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19/08/2020

Avaliação sistêmica dos pacientes Pré-


Operatório
Trans-
Operatório
Pós-
Operatório

cirúrgico-ambulatoriais.

Profa. Dra. Pâmela Letícia Santos

1 2

Sonnis et al., 1996 Queiroz et al., 2012

3 4

5 6

1
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Estabelecer o diagnóstico;

Estabelecer o plano de tratamento;

Conhecer as condições médicas pré-existentes;

Descobrir doenças concomitantes;

Controlar emergências.

Hupp et al., 2009 Hupp et al., 2009

7 8

1. Identificação
1. Identificação

Nome:________________________________ Sexo:___Data de Nascimento:____


2. Anamnese
Raça:___________________ Cor:____________ Estado Civil:_________________

Endereço___________________________________________________________
3. Exames
Cidade:________________________________Estado:_______ País:___________

Telefone(Residencial) :_________________(Celular):____________(Trabalho) :___________


4. Diagnóstico
Profissão:__________________RG:__________________CPF:________________

e-mail:_____________________________________________________________
5. Plano de tratamento e honorários
Miloro et al., 2008

9 10

2. Anamnese 2. Anamnese

Paciente sabe e informa ser portador de Doença de Base.

Paciente desconhece e o profissional suspeita.


História da Doença Atual: Paciente refere
perda de Incisivo central superior por
fratura radicular, há cerca de 5 anos . Paciente e profissional desconhecem.
O dente apresentava-se restaurado por
Queixanúcleo
Principalmetálico
“Falta de e coroa
dente”cerâmica.
há 5 anos
Após a fratura, o espaço protético foi
reabilitado por PPR, que permanece Miloro et al., 2008
até agora (SIC)

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2
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2. Anamnese
1. Identificação

2. Anamnese
Doenças de Base – Revisão dos Sistemas;
Tratamentos Médicos (Atual ou Pregresso);
3. Exames
Hospitalizações Prévias e Cirurgias anteriores;
Discrasias Sanguíneas;
4. Diagnóstico
Alergias (Medicamentosa ou Não);
Hábitos e Vícios; 5. Plano de tratamento e honorários
Antecedentes Familiares. Hupp et al., 2009

13 14

3. Exames 3. Exames

Exame Físico Geral:


• Bom Estado Geral;
• Corado;
• Hidratado;
• Nutrido;
• Febril/Afebril;
• Consciente;
• Deambulante;
• Contactuante. Miloro et al., 2008

15 16

3. Exames 3. Exames

Extra-Oral: Inspeção Exame Físico Extra-Oral

Hupp et al., 2009

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3
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3. Exames 3. Exames

Exame Físico Extra-Oral Intra-Oral

Hupp et al., 2009

19 20

3. Exames 3. Exames

Intra-Oral Sinais Vitais

Hupp et al., 2009 Hupp et al., 2009

21 22

3. Exames 3. Exames

Sinais Vitais Sinais Vitais

Normotenso: 120 x 80 mmHg


Frequência Cardíaca: entre 60 e 100 bpm
Acima de 140 x 90 mmHg Hipertenso
Acima de 100 bpm Taquicárdico
Abaixo de 90 x 60 mmHg Hipotenso Abaixo de 60 bpm Bradicárdico

Sonnis et al., 1996 Sonnis et al., 1996

23 24

4
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3. Exames 3. Exames

Sinais Vitais Sinais Vitais

Eupneico: 16 a 20 ipm Afebril: 36 a 37,6°C


Acima de 20 ipm Taquipneico Acima de 37,5°C Febril ou Hipertérmico
Abaixo de 16 ipm Bradipneico Abaixo de 35°C Hipotérmico

Sonnis et al., 1996 Sonnis et al.. 1996

25 26

3. Exames 3. Exames

Exames Laboratoriais
Hemograma Urina Tipo 1
Coagulograma Cultura e Antibiograma
Glicemia em jejum TGO e TGP
Uréia Cálcio, Fósforo, Fosfatase Alcalina
Creatinina Hepatites, ELISA para HIV
Sódio ASLO – Febre Reumática, EB,
Potássio VDLR - Sífilis Haug et al., 2009

27 28

TS - Tempo de Sangramento (1 a 3min)


Série Vermelha Série Branca Plaquetas
Ht:30%
Hemostasia primária – Adesão plaquetária
Leucócitos Hemograma Infeccioso
Hemoglobina (HB) 150.000 a 400.000
5 a 10 mil células TP - Tempo de Protrombina (13 a 15s) + INR (1 a 1,5s)
H: 14-18 M: 12 a 16 d/dl Neutrófilos Leucocitose Via Extrínseca da Coagulação
50-70%
Hematócrito (Ht) Bastonetes, Metamielócitos,
Trombocitopenia Leve
Desvio à esquerda
Hematócrito
Mielócitos, acima de303
Promielócitos, 30% 303 TC - Tempo de Coagulação (5 a 12min)
H: 40-54 M: 35-49% Histórico de anemia,50.000 a 100.000
↑ Bastonetes
sob tratamento
Linfócitos Componentes e Fatores da coagulação – pouco sensível - desuso
Hematimetria 30 – 40%
Assintomático Trombocitopenia Grave
↑ Metamielócitos
Monócitos
4 – 5 milhões/mm3 3 – 7% ↑<Mielócitos
50.000 TTPA - Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada ( 25 a 40s)
Hematócrito abaixo de 30%
Eosinófilos Via Intrínseca da Coagulação
VCM, HCM Sangramento espontâneo
0,5%
CHCM < 30.000
Basófilos
0 - 1%

Haug et al. 2009 Haug et al. 2009

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Normal
Glicemia em Jejum
8,5 – 10,5 mg/dl.
Jejum de 8 horas
100mg/dl de glicose Elevado
Hiperparatireoidismo;
126mg/dl medido por 2X consecutivas: DIABETES MELLITUS
Tumores Malignos do osso;
Teste de Tolerância à Glicose Distúrbios Dietéticos e da Absorção;
Jejum, 30, 60, 90, 120 minutos após ingestão de dextrosol Intoxicação pela Vitamina D.
Reduzido
Hemoglobina Glicada (Hb A1c)
Hipoparatireoidismo
Níveis de glicemia durante períodos prolongados de tempo
Doença Renal
Haug et al. 2009
Síndrome de Cushing

31 32

Normal Normal
2,5 – 4,5 mg/dl. 1,5 – 4,5 unidades Bodansky.

Elevado
Elevado
Hiperparatireoidismo;
Hipoparatireoidismo;
Doença de Paget;
Doença Renal;
Metástases;
Síndrome de Cushing.
Doença Hepática Obstrutiva.
Reduzido Reduzido
Hipofosfatemia;
Raquitismo;
Hipotireoidismo;
Hiperparatireoidismo.
Má-nutrição.

33 34

Bilirrubina
0,8mg/dl. Diagnosticar
Hepatopatias
Diabete
Incapacidade de excreção
Doenças Hepáticas
Creatinina Desidratação Corpórea
0,7 - 1,4mg/dl Anemia Hemolítica
Insuficiência Renal,
Destruição Muscular.
Infecção

35 36

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3. Exames
1. Identificação

Exames de Imagem 2. Anamnese


Radiografias Intra-Orais Panorâmica
Periapical
Radiografias Extra-Orais 3. Exames
Tomografia Computadorizada
Sialografia 4. Diagnóstico
Cintilografia
Prototipagem 5. Plano de tratamento e honorários
Ressonância Magnética

37 38

1. Identificação

2. Anamnese
4. Diagnóstico

Necessidade
Oportunidade
Habilidade Profissional
3. Exames 5. Plano de tratamento e honorários
Montagem em Articulador
Extra-Oral Enceramento de diagnóstico
Intra-Oral
Sequência de Tratamento
Sinais Vitais
Protocolos Medicamentosos

Exames de Imagem
Materiais e Instrumentos
Exames Laboratoriais Período de Tratamento
Custos

39 40

DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ASA I
Paciente Saudável
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS OU PULMONARES
ASA II
Doença sistêmica moderada sem limitações das DOENÇAS GÁSTRICAS
funções vitais
DOENÇAS ENDÓCRINAS
ASA III
Doença sistêmica severa, com funções vitais DOENÇAS RENAIS
comprometidas
DESORDENS NEUROLÓGICAS
ASA IV
Doença sistêmica severa, com ameaça à vida
DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS
ASA V DOENÇAS ARTICULARES
Paciente moribundo, morte esperada nas próximas 24
horas com ou sem intervenção cirúrgica DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
CONDIÇÕES ESPECIAIS

41 42

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Classificação Pressão Sistólica Pressão Diastólica


(mmHg) (mmHg) Sintomas
Normal 120 80
Assintomática
Controlada < 140 < 90
Leve 140-160 90-105 Cefaléia
Risco de crise hipertensiva
Moderada 160-170 105-115 Pressão na nuca
Risco de AVE
Grave 170-190 115-125
Visão turva
Maligna ≥ 190 ≥ 125 Hemorragia
Alteração mental
27% dos óbitos de causa definida Epistaxe
Associada a 40% das mortes por AVE Convulsões
Apenas 10% dos hipertensos são controlados
Sonnis et al., 1996 Sonnis et al., 1996

