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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA

Instituto Superior de Humanidades, Ciência e Tecnologias

Enfermagem Geral

Pontuação, Modo Imperativo e Conjuntivo, Frase Simples e Complexas, Orações


Coordenadas e Subordinadas, Determinantes, Adjectivos e Substantivos

Arzenal Belton
Carima Ismael R. Carimo
Cassamo Alberto Cassamo
Catarina António J. Amalique
Daudo Ismael Daudo
Elisa Jaime
Felizardo Jorge
Maria Carolina J. Barros
Miriane Patrício A.Carvalho
Misa Mário Colher
Terezinha Albrinho Armando

Quelimane
Abril de 2022
Arzenal Belton
Carima Ismael R. Carimo
Cassamo Alberto Cassamo
Catarina António J. Amalique
Daudo Ismael Daudo
Elisa Jaime
Felizardo Jorge
Maria Carolina J. Barros
Miriane Patrício A.Carvalho
Misa Mário Colher
Terezinha Albrinho Armando

Pontuação, Modo Imperativo e Conjuntivo, Frase Simples e Complexas, Orações


Coordenadas e Subordinadas, Determinantes, Adjectivos e Substantivos

Trabalho de carácter avaliativo a


ser entregue na cadeira de
Comunicação Oral e Escrita,
leccionada pela docente:
Msc.Josefa

Quelimane
Abril de 2022
Índice
1. Introdução......................................................................................................................3
1.1. Objectivos...................................................................................................................3
1.1.1. Geral:.......................................................................................................................3
1.1.2. Específicos...............................................................................................................3
1.2. Metodologia................................................................................................................3
1.3. Estrutura do Trabalho.................................................................................................3
2. Conceito de Pontuação..................................................................................................4
2.1. Importância dos Sinais de Pontuação.........................................................................4
2.2. Tipos de Sinais de Pontuação.....................................................................................4
2.3. Sinais que Marcam Pausa...........................................................................................5
2.3.1. Ponto (.)...................................................................................................................5
2.3.2. Ponto e Vírgula (;)...................................................................................................5
2.3.3. Sinais que Marcam Melodia....................................................................................5
2.3.1. Dois Pontos (:).........................................................................................................5
2.3.2. Ponto de Interrogação (?)........................................................................................5
2.3.3. Ponto de Exclamação (!).........................................................................................6
2.3.4. Reticências (...)........................................................................................................6
2.5. Sinais que separam várias expressões........................................................................6
2.5.1. Aspas (Comas, Vírgulas Dobradas) « »..................................................................6
2.5.2. Parênteses ( )............................................................................................................7
2.5.3. Colchetes (parênteses retos) [ ]................................................................................7
2.5.4. Travessão, Hífen, Meia-risca (—)...........................................................................7
2.5. 5. Vírgula (,)...............................................................................................................8
2.6.1. Coordenação............................................................................................................8
2.6.2. Subordinação...........................................................................................................9
2.7. Modo Verbal...............................................................................................................9
2.7.1. Modo Imperativo...................................................................................................10
2.7.2. Característica do Modo Imperativo.......................................................................10
2.7.3. Tipos de Modo Imperativo....................................................................................10
2.7.4. Modo Conjuntivo...................................................................................................11
2.7.5. Características do Modo Conjuntivo.....................................................................11
2.7.6. O Modo Conjuntivo como Indicador de Não Asserção de Verdade.....................11
2.8. Conceito de Frase.....................................................................................................12
2.8.1. Frase Simples.........................................................................................................12
2.8.2. Frase Complexa.....................................................................................................12
2.8.3. Tipos de Frase........................................................................................................12
2.8.3.1. Formas de Frases................................................................................................13
2.8.4. Conceito de Oração...............................................................................................13
2.8.4.1. Orações Coordenadas.........................................................................................13
2.8.4.2. Classificação das Orações Coordenadas............................................................14
2.9. Orações Subordinadas..............................................................................................14
2.9.1. Tipos de Orações Subordinadas............................................................................15
2.9.1.1. Orações Subordinadas Adverbiais......................................................................15
2.9.2. Orações Subordinadas Temporais.........................................................................15
2.9.2.1. Orações Subordinadas Causais...........................................................................15
2.9.2.2. Orações Subordinadas Finais.............................................................................15
2.9.2.3.Orações Subordinadas Condicionais...................................................................15
2.9.2.4. Orações Subordinadas Consecutivas..................................................................15
2.9.2.5. Orações Subordinadas Concessivas...................................................................16
2.9.2.6. Orações Subordinadas Adjectivas......................................................................16
2.10. Orações Subordinadas Substantivas.......................................................................16
2.10.1. Completivas Integrantes......................................................................................16
210.2.Completivas Interrogativas Indirectas...................................................................16
3. Classificação dos Substantivos....................................................................................17
3.1. Formação dos Substantivos......................................................................................17
3.2. Flexões dos Substantivos..........................................................................................17
3.3. Género dos Substantivos..........................................................................................17
3.4. Substantivos Uniformes............................................................................................18
3.5. Determinantes...........................................................................................................18
3.6. Adjectivo..................................................................................................................19
3.6.1. Flexão dos Adjectivos em Número.......................................................................19
3.6.2. Plural dos Adjectivos.............................................................................................19
3.6.3. Regra Geral............................................................................................................19
3.6.4. Flexão em Género..................................................................................................19
4. Conclusão....................................................................................................................20
5. Bibliografia..................................................................................................................21
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa, faz referência de Frase Simples e Frase
Complexa, pois consoante o número de predicados, as frases podem ser classificadas
como: Frase simples: se têm um só verbo ou complexo verbal (um predicado), e Frase
complexa: se têm dois ou mais verbos ou complexos verbais (dois ou mais predicados).
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
 Conhecer as marcas de frase simples e da frase complexa.
1.1.2. Específicos
 Descrever as orações coordenadas e subordinadas;
 Identificar os tipos e formas de frases;
 Apontar as características de frase simples e frase complexa.
1.2. Metodologia
O trabalho em alusão teve como metodologia as fontes bibliográficas que
consistiu na recolha, selecção, leitura e fichamento das obras e documentos normativos
que abordam a temática Frase Simples e Frase Complexa à Coordenação.
1.3. Estrutura do Trabalho
O presente trabalho de pesquisa apresenta a seguinte estrutura: capa, folha de
rosto, índice, conteúdo, conclusão e bibliografia.

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2. Conceito de Pontuação
A pontuação é um sistema de sinais gráficos que indica, na escrita, uma pausa na
linguagem oral. Esse sistema se desenvolveu, ao longo dos anos, no uso literário das
línguas ocidentais, como, por exemplo, o português, o francês, o italiano, AZEREDO,
PINTO & LOPES, (2010).
Podemos dividir os sinais de pontuação em dois grandes grupos:
2.1. Importância dos Sinais de Pontuação
Os sinais de pontuação, são de extrema importância para a língua portuguesa,
pois, sem os mesmos seria praticamente impossível a construção de qualquer frase com
sentido real, ou seja, um texto para alcançar a sua eficácia que é transmitir uma
informação, e até mesmo sentimento precisa ser bem pontuado, pausado, expressado e
de sentido completo.
Situações como essas, acontecem a todos os momentos na escrita, seja em uma
simples carta ou mesmo em um artigo científico. Desenvolve-se a pontuação através do
seu papel importantíssimo para a fluência da língua portuguesa, isso faz com que haja
facilidade na escrita, pois sabendo o significado e como utilizar cada sinal de pontuação,
com isso, o texto, a língua, flui de forma harmoniosa com o verdadeiro significado de
sua expressão, AZEREDO, PINTO & LOPES, (2010).
Na comunicação escrita, independente dos diversos níveis de linguagem, não há
como não se preocupar com a pontuação correcta, mesmo num dialecto social mais
popular, quanto num dialecto mais culto, ela faz com que qualquer contexto, mesmo
com vocabulário reduzido, se torne de fácil entendimento.
A pontuação correcta, mais do que tudo, é extremamente necessária para que
haja concordância textual, seja ela verbal ou nominal, e isso hoje é constantemente
cobrado em nosso dia-a-dia, tanto em uma entrevista de emprego, pois muitas vezes há
um teste em que é obrigatório se fazer uma redacção, ou copiar um ditado, quanto em
uma redacção de vestibular, ou até mesmo que hoje em dia é muito exigida,
principalmente para professores de Língua Portuguesa uma redacção de concurso
público.
2.2. Tipos de Sinais de Pontuação
Os tipos de sinais de pontuação, que podem aparecer no texto subdividem-se em
cinco: os sinais de pontuação que marcam uma pausa, os que reflectem a melodia do
falador, os que servem somente para separar alguns elementos do texto, os que são

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utilizados geralmente nos textos científicos e o último, referem-se à vírgula, sinal que
marca também uma pausa, AZEREDO, PINTO & LOPES, (2010).
2.3. Sinais que Marcam Pausa
2.3.1. Ponto (.)
Podemos distinguir dois tipos de pontos: o ponto final e o ponto de abreviatura.
Têm amesma forma gráfica, contudo o segundo tipo pode aparecer também dentro da
frase.O ponto final marca uma pausa no fim de uma frase declarativa. Pode aparecer no
fimdo período simples ou composto. Este sinal confirma que a afirmação está completa.
Marcauma pausa relativamente demorada na língua falada depois de um grupo fónico.
A pausamáxima ocorre, quando o ponto final encerra não somente um período,
mas também umparágrafo, AZEREDO, PINTO & LOPES, (2010).
2.3.2. Ponto e Vírgula (;)
No discurso, para indicar uma pausa mais longa do que a vírgula, mas mais curta
do que o ponto final, ligamos as frases com o ponto e vírgula. Porém, este sinal pode
sersubstituído pelo ponto ou pela vírgula. É um sinal intermédio, tratando-se, ora de um
ponto reduzido, ora de uma vírgula alongada. O seu uso depende muito do contexto, da
situação e disposição do autor do texto.
2.3.3. Sinais que Marcam Melodia
2.3.1. Dois Pontos (:)
Apesar de marcar uma pausa demorada no discurso, este sinal indica uma frase
não concluída. A pausa não é mais longa do que no caso do ponto. Usamo-lo nos
seguintes casos:
 Quando introduzimos a conversa no discurso directo;
 Se indicamos uma citação;
 Quando iniciamos uma enumeração;
 Se a frase seguinte explica, sintetiza ou confirma a ideia contida na oração
anterior;
 Alguns escritores de cartas e requerimentos podem usar dois pontos depois do
vocativo inicial, BERGSTRÖM (2002).
2.3.2. Ponto de Interrogação (?)
Coloca-se no fim de uma frase interrogativa directa, onde usamos o ponto
deinterrogação, mesmo se não esperamos uma resposta. Nunca se usa no fim da
fraseinterrogativa indirecta. No discurso, marca sobretudo a melodia. Podemos juntá-lo
com oponto de exclamação, como explicaremos abaixo.

