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CURSO DE DIREITO
RIO DE JANEIRO
2023
Allicya Georgya da Motta de Paula Silva-23106438
Ana Paula Silva Valentim-23107351
Evellyn Moreira Figueiredo-23108892
Mariana Madero Salvino de Araujo-23109216
Mylena Villas Bôas -23107848
Raiara da Silva Oliveira Machado-23109345
Tayna da Silva Pereira-23108023
RIO DE JANEIRO
2023
INTRODUÇÃO
ESTUDO DE CASO
Um fator de importância que foi citado na entrevista foi que não dá para falar de
intolerância religiosa sem falar do racismo, que existe ha mais de quinhetos anos desde
o periodo colonial ate os dias atuais, por exemplo atualmente no nosso sistema
judiciário possuimos cento e oitenta e nove desembargadores brancos e somente um
negro. O advogado também citou o ocorrido recente de um motorista de aplicativo que
se recusou a levar três passageiras porque estavam vestidas de trajes típicos da religião
afro-brasileira , neste caso os vestidos brancos e os Ojás (pano da cabeça). Outro fato
citado foi um caso que ele trbalhou em que seu cliente que era tradutor e intérprete de
libras da igreja católica foi expulso do trabalho por ser umbandista , o mesmo era
homossexual , porém quando descobriram a sua religião ele foi expulso na frente de
todos e infelizmente o caso foi arquivado por conta de um depoimento eclesiático.
Atualmente já existe instituições que lidam com essas questões , aqui no Rio de Janeiro
temos a DECRADI, Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância , que foi
fundada no dia 13 de dezembro de 2018 e é um órgão público criado para o combate
aos crimes de racismo e homofobia , preconceito , e intolerância , sobretudo religiosa
contra as religiões de matriz africana , a exemplo do Candomblé e Umbanda. A
DECRADI é um projeto antigo (2003) que demorou a ser fundado porque necessitava
de uma série de coisas, como por exemplo questão de verbas , manutenção sanitária,
funcionários , maquinário.
Segundo o jornal Globo a comissão da OAB\RJ apostará na educação para o combate à
intolerância religiosa , Instruir para prevenir. Algumas das grandes apostas da
reformulada Comissão de combate à Intolerância Religiosa da OAB\RJ são medidas
educativas em escolas. Diante ao aumento de denúncias , principalmente os recentes
ataques a terreiros de umbanda e candomblé no estado, os 15 advogados que
recém-ocuparam a comissão estão em fase de desenhar propostas efetivas que articulem
organizações públicas e privadas em torno da causa. Uma das providências será
promover palestras aos alunos, explicando o que a constituição diz , qual o papel do
promotor , do juiz, e dos advogados e quais as consequências para os tipos de crime.
Mediante aos fatos mencionados , observamos que a intolerância religiosa é uma luta de
extrema importância muitas pessoas sofreram e ainda sofrem com o descaso da
sociedade, logo tolerar a religião do outro é muito mais do que aceitar sua existência ,
tem que haver respeito para que haja harmonia na sociedade e que cada vez mais
diminua os acontecimentos de descaso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante aos fatos mencionados concluímos que a intolerância religiosa é um fator que
assola a sociedade desde o período colonial , como por exemplo a catequização dos
indígenas pelos jesuítas euroupeus e infelizmente é um fator que não para de crescer até
os dias atuais como vimos nos exemplos citados acima. A princípio, nota-se a
discriminaçao da sociedade com os indivíduos que seguem uma religião diferente da
sua, mais concretamente as de matriz africana.
Segundo o sociólogo Émile Durkheim , o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar
dotada de generalidade exterioridade e coercitividade ,analogicamente , se um indivíduo
crê-se convivendo com intolerantes, tende a seguir o mesmo exemplo , criando um ciclo
social.
Apesar das incessantes lutas pelo direito à liberdade religiosa e a garantia de direitos
constitucionais, a desinformação , o preconceito , discriminação e a intolerancia
continuam sendo os principais motivos de desreipeito ás religiões .
No Brasil , o dia Nacional de combate à intolerância religiosa , é celebrado no dia 21 de
Janeiro em alusão a morte da ialorixá baiana Gildásia dos Santos , conhecida como mãe
Gilda , fundadora do terreiro de candomblé ilê Asé Abassá.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS