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Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma estabelece requisitos para seleção e aplicação de técnicas de Identificação de
Perigos, de Avaliação de Riscos e de Engenharia da Confiabilidade nas diversas fases do ciclo
de vida de instalações da PETROBRAS.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Guideline for Chemical Process Quantitative Risk Analysis - Center for Chemical
Process Safety of the American Institute of Chemical Engineers - AIChE;
Guideline for Hazard Evaluation Procedures - AIChE;
Nomenclature for Hazard and Risk Assessment in Process Industries - Institute of
Chemical Engineers - UK.
3 DEFINIÇÕES
3.1 Perigo
Uma situação com potencial para causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente
ou a combinação desses.
3.2 Risco
Medida da perda econômica e/ou humana resultante da combinação entre freqüência esperada
e conseqüências destas perdas.
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Processo através do qual os resultados das estimativas de riscos são utilizados para a gestão de
riscos, através da comparação com os critérios de tolerabilidade de riscos.
Número médio de fatalidades por ano ou outra unidade relevante de tempo. É uma média de
longo prazo do número de fatalidades por unidade de tempo, que leva em conta o número de
pessoas presente na instalação.
Técnica estruturada para identificar "a priori" os perigos potenciais decorrentes da instalação
de novas unidades ou da operação de unidades existentes. Normalmente uma APP fornece
uma ordenação qualitativa das perdas identificadas, a qual pode ser utilizada como um
primeiro elemento no estabelecimento de prioridade entre as medidas propostas para redução
dos riscos da instalação analisada.
Técnica para a identificação de perigos que se utiliza de uma lista de itens e etapas de
procedimentos para verificação do "status" de um sistema. Fornece uma avaliação da
conformidade de um projeto com padrões e práticas usuais.
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Técnica para a identificação de perigos onde todos os modos de falha conhecidos dos
componentes, ou características dos sistemas, são considerados, assim como os resultados
indesejáveis correspondentes.
Técnica semelhante à anterior na qual é incluída uma quantificação dos modos de falha.
Técnica para identificação de perigos que se baseia em "brainstorming", gerando uma série de
perguntas sobre possíveis eventos indesejáveis.
3.15 Análise de Modo de Falha Comum ou Análise de Falha de Causa Comum (CCF)
Técnica que avalia a ocorrência de falhas em dois ou mais equipamentos, resultantes de uma
causa comum.
3.19 Confiabilidade
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Probabilidade com que ações, tarefas ou atividades realizadas por pessoas sejam realizadas
com sucesso.
Método de análise de erro humano que consiste na divisão de tarefas em subtarefas, a fim de
definir a seqüência e inter-relacionamento entre as mesmas.
3.26 Conseqüência
Resultado de uma seqüência de eventos acidentais caracterizados por danos à saúde, perda
econômica ou agressão ao meio ambiente, ocasionados por incêndios, explosões ou
vazamentos de produtos perigosos.
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Modelos matemáticos que permitem a estimativa dos danos ao homem, ao meio ambiente e à
propriedade, em função das características de agressão física.
Processo usado para determinar o que deve ser feito para assegurar que qualquer componente
ou sistema continue a cumprir suas funções em seu contexto operacional presente. Envolve
considerações econômicas e de segurança.
Nota: As siglas adotadas nestas definições são as já consagradas no País, podendo estar em
português ou em inglês.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Todas as fases do ciclo de vida de instalações, devem ser submetidas a técnicas de
identificação de perigos.
4.2 Em cada fase do ciclo de vida de uma instalação deve ser avaliada a conveniência de
aplicação das técnicas de análise de risco e engenharia de confiabilidade.
4.3 O escopo e a profundidade dos estudos que devem ser realizados dependem das
condições específicas de cada instalação.
4.4 Nas bases de projeto deve ser considerada a necessidade da inclusão de requisitos de risco
e de confiabilidade, a serem demonstradas através do uso de uma ou mais técnicas citadas
nesta Norma.
4.5 As técnicas mais comumente utilizadas em função das fases do ciclo de vida de instalação
são apresentadas na TABELA (Prática Recomendada).
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x = adequada.
• = inadequada.
1 - Análise Histórica.
2 - Lista de Verificação ("Checklist").
3 - APP (Análise Preliminar de Perigos).
4 - E se...?
5 - HAZOP (Estudos de Perigos e Operacionalidade).
6 - FMEA/FMECA (Análise dos Modos e Efeitos de Falhas).
7 - Análise por Árvore de Falhas.
8 - Análise por Árvore de Eventos.
9 - Análise de Causas/Conseqüências.
10 - Análise de Tarefas.
11 - Alocação de Confiabilidade.
12 - Análise Markoviana.
13 - Diagrama de Blocos.
14 - Avaliação Quantitativa de Riscos.
15 - Análise de Confiabilidade Humana.
16 - Manutenção Centrada em Confiabilidade
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/ANEXO
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ANEXO A
AVALIAÇÃO
QUANTITATIVA
DE RISCOS
. Objetivo do Estudo
. Abrangência
DESCRIÇÃO DO SISTEMA
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
SELEÇÃO DE CENÁRIOS
QUANTIFICAÇÃO DE
RISCOS
Freqüência/Conseqüência
PROPOSIÇÃO DE
COMPARAÇÃO COM CRITÉRIOS
DE TOLERABILIDADE DE RISCO MEDIDAS PARA
FAR, PLL, REDUÇÃO DOS
Risco Individual,
RISCOS
Risco Social.
N
S ATENDE?
GESTÃO DE RISCOS
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