43 44

DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Procedimentos Cirúrgicos
É hipertenso? Somente com PA controlada e leve
PA, FC monitorados
Tempo de diagnóstico?
Sessões curtas
Faz acompanhamento médico?
Medicamentos? Estão fazendo efeito? Protocolo de redução de estresse
Anestésico com vasoconstritor
Afere a pressão regularmente?
Sintomas?
Última consulta médica?
Pacientes com PA moderada a maligna
Avaliação médica

Sonnis et al., 1996 Tratamento hospitalar Sonnis et al. 1996

45 46

DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Infarto do Miocárdio - IM
ü< 6 meses: 18-22% de mortalidade
Arterosclerose
ü6-12 meses: 10% de mortalidade
Angina Pectoris Infarto
ü>12 meses: 5% de mortalidade
Insuficiência Cardíaca e Congestiva - ICC

Angina Obstrução Incompleta


Isquemia e Necrose de Áreas do Músculo Cardíaco
(Não há necrose)
Obstrução das Artérias Coronárias

Maior Causa de Morte nos países Ocidentais ICC Cansaço, fadiga, dispnéia, edema de tornozelos

Infarto do miocárdio: 27,4% das causas de morte no Brasil Hupp et al., 2009

47 48

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Como e Quando Atender?


Sofreu infarto?
Quanto tempo? Cirurgias Eletivas: 6 meses após o infarto

Fez alguma cirurgia cardiovascular ? Avaliação Cardiológica positiva: 1 a 2 meses


Sessões curtas;
É hipertenso? (PA, P)
Posição semi-supina;
ICC? Inchaço? Dispnéia?
Monitorar sinais vitais;
Crise de angina? Com que frequência?
Protocolo de redução de estresse;
Toma algum medicamento?
Nitroglicerina (Isordil®) sublingual – profilático;
Quando foi sua última visita ao cardiologista?
Anestésico com vasoconstritor
Já se submeteu a alguma cirurgia após o infarto?
Hupp et al., 2009
Hupp et al., 2009

49 50

DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Arritmias Endocardite Bacteriana

Palpitação, Tontura
História Médica
Sessões curtas
Posição semi-supina
Monitorar sinais vitais
Protocolo de redução de estresse
Anestésico com vasoconstritor
Andrade et al., 2013

51 52

DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOENÇAS RESPIRATÓRIAS OU PULMONARES

Estreitamento das vias aéreas

Profilaxia Antibiótica
Prevalência: 2% da população (<10 anos)
EB prévia Via Oral: 1h antes da Cirurgia
Febre Reumática
2g de Amoxicilina Características Clínicas:
Próteses valvulares600mg Clindamicina Dispnéia episódica, acessos de tosse, sibilos
Shunt arterio-venoso
Próteses ortopédicas
Malformações valvulares Andrade et al., 2013 Sonnis et al., 1996

53 54

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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS OU PULMONARES DOENÇAS RESPIRATÓRIAS OU PULMONARES

Como e Quando Atender? Obstrução e destruição irreversível das vias aéreas, em duas
formas: enfisema e bronquite crônica, ocorrendo em padrão misto.
Crônico ou alérgico ? Com a exposição prolongada a irritantes pulmonares
Adiar o tratamento odontológico até que a asma esteja sob controle;
Consultas curtas; Sinais e Sintomas
Atenção com uso de vasocontritores; ü dispnéia a pequenos esforços físicos;
Anti-histamínicos são contra-indicados; ü tosse freqüente,
Evitar drogas que contenham aspirina. ü grande quantidade de secreção espessa;
ü sibilos e infecções respiratórias freqüentes
Sonnis et al., 1996
Sonnis et al., 1996

55 56

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS OU PULMONARES DOENÇAS GÁSTRICAS

Dano a superfície de revestimento estômago.


