Você está na página 1de 2

The Nasty Girl

O filme retrata a vida de uma adolescente em uma cidade pequena na Alemanha pós-
guerra.
Mostrando toda a trajetória dela e da família até o momento atual (adolescência),
mostra uma família que sofreu certos preconceitos, e que nunca possuiu grande fortuna.
A primogênita Sonia, durante a escola se sai muito bem em diversas matérias, e a
professora de latim tem certo carisma para com ela, portanto, indicou a Sonia um concurso
promovido pelo presidente, do qual premiava alunos ao redigir sobre determinado tema; na
primeira tentativa, Sonia teria que escrever sobre “Liberdade na Europa”.
Sonia, ao ter que redigir sobre liberdade, fez uma busca no arquivo da cidade, para
entender questões políticas como a democracia, tendo em mãos, documentos a respeito da
atual situação da Grécia, e isso contando com a ajuda do responsável pelo arquivo.
Sonia conseguiu ganhar a competição, conseguiu a premiação que era uma ida à Paris,
e quando retornou à sua cidade natal, foi homenageada pelo prefeito.
Após certo tempo, tendo um certo envolvimento com seu professor, Sonia recebe a
notícia de que terá outra competição, desta vez com o tema indicado pela professora de latim
“Conceito de Europa”, entretanto, Sonia perguntou se havia outro tema e sua professora com
certa relutância disse que sim, e era “Minha cidade natal no terceiro Reich”, da qual Sonia
ficou animada e preferiu lidar com esse tema, dizendo que mostraria como a sua cidade lutou
contra o Nacional Socialismo, principalmente a igreja, e como permaneceu íntegra.
A pesquisa de Sonia iniciou com “entrevistas” a alguns familiares e conhecidos, sobre
as lembranças daquela época. E daí surgiu o personagem principal da história, o padre que
pregava sobre as leis racistas empregadas pelos nazistas, e que acabou morrendo por tal ato.
Portanto, Sonia decidiu escrever sobre ele, e com isso procurou o responsável pelos
documentos episcopais.
Quando foi em busca dos documentos, disseram-lhe que foram para Berlim, quando o
prefeito da cidade (supostamente um nazista), foi indiciado e condenado pelo Tribunal Civil.
A partir disso, o responsável usou o álibi de que ali era apenas uma biblioteca da igreja,
possuindo acervo apenas sobre a teologia, nada, além disto.
Com isso, Sonia passou a pesquisar documentos a cerca do prefeito; sua ida aos
documentos da cidade, foi desgastante e sem êxito, e só depois descobriu que tais documentos
estavam na área “confidencial” do acervo.
E com isso inicia uma longa trajetória de Sonia para ter acesso à esses documentos,
que possivelmente reportariam o seu envolvimento com os nazistas. Tentou a liberação do
acesso através de sua viúva e não conseguiu. Tentou através de relatos das pessoas
novamente, e tudo ia e voltada num ciclo sem fim, e muitas vezes sem nexo, onde chegou a
conflitar com dizeres de que o prefeito não foi nenhum nazista.
A pesquisa de Sonia para a competição de redação teve seu fim. Finalizou a escola,
casou-se, teve filhos, e após anos, decidiu-se retomar a estudar e ingressar na universidade,
com o objetivo de retomar sua pesquisa e escrever um livro.
Com a autorização do diretor editorial, ela começou a ter acesso aos
documentos/jornais da cidade, com intuito de conhecer mais a história da cidade e
consequentemente a probabilidade de encontrar alguma coisa sobre os casos do prefeito ou do
padre.
Com o passar da pesquisa, e encontrar certos casos “estranhos” quanto algumas
personalidades da cidade, a sua autorização de acesso aos documentos foi retirada, entretanto,
por coincidência, conseguiu a autorização para os arquivos do prefeito, que ao levar o centro
de documentação, disseram-lhe que seria invasão de privacidade a todos que estivesse
envolvidos em tais documentos.
A sua insistência a ter acesso aos documentos, fez com que gerasse um processo
contra o arquivo e à cidade, gerando consequências como perseguição à ela mesma e sua
família, com diversas ameaças;
Ao ganhar o processo diz “Você tem que saber de onde você vem, senão você não
sabe para onde você vai”.
E mesmo assim vários empecilhos são colocados entre ela e os documentos do prefeito
como “estão emprestados; ou quando retornaram, dizem que são velhos demais para serem
manuseados; depois dizem que os documentos são novos, e que há direito pessoais não
permitindo seu acesso em até 50 anos após o falecimento das pessoas (lei que foi alterada há
pouco tempo, pois no inicio de seu processo, sonia sabia que era apenas 30 anos)”.
De repente com acesso ao material por intermédio de um substituto, consegue acesso
aos documentos do Prefeito e processuais. Assim que conseguiu o material, escreveu seu
livro, intitulado “Minha cidade natal no terceiro Reich”, o que lhe garantiu ofertas de estudo
de mestrado e doutorado fora do país.

Você também pode gostar