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RITA DE CASSIA FÉLIX DA SILVA

A FONOAUDIOLOGIA NA UNIDADE DE TERAPIA


INTENSIVA NEONATAL

Fortaleza
2021
RITA DE CASSIA FÉLIX DA SILVA

A FONOAUDIOLOGIA NA UNIDADE DE TERAPIA


INTENSIVA NEONATAL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Centro Universitário
Pitágoras de Fortaleza, como requisito
parcial para a obtenção do título de
graduado em Fonoaudiologia.
Orientadora: Ana Santos

BANCA EXAMINADORA

Profª Ma Rosana Iorio Ferreira

Profª Francisca Fabiana Crespo Cordeiro Cruz

Profª Ronara Nepomuceno da Silva

Fortaleza, 20 de Novembro de 2021

Fortaleza
2021
O sucesso nasce do querer, da determinação e
persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não
atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculo, no
mínimo fará coisas admiráveis.
(José de Alencar)
AGRADECIMENTOS

Meus agradecimentos a todos que fizeram parte dessa minha trajetória, em


especial a Deus que esteve comigo em todos os momentos, em cada detalhe, em
cada ação executada.
Da mesma forma quero agradecer aos meus pais, irmãos, sobrinhos,
comadres e amigas, que sempre me incentivaram nos momentos mais difíceis da
graduação e compreenderam minha ausência enquanto me dedicava à realização
desde trabalho.
Minha enorme gratidão aos meus mestres e professores, que são fontes de
inspiração e exemplo a serem seguidos, foi através dos vossos ensinamentos,
dedicações e encorajamentos que me permitiram uma melhor desenvoltura e um
enorme aprendizado no decorrer destes quatro anos de formação acadêmica.
Também quero agradecer a todos os meus colegas de sala de aula, em
especial à Nilda e à Bianca, por sempre estarem comigo, me apoiando, ajudando; uma
fortalecendo a outra. Vocês são pessoas que irei levar para toda minha vida.
A todos que tiveram uma participação de extremo valor na realização deste
meu sonho.
SILVA, RITA DE CASSIA FÉLIX. A Fonoaudiologia na Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal. 2021. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso
Graduação em Fonoaudiologia –Centro Universitário Pitágoras de Fortaleza,
Fortaleza, 2021.

RESUMO

O presente estudo objetivou ressaltar a importância das intervenções


fonoaudiológicas dentro da UTI neonatal, enfatizando os métodos terapêuticos e o
quanto interfere de maneira positiva na vida dos neonatos. Outros aspectos a serem
relatos são, a anatomofuncionalidade do recém-nascido e como funciona a Unidade
de Terapia Intensiva Neonatal. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica
qualitativa e descritiva da literatura nacional e internacional de artigos científicos,
monográficos e livros. A pesquisa realizada priorizou as publicações dos últimos vinte
e dois anos, sendo excluídas as publicações inferiores ao ano de 1999. Os resultados
alcançados mostraram-se satisfatórios em relatar o trabalho atuante do fonoaudiólogo
dentro da UTI neonatal, levando à conclusão de que a ação do fonoaudiólogo dentro
dos hospitais tem conquistado cada vez mais espaço, atuando de maneira preventiva
e terapêutica nos aspectos motor-oral, no âmbito da deglutição, respiração, sucção e
principalmente favorecendo um maior vínculo mãe-bebê.

Palavras-chave: Fonoaudiologia; UTI Neonatal; Recém-nascido.


SILVA, RITA DE CASSIA FÉLIX. Speech therapy in the Neonatal Intensive Care
Unit.2021. Total number of sheets. Course Final Paper Graduation in Speech Therapy
– Pitágoras University Center of Fortaleza, Fortaleza, 2021.

ABSTRACT

This study aimed to emphasize the importance of speech therapy interventions within
the NICU, emphasizing therapeutic methods and how much it interferes positively in
the lives of newborns. Other aspects to be reported are the anatomofunctionality of the
newborn and how the Neonatal Intensive Care Unit works. The methodology used was
a qualitative and descriptive bibliographic review of national and international literature
of scientific articles, monographs and books. The research carried out prioritized
publications from the last twenty-two years, excluding publications inferior to the year
1999. The results achieved were satisfactory in reporting the active work of the speech
therapist within the NICU, leading to the conclusion that the action of the. The speech
therapist within hospitals has gained more and more space, acting in a preventive and
therapeutic way in the motor-oral aspects, in the context of swallowing, breathing,
sucking, and mainly favoring a greater mother-infant bond.

Keywords: Speech Therapy; Neonatal ICU; Newborn.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (UTILIZADA SOMENTE QUANDO HÁ
ABREVIATURAS E SIGLAS NO TCC – INDEPENDENTE DO NÚMERO DE
SIGLAS)

UTIN Unidade de Terapia Intensiva Neonatal


Rn´s Recém-Nascidos
EAs Eventos Adversos
RNPT Recém-nascido pré-termo
RNT Recém-nascido termo
RNTPOT Recém-Nascido pós-termo
IG Idade gestacional
IGC Idade gestacional corrigida
AIG Adequado para idade gestacional
GIG Grande para idade gestacional
PIG Pequeno para idade gestacional
TAN Triagem Auditiva Neonatal
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL ........................................... 15
3. CARACTERÍSTICAS ANATOMOFUNCIONAIS DO NEONATO ...................... 18
4. ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
NEONATAL. ............................................................................................................. 23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 28
REFERÊNCIAS 29
13

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, as tecnologias vêm apresentando avanços bem significativos


na área de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, fazendo com que se tenha mais
profissionais capacitados para atuar nesse ambiente, favorecendo de maneira efetiva
na promoção da vida dos recém-nascidos.
Dentre os profissionais que fazem parte da UTI Neonatal, se destaca o trabalho
do fonoaudiólogo que é fundamental na identificação de alterações do sistema-motor-
oral, em especial no domínio das funções de sucção, deglutição e respiração. Deste
modo, detectando os problemas e promovendo soluções para a promoção da vida dos
neonatos. Outro aspecto a ser ressaltado é que a Fonoaudiologia intervém de maneira
integral e favorita no vínculo mãe-bebê, através da promoção do aleitamento materno,
alimentação e comunicação global do recém-nascido.
Essa área de atuação da Fonoaudiologia vem progredindo de maneira rápida,
impulsionada pelo crescimento significativo de recém-nascidos que enfrentam
alterações de fatores pré, peri ou pós-natais, que apresentam algum tipo de disfunção
do sistema sensório-motor-oral. Embora seja uma área de trabalho que vem
evoluindo, a Fonoaudiologia Neonatal é merecedora de destaque, pois seu trabalho
reflete diretamente na vida das crianças que estão na unidade, fazendo com que seu
tempo de estadia no setor seja diminuído, evoluindo para uma alta, onde o neonato já
se torna apto a realizar funções que antes não conseguia.
Em observações de estágios na área específica verificou-se que existem
poucos profissionais de Fonoaudiologia contratados para Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) neonatal, remetendo à pergunta norteadora da construção deste
compendio: Como promover a importância da presença de um fonoaudiólogo em UTIs
de neonatologia?
Diante do questionamento referido o presente trabalho teve como objetivo geral
descrever a importância das intervenções Fonoaudiológicas na Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal. E como objetivos específicos: caracterizar o ambiente de terapia
intensiva neonatal, descrever as condições anato funcionais do recém-nascido e
registrar a prática de intervenções Fonoaudiológicas na Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal.
14

Esta pesquisa foi constituída de uma revisão bibliográfica qualitativa e


descritiva da literatura nacional e internacional sobre intervenções Fonoaudiológicas
na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Foram selecionados artigos científicos e
livros das plataformas Google Acadêmico, Plataforma Scielo e Biblioteca Digital de
Teses e Dissertações (BDTD), tendo como critério de inclusão material publicado nos
últimos vinte e dois anos; entre 1999 e 2021 e como critério de exclusão publicações
anteriores a esta data.
15

2. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

De acordo com a resolução Nº 2.271, de 14 de fevereiro de 2020, pag. 90,


define que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), trata-se:
De um ambiente hospitalar com sistema organizado para
oferecer suporte vital de alta complexidade, com
múltiplas modalidades de monitorização e suporte
orgânico avançados para manter a vida durante condições
clínicas de gravidade extrema e risco de morte por
insuficiência orgânica. Essa assistência é prestada de
forma contínua, 24 horas por dia, por equipe
multidisciplinar especializada. (BRASIL, 2020, pag. 90)

Conforme Ministério da Saúde, Portaria Nº 930 em 10 de maio de 2012,


estabelece que a Unidade Neonatal é um setor de internação responsável pelo
cuidado integral e especifico ao recém-nascido grave ou iminentemente grave, onde
se constituí de estruturas que apresentam requisitos técnicos, instalações físicas,
equipamentos e recursos humanos apropriados para ofertar total assistência
especializada ao neonato.
A UTIN representa intenso lócus de construção de saberes e práticas, instalada
em um ambiente terapêutico adequado, com o intuito de realizar intervenções e
tratamentos exclusivos aos recém-nascidos que necessitem de cuidados e promover
sua alta com a maior brevidade possível. (COSTA, 2012).
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é um setor destinado exclusivamente
a realização de assistência aos recém-nascidos críticos, vulneráveis, que careçam de
cuidados específicos e constante. Diante desta perspectiva se faz necessário obter
um planejamento de desenvolvimento que instaure intervenções apropriadas e
eficazes para a prevenção e resolução de problemas (SILVA, 2018).
As contribuições ofertadas aos recém-nascidos percorreram grandes
transformações aos longos dos anos, com a chegada das novas tecnologias surgiu
um universo mais extenso no que se refere aos cuidados com os neonatos que
necessitem de intervenções terapêuticas assistenciais mais elaboradas (GAÍVA MAM,
SCOCHI CGS, 2004).
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) surgiu com o objetivo de
atender os Rn´s que carecem de cuidados específicos para a preservação e o
aperfeiçoamento das mínimas condições de saúde que lhe conferi. Através dos
avanços tecnológicos e com os surgimentos de profissionais qualificados, obtém-se
16

uma grande estabilidade nas alterações relacionadas as funções respiratórias,


circulatórias, termorreguladoras, no reflexo de deglutição e sucção, que afeta a
alimentação do neonato, fatores esses que são extremamente importantes para a
sobrevivência dos recém-nascidos (PINHEIRO et al, 2010).
As Unidades de Terapia Intensiva dispõem de uma rotina bastante incerta,
instável e com uma constante oscilação de ocorrência, demando de profissionais
preparados, comprometidos, competentes, com agilidade e que possuam aptidão
técnica sensível para compreender as exigências particulares de cada neonato
(KLOCK P, ERDMANN AL, 2012).
Existe uma grande complexidade na formação de uma equipe apropriada para
trabalhar na UTIN, são profissionais altamente qualificados e cheios de
conhecimentos, que estão em busca de instalar a melhoria na condição de saúde dos
pacientes. A equipe é composta por médicos, enfermeiras, auxiliares, técnicos de
enfermagem, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e
assistentes sociais, além destes, fazem parte da equipe as secretárias, profissionais
da limpeza, atendentes e técnicos variados, dando apoio necessário para o bom
funcionamento do serviço (FILHO, 2003).
Todas as Unidades de Terapia Intensiva, está sujeita a ocorrer eventos
adversos (EAs), esses eventos são complicações indesejáveis derivadas dos
cuidados fornecidos aos pacientes, não referido doença de base. Os EAs mais
frequente são as infecções, eventos medicamentosos, cateteres intravenosos e
eventos referentes condição respiratória do paciente. Na UTIN esses acontecimentos
têm se tornado um grande problema durante a realização da assistência ao recém-
nascido (VENTURA CMU, et al, 2012).
A estrutura física da UTIN, é composta por um ambiente por muito vezes
estressante para os neonatos que lá habitam e para seus familiares quando vão lhe
visitar, visto que na maioria das vezes é um local bastante iluminado e barulhento. Em
razão dos equipamentos contidos nesse local, que emitem sons dos alarmes e luzes
piscando frequentemente, esses aspectos geram aflição aos familiares, aos Rn´s e
até mesmo para os profissionais (MOREIRA et al. 2003).
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é um recinto repleto de interferências
que favorece ao neonato uma experiência extremamente distinta, do que era vivido
durante sua permanência intrauterina. Sabe-se que essas medidas são essências
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para a sobrevida desses recém-nascidos, porém a literatura explana que, existem


intervenções que deixam sequelas e complicações, em muitos casos são decorrentes
da sobrecarga sensorial ofertada pelo ambiente neonatal (MARTINS CF, et al, 2012)
O Neonato internado na UTIN torna-se oscilante devido a própria doença de
origem ou em função dos recursos terapêuticos aplicados, como medicações e
utilização de ventilação mecânica, quando necessário. Esses aspectos colaboram
para o surgimento de infecções e outras complicações, se fazendo necessário um
acompanhamento integral de toda equipe (VASCONCELOS GRA, et al, 2011).
Na unidade de terapia intensiva neonatal, o recém-nascido encontra-se
submetido a ruídos que são gerados por equipamentos que fazem parte da unidade e
que são essências para a realização da assistência ao neonato, como incubadoras,
ventiladores, monitores, alarmes, aspiradores de secreção, saídas de oxigênio e ar
comprimido, outros aspectos a serem citados são os diálogos entre familiares e
profissionais. Esses eventos podem ocasionar lesões físicas, alterações psíquicas e
comportamentais, se tornando prejudicial ao desenvolvimento adequado do neonato
(KAKEHASHI YT, et al 2007).
Em muitas unidas neonatais é implantado o “tempo de silêncio”, esse momento
é realizado durante o dia, quando as luzes do setor são reduzidas por algumas horas
e a criança não é incomodada, exceto que seja necessário, este procedimento é
realizado com o intuito de minimizar o nível de estresse nos neonatos. Outra ocasião
em que as luzes são diminuídas é no período da noite, com o intuito de coordenar os
parâmetros do sono, contribuído no controle da alteração de temperatura e hormônio
(MOREIRA; BOMFIM, 2003).
18

