O

Pensamento
Existencialista
de
Sören
Kierkegaard

Profa. Ms. Teresa Lisieux Maia

 Sören Aabye Kierkegaard

• Nasceu em 1813 em Copenhague - Dinamarca.

• Morreu em 1855, aos 42 anos.
• Poeta, religioso fervoroso, amante das artes,
especialmente o teatro.
• Inicialmente segue Hegel, mas não pode aceitar a
impessoalidade racionalista e a religiosidade
luterana presentes na filosofia de Hegeliana dos
grandes sistemas abstratos, distantes da
humanidade.
As categorias centrais
do pensamento de
Kierkegaard

• A Existência
• A Subjetividade
• O Indivíduo
 I d é i a s ...
• O homem é livre. Seu comportamento não é
determinado

• Conhecimento depende de interpretação, que depende

de um ato de vontade, que por sua vez, é ato decisório
de existir

• Kierkegaard coloca o homem em evidência

• Angústia existencial do homem, órfão dos grandes

sistemas dogmáticos, com a possibilidade do vazio

• Religião: superação dos dilemas éticos pela entrega

da existência a Deus, como fonte da vida singular
 Idéias
• Tem verdadeira paixão pelo Singular
• Se opõe à mentalidade da época
– Comunismo e socialismo – males da sociedade
– Não pode haver igualdade neste mundo como sonham
os socialistas
• Sociedade comparada a um rebanho
– Só importa que cada um seja igual aos outros
– Comportamentos conforme o modelo
– “Normal” - quem aceita e se adapta aos padrões
comuns e aceitos
– Quem se recusa é tratado como excêntrico e rebelde
Sistema x Realidade
 Comparativo Realidade X Sistema
• Investe contra o sistema de Hegel
• O Sistema não dá conta da realidade
– Principalmente a realidade humana
• O Sistema é tudo, menos realidade
• Realidade é tudo, menos sistema

Sistema Realidade
Universal Singular
Abstrato Concreta
Racional Irracional
Eterno Efêmera
Impassível Paixão, Emoção,
Choque
 Verdade
• Reage contra concepção objetiva e fria da verdade

• Verdade é subjetividade

– Não é a adequação da mente com a coisa (objeto)

– É a adequação do objeto com a minha
subjetividade – percepção individual - com as mais
profundas exigências do indivíduo que sou e quero
ser

• Mais Passional e menos Racional

– Quanto mais passional minha ligação com a coisa

tanto mais verdadeira
– Quanto menos ela é evidente a razão (racional),
mais certa
Singularidade

Profa. Ms. Teresa Lisieux Maia

 Convívio Singular do Homem
• A verdade possibilita o convívio singular do
homem com o Absoluto no dia-a-dia

• Condição do homem – singularidade

• Exemplo: Obra “Diário de um Sedutor” –

questionamentos e concepções:

– A que sou destinado

– O que Deus quer que eu faça
– O que importa é encontrar uma verdade que
seja verdade para mim
– Encontrar uma idéia pela qual eu possa viver e
morrer
 Convívio Singular do Homem

• Obra: “Temor e Tremor”

– “O infinito põe a singularidade finita”

• Exemplo: Convite que o Absoluto faz ao

personagem bíblico Abraão

• Exemplo de questionamento:
– Angústia profunda na escolha entre a
Fé e a Ética, as imposições sociais e os
apelos da fé
Cavaleiro da Fé

Profa. Ms. Teresa Lisieux Maia

 Cavaleiro da Fé
• O homem deve agir - empreender o movimento
da fé para alcançar a dignidade própria

• A condição do homem e como ele se coloca é

uma condição de singularidade

• O convívio do singular com o absoluto está no

confiar

• A historia de Abraão na vida de Kierkegaard

reflete a inquietação que ele teve em sua
infância junto a seu pai
Significados do Convívio: Singular/Absoluto
• Obra “Temor e Tremor”:
– Temor: o homem é educado para ter respeito
ao Absoluto, ser criador que ele não conhece
– Tremor: obstáculo à sua vivência e
singularidade

• O homem é o aquele que realizou a si mesmo

em si mesmo – por meio da fé

• A fé não é um remédio ou milagre mas

resultado de um caminho pessoal
• O homem está em um constante fazer-se

• Missão de pensador: valorizar o singular contra

o geral e abstrato
Singularidade em Kierkegaard

Religiosidade
Fé
Absoluto

Profa. Ms. Teresa Lisieux Maia

Doutrina
dos
três
estados • estético
• ético
• religioso
 Muito Obrigada!

Formatação: T. Lisieux Maia

Fotos e gravuras da internet