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Definição de chavetas
❑ São utilizadas para fazer a ligação entre duas peças de secção circular (um
veio e um cubo), evitando o movimento angular entre elas e permitindo a
transmissão de potência
Definição de chavetas
❑ As chavetas podem ser usadas em aplicações em que é necessário a
montagem e desmontagem frequente
Definição de chavetas
❑ As chavetas podem ainda ser usadas para impedir o movimento axial relativo
Tipos de chavetas
❑ Chavetas de secção constante
a) Chaveta retangular
b) Chaveta quadrada
c) Chaveta redonda
d) Pino redondo
Tipos de chavetas
❑ Chavetas de secção variável
a) Chaveta de selim ou meia cana
b) Chaveta Woodruff
a) Chaveta embebida
com extremidades planas
b) Chaveta Woodruff
c) Chaveta embebida
com extremidades
arredondadas
Dimensionamento ao corte
❑ Calcular o valor da tensão de corte que se desenvolve no plano de corte
Mt 2M t
P= =
(d 2) d P 2M t
= =
Ac bLd
Ac = bL
VEIO
Dimensionamento ao corte
❑ Calcular o comprimento da chaveta para resistir ao corte
▪ Usando o critério de Tresca (tensão de corte máxima), a tensão de cedência
ao corte é dada por
c
c =
2 c
adm =
c 2n
adm =
n
2M t 4nM t
= = adm = c L=
bLd 2n bd c
Dimensionamento ao esmagamento
❑ Calcular o valor da tensão de normal de compressão que se desenvolve na
superfície de contacto
2M t
P=
d P 4M t
= =
hL Ap hLd
Ap =
2
VEIO
Força P distribuida
sobre uma área
h
h/2
b
Dimensionamento ao esmagamento
❑ Calcular o comprimento da chaveta para resistir ao esmagamento
▪ O comprimento mínimo da chaveta determina-se igualando a tensão
nominal na chaveta à tensão admissível do material
4M t K c
= = adm =
hLd n
4nM t
L=
Khd c
4nM t
▪ Comprimento mínimo para prevenir falha por esmagamento L =
Khd c
• Quando K=1, o comprimento mínimo obtido por cada uma destas equações é o
mesmo para uma chaveta quadrada (b=h)
• No entanto, geralmente K>1, o que implica que ocorram mais falhas por corte se
a chaveta for quadrada. Isto justifica o uso de chavetas retangulares (b>h)
• As chavetas são geralmente dimensionadas para acuarem como fusíveis
mecânicos, de modo a prevenirem a falha dos outros órgãos quando ocorrem
sobrecargas
Definição de estriados
❑ Um estriado pode ser visto como uma série de escatéis e chavetas
maquinadas sobre um veio
Definição de estriados
❑ Na indústria usam-se dois tipos principais de estriados
▪ Estriados de faces planas
▪ Estriados em evolvente
Definição de estriados
❑ Os estriados permitem uma transferência de binário, circunferencialmente
mais uniforme que as chavetas
Dimensionamento de estriados
❑ Os estriados têm os mesmos mecanismos de falha que as chavetas
▪ Corte
▪ Esmagamento
Dimensionamento de estriados
❑ Curvas de capacidade de transmissão de binário (estriados de faces planas
SAE)
▪ Um estriado em evolvente tem uma capacidade de transmissão de binário
superior à de um estriado de faces planas com o mesmo diâmetro exterior
Normalização de estriados
❑ A dimensão e geometria dos estriados está normalizada
5481: dentes de serra 55º DIN 5480: dentes com raiz plana
Normalização de estriados
❑ https://roymech.org/Useful_Tables/Keyways/Spline.html
Normalização de estriados
❑ Estriados paralelos (sistema métrico): DIN 5462 e DIN 5463
Designação de um furo estriado com perfil Designação de um veio estriado com perfil B
A tendo as dimensões 8x32x36: tendo as dimensões 8x46x54:
Furo Estriado perfil A 8x32x38 DIN 5462 Veio Estriado perfil B 8x46x54 DIN 5463
Uniões rígidas
❑ Uniões rígidas: não suportam nenhum tipo de desalinhamento
❑ A configuração mais vulgar é a união de flange
❑ Dispositivo composto por duas flanges enchavetadas nos veios e ligadas entre si
por parafusos)
Uniões rígidas
❑ Utilizada nas transmissões de grandes potências
❑ Os pontos críticos: as chavetas, os parafusos e a região entre os parafusos e
as flanges que estão sujeitas ao esmagamento
Uniões rígidas
❑ O dimensionamento dos parafusos ao corte pode ser feito considerando a
força de corte igualmente distribuída pelos parafusos
❑ Se a transmissão é por atrito entre as faces das peças aparafusadas, é
necessário evitar o deslizamento. Para uma dada força de aperto P em cada
parafuso, pode obter-se o binário transmissível (os parafusos terão de ter um
diâmetro suficiente para suportar a força de pré-aperto)
Uniões flexíveis
❑ Uniões flexíveis: reduzem os inconvenientes dos desalinhamentos
(vibrações excessivas ou as sobrecargas nas chumaceiras)
➢ Uniões por corrente e por engrenagem: grande capacidade de transmissão de
binário e permitem corrigir apenas desalinhamentos torcionais muito pequenos
Uniões flexíveis
➢ Uniões Oldham: permitem desalinhamentos torcionais muito pequenos e
transmitem grandes potências (até 675 hp). O elemento móvel pode ser de
borracha endurecida o que permite aumentar a flexibilidade torcional, mas
reduz a capacidade de carga
Uniões flexíveis
➢ Uniões Oldham: admitem desalinhamentos paralelos, angulares e axiais
consideráveis
Uniões flexíveis
➢ Para corrigir grandes desalinhamentos ou controlar as vibrações torcionais
podem usar-se uniões com um só elemento de borracha colado aos veios
Uniões flexíveis
➢ As uniões com elemento de borracha colado permitem grandes
desalinhamentos mas só podem transmitir pequenas potências
▪ Até 0,8 mm de desalinhamento paralelo, 2º de desalinhamento angular e 15º
de ângulo de torção na transmissão do movimento
Uniões universais
❑ As uniões universais são necessárias quando existir um desalinhamento
angular definido e elevado. O uso de duas uniões com um veio intermédio
permite um desalinhamento paralelo muito maior do que no caso de qualquer
união flexível
Uniões universais
❑ Para manter constante a velocidade de rotação do veio movido devem usar-se
duas uniões Cardan com um veio intermédio em que:
▪ O ângulo de intersecção do veio de entrada com veio intermédio é igual ao
ângulo deste com o veio de saída