3. CARACTERÍSTICAS ANATOMOFUNCIONAIS DO NEONATO

O desenvolvimento pré-natal do neonato é dividida em períodos temporais são


eles, o período germinativo (≤ 2 semanas), o período embrionário (≤ 8 semanas) até
o momento do nascimento que é o período fetal. Essas etapas se iniciam com a
fecundação e possuem uma duração de mais ou menos 280 dias a começar do 1º dia
da última menstruação (BATALHA, 2018).
O crescimento intrauterino é essencial para o ser humano. É o período em que
o feto possui um crescimento de maior velocidade, especialmente até a 12º idade
gestacional, é nesta fase que os órgãos essenciais estão sendo formados. Por esse
motivo que os riscos externos como, infecção, mal nutrição materna, enfermidades,
uso de drogas lícitas e ilícitas, entre outros aspectos se tornam graves e com
repercussões generalizadas ao feto, prejudicando todo o seu desenvolvimento
(AQUINO, 2011).
Segundo Ministério da Saúde no ano 2002, pag. 18 do livro o Crescimento,
relata que:
O crescimento em comprimento e o peso do feto seguem o mesmo padrão, entretanto,
o pico da velocidade de ganho ponderal é atingindo mais tarde, por volta da 32ª
semana (terceiro trimestre). Entre a 34ª e a 36ª semana, a velocidade de crescimento
do feto começa a diminuir devido a influência do espaço da cavidade uterina que vai
se tornando completamente ocupado. Fetos gemelares diminuem a sua velocidade de
crescimento mais cedo que o feto único, e isso ocorre quando a soma do peso dos dois
fetos é aproximado ao peso do feto único com 36 semanas. (BRASIL, 2002, pag. 18)

Durante a vida intrauterina do neonato, toda normalização dos sistemas


corporais é executada pelo corpo da mãe. Após o nascimento o recém-nascido deve
se adaptar e controlar temperatura, respiração, expressão de necessidades básicas
como fome e incômodo por estar precisando de higiene, dentre outros aspectos
corporais (GURRA, TONI, 2016).
De acordo com a organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com as
Escolas Pediátricas Européias, define como recém-nascido pré-termo (RNPT) ou
prematuro, todo RN vivo de gestação abaixo das 37º semanas (COSTA, 2007). A OMS
também determina que todo recém-nascido a termo (RNT) é aquele em que o parto
aconteceu entre as 37º e 41º de gestação e o recém-nascido pós-termo (RNPOT) é o
RN com idade gestacional acima de 42º semanas ((HERNANDEZ, 2003).
19

Os neonatos possuem uma classificação que é embasada na idade gestacional


(IG), no peso ao nascer, na relação do peso com a IG e com a idade gestacional
corrigida (IGC). Esses aspectos são usados na avaliação da estatura e
desenvolvimento dos RN´s (LESMES, et al, 2015).
Segundo o Manual de Neonatologia, pag. 7, a relação entre peso – idade
gestacional ao nascimento, proporciona uma suposição padrão de crescimento do
neonato, onde é estabelecida por percentis que são apresentados como, adequado
para a idade gestacional (AIG): peso compreendido entre os percentis 10 e 90, grande
para a idade gestacional (GIG): peso acima do percentil 90 e pequeno para a idade
gestacional (PIG): peso abaixo do percentil 10.
O indivíduo é classificado como recém-nascido desde a data do seu
nascimento até o primeiro mês de vida, também conhecida como período pós-natal.
Por outro lado, a expressão infância é destinada a fase em que se efetiva os meses e
anos seguintes, até a puberdade, em torno dos 12 a 14 anos de idade (GRAAFF,
2003).
A avaliação física e neurológica do neonato é realizada por meio de dois
critérios, são eles a vitalidade que é composta pela mensuração de um teste simples,
porém altamente efetivo, denominado como nota de Apgar, onde é estabelecido uma
pontuação que varia de 0 a 10, essa avaliação é realizada no primeiro minuto de vida
e repetida no quinto e no décimo minuto, os aspectos avaliados neste momento são,
frequência do batimento cardíaco, cor da pele, resposta ao ser aspirado, tônus e
esforço respiratório. (FERREIRA, p 25 e 26, 2003).
Outro critério é a maturidade do recém-nascido, que é estabelecida por meio
de exames de característica somática, também conhecida como Capurro. Os
neonatos possuem aspectos anatômicos próprios, como cabeça grande, queixo
recuado, que favorece a amamentação, aparência rosada, em razão da pele fina, uma
grande quantidade de pelos e uma camada de gordura protetora contra infecções
chamada vérnix (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
O recém-nascido de termo saudável contém padrão postural básico de flexão,
com exclusão da cintura escapular e cabeça, que aparece em extensão para preservar
o espaço aéreo essencial a sua sobrevivência. O tônus continua rebaixado no
decorrer do parto, para facilitar a passagem no canal pélvico e permanece durante a
20

primeira semana de vida do neonato. Sua postura se mantém de forma simétrica, com
cabeça rodada para um dos lados (HERNANDEZ, 2003).
Os membros inferiores e superiores dos recém-nascidos são equivalentes em
comprimentos até o segundo ano de vida, a partir dessa fase começam a se distinguir
de modo que os inferiores se alongam, fazendo com que se atinja a idade adulta com
cerca de 1/6 mais longos que os superiores (GARDNER, et al, 1971 apud TAVANO,
2008).
Os reflexos neurológicos orofaríngeos multissinápticos do neonato faz com ele
possua habilidade de se alimentar nas primeiras horas após o nascimento,
preservando assim sua sobrevivência. Os automatismos orais de busca, sucção,
deglutição, mordida e o reflexo nauseoso ou gag, devem estar presentes no momento
do nascimento, pois sua escassez ou deficiência poderá provocar dificuldades no que
diz respeito a função alimentar (HERNANDEZ, 2003).
A evolução do mecanismo motor-oral do RN está diretamente relacionada ao
método de alimentação aplicada, visto que é através da sucção, exercida nos
primeiros meses de vida, que as práticas motoras orais se aperfeiçoam. Portando são
classificadas como fatores que favorecem o desenvolvimento adequado, aspectos
como tipo de aleitamento, se é natural ou artificial, e o instrumento utilizado para
ofertar o alimento, como seio materno ou mamadeira (NEIVA e HERNANDEZ, 2003).
O recém-nascido de termo manifesta uma estrutura estomatognática composta
por uma mandíbula retraída e pequena, a língua ocupa toda a boca, em inercia a
língua protusa, fazendo com que o ar passe pela parte posterior da boca. A epiglote
do RN fica próxima ao palato mole, a laringe se mantém mais elevada, próximo a parte
de baixo da língua. O neonato dispõe de uma respiração nasal, possuindo total
capacidade de coordenar sucção, respiração e deglutição (HERNANDEZ, 2003).
O neonato possui uma sucção apontada como reflexo nativo, que com o passar
dos dias se torna uma função básica do sistema estomatognático, de maneira rítmica
e simples, sendo controlada pela ponte e medula. Esta função é observada durante a
vida intrauterina do RNT, com o amadurecimento por volta da trigésima segunda a
trigésima sexta semana gestacional, até o nascimento o RN já consegui efetivar a
coordenação entre sugar, deglutir e respira (HITOS, 2009).
Todos os RN´s são contemplados com os sentidos desde o nascimento, eles
apresentam olhos abertos, ouvidos bastante receptivos, nariz, língua e pele reativos,
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conseguem demostrar seus sentimentos através dos sentidos. O sentido da audição


se amplia durante o último semestre de gestação, a visão do recém-nascido é imatura
assim que nasce, eles só conseguem focar em coisas que estão próximas. O olfato e
o paladar atuam ao nascer e rapidamente se ajustam ao mundo externo. A
coordenação motora grossa se estabelece nos dois primeiros anos de vida, onde a
criança começa a levantar a cabeça até iniciar a escalar coisas. (BERGER, 2017).
O neonato apresenta aspectos anatômicos e fisiológicos adequados que
evidenciam sua vulnerabilidade sistêmica, como por exemplo a sua imaturidade dos
sistemas nervoso central e respiratório. Um nascimento prematuro desse RN, pode
causar um grande período de internação, acarretando para o surgimento de distúrbios
desde de afetividade a dificuldade cognitiva (SILVA, et al, 2013).
Geralmente os RN`s respiram e choram sozinhos, a não ser que aja alguma
complicação que acarrete ao contrário, como por exemplo um sofrimento fetal que
pode levar a uma anoxia do neonato, fazendo com que seja necessária ajuda para
que ele consiga realizar as funções citadas acima. Entre choros voluntários, as
primeiras respirações de ar conduzem oxigênio para os pulmões e sangue, fazendo
com que a cor do bebê mude de azulada para rosada (BERGER, 2017).
As regiões nasais, orais, faríngeas e laríngeas do RN, portam de múltiplas
funções que se classificam em, posicional que corresponde a manutenção da
permeabilidade das vias aéreas superiores, respiratória essa função é controlada pelo
Sistema Nervoso Central e se ajusta a outras funções como o choro, bocejo, soluço,
fonação e a deglutição, por último mais não menos importante vem a função alimentar
que é estabelecida por meio de atividades motoras complexas, dessa maneira se
determina que todas as funções citadas constituem de uma área indispensável do
organismo (HERNANDEZ 2003).
O recém-nascido não apresenta aprimoramento das curvaturas secundarias da
coluna vertebral, exibindo uma curvatura primária, também conhecida como cifose
funcional. A primeira curvatura secundária aparecer é a cervical, que já é percebida
ainda quando o RN é um feto, no entanto de forma básica se evidenciando a partir de
3 a 4 meses pós-natal. Outra curvatura secundária é a lombar que se manifesta
aproximadamente por volta dos 9 a 10 meses de vida do neonato. A caixa torácica
exibe aspecto arredondado ao nascimento, visto que os diâmetros anteroposteriores
e longitudinais são aproximados (TAVANO, 2008).
22

