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Universidade de Brasília

Introdução à Ciência Política – 1º/2019


Discente: Ana Luísa Marques Azevedo
Professor: Luís Felipe Miguel
Controle 9:
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich – Manifesto do partido comunista. Instituto
José Luis e Rosa Sunderman, 2003.

Inicialmente, o livro defende que a história da sociedade foi sempre


marcada pela luta de classes, uma guerra ininterrupta entre opressores e
oprimidos. Na modernidade (época equivalente ao Manifesto), a sociedade
provinda do sistema feudal não aboliu as classes sociais, apenas estabeleceu
novas formas de dominação simplificando os antagonismos das classes. A
sociedade se dividiu em dois campos opostos, a burguesia e o proletariado
(MARX, ENGELS, 2003, pp. 26 a 38).
Na sociedade burguesa a população foi aglomerada, os meios de
produção centralizados e a propriedade concentrada nas mãos de uma
pequena elite. A concentração dos meios de produção é um mecanismo de
dominação do trabalho do proletariado que vive alienado da sua dominação,
justamente por estar sempre envolvido no seu processo de trabalho. Apesar de
tal alienação, o autor defende que os instrumentos criados pela própria
burguesia seriam responsáveis pela sua queda à medida que o poder político
fosse transferido ao proletariado (MARX, ENGELS, 2003, 26 a 38).
Os autores também apresentam críticas aos diversos tipos de
socialismo; o socialismo reacionário, que não compreendia o caminhar da
história moderna então defendia o pensamento burguês e o sistema de trocas;
o socialismo conservador burguês, que buscam todas as vantagens do estado
atual sem as questões revolucionarias; e o socialismo crítico-útopico, que
reconhece os antagonismos entre as classes, mas o proletariado não teria
iniciativa histórica (MARX, ENGELS, 2003, pp. 47 a 53).
Por fim, o manifesto conclui-se que o principal ponto defendido por todos
os comunistas é o movimento revolucionário contra a ordem social e política
capitalista, despertando nos proletariados a consciência do antagonismo entre
as classes e da sua dominação. A medida que as classes fossem destruídas,
os operários lutariam para o fim da própria burguesia (MARX, ENGELS, 2003,
p. 57).

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