudança
nos paradigmas morais da sociedade, mas sim gerar ordem, como uma política de
convivência. Pierre Bayle, por sua vez, contrapõe a ideia da tolerância civil, crendo
que o maior impacto se dá pela tolerância religiosa, como mudança de hábito e
aceitação de uma ética que predomine na livre convivência e liberdade:

Pierre Bayle considerava que tolerar não era um mal menor, não era
produzir paz civil, nem era um instrumento da política. Tolerar era um
princípio, uma condição moral, deduzida epistemologicamente a partir da
incapacidade do entendimento humano de conhecer a verdade,
especialmente em matéria religiosa. A tolerância de religião ou tolerância
religiosa, para Bayle, é um conceito distinto do de tolerância civil, e significa
a aceitação simples, não provisória e não restritiva, de todas as religiões.
Esse tipo de tolerância não pode ser um instrumento, porque é uma
determinação do espírito, que não podendo ser coagido, também não
poderia coagir ninguém. (GOULART, 2011).
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Ou seja, a tolerância não deve ser encarada como uma prática limitada à
construção da ordem e da convivência, mas necessita ser compreendida como um
elo individual de crescimento e compreensão da própria consciencia religiosa. Como
cita Goulart (2011), “a valorização da moral justificava-se pelo reconhecimento de
que a religião cristã consiste, em sua essência, na pureza da vida; e não nos
debates sobre a veracidade e exatidão das doutrinas [...]”.
Ao trazermos os motivadores históricos citados para nossa realidade,
percebemos que a intolerância mantém a mesmas origens, baseadas no
desconhecimento e na prática religiosa equivocada. A afirmação pode ser
desenvolvida ao estudarmos mais profundamente os casos de intolerância religiosa
registrados nos últimos anos.
De acordo com a antropóloga da Universidade de Brasília, Lia Zanotta, em
entrevista ao Correio Brasiliense, “as religiões que tendem a ser mais discriminadas
e enfrentam maior intolerância são as de matriz africana”. Números apresentados
pelo Relatório de Intolerância Religiosa no Brasil, de 2016, disponibilizado pela
CEAP (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas) corroboram com a fala
de Zanotta. Apesar de haver casos que atingem todas as religiões presentes em
território nacional, tal qual o cristianismo, judaísmo, islamismo, dentre outras, as
religiões de matriz africana, em 2015, foram vítimas de 71% dos casos de
intolerância, sendo os agressores, na maioria das vezes, vizinhos ou desconhecidos
que moram nas proximidades dos terreiros atacados. Ademais, é importante apontar
o fato de que os alvos dos ataques normalmente são os próprios centros de
umbanda e candomblé, assim como suas figuras e acessórios de celebração.
Tais informações fazem sentindo se analizarmos os aspectos anteriormente
propostos. O medo gerado pelo desconhecimento das fés atacadas pode ser
considerado o principal motivador dos atos de intolerância. Assim, a crença do
agressor por vezes invade até mesmo o panteão divino do alvo, atribuindo
características diabólicas a imagens e divindades que não possuem polaridades
maniqueístas em sua própria fé, ou seja, o mau é construído pela visão do agressor,
destilando ameaças e ódio não à figura adorada pelo outro, mas a uma ideia criada
dentro de seu próprio código de crenças.
Porém, o problema que assola as religiões de matriz africana no Brasil possui,
também, aspectos relacionados à manutenção da hegemonia religiosa, além de
características racistas.
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Diz Silveira (2006) que ao longo do período colonial, antes que os escravos
fossem trazidos para o Brasil, estes já eram batizados no porto de partida, ainda no
continente africano. Assim sendo, eram forçadamente submetidos a uma nova
religião e código de dogmas, sem a possibilidade de escolha. Além disso, qualquer
prática de sua religião de origem que fosse identificada em solo nacional era
reprimida e tida como uma prática diabólica:

Na sociedade colonial do século XVIII, as práticas religiosas africanas eram


consideradas manifestações de magia ou feitiçaria, e passíveis de punição
pelo código canônico e perseguidas pela igreja e pelas autoridades. Yvonne
Maggie descreve que “a crença na magia e na capacidade de produzir
malefícios por meios ocultos e sobrenaturais é bastante generalizada no
Brasil desde os tempos coloniais” (1992, p.22). (FERNANDES, 2017).