A deglutição e a respiração são duas das atribuições necessárias mais


importantes dos RN´s que precisam estar implantada no momento do nascimento.
Apesar de cada etapa exercer função diferente, elas estão profundamente
relacionadas pelo mesmo espaço virtual que partilham. Dessa forma que alterações
de deglutição e alimentação podem exibir sintomas respiratório, e problemas
respiratórios conseguem ser agravados pela alimentação (HERNANDEZ, 2003).
No que se refere as habilidades manuais, os neonatos têm uma forte pegada
reflexiva, porém não possui controle sobre ela, este aspecto está relacionado a
coordenação motora fina, onde vai ser aprimorada e moldada no decorrer do primeiro
ano de vida da criança (BERGER, 2017).
23

4. ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA


NEONATAL.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (2008) na pag. 05, a


atuação do Fonoaudiólogo se expandiu no Brasil a partir da década de 90, com a
implantação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) nas unidades de Saúde.
Com o surgimento do IHAC o Fonoaudiólogo se tronou membro da equipe
multiprofissional, tendo como foco principal o programa de incentivo, promoção e
proteção ao aleitamento Materno. A participação do Fonoaudiólogo dentro da UTI
neonatal é prevista pelo Ministério de Saúde por meio da portaria nº 930 que está em
vigor desde 10 de maio de 2012 (LEMES, et al 2015).
O âmbito hospitalar tornou-se propício ao Fonoaudiólogo especialmente após
o reconhecimento da neonatologia como especialização pediátrica na década de
1960, quando os estudos e avanços tecnológicos começaram a ofertar possibilidades
de maior sobrevivência aos RN`s que antes não sobreviviam. Consequentemente
surgiu a preocupação com o desenvolvimento dos neonatos que passaram a
sobreviver, desse modo surgiu a carência do atendimento Fonoaudiológico não só
para os bebês portadores de deficiência, síndrome ou com algum tipo de sequela
observada, assim como para os neonatos de risco (STIVAL, 2010).
Há pouco tempo atrás o fonoaudiólogo só acompanhava a criança, quando está
se encontrava na fase de reconstituição cirúrgica. Nos dias atuais o fonoaudiólogo se
encarregada de orientação aos pais sobre os cuidados com o bebê e a estimulação a
ser promovida, criando programas específicos para cada paciente, o que favorece um
bom padrão de linguagem e fala (GUEDES, 1998, apud LEWIS, 2012).
A atuação fonoaudiológica clínica e preventiva com recém-nascidos (RN) de
risco, lactentes e criança com dificuldades de se alimentar por via oral possibilita a
detecção e a solução de problemas ligados a motricidade oral, pois trabalha o sistema
estomatognático de forma geral desde a estimulação intra oral nutricional. (PRADE,
2006).
A instalação da intervenção fonoaudiológica em UTIN se baseia na estimulação
das funções do sistema estomatognático para adequação das funções orais, a fim de
que o recém-nascido consiga se alimenta por via oral e ser posicionado ao seio
materno. Essas manifestações agilizam o processamento de maturidade e
coordenação dos músculos que envolvem a sucção do neonato. (LEMES et al,2015).
24

A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia relata que o objetivo terapêutico do