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Quando a pergunta envolve dúvida ou espera, o ponto de interrogação pode
serseguido de reticências.
Exemplo: Então?...
2.3.3. Ponto de Exclamação (!)
Coloca-se no fim de uma frase exclamativa ou imperativa. Usamo-lo depois
dasinterjeições, frases imperativas, vocativos intensivos e apóstrofes. Tem tanto valor
pausativocomo valor melódico. Na fala, a voz fica fortemente levantada durante toda a
proposição quetermina como o ponto de exclamação. Este sinal exprime emoções
fortes, positivas ounegativas. O uso excessivo do ponto de exclamação pode indicar
uma emoção demasiadointensa (surpresa, raiva, irritação), e não se trata de um erro
gráfico, BERGSTRÖM (2002).
Podemos co-utilizar este sinal com o ponto de interrogação. A ordem dos sinais
irá ditar o tipo de mensagem que se quer passar: quando o ponto de exclamação
antecede o ponto de interrogação, significa que o tom exclamativo é dominante, e vice-
versa.
A repetição deste sinal usa-se para intensificar a questão, mostrar surpresa,
mostrar que é muito importante saber a resposta imediatamente. Mostra ao locutor que
deve intensificar a voz.
2.3.4. Reticências (...)
Os três pontos, cujo número é imutável, são apelidados de «reticências». Este
sinal mostra que o sentido da frase não está completo. Pode ser substituídas por «etc.».
Marca uma pausa na fala, uma suspensão da melodia, mas não tão forte como no caso
do ponto final, BERGSTRÖM (2002).
Às vezes, mostra ao leitor (ou ouvinte) o subentendimento para que este possa
prever, com base nas palavras precedentes, aquilo que não é dito explicitamente.34
Pode, de igual modo, manifestar sentimentos como a hesitação, a dúvida, a indecisão…
Na tipografia, o sinal de «três pontos» representa o termo diferente. Indica
palavras suprimidas no início, no meio ou no fim de uma citação. Há uma tendência
para mudar este sinal para quatro pontos para evitar confusões com as reticências
2.5. Sinais que separam várias expressões
2.5.1. Aspas (Comas, Vírgulas Dobradas) « »
Trata-se de dois símbolos que indicam palavras determinadas. Colocam-se
noprincípio e no fim da fala, em transcrições, em citações ou em títulos de obras,
distinguido-osdo resto do texto.

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Usam-se também para destacar uma palavra ou expressão pouco utilizada, quer
dizeros estrangeirismos, arcaísmos, neologismos ou vulgarismos. Este tipo de expressão
pode sermarcado também em letras itálicas.
Podem usar-se para substituir o valor do travessão nos diálogos, colocando-se as
aspasantes e depois da fala.
Exemplo: «Bom dia, senhora!» disse António.
2.5.2. Parênteses ( )
Os, assim chamados, parêntesis são usados para isolar as palavras, as expressões,
as orações intercaladas ou os períodos completos. Marcam uma pausa ligeira e contêm
asinformações que completam, explicam, precisam ou comentam um assunto
precedente.
No caso de um período completo se encontrar entre parênteses, o sinal de
pontuaçãocorrespondente (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação)
deve-se colocartambém dentro desses parênteses. Contudo, a pontuação que pertence à
frase no exterior dosparênteses tem de ser escrita também por fora.
2.5.3. Colchetes (Parênteses Retos) [ ]
Quando a parte que queríamos separar já contem uma ou mais expressões já
divididaspor parênteses, existe um outro tipo de sinal com valor superior que nos pode
ajudar. Usa-se,por vezes, na matemática, informática e nos escritos científicos. Na
filologia, a transcriçãofonética de uma palavra coloca-se dentro de parênteses rectos.
Quando uma parte de umacitação é suprimida, indicamo-lo com reticências
2.5.4. Travessão, Hífen, Meia-risca (—)
Estes três sinais gráficos são frequentemente confundidos em virtude da sua
semelhança visual. Existe apenas uma diferença na sua forma que é o comprimento da
linha: o travessão é o maior, o hífen o menor. Cada um destes três símbolos tem a sua
utilização específica, CUNHA e CINTRA (1999: 661).
O travessão emprega-se em casos similares aos das aspas, isto é, para introduzir
as falas no discurso directo. É utilizado, muito frequentemente, para separar o discurso
directo do discurso indirecto. Pode ainda usar-se para separar ou isolar palavras,
expressões ou orações intercaladas – função semelhante à dos parênteses.É necessário
pôr uma lacuna antes e depois do travessão, ao contrário do que acontece com o hífen.
Os editores de texto, como o Microsoft Word, mudam automaticamente o hífen entre
duas lacunas para o travessão.

