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Contato
S.L: Nós temos uma série de providências, de ações e práticas para o combate à
intolerância religiosa. Mas a nossa grandiosidade está na criação das “Delegacias contra
crimes de racismo, intolerância religiosa, xenofobia e afins”, que se encontram em
níveis avançados em algumas localidades. No Estado do Paraná, por exemplo, a unidade
será brevemente inaugurada. A ação é resultado de um trabalho conjunto entre a
SEPPIR e o Governo do Estado.
S.L: Sim, com toda a certeza. Porque a intolerância religiosa e o crime de racismo estão
preconizados e catalogados na norma criminal. Então, agora nós estamos realmente
tomando conta deste recorte e cuidando para que as devidas punições sejam tomadas.
Porque não basta dizer que se cometeu o crime, que se praticou o racismo, a injúria
racial ou qualquer coisa que o valha, e não se vir, logo em diante, a devida penalidade.
Lembrando que o racismo é um crime inafiançável, prescrito na Constituição Brasileira.
Aproveito para falar que nós não queremos tolerância. Nós queremos ser aceitos no
contexto nacional deste grande país chamado Brasil, que é também da negritude, é
também de quem professa as religiões de matriz africana.
S.L: Eu vou ser direta. Precisa que o Poder Judiciário puna as pessoas que cometem
este tipo de crime, este tipo de infração penal. Ficamos felizes quando há a punição de
quem cometeu o delito.
Nós vamos lutar pelo respeito à diversidade religiosa. Esta causa é nossa briga. Gente,
eu sou de Iansã.
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Esta é uma importante data que reforça a luta contra o preconceito racial em todo o
mundo.
Quando se fala em “combate a discriminação racial” significa acabar com todos os tipos
de intolerâncias relacionadas com a etnia ou cor de pele do indivíduo, seja ele negro,
branco, índio, oriental e etc.
Origem
O Dia Internacional contra a Discriminação Racial foi criado pela Organização das
Nações Unidas (ONU), em memória ao “Massacre de Shaperville”, em 21 de março
de 1960.
Nesta data, aproximadamente vinte mil pessoas protestavam contra a “lei do passe”, em
Joanesburgo, na África do Sul. Esta lei obrigava os negros a andarem com
identificações que limitavam os locais por onde poderiam circular dentro da cidade.