Ou seja, a consequência dos atos de hegemonia religiosa mantidos no Brasil


Colônia são, portanto, heranças motivadoras da intolerância contra regiliões afro nos
dias de hoje. A visão de suas crenças e rituais como práticas maléficas e feitiçarias
podem ser enquadradas como resquícios racistas de negação à cultura dos
escravos trazidos ao Brasil.
A compreensão dos aspectos sociológicos e históricos que fomentam ataques
a religiões e crenças são de extrema importância para que possa haver a real
liberdade religiosa e o respeito entre as crenças diversas. Observar atos passados
que ameaçavam a sua própria fé e compará-los a julgamentos que por vezes
fazemos do outro pode ser a melhor forma de diminuirmos as diferenças que
existem entre nós. O respeito se faz pela compaixão, ensinamento religioso de
caráter universal, que se constrói na identificação do outro como um igual. Operar a
vontade divina é, acima de tudo, honrar o livre arbitrio, o espaço e a vida de
qualquer homem e mulher.
Ademais, o respeito não se faz apenas pela consciência moral, mas também
civil. Afinal, segundo o artigo XVIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

“Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e


religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a
liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática,
pelo culto e pela observância, em público ou em particular”. (ASSEMBLÉIA
GERAL DA ONU, 1948).

Logo, o respeito, a paz e a tolerância são, também, deveres cívicos


correspondentes à construção de uma sociedade justa e saudável a todos.
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3 CONCLUSÃO

Destarte, ao jogarmos luz sobre a questão da intolerância em nosso tempo,


percebemos o forte caráter histórico presente nesses atos. A não aceitação do
diferente, o choque entre verdades divinas e a luta pela hegemonia religiosa
fomentou, por anos, ações de intolerância e discriminação entre grupos,
ocasionando violencias, confitos e até mesmo guerras.
Tais conflitos foram, assim, os responsáveis pelas primeiras teorias de
tolerância, criadas ainda na França do século XVIII. A concepção da ideia de
tolerância civil surge como uma forma de controle do caos que rompia a sociedade
da época, e, posteriormente, a tolerância religosa ascende como uma forma de
compreensão ética e ação moral de liberdade de culto.
Assim sendo, podemos entender os atos de intolerância atuais como
heranças históricas intrínsecas a pensamentos racistas e à ignorância do que tange
a formação da fé alheia. O principal vilão da liberdade de crença e, portanto, maior
causador de atos discriminatórios é o desconhecimento, ou seja, cegar-se para o
que faz parte do outro e compreender o mundo, sua pluralidade e diferenças a partir
apenas de sua liturgia, ideologia ou convicção é adubar o solo do conflito e da
desumanização do outro.
Para que a problemática possa ser resolvida e não voltemos a nos deparar
com ações atrozes, ataques a crenças e violencias físicas ou verbais contra práticas
religiosas divergentes, é necessário que haja um esforço inter-religioso, conjunto, de
diálogo e conhecimento. Entender as diferentes fés como práticas espirituais
distintas, porém convergentes em seus objetivos, enfraquece a disputa pela busca
de uma verdade absoluta, garantindo a todos o espaço e a liberdade para celebrar
suas próprias crenças.
Ademais, é dever de cada líder religioso conduzir seus devotos de forma
pacífica e respeitosa às práticas litúrgicas. Torna-se necessário revisitar e
protagonizar os ensinamentos de amor, compaixão e bondade, assim como refrear
qualquer discurso ou ação que tenha como objetivo zombar, difamar ou agredir a fé
alheia ou seus praticantes.
Vale lembrar que compreender a pluralidade religiosa é tomar consciência
das diversas construções sagradas, visões dogmáticas e panteões dívinos, cada
qual com suas características, singularidades e idiossincrasias. Ou seja, estando
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dentro do limite da legalidade jurídica, toda prática só deve ser pensada dentro dos
aspectos morais de sua prórpia crendice, sem ser inundada por códigos morais de
fés distoantes.
Por fim, devemos compreender que os ataques discriminatórios são, a priori,
crimes passíveis de punição e, portanto, devem ser tratados como tal. Maior
investigação contra atos intolerantes e punições severas para aqueles que foram
julgados culpados por crimes de intolerância devem ser tomadas como medidas
governamentais para combater e desmotivar tais ações, conjuntamente com
medidas de conscientização popular por parte do poder público e líderes religiosos.
A partir dessas ações, espera-se promover o respeito, a liberdade e a melhor
convivência entre as crenças e religiões.
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REFERÊNCIAS

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humanos. Paris, 10 dez. 1948. Disponível em:  http://www.un.org/en/universal-
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BÍBLIA. N. T. João. In: BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada: contendo o antigo e o


novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: Sociedade
Bíblica do Brasil, 1995. p.143.

______. N. T. Romanos. In: BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada: contendo o antigo e


o novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1995. p.208.

FERNANDES, N. V. E. A raiz do pensamento colonial na intolerância religiosa contra


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V.; MENDES, N. M. Repensando o império romano: perspectiva socioeconômica,
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SOARES, I. Em seis meses Brasil teve mais de 200 casos de intolerância


religiosa. Correio Braziliense. 2018. Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2018/11/03/interna-
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TORRES, M. R. Repressão à heresia na baixa idade média (séculos XIII a XV).


Dimensões: Revista de História da UFES, Espírito Santo, v. 13, p. 146-156, jul.-
dez. 2001. Disponível em:
http://www.periodicos.ufes.br/dimensoes/article/view/2385/1881. Acesso em: 16 Jul.
2019.

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