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O hífen, assim chamado traço de união, usa-se para ligar pronomes átonos aos
verbos ou elementos de palavras compostas. Estes elementos são unidos por este
símbolo sem lacunas.
A Meia-risca, também chamada traço de ligação, meio traço ou traço médio é
usada muito raramente. O seu tamanho é menor do que o do travessão, mas maior do
que o do hífen.Liga elementos extremos de uma série, sem mencionar todos os valores
de uma enumeração(1–100). Também serve para unir elementos com uma ligação
coerente (Brasília–SãoPaulo).
2.5. 5. Vírgula (,)
A vírgula marca uma pausa ligeira na oralidade, mais curta do que no caso do
ponto final. No interior das frases, a vírgula separa determinados elementos dentro de
uma oraçãoou orações dentro o mesmo período, BERGSTRÖM (2002: 49).
Vamos dividir as regras para explicar a vírgula do ponto de vista sintáctico. O
primeiro capítulo debruça-se sobre os termos da oração, o segundo sobre os tipos de
orações. Além disso, existem algumas expressões especiais que exigem a vírgula e que
não nosesqueceremos de mencionar de seguida.
2.6. Separação dos Termos da Oração
2.6.1. Coordenação
Antes de mais, temos de mencionar que a vírgula separa os elementos
coordenadosque têm função sintácticaidêntica, e que, ao mesmo tempo, não estão
ligados por conjunção (e, ou e nem), CUNHA e CINTRA (1999: 661).
No exemplo, há muitos adjectivos relacionados com o objectodirecto «os homens»:
Ex.: Achava os homens declamadores, grosseiros, cansativos, pesados, frivolos, chulos,
triviais.
Separamos sempre os pleonasmos e as repetições:
Ex.: A casa é linda, linda.
Coloca-se também atrás do nome do lugar, que está seguido pela datação de um escrito.
Ex.: Brno, 2014.
É muito importante distinguir o vocativo do resto do enunciado para não o
confundir com o objectodirecto. Separamos o termo com que se interpela o ouvinte no
início e também no fim de uma frase.
Ex.: Como é que tu te chamas, o rapaz?
Separamos os advérbios sim e não, quando os podemos isolar do resto da frase
de acordo com o sentido da mesma. Acontece no princípio da oração, principalmente

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nas respostas. Na língua falada, não é necessário fazer uma pausa quando a resposta
segue rapidamente.
Ex.: Não, desejo ficar. Não quero partir.
E finalmente, separamos a saudação no início da carta, embora não seja
indispensável. O texto do parágrafo seguinte deve ser iniciado pela maiúscula, ao
contrário do que acontece no checo.
Ex.: Caro António,
Ontem, recebi a carta de ...
2.6.2. Subordinação
A vírgula também separa os termos de uma oração com funções sintácticas
diversas. É importante que a empreguemos adequadamente para evitar ambiguidades
semânticas. A oração independente absoluta aparece sem vírgula. Nunca são separados
por vírgulas, nem os termos essenciais da oraçãoentre si (sujeito e predicado), nem o
elemento essencial dos termos integrantes da oração, BECHARA (2001: 609).
Apenas a supressão (elipse, zeugma) de uma ou mais palavras, especialmente do
predicado, é indicada por vírgulas.O significado deve ser facilmente compreensível.
Ex.: A tarde, de ouro pálido, e o mar, tranquilo como o céu.
Os pleonasmos, elementos repetidos dos motivos emocionais, são isolados por
vírgulas. Esta regra pode aplicar-se aos termos essenciais, bem como aos integrantes da
oração.
Ex.: Só minha, minha, minha, eu quero!(Luandino Vieira)
No que diz respeito aos termos acessórios da oração, o adjunto adnominal liga
se à frase sempre sem vírgula. Pelo contrário, o adjunto adverbial antecipado deve ser
separado por vírgula, enquanto que o mesmo termo da oração no fim da frase, não,
BECHARA (2001: 610).
Ex.: Fora, a ave agitou-se medonhamente.
2.7. Modo Verbal
Na perspectiva de CUNHA e CINTRA (1984: 463), Modo é "a propriedade que
tem o verbo de indicar a atitude da pessoa que fala em relação ao facto que enuncia".
Outrossim, MATEUS et al. (1983: 148), Modo é a "atitude do locutor em
relação ao estado de coisas expresso pelo enunciado". É constituída por várias classes
flexionais, de tal forma que cada uma dessas classes corresponde a diferentes conteúdos
de modalidade.

