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Colégio Machado de Assis

Tema: Intolerância religiosa

Alunos: Jean Carlos S. Bento e Tommy Juno Koithy Ogino

Joinville

2019
Na antiguidade era comum povos de diferentes culturas travarem batalhas por
território e por diferenças ideológicas, e é especulado que tais batalhas poderiam ter,
junto com outros fatores, acarretado na extinção de diversas culturas ancestrais.

Já na atualidade as batalhas religiosas e econômicas não deixam de ser algo


comum. Mesmo que por motivos diferentes, ainda existem entraves religiosos, os
quais são grandes causadores de atitudes ofensivas como xingamentos, agressões e
até mesmo terrorismo.

Esse tipo de ação tem o nome de intolerância religiosa. Um aspecto da antiguidade


que permanece como problema ainda nos dias de hoje.
A globalização tornou possível estar em qualquer lugar a qualquer momento. Da
mesma maneira o acesso à informação se tornou bem mais fácil e rápido. Em
contrapartida, ainda é possível ver vários tipos de preconceito como a intolerância
religiosa, a qual é uma grande causadora de conflitos ao longo da história. Mas antes
de mais nada, é importante definir o conceito de intolerância religiosa, o qual seria a
falta de capacidade ou vontade de aceitar princípios religiosos antagônicos. Isso é, um
principio moral de negação a uma escolha religiosa adversa.

É possível ver exemplos dessa inflexibilidade ao longo de séculos, tais como a caça
as bruxas, a inquisição e a quebra de Xangô, ambas situações que ficaram
mundialmente reconhecidas nesse trágico aspecto.

O Brasil, país de enorme diversidade cultural, não fica fora desse quadro. Os atos
ofensivos e violentos contra religiões, principalmente as de grande influência africana,
ainda se fazem uma realidade, tal com o pastor da igreja universal que chutou uma
imagem de Nossa Senhora Aparecida ao vivo na televisão.

O correio Braziliense notificou em 2018 que nos primeiros meses desse do mesmo
foram registrados mais de 200 casos de intolerância religiosa no Brasil. Fato, o qual
apenas mostra como a diversidade cultural não ameniza necessariamente a
ignorância.

Segue abaixo um gráfico publicado na Folha de São Paulo:


Outro fator importante é a educação, sendo impossível combater o preconceito sem
alterações no quadro educacional. Contudo, vemos uma educação religiosa decadente
e desbalanceada na maioria dos países, como demonstra o seguinte gráfico pelo
Instituto Unibanco:
Na história também existiram diversos decretos e politicas adotadas por países e
organizações sócias para, por meio de acordos, amenizar até mesmo acabar com a
intolerância religiosa.

A declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela ONU, coloca em pauta
o respeito universal para com as liberdades fundamentais e direitos do ser humano,
sem distinção de sexo, raça, língua ou religião.

Do mesmo modo, em 1999, os ideais mencionados tiveram uma forte reafirmação, a


qual se deu pela assinatura lideres católicos, budistas, protestantes, cristãos
ortodoxos, mulçumanos, judeus e de diversas outras religiões concedida ao Apelo
Espiritual de Genebra. O documento em questão visava a garantia dos lideres de que
a religião não seria mais usada para justificar atos de crueldade e violência.

É de grande importância ressaltar que muitas ações de intolerância religiosa envolvem


questões políticas e econômicas. A inquisição, que foi antes mencionada, é um
exemplo de um ato não só religioso, mas também de enorme importância política, já
que a perda de fiéis ameaçava claramente o domínio sobre as ideologias e por
consequência também ameaçavam o controle político. Tal questão política poderia
explicar o porquê da intolerância religiosa, que é uma perspectiva ignorante à primeira
análise, ter sobrevivido em um mundo onde a informação se faz tão vasta e acessível.
A atual intolerância não é fundamentalmente ignorância, ela passou a ser uma arma
política, a qual tem seu uso justificado pela ignorância.

A intolerância religiosa não é algo fora do comum, é possível ver ainda hoje casos
frequentes de terrorismo causados por motivações religiosas, onde ninguém está
longe disso e nada previne pessoas inocentes da morte. Estar no lugar errado na hora
errada é mais que suficiente para causar desastres e arrancar membros de famílias
que não tem nenhum envolvimento com isso.

Fontes:

<https://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/06/1648607-a-cada-3-dias-governo-recebe-
uma-denuncia-de-intolerancia-religiosa.shtml>

<https://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/33/>

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