Tratamento Odontológico Prevalência: 5 a 10 % da população.
-Avaliação médica; Características Clínicas:
- Protocolo para redução da tensão; Dor e sangramento ocasional
- Cirurgias no período da tarde; Fatores desencadeantes:
- O paciente deve ser mantido na posição ereta na cadeira; Álcool, fumo, estresse, medicações e

- Broncodilatadores no consultório; alimentação

- Evitar anestésicos com vasoconstritores. Prevenir o agravamento dos sintomas

- Evitar sedação, tranquilizantes e narcóticos. evitando medicamentos que exacerbam


Sonnis et al., 1996 e redução do estresse

57 58

DOENÇAS GÁSTRICAS DOENÇAS GÁSTRICAS

Destruição das células hepáticas e fibrose progressiva,


resultantes de lesão grave ou prolongada
Tratamento Odontológico
Características Clínicas:
Ø História Médica;
Ascite, edema periférico, varizes esofágicas e
Ø Atenção com medicações metabolizadas no fígado;
sangramento ocasional

Fatores desencadeantes: Ø Evitar o uso de drogas anti-plaquetárias;

Alcoolismo e Hepatite crônica Ø Medidas hemostáticas locais;

Exames pré-operatórios: Ø Deficiências conjuntas de TP e contagem de plaquetas requerem


Hemograma, Coagulograma, TGO e TGP hospitalização e transfusão de plasma congelado fresco.
Albumina, Bilirrubina e Fosfatase Alcalina Sonnis et al., 1996

59 60

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DOENÇAS ENDÓCRINAS DOENÇAS ENDÓCRINAS

Diabetes tipo 1

Insulino-dependente ou juvenil
Falha na produção de insulina
Diabetes tipo 2
Tolerância dos tecidos à insulina
Não insulino-dependente ou diabetes do adulto

Polidpsia ↓ Proliferação fibroblástica


Desordem metabólica mais comum
Polifagia ↓ Síntese de colágeno
3ª causa de morte nos EUA Poliúria ↓ Atividade leucocitária
Perda de peso ↓ Atividade osteoblástica
Principal causa de cegueira em adultos
Hipertensão secundária Coagulopatia
Hupp et al., 2009 Hupp et al., 2009

61 62

DOENÇAS ENDÓCRINAS DOENÇAS ENDÓCRINAS

Qual o tipo de Diabetes?


Glicemia em Jejum
Medicação? Dieta? Insulina?
100mg/dl
Crise de hipo/hiper glicemia? Que frequência?
Glicosúria
Hipertenso?
Até 180mg/dl
Dor no peito?
Hemoglobina glicada
Problema renal?
<7%
Problema visual? Perda sensorial?
Glicemia Capilar (Dextro) Sangramento excessivo?

Até 250mg/dl após refeições Sintomas? Polidipsia, polifagia, poliúria?


Controla glicemia? Que frequência? Quais os resultados?
Valores normais 3h após as refeições
Hupp et al., 2009
Última visita ao médico.

63 64

DOENÇAS ENDÓCRINAS DOENÇAS GÁSTRICAS

Organização Mundial de Saúde a obesidade é diagnosticada


Cirurgias Eletivas: Paciente assintomático e com bom controle metabólico através do IMC ( Kg/ m2) dos indivíduos, sendo considerado obeso
mórbido o indivíduo com IMC ≥ 40kg/m2, nesses casos indica-se
Consulta pela manhã, após desjejum; cirurgia Bariátrica.
Paciente insulino-dependente: avaliação médica para ajuste da dose;
Redução do estresse; Co-morbidades:
Profilaxia Antibiótica; Diabete tipo 2, hipertensão arterial, arteriosclerose,
Preferência por anestésico com vasoconstritor artrite, síndrome de apnéia do sono, doença
periodontal, falta de habilidade para atividades
diárias, problemas psicossociais e econômicos
Paciente sintomático e com pobre controle metabólico: Avaliação Médica
Moura Grec et al., 2012
Hupp et al., 2009

65 66

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DOENÇAS GÁSTRICAS DOENÇAS GÁSTRICAS

Complicações
Exames Laboratoriais
Hiperparatireoidismo, osteoporose, regurgitação crônica, deficiências
ü Glicemia em jejum;
nutricionais, problemas bucais.
ü Cálcio Sérico;
ü Vitamina D;

Gonçalves et al., 2010 Gonçalves et al., 2010

67 68

DOENÇAS ENDÓCRINAS DOENÇAS ENDÓCRINAS

DOENÇA DE ADDISON Produção excessiva de tiroxina


SÍNDROME DE CUSHING q Causas q Sinais e sintomas
DEFICIÊNCIA DE MINERALOCORTICÓIDES - Doença auto-imune - Nervosismo
FEOCROMOCITOMA - Bócio multinodular tóxico - Irritabilidade

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: Rim - Tireoidite subaguda e crônica - Perda recente de peso

Ø Verificar o potencial de supressão adrenal; - Intolerância ao calