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Kiko Custom

VARAS
CUSTOMIZADAS
Tudo o que você precisa saber sobre
ÍNDICE
1.CONSTRUÇÃO DOS BLANKS TUBULARES PARA PESCA..............................página 3
2.QUAIS SÃO OS PROCESSOS PARA FORMAÇÃO DOS BLANKS?........................página 4
3.O QUE É O MÓDULO DE TENSÃO?.............................................página 8
4.O QUE É O MÓDULO DAS FIBRAS?............................................página 10
5.INFLUÊNCIA DOS MÓDULOS DE CARBONO NA RESISTÊNCIA, PODER, AÇÃO, PESO, SENSIBILIDADE E
PREÇO DO BLANK............................................................página 11
6.A IMPORTÂNCIA DO PESO DA ISCA...........................................página 15
7.FAZENDO O CONJUNTO IDEAL PARA SUA PESCARIA SER MAIS ESPORTIVA...........página 16
8.BAIT CASTING, DICA DA KIKO CUSTOM.......................................página 17
9.CARRETILHA X MOLINETE...................................................página 19
10.SOBRE A KIKO CUSTOM RODS...............................................página 21
INTRODUÇÃO
Está na hora de dar um passo a mais na sua pescaria e finalmente entender o que compõe
as varas de pesca para que, assim, você possa fazer a escolha correta da sua haste de
pesca. Dessa forma, você vai ir muito além nas competições e ainda que pratique por,
simplesmente, um hobbie, com certeza vai notar a diferença nas suas pescas depois de
adquirir esse conhecimento.

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1.CONSTRUÇÃO DOS BLANKS TUBULARES PARA PESCA
Blanks de carbono tubulares para pesca são hastes compostas por um aglutinado de
materiais. Como, por exemplo: fibras de carbono, resina epoxídica e por vezes, outros
materiais associados que, ao final de um processo de construção, vão apresentar um
formato cônico da base para a ponta, com espessura de parede pré-estabelecida, por
meio da qual serão adicionados os componentes que formam uma vara de pesca.

Para que a gente possa entender como são fabricados os diferentes tipos de Blanks, nós
temos que, primeiramente, entender a formação do seu principal componente: a fibra de
carbono.

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2.QUAIS SÃO OS PROCESSOS PARA FORMAÇÃO DOS BLANKS?
Para se obter essas fibras, é necessário um precursor de fibras de carbono, podemos
citar alguns deles: a Poliacrilonitrilo, Piche de petróleo e o Ryon.
Estes precursores, por conseguinte, são polímeros de carbono que ao passarem por
processos físico e químicos se tornam fibras de carbono.
Com isso, dentre estes processos, temos:
1 – Pirólise: é a decomposição térmica sem oxigenação até 800 graus célsius.
2 – Oxidação a uma temperatura de 200 a 300 graus célsius.
3 – Aquecimento de 1000 a 2.500 graus Celsius.
As Fibras de Carbono são estruturas filamentosas, extremamente finas, com cerca de
0,005 mm – 0,010 mm formado por átomos de carbono em mais de 90% dos casos.

Vários milhares de fibras de carbono podem ser torcidos, formando um fio ou, então,
podem ser um aglomerado deste, formando um tecido.

Sendo assim, a resistência dessas fibras à tração, seu baixo peso e expansão térmica,
chamam a atenção para a fabricação de diversos produtos, dentre eles, as hastes para
pesca (Blank).
Desse modo, fibras de carbono, sozinhas, não constituem um Blank. Para que isso
ocorra, é preciso que a fibra de carbono se combine com a resina, assim formando um
composto chamado mantas de pré-impregnados.

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As varas de pesca modernas são feitas a partir de um pré-impregnado, contendo milhões
de fibras das quais possuem módulos de tensão, números e arranjos peculiares e não
apenas fibras de carbono sozinhas.
O Tecido (manta) de Fibras de Carbono precisa da adição de uma resina termoepoxídica
estabilizadora, do contrário, será muito vulnerável à abrasão. Essa resina vai ter
papel fundamental na característica do Blank, assim como os tipos e agrupamentos das
fibras.
Portanto, esse tecido ou manta de fibras de carbono impregnados com resina epoxídica
são conhecidos como “pré – pregs ou pré-impregnado. As fibras que fazem parte dessas
mantas diferem na sua orientação, ou seja: Tipo de fibra (baixo, médio e alto módulo),
teor de resina e epóxi incorporado.

As mantas de pré-impregnados são apresentadas em rolos, semelhantes a rolos de fita


adesiva, que vão formar a parede do blank de pesca após alguns procedimentos:
·         Cortar a manta em padrão bandeira;
·         Enrolá-la em um mandril fino e cônico de aço sob pressão uniforme;
·         Embrulhá-la com fita adesiva celofane para curar a resina.

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Mandril metálico com conicidade pré-determinada.

A figura mostra um corte para uma vara que vai ter ação "slow",
"moderada" e "extra-rápida".

1. O formato do corte na manta de carbono, vai determinar a ação


da vara.

2. Esta manta vai ser enrolada sobre um mandril de metal com uma
conicidade pré estabelecida.

3. Já a terceira imagem, mostra essa manta sendo enrolada em uma


máquina, a qual tem duas chapas que enrola a manta, através de
pressão e calor.

O resultado é um blank tubular.

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3. O QUE É O MÓDULO DE TENSÃO?
Módulo de tensão é a aferição a um determinado diâmetro de fibra de carbono de quanta
força (tensão) é possível suportar antes do rompimento. Para ficar mais fácil entender
o termo módulo, vamos colocá-lo como resistência a flexão.
Desse modo, fibras como baixo módulo terão como características: menor resistência à
flexão. Do contrário, quanto mais alto for o módulo de tensão, mais resistência à
flexão ele vai possuir. Portanto, quanto maior o módulo de tensão, mais rígida será a
haste.
Normalmente, o módulo de tensão é classificado pelas siglas:
PSI, GPa, TONS e etc.
MSI – Milhões de libras por polegada quadrada;
GPa – Gigapascais;
TONS – Toneladas força por milímetro quadrado.
Precursores como o RYON possuem como resultado um menor número de fibras e estas, por
sua vez, um baixo módulo de tensão. Existem outros precursores como o (PAN) e (PICHE),
que geram números de fibras maiores e com módulos intermediários a altos.
Podemos acrescentar que a maioria das fibras de carbono usadas na fabricação de varas
de pesca vem do PAN (poliacrilonitrilo).
Nas fábricas de mantas de carbono (pre-pregs) utilizam-se várias classificações
expressas por códigos específicos, tendo cada empresa produtora o seu. Ex.: IM6, IM8,
M55, M40, T300 e muito mais.
Na atualidade, os melhores Blanks são constituídos por dois ou três pré-impregnados em
seções diferentes do Blank.

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Quantas vezes você ouviu falar sobre Blanks de carbono IM6, IM7, IM8 e etc. como se
isso fosse a diferença de qualidade entre eles? No qual aquele que possuía o módulo
maior, seria melhor.
Porém, na verdade, esses identificadores pertencem a uma empresa americana fabricante
de fibras e mantas, então não fique tão envolvido com essas classificações de módulo,
pois a intenção era levar você a pensar que quanto mais alto o módulo, melhor.
Ao passo que utilizando alguns códigos dessa mesma empresa, temos as seguintes
informações em relação ao número de fibras por polegada quadrada e o módulo de tensão
em milhões de libras por polegada quadrada.
IM4 – N DE FIBRAS POR POLEGADA QUADRADA – 600    MÓDULO DE TENSÃO – 40 MSI
IM6 – N DE FIBRAS POR POLEGADA QUADRADA – 760    MÓDULO DE TENSÃO – 40 MSI
IM7 - N DE FIBRAS POR POLEGADA QUADRADA – 7800    MÓDULO DE TENSÃO – 40 MSI
IM8 - N DE FIBRAS POR POLEGADA QUADRADA – 790    MÓDULO DE TENSÃO – 44 MSI
IM9 - N DE FIBRAS POR POLEGADA QUADRADA – 920    MÓDULO DE TENSÃO – 42 MSI
É possível notar, portanto, que o módulo de tensão da fibra com Código IM8 possui o
módulo 44, o maior de todos. Enquanto a fibra classificada como IM9 possui módulo de
42, ou seja, menor do que o anterior. Por isso, falar que a IM9 possui maior módulo é
um equívoco.
Ou seja, o que o pescador precisa entender é que a palavra módulo pertence às fibras
de carbono e não ao número de fibras, como muitos gostariam de acreditar.
Módulo, basicamente equivale à rigidez. Quanto maior o módulo, podemos entender que a
haste será: mais rígida, mais leve, mais sensível, mais cara e mais suscetível a danos
por injúrias.
Assim, a classificação das fibras de carbono é bastante peculiar e a partir do seu
precursor, sendo elas os tipos:
Tipo I – Alto módulo;
Tipo II – Médio módulo;
Tipo III – Baixo módulo.
MÓDULO DE 32 – 34,8 MSI – CLASSIFICADAS COMO BAIXO MÓDULO.
MÓDULO DE 34,9 – 50 MSI – CLASSIFICADAS COMO MÓDULOINTERMEDIÁRIO.
MÓDULO DE 50 – 72,5 MSI – CASSIFICADAS COMO ALTO MÓDULO.
MÓDULO DE 72,5 – 145 MSI – CLASSIFICADAS COMO MÓDULOS ULTRA ALTOS.

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4. O QUE É O MÓDULO DAS FIBRAS?
O módulo das fibras é igual ao módulo de tensão, ou seja, é uma aferição que as fibras
sofrem para verificar o quanto ela suporta antes do rompimento e ali é marcado o
módulo da fibra.
Assim sendo, hastes constituídas por fibras de alto módulo, possuem menos resina
epoxídica interpostas para estabilizar e como possuem alta resistência flexural,
tornam-se mais rígidas.
Dessa forma, fibras de alto módulo definem as ações dos Blanks, em sua maioria, como
rápidos e extra rápidos; mais leves, pois possuem menor volume de resina para
estabilizar, já que a resina agrega peso ao material e por isso quanto menos resina,
mais leve será a haste; mais sensíveis, devido à predominância de fibras em relação à
resina aglutinante, a transmissão das vibrações vai ocorrer de forma mais “limpa”, ou
seja, será notada as vibrações ao longo do eixo Blank com mais facilidade.
Além disso, mais friáveis, por serem mais rígidas devido ao número e módulo de tensão
e novamente por possuírem menos resina, que no caso, funcionaria como um amortecedor.
Essas varas são bastante sujeitas à fratura por batidas e mais caras, porque no
processo para obter essas fibras de alto módulo gasta-se mais energia, portanto,
encarece o produto final.

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5.INFLUÊNCIA DOS MÓDULOS DE CARBONO NA RESISTÊNCIA, AÇÃO,
PODER, PESO, SENSIBILIDADE E PREÇO DO BLANK
Vamos relacionar todas as informações já mencionadas com o peso, resistência, poder,
sensibilidade, ação e preço dos Blanks para que você, pescador, possa entender a fundo
como o número, arranjo das fibras e os seus módulos de tensão interferem diretamente
nessas características.

DIFERENTES ARRANJOS ESTUTURAIS DA FIBRA DE CARBONO


Então vamos lá, primeiramente, quanto maior o número de fibras presentes, menor vai
ser a quantidade de resina interposta. O que deixa o Blank mais leve, já que a
densidade do carbono é menor que o da resina.
Quanto menor o número de fibras de carbono, mais resina será necessária para
estabilizar e unir as fibras, gerando mais peso.

Por isso, veremos que a haste de pesca (Blank)


segue a seguinte lógica: quanto maior o número
de fibras constituintes, menos resina é
necessária para aglutinar essas fibras.
Portanto, será uma haste mais leve.
Do contrário, sabemos que hastes formadas por
poucas fibras vão possuir maior volume de
resina para unir estas fibras, refletindo em
mais peso.
O peso também sofre interferência do módulo das
fibras que fazem parte desse Blank. Como visto
anteriormente, fibras com alto módulo
necessitam de menor volume de resina para serem
estabilizadas na trama, o que torna o conjunto
mais leve. Já fibras com baixo módulo,
necessitam de mais resina para se estabilizarem
na trama, agregando peso ao conjunto.

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Resistência ao esforço: Blanks que possuem fibras de alto módulo são mais frágeis a
impactos, mas quando submetidas a esforços longitudinais são bastante resistentes.
Blanks de baixo módulo possuem estiramento maior, devido às características das fibras
e do teor de resina incorporado, tornando-a mais resistente a impactos.
A sensibilidade do Blank é outro fator de suma importância, principalmente para
aquelas pescarias mais técnicas, onde qualquer toque na ponta da linha deve ser
captado. Blanks que possuem fibras de alto módulo e em números maiores, possuem menos
resina para formar o complexo, deixando essas hastes mais sensíveis, pois a propagação
das vibrações percorrerá o longo eixo da vara sem que sejam muito amortecidos pela
presença da resina.
Em contrapartida, blanks com poucas fibras e de baixo módulo serão menos sensíveis
devido à presença de resina ser maior, na qual amortece o estímulo.
No que se refere à ação do Blank, o número de fibras e os seus respectivos módulos vão
ter influência direta na sua flexibilidade.
Então, podemos definir ação de um Blank como sendo o ponto onde um Blank inicia sua
flexão a uma determinada força.

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As ações podem ser classificadas em relação a estes pontos de flexão iniciais como:
extra rápida, rápida, moderada e lenta. Podendo ter variações entre elas.

Hastes que possuem fibras de alto módulo por serem mais rígidas, este ponto de flexão
inicia-se próximo à ponta, caracterizando a ação como rápida ou extra rápida.
Já Blanks que são constituídos por fibras de baixo módulo, das quais possuem uma
elasticidade maior e necessitam de mais resina para estabilizarem o que pode
caracterizar a ação do Blank como moderada, lenta ou a variação entre elas (moderada –
lenta).
Com relação ao preço dos blanks, aqueles que possuem a designação de alto módulo são
mais caros em relação aos módulos de módulo intermediário e baixo, pois para a
obtenção dessas fibras de módulo alto, o gasto de material, tempo e energia são
maiores.
As fibras de carbono, seu arranjo estrutural, seu módulo de tensão e a expessura da
parede também determina a potência de um Blank.
Então, em sua maioria, hastes que possuírem maior número de fibras, alto módulo e
expessura maior de parede (taper) vão possuir maior potência.
Poder (POWER) do Blank são definidas como a rigidez ou resistência à flexão de uma
haste e são geralmente definida com: ultra – leve, médio, pesada e extra pesada.
Além disso, possui medidas máximas e mínimas, que fariam a vara trabalhar corretamente
quando exposta a uma determinada carga.

Exemplo: quando lemos uma especificação na vara de


pesca e lá está escrito o “Power Médio”, significa
que esta haste necessita de uma força moderada para
carrega-la e a informação de referência máxima e
mínima expressa.

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Dessa forma, 10 a 14 LBSLBS fazem referência às linhas de monofilamento ideais para
que essa Blank trabalhe de modo efetivo. Portanto, linhas abaixo de 10 LBS podem se
romper facilmente com relação à força de carregar e descarregar o Blank, assim como
linhas superiores à 14 LBS podem dificultar ou causar danos à estrutura da haste.
Lembrando que materiais de alto módulo também podem ser usados para fazer hastes
macias, assim como o inverso, materiais de baixo módulo podem ser projetados para
fazer hastes rígidas.

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6. A IMPORTÂNCIA DO PESO DA ISCA NA EFETIVIDADE DO
ARREMESSO PARA CADA BLANK
Cada Blank vai possuir suas características e é fundamental que você entenda a
associação de energia necessária para carregar e descarregar essa blank na forma de
arremessos. Blanks mais rígidos necessitam de maior energia para serem carregadas,
portanto, iscas mais pesadas conseguem realizar essa função.Enquanto que iscas muito
leves não têm esse poder.
Blanks com ações lentas e moderadas, por sua vez, já necessitam de menos energia para
serem carregadas e por isso, são melhores para iscas mais leves.

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7. FAZENDO O CONJUNTO IDEAL PARA SUA PESCARIA SER MAIS
ESPORTIVA
Podemos analisar um exemplo e comentar sobre ele:
Com todos esses conceitos já comentados, você agora pode comprar seu Blank de acordo
com sua necessidade. A vara, mesmo sendo o elemento mais importante do conjunto (pois
ela quem vai arremessas suas iscas, trabalhar as iscas, promover as fisgadas e brigar
com o peixe) você também precisa ter um equipamento equilibrado. Quando digo
equilíbrio, não me refiro à posição estável do Blank em suas mãos, mas de como você
monta o conjunto.
Muitas vezes me deparo com pescadores em regiões com bastante vegetação, como por
exemplo os mangues, atrás do robalo com equipamentos excelentes em mãos. Porém, todo
desorganizado no conjunto.
Ou seja, utilizando varas longas com ação rápida, de boa potência de fisgada, com
carretilhas projetadas para arremessar iscas pequenas e mais leves, com linhas de
40LBS acopladas e para piorar a situação, utilizando iscas de baixo peso.
Para que você possa entender, varas com ação rápida, para ter um arremesso efetivo,
necessita que o Blank carregue e descarregue sua energia com eficiência. Portanto,
esses blanks precisam de pesos maiores de isca para isso.
Outro fato para equilibrar melhor esse equipamento, também seria a utilização de uma
carretilha projetada para iscas mais pesadas, o que facilitaria nos arremessos – ainda
mais a vara tendo uma potência mais pesada.
Sendo assim, dependendo do local de pesca, varas mais curtas seriam mais indicadas por
questão de conforto, pois a presença da vegetação faz com que varas mais longas
dificultem o manuseio.
Nesse caso, varas mais curtas, além de promoverem arremessos com maior precisão,
também facilitam no manuseio em meio às vegetações.
Linhas agregam maior peso no arremesso, diminuindo a distância do mesmo e aumentando o
arrasto em dias de vento e marés de lua, dependendo da situação, você pode optar por
linhas mais finas, que vão ajudar muito na performance.
Por isso, é importante analisar:
·Local;
·Peixe alvo;
·Potência de fisgada;
·Modalidade de pesca;
·Peso de iscas.
Dessa forma você vai poder montar seu material de modo adequado para cada pescaria.
Sabemos que existe uma variedade gigantesca de Blanks para montagem de varas, então
escolha o mais adequado para a pescaria que vai praticar.

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8. BAIT CASTING, DICA DA KIKO CUSTOM
Preparei algumas dicas especiais, que vão de acordo com o meu ponto de vista em
relação à modalidade do Bait Casting, seguindo alguns critérios:
Local Fechado: Se for próximo a vegetações que necessitam de mais precisão e manuseio
de arremessos, melhor trabalho de iscas, principalmente superfície, opte por varas
mais curtas de 5’3” a 5’8”, com ação moderadas com suas variações (moderada – rápida e
moderada – lenta).

Locais Abertos: Já em locais


que não necessitam de tanta
precisão e precisam alcançar
maiores distâncias, opte por
Blanks maiores, variando de
6’0” a 7’0”.
Peixes com boca óssea: Blanks
que possuem ações rápidas ou
extra rápidas são mais Dourado
indicados no Bait-Casting para
peixes que possuem boca mais
ósseas, como por exemplo:
traíras, trairões, dourados,
tambaquis, tambacus,
mantrixãs, cacherras e etc.
Pois a potência de fisgada
desses Blanks são maiores,
fazendo com que o anzol ou
garateias consigam penetrar Cachorra
nestas placas ósseas bucais.

Tambaqui Piracanjuba

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Peixes com boca membranosa: são mais frágeis ,como o robalo e, por isso, a utilização
de uma haste muito dura pode afetar esta estrutura bucal, provocando danos ao animal e
o impossibilitando de ser embarcado.
Na modalidade do Bait Casting, tenha preferência por varas que possuam ações moderadas
ou suas variações (moderadas – lentas e moderadas – rápidas), pois farão seus
arremessos serem mais precisos e será mais fácil capturar o exemplar, principalmente
quando ocorre saltos, que por serem mais “macias” estancam menos a linha, amortecendo
os movimentos do peixe e melhor, sem comprometer o indivíduo.

Tucunaré

Tucunaré

Robalo

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9. CARRETILHA X MOLINETE
Não existe quem pesca mais ou menos por ter preferência em usar carretilha,  molinete,
ou ambos. O que pode acontecer é que existam dias em que o uso de um ou outro fará a
diferença na pescaria, em relação ao estilo de pesca que vai praticar.
De forma geral, o molinete é mais indicado para pesca com iscas mais leve, pois a
liberação de linha mais livre do carretel permitirá melhores arremessos, mas isso não
significa que você não vai conseguir pescar com carretilhas.
Algumas vantagens do molinete em relação às carretilhas é a diminuição das cabeleiras,
muito comuns em carretilhas, principalmente em dias de muito vento; porém, em dias de
ventos laterais, a carretilha pode ser melhor, pois a formação de barriga na linha vai
ser menor em relação ao molinete.
Sendo assim, os molinetes dispensam de atenção especial no momento do arremesso e no
cair da isca na água. Já carretilhas necessitam de maior controle nessas fases;
molinete são ideais para iscas mais leves.

A carretilha possui como vantagem não torcer a linha quando é enrolada no carretel,
arremessa com maior distância, por vezes permite comportar mais linhas que os
molinetes e tem-se um controle maior nos arremessos.
Sendo assim, a maior virtude das carretilhas são estes controles no arremesso,
principalmente o que chamamos de piching e o flipping cast, que com o molinete ficam
muito difíceis de praticar.
Não existe melhor ou pior, cada qual tem sua indicação e os pescadores devem levar em
consideração estas características para seu melhor desempenho durante as pescarias.

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SOBRE A KIKO CUSTOM RODS
Na Kiko Custom Rods são produzidas varas customizadas de alto padrão, onde são
trabalhadas individualmente com muita atenção aos mínimos detalhes, atingindo o máximo
na estética e performance.
Nosso objetivo é que pescadores exigentes, que buscam a elevação do nível das
pescarias fiquem satisfeitos e possam tornar esse esporte mais prazeroso e produtivo.
A Kiko Custom Rods quer preparar materiais cada vez mais ricos para que você possa se
aprofundar cada vez mais na pescaria e entender todas as técnicas envolvidas.
Faça bom uso deste material e qualquer dúvida que tenha, ou sugestões, entre em
contato conosco que com certeza você será muito bem vindo.
Um grande abraço!

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