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Os Modos expressam modalidades, na medida em que têm a ver com a atitude
do enunciador face ao conteúdo proposicional do seu enunciado. Por outras palavras,
através dos Modos, os verbos podem exprimir a "relação modal entre o locutor e o
estado de coisas." (MATEUS et al 1983: 148).
2.7.1. Modo Imperativo
BOLOGNESI (S/D: s/p), o modo imperativo exprime ordem, solicitação,
súplica, convite, conselho, a depender da situação de uso. Suas formas são emprestadas
do presente do indicativo e do presente do subjuntivo.
2.7.2. Característica do Modo Imperativo
Modo Imperativo transmite principalmente ordens e pedidos, mas também
sugestões ou conselhos. Por isso, esse modo verbal não pode ser conjugado na 1ª pessoa
do singular. O modo imperativo é utilizado para expressar ordem, pedido, solicitação,
sugestão.
2.7.3. Tipos de Modo Imperativo
Há dois imperativos: o afirmativo e o negativo.
 Imperativo Afirmativo: Forma-se a partir dos dois presentes, de acordo com o
tratamento dispensado ao interlocutor: tu ou você; vós ou vocês; e nós; não há o
imperativo para o eu, BOLOGNESI (S/D: s/p).
 Tu e vós: saem do presente do indicativo (menos o -s);
 Você(s) e nós: saem do presente do subjuntivo.
IMPERATIVO AFIRMATIVO

Tempo Primitivo Tempo Derivado


Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo
Tu (menos o –s) estudas .................................. ……………………......Estuda (tu)
Vós (menos o –s) estudais ......................................................................Estudai (vós)
Presente do Subjuntivo
Que você estude ......................................................................................Estude (você)
Que nós estudemos...................................................................................Estudemos (nós)
Que vocês estudem..................................................................................Estudem (vocês)

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 Imperativo Negativo: Forma-se do presente do subjuntivo; basta acrescentar uma
palavra negativa ao verbo (como não, nunca, jamais), sem nada cortar nas formas
verbais, BOLOGNESI (S/D: s/p).
IMPERATIVO NEGATIVO

Tempo Primitivo Tempo Derivado


Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo
Que tu estudes ......................................................................................... Não estudes (tu)
Que você estude .................................................................................... Não estude (você)
Que nós estudemos........................................................................... Não estudemos (nós)
Que vós estudeis ................................................................................... Não estudei (vós)
Que vocês estudem.......................................................................... Não estudem (vocês),
BOLOGNESI (S/D: s/p).
2.7.4. Modo Conjuntivo
O Modo Conjuntivo é utilizado como meio de exprimir a não asserção de
verdade da proposição.
O modo subjuntivo é utilizado para indicar um fato incerto, exprime condição,
incerteza e dúvida. Uma característica particular desse modo verbal é sua dependência
em relação a outro verbo.O conjuntivo é o modo que exprime a acção (ainda) não
realizada, hipotética ou irreal. É o modo através do qual se transmite a incerteza, a
dúvida, o desejo pela realização de alguma coisa, a condição, a possibilidade, a
eventualidade.
2.7.5. Características do Modo Conjuntivo
O modo subjuntivo é utilizado para indicar um fato incerto, exprime condição,
incerteza e dúvida. Uma característica particular desse modo verbal é sua dependência
em relação a outro verbo. Logo, é muito comum ver o modo subjuntivo em orações
subordinadas.
2.7.6. O Modo Conjuntivo como Indicador de Não Asserção de Verdade
As modalidades epistémicas dizem respeito a "noções de conhecimento e
crença" (LYONS, 1980), a "atitudes proposicionais", tais como: duvidar, pensar,
imaginar, acreditar, crer, lamentar, etc., e têm a ver com o grau de comprometimento
do locutor com a verdade da proposição do seu enunciado.

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Exemplos: 1. Ele crê que vais chegar a horas ao concerto.
2. Ele duvida que chegues a horas ao concerto.
A diferente interpretação destas frases tem origem no emprego dos verbos
modais crer e duvidar, e é reforçada pelo emprego do Modo Indicativo em (1), para
indicar uma relação tida como plausível ou possível, e do Modo Conjuntivo em (2), para
indicar uma relação tida como contestável ou até mesmo excluída. Neste sentido,
qualquer enunciado produzido por um locutor que se institui como enunciador, está
epistemicamente modalizado.
2.8. Conceito de Frase
Na perspectiva de Azeredo, Pinto e Lopes (2010, p. 95), Frase é um conjunto de
palavras organizadas em torno de um elemento central, o verbo (principal ou
copulativo), formando com ele um todo com sentido visto que se estabelece entre os
seus elementos uma relação de predicação.
Na óptica doDICIONÁRIO UNIVERSAL JOVEM ILUSTRADO LÍNGUA
PORTUGUESA (2004), Frase é o conjunto de palavras que formam sentido completo.
2.8.1. Frase Simples
De acordo com Azeredo, Pinto e Lopes (2010, p. 95), Frase Simples é aquela
que tem apenas um verbo principal ou um verbo copulativo (que podem associar-se a
um verbo auxiliar).
Exemplos: Ontem estava frio
Esta semana, os comerciantes venderam duzentos guarda-chuvas.
2.8.2. Frase Complexa
Na óptica de Azeredo, Pinto e Lopes (2010, p. 95), Frase Complexa é aquela que
tem mais do que um verbo principal/copulativo, podendo, cada um deles, associar-se a
um verbo auxiliar.
Exemplos: O sol apareceu quando o vento afastou as nuvens.
Tem estado calor e vai continuar assim.
2.8.3. Tipos de Frase
 Declarativa: Informa sobre um acontecimento ou situação. Conclui normalmente
com ponto final, ABAURRE & PORTARA (2006).
Exemplo: Antes de sair, verifiquei se esta tudo em ordem.
 Interrogativa: Formula uma interrogação directa, que conclui com ponto de
interrogação, ou indirecta, que conclui normalmente com ponto final.
Exemplo: O que me queria dizer?