fonoaudiólogo na UTI Neonatal é a coordenação de grupos musculares orofaciais
envolvidos nas funções de sucção e deglutição e também a coordenação entre elas.
Sabemos que o Fonoaudiólogo consegue alcançar esse objetivo devido sua formação
acadêmica que engloba anatomia e fisiologia orofacial e cervical, desenvolvimento
sensório-motor orofacial, funções neurovegetativas e desenvolvimento da linguagem
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA, 2008).
O Fonoaudiólogo hospitalar só começa a realizar suas intervenções
terapêuticas após os sinais vitais do paciente estiverem restabelecidos e estáveis pela
equipe médica que o acompanha, esses procedimentos são realizados sem horário
estabelecido e com máximo de frequência plausível (LEITE, et al, 2003)
No que diz respeito ao trabalho fonoaudiológico na UTI Neonatal é fundamental
desde a detecção de alterações do sistema sensório-motor-oral principalmente em
relação à coordenação das funções de sucção/deglutição/respiração nos recém-
nascidos (MOURA, et al, 2009).
Os fonoaudiólogos participam ativamente na facilitação da sucção do bebê,
colaborando na orientação da amamentação, do estímulo oral, na escolha dos bicos
ou das posturas mais adequadas para o bebê ser alimentado (MOREIRA, et al, 2003).
Os estudos nos mostram que os avanços tecnológicos têm provido melhores
condições de atendimento e sobrevida das crianças que nasceram prematuramente,
porém as causas desses nascimentos ainda são pouco conhecidas (OLIVEIRA, et al
2016).
Segundo (Jacintho,1998, apud, Prade 2006) Muitos dos RNPTs permanecem
nas UTIs Neonatais, pois dependem dos cuidados intensivos para sua sobrevivência.
No decorrer da internação na UTI neonatal, os RNs sofrem várias intercorrências
clínicas causadas por uso de respiratória, uso prolongado de sonda enteral,
medicações e outros requisitos que influenciam no mal desenvolvimento do sistema
sensório-oral-motor e nas funções reflexo-vegetativo.
Uma circunstância importante é a de se ressaltar é que a Fonoaudiologia atua
nos aspectos relacionados à alimentação, ao contato mãe/bebê, à detecção de
problemas de estrutura e funcionalidade de língua e audição para promover o melhor
desenvolvimento da linguagem e da audição (CALADO; SOUZA, 2012).
25

Outro fato a ser descrito é que a perda auditiva bilateral apresenta elevada
incidência, havendo em cerca de três para cada 1.000 nascidos vivos e de dois a
quatro para cada 100 recém-nascido que obtém alta da Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal. É necessário que se faça um diagnóstico de maneira precoce e que seja
implantado uma intervenção instantânea, pois esses fatores são essenciais e
decisivos na evolução e prognóstico dessas crianças (LIMA, MARBA, SANTOS,
2006).
O Ministério da Saúde, no ano de 2012, em suas Diretrizes de Atenção a
Triagem Auditiva Neonatal, informa que:

A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) tem por finalidade a identificação o mais


precocemente possível da deficiência auditiva nos neonatos e lactentes.
Consiste no teste e reteste, com medidas fisiológicas e eletrofisiológicas da
audição, com o objetivo de encaminhá-los para diagnóstico dessa deficiência,
e intervenções adequadas à criança e sua família.

A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) é composta por exames fisiológicos e


eletrofisiológico, são eles:
As Emissões Otoacústicas (EOA) são energias sonoras de fraca intensidade que são
amplificadas pela contração das células ciliadas externas, na cóclea, podendo ser
captadas no meato acústico externo.
O Potencial Auditivo (BERA) é um teste de alta sensibilidade que não requer
resposta voluntária. Eletrodos são colocados no escalpo da criança, requerendo
quase sempre sedação, devendo ser criteriosamente indicado no período neonatal.
(BORGES, et al, 2006)

Sendo assim, o fonoaudiólogo é o profissional mais qualificado para tal


demanda de procedimento. Enfatiza-se também que a longa estadia dos recém-
nascidos dentro da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal acarreta ao surgimento de
efeitos deletérios que vão desde riscos para infecções até o desenvolvimento de
distúrbio afetivos (COSTA et al 2007).
Dentre os critérios Fonoaudiológicos a alimentação tem um processamento
difícil que depende de fatores como atenção, cognição, do desenvolvimento motor e
neurológico, da maturação do sistema fisiológico e do vínculo mãe e bebê (XAVIER,
1997 apud PRADE 2006).
Outro aspecto a ser explanado é que o recém-nascido precisa ter integridade e
desenvolvimento motor oral e global apropriado para poder se alimentar. Explana-se
também que os problemas referentes a alimentação são vistos como obstáculo para
o avanço dos recém-nascidos de risco (MODES & ALMEIDA, 2005 apud PRADE
2006).
26