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Perguntei-lhe o que é que ele me queria dizer.
 Imperativa: Formula uma ordem, um pedido, um conselho, uma exortação. Conclui
com ponto de exclamação, ponto final ou reticências, (IDEM).
Exemplo: Começa a trabalhar!
Vai, antes que seja tarde.
Compre me este livro…
 Exclamativa: Exprime sentimentos e emoções, ABAURRE & PORTARA (2006).
Exemplo: Detesto esta comida!
Que horror de guerra!
Deste me uma grande alegria!
2.8.3.1. Formas de Frases
 Afirmativa: Exprime uma afirmação, DICIONÁRIO UNIVERSAL JOVEM
ILUSTRADO LÍNGUA PORTUGUESA (2004, p. 662).
Exemplo: O Homem é um animal racional.
 Negativa: Exprime uma negação.
Exemplo: O cão não é um animal racional.
 Activa: Frase na qual o sujeito pratica acção.
Exemplo: O Tiago comeu vorazmente o gelado.
 Passiva: Frase na qual o sujeito sofre a acção, DICIONÁRIO UNIVERSAL
JOVEM ILUSTRADO LÍNGUA PORTUGUESA (2004).
Exemplo: O gelado foi vorazmente comido pelo Tiago.
2.8.4. Conceito de Oração
Segundo Ferreira (2004), Oração é a construção gramatical composta de sujeito
e predicado.
2.8.4.1. Orações Coordenadas
Orações coordenadas são orações que não dependem gramaticalmente umas das
outras. Podem ser:
 Sindéticas: Quando são ligadas por conjunções coordenadas.
Exemplo: Levantamo-nos e fomos para a praia.
 Assindéticas: Quando se justapõem umas às outras sem o auxilio de conjunções.
Exemplo: Eles saltaram, pularam, fizeram trinta por uma linha.

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2.8.4.2. Classificação das Orações Coordenadas
 Copulativas: expressam ligação ou adição de afirmações. O elemento da ligação
pode estar expresso ou subentendido, DICIONÁRIO UNIVERSAL JOVEM
ILUSTRADO LÍNGUA PORTUGUESA (2004, p. 665).
Exemplos: Eles saltaram, pularam, fizeram trinta por uma linha
Levantamo-nos e fomos para a praia.
 Adversativas: estabelecem uma oposição ao que foi afirmado na oração precedente.
Exemplo: Eu gostava de ser útil, mas não sei como.
Ele é inteligente, porém é fraco.
Adoro atletismo, contudo nunca o pratiquei.
 Disjuntivas: estabelecem uma alternância ou alternativa entre o que se afirma numa
e noutra oração, (IDEM).
Exemplo: Ou vai ou racha!
Ora chove, ora faz sol!
Saia sempre, quer fosse no verão, quer fosse no inverno.
 Conclusivas: indicam uma conclusão extraída a partir do conteúdo da oração ou
orações precedentes.
Exemplo: Penso, logo existo.
Fez o melhor tempo, portanto ganhou a taça.
 Explicativas: explicam ou justificam o conteúdo da oração principal,
DICIONÁRIO UNIVERSAL JOVEM ILUSTRADO LÍNGUA PORTUGUESA
(2004, p. 665).
Exemplo: Acede as luzes, que estamos às escuras.
O cão parou, pois ouviu um assobio.
2.9. Orações Subordinadas
Uma oração diz-se subordinada a outra, a subordinante, quando, em relação a
esta, desempenha determinada função. Assim sendo, as orações subordinadas estão
sempre dependentes daSubordinante e isoladas não têm significado completo,
DICIONÁRIO UNIVERSAL JOVEM ILUSTRADO LÍNGUA PORTUGUESA
(2004).
A oração subordinante é aquela que contém a ideia principal da frase. Essa ideia
será completa por uma ou mais orações subordinadas. As orações subordinadas podem
ser introduzidas por:
 Uma conjunção subordinativa;

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 Uma locução subordinativa;
 Um pronome ou advérbio relativos;
 Um pronome ou advérbio interrogativos.
2.9.1. Tipos de Orações Subordinadas
2.9.1.1. Orações Subordinadas Adverbiais
2.9.2. Orações Subordinadas Temporais
Expressam a ideia de tempo: - anterioridade;
 Simultaneidade;
 Posterioridade, ABAURRE & PORTARA (2006
Podem ser introduzidas por:
 Conjunções: quando; enquanto;
 Locuções: logo que; depois que; desde que;
Ex.: Ele chamou o elevador quando eu fechei a porta.
2.9.2.1. Orações Subordinadas Causais
Expressam a ideia de causa ou o motivo. Podem ser introduzidas por:
 Conjunções: porque; pois; como;
 Locuções: visto que; pois que; por causa de;
Ex.: Não vou sair, porque está a chover.
2.9.2.2. Orações Subordinadas Finais
Expressam ideia de fim(objectivo). Podem ser introduzidas por:
 Conjunções: para(= para que);
 Locuções: para que; a fim de que;
Ex.: Estudem, para que passem de ano.
2.9.2.3.OraçõesSubordinadas Condicionais
Expressam uma condição ou hipótese. Podem ser introduzidas por:
 Conjunções: se;
 Locuções: salvo se; excepto se; a não ser que;
Ex.: Se estudares tens o teu futuro garantido.
2.9.2.4. Orações Subordinadas Consecutivas
Expressam uma consequência. Podem ser introduzidas por:
 Conjunções: ( de tal modo que) que;
Ex.: O Pedro caiu de tal modo que partiu uma perna.

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2.9.2.5. Orações Subordinadas Concessivas
Exprimem a ideia de oposição. Podem ser introduzidas por:
 Conjunções: embora;
 Locuções: ainda que; apesar de; mesmo que; se bem que;
Ex.: Ainda que me peças, não falto às aulas.
2.9.2.6. Orações Subordinadas Adjectivas
 Orações Relativas – São orações que se ligam à subordinante por meio do pronome
relativo (geralmente que ). Chamam-se adjectivas por desempenharem função sintáctica
própria de adjectivos:
Exemplo: Álvaro casou com Amélia que é bonita
Que substitui Amélia na oração subordinada: Amélia é antecedente de que.
A oração relativa pode substituir-se pelo adjectivobonita:
Por isso, as orações relativas introduzidas por que são relativas adjectivas,
desempenhando, portanto, a função sintáctica de atributo.
Oração Relativa Explicativa e Relativa Restritiva
A relativa explicativa não é indispensável ao sentido da frase, podendo
suprimirse:
Esta menina, que é francesa, precisa do nosso carinho.
Mas a relativa restritiva, como introduz uma restrição de sentido, é
indispensável, não podendo suprimir-se:
O menino que partiu o vidro terá de o pagar.
2.10. Orações Subordinadas Substantivas
2.10.1. Completivas Integrantes
São orações subordinadas dependentes do verbo da oração subordinante,
servindolhe de complemento directo, ou de sujeito, ou de predicativo do sujeito:
Peço-te que venhas. (complemento directo).
Não é justo que tantos passem fome. (sujeito)
O interessante é que ele voou. (predicativo do sujeito)
210.2.CompletivasInterrogativas Indirectas
São orações subordinadas dependentes do verbo da oração subordinante,
servindo-lhe de complemento directo ou de sujeito:
Diz-me quantos anos tens. (complemento directo)
Não é certo se ele virá. (sujeito).

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2.10.3. Completivas Infinitivas
São orações subordinadas que servem de complemento directo, de sujeito ou de
predicativo do sujeito ao verbo da oração subordinante:
Afiançaram-me ser ele o criminoso. (complemento directo)
É certo chegarem eles amanhã? (sujeito)
A felicidade dos pais é verem os filhos felizes. (predicativo do sujeito)
3. Classificação dos Substantivos
 Concretos: denominam os seres propriamente ditos. São nomes de pessoas, animais
(reais e imaginários), objectos, lugares, coisas, entidades.
Ex.: Fernanda, Brasília, alma, cachorro, pão, relógio.
 Abstratos: São os substantivos que indicam qualidades, defeitos, características.
Ex.: Sentimentos: amor, ódio, alegria, amizade.
 Comuns: indicam todos os elementos de uma mesma espécie.
Ex.: caderno, gato, homem, estado, países.
 Próprios: denominam um ser de uma certa espécie.
Ex.: Cláudio, Atlântico, Amapá, México.
 Colectivos: designa uma reunião, um agrupamento de seres da mesma espécie:
Exemplos: acervo: livros;
Álbum: fotos;
Alcateia: lobos.
3.1. Formação dos Substantivos
 Primitivos: não são formados a partir de outra(s) palavra(s): Ex.: cidade, canela,
flor.
 Derivados: formados a partir de outras palavras: Ex.: cidadela, girassol, aguaceiro.
• Simples: formados por apenas uma palavra. Ex.: caneta, flor, terra, sapato.
• Compostos: formados por mais de uma palavra: caneta-tinteiro, couve-flor.
3.2. Flexões dos Substantivos
Flexionam-se em género (masculino e feminino), número (singular e plural) e
grau (aumentativo e diminutivo), ABAURRE & PORTARA (2006).
3.3. Género dos Substantivos
É a categoria gramatical que, em português, distribui os nomes em masculinos e
femininos.
Masculino: Pertencem a esse género todos os substantivos a que se pode antepor o
artigo o. Ex.: o pato, o barco, o açúcar, o grama (peso), o champanhe, o piche etc.