Com relação à avaliação fonoaudiológica é relatado que durante a avaliação


do sistema sensório motor oral, deve-se verificar os seguintes itens: reflexo oral,
integridade, aspecto, postura dos órgãos fonoarticulatórios, vedamento labial, pressão
intra oral, ritmo, sucção, força e respiração (JACINTHO, 1998 apud PRADE 2006).
É importante ressaltar que os órgãos utilizados para que as funções vitais como
respiração, sucção, mastigação e deglutição sejam garantidas, também são usados
para a promoção do melhor desenvolvimento da articulação dos sons e fala,
favorecendo a socialização do bebê com o meio em que ele se encontra, situação que
beneficia a observação do efeito do trabalho do fonoaudiólogo nesta etapa da vida.
(PIAZZA, 1999).
No período em que o recém-nascido está na Unidade de Terapia Neonatal a
avaliação é uma etapa bastante importante para o processamento terapêutico desse
RN, pois a avaliação se inicia pelo fato de conhecermos toda a história do paciente
pela obtenção de informações pré-natais, perinatais, pós-natais, conversar com o
médico que solicitou essa avaliação, ter um momento com a equipe de enfermagem,
leitura do prontuário, parto, situações pós-natais e realizar uma entrevista com os pais
(PIAZZA, 1999).
A Fonoaudiologia dentro da UTI Neonatal tem como objetivo primeiro a
prevenção e detecção de alterações no sistema estomatognático e na triagem
auditiva, tendo com consideração o desenvolvimento neuropsicomotor e o estado
clinico do recém-nascido (PINHEIRO, et al, 2010).
Um importante critério a ser abordado pelo Fonoaudiólogo dentro da condição
perinatal é a existência de intercorrências como anóxia, icterícia, prematuridade, baixo
peso ao nascer, dificuldade de aleitamento materno, além do quadro clinico geral do
recém-nascido (PINHEIRO, et al, 2010).
É importante ressaltar que as intervenções Fonoaudiológica benéfica os recém-
nascidos pré-termos com a introdução ao aleitamento materno antecipado, estimulado
a introdução alimentar por via oral precocemente, obtendo um aumento de RN em
aleitamento materno no momento da alta hospitalar (CORREIA, 2006).
Evidencia-se que a contribuição que a Fonoaudiologia traz para o hospital
caracteriza-se por uma avaliação precoce e um diagnóstico diferencial, por exemplo
nos casos de disfagia em paralisia cerebral, nos quais está atuação consegue
27

prevenir, evitar ou minimizar complicações clínicas dos pacientes (ALMEIDA;


MODES, 2005).
Sobre a atuação do Fonoaudiólogo dentro da UTI Neonatal estabelece que ele
é apto a analisa a função por meio da avaliação do sistema sensório motor oral, ou
seja, das estruturas orais como boca, língua e bochechas, bem como os reflexos
essenciais para uma alimentação segura e eficaz e a mamada em si (MEDEIROS et
al., 2011).
Dentro da unidade hospitalar o Fonoaudiólogo é responsável por realizar a
triagem auditiva neonatal, esta triagem tem como objetivo principal detectar perda
auditiva do RN, tanto bilateral como unilateral. Este diagnóstico é essencial para
reduzir as sequelas que a surdez pode acarretar para o desenvolvimento da fala,
linguagem, sociabilidade, escolaridade e o desempenho no mercado de trabalho
(LEITE, et al, 2003).
Macedo (2012) relata que um programa fonoaudiológico preventivo em saúde
materno-infantil pode ser dividido em três etapas: na gestação (ações pré-natal), no
nascimento (maternidades e unidades de risco) e no puerpério. A Fonoaudiologia
Hospitalar é a área que atua com o paciente ainda no leito de forma precoce,
preventiva, intensiva, pré e pós-cirúrgica com o objetivo de impedir ou diminuir as
sequelas nas formas de comunicação que a patologia-base possa deixar (TONI, et al,
2021. Apud MACEDO 2012).
28

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Fonoaudiologia é uma profissão que trabalha em diferentes aspectos e áreas,


desde de audiologia até fluência. Dentre as áreas executadas pelo Fonoaudiólogo,
existe a área hospitalar que atua com pacientes neonatos, crianças, adultos e idosos,
que realizaram ou não cirurgias, portadores de comorbidades que necessitam de
intervenções precoce, intensiva e preventiva.
Dentre as práticas, se destaca a Fonoaudiologia Neonatal que atua diretamente
com recém-nascidos, identificando alterações do sistema-motor-oral, em especial no
domínio das funções de sucção, deglutição e respiração, detectando os problemas e
promovendo soluções para a promoção da vida dos neonatos. Outro aspecto
importante a ser relatado é que a Fonoaudiologia intervém de maneira integral e
incisiva no vínculo mãe-bebê, através da promoção do aleitamento materno,
alimentação e comunicação global do recém-nascido.
Durante a pesquisa para a realização do presente trabalho foi notório que a
Fonoaudiologia exerce uma função de bastante importância na vida dos Neonatos,
também foi observado que as tecnologias vêm apresentando avanços bem
significativos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, fazendo com que se
disponha cada vez mais de profissionais capacitados para atuar nesse ambiente,
favorecendo de maneira efetiva na promoção da vida dos recém-nascidos.
29

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