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Feminino: Pertencem ao feminino os substantivos a que se pode antepor o artigo a. Ex.:
a alface, a omoplata, a jaula, a cal, a leoa, a pavoa, a grama (relva).
3.4. Substantivos Uniformes
São os substantivos que, com apenas uma forma, indicam os doisgéneros:
masculino e feminino, DICIONÁRIO UNIVERSAL JOVEM ILUSTRADO LÍNGUA
PORTUGUESA (2004).
Os substantivos uniformes dividem-se em:
a)Epicenos: designam certos animais e têm um só género gramatical para referir-se à
ambos os sexos: o jacaré, a cobra, a onça.
b) Sobrecomuns: designam pessoas e têm um só gênero, quer se refiram ao homem ou
à mulher: a pessoa (homem ou mulher), o cônjuge (homem ou mulher), a testemunha
(homem ou mulher), o indivíduo (homem ou mulher), a criança (menino ou menina).
c)Comuns de dois Gêneros: com apenas uma forma designam os indivíduos de ambos
os sexos: o intérprete/a intérprete, o jurista/a jurista.
3.5. Determinantes
Determinante é classe de palavras que normalmente precede o substantivo ou
nome que dão indicações sobre aquilo que este expressa, limitando o seu significado.
Concordam sempre com o número e género com o substantivo, mas não apresenta
forma para grau (mesmo comportamento sintáctico dos nomes, ainda que não se
equipare completamente do ponto de vista morfológico), DICIONÁRIO UNIVERSAL
JOVEM ILUSTRADO LÍNGUA PORTUGUESA (2004).
Exemplo: O menino
Artigo Definido: Individualizam o ser expresso pelo substantivo.
Singular Plural
Masculino O os
Feminino a As
Fonte: DICIONÁRIO UNIVERSAL LÍNGUA PORTUGUESA (2004).
Artigos Indefinidos: identificam o ser expresso pelo substantivo genericamente,sem o
individualizar.
Singular Plural
Masculino Um Uns
Feminino Uma Umas
Fonte: (Idem).

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3.6. Adjectivo
Classe de palavras variáveis que exprimem qualidades ou características dos
seres, objectos ou ideias designados pelos substantivos, DICIONÁRIO UNIVERSAL
JOVEM ILUSTRADO LÍNGUA PORTUGUESA (2004).
3.6.1. Flexão dos Adjectivos em Número
3.6.2. Plural dos Adjectivos
Os adjectivos simples seguem as mesmas de regras de formação de plural dos
substantivos, COIMBRA (2002).
3.6.3. Regra Geral
 Se terminam em vogal ou ditongo, acrecenta-seS ao singular: tristes, maus.
 Se terminam em consoante, acrescenta-se ES ao singular: feliz/felizes, elementar/
elementares.
3.6.4. Flexão em Género
Feminino dos Adjectivos:
 Se terminam em O átono, o -o muda para a: belo/bela, feio/feia.
 Se terminam em U,ES, OR, acrescenta-se a no final da palavra: cru/crua,
ingles/inglesa, COIMBRA (2002).

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4. Conclusão
Uma frase é um enunciado falado ou escrito que apresenta um sentido completo,
podendo conter apenas uma ou várias palavras.Frase simples (frase não idiomática): do
ponto de vista de uma tradução, é a que pode ser traduzida literalmente para uma língua.
Em alguns casos, frases simples têm uma diferença mínima em outra língua,
geralmente de ordem gramatical. A frase complexa é constituída por duas ou mais frases
simples (orações) que estão ligadas entre si por dois processos, nomeadamente:
coordenação ou subordinação.
Portanto, na língua portuguesa as orações coordenadas classificam-se em cinco,
nomeadamente: copulativas, disjuntivas, adversativas, explicativas e conclusivas, entre
elas existem uma afinidade sob ponto de vista das características, isto é, apresentam
conjunção ou locução coordenativas.

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5. Bibliografia
__________________, (2004). Dicionário Universal Jovem Ilustrado: Língua
Portuguesa. Moçambique Editora, 1ª Edição.
ABAURRE & PORTARA, (2006). Gramática - Texto: Análise e Construção de
Sentido.
AZEREDO, PINTO & LOPES, (2010). Da Comunicação à Expressão: Gramática
Prática de Português. Lisboa Editora.
BECHARA, Evanildo: Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora
Lucerna, 2001.
BOLOGNESI, João. Língua Portuguesa: Imperativo. Damásio Educacional.
COIMBRA, Olga Mata, COIMBRA, Isabel: Gramática Activa. 2aLidel, 2002.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda (2004). O Novo Dicionário da Língua
Portuguesa. 3ª Edição, 1ª. Impressão da Editora Positivo.
VÁZQUES CUESTA, Pilar, MENDES DA LUZ, Maria Albertina: Gramática da
Língua Portuguesa. Tradução de Ana Maria Brito e Gabriela de Matos. Lousã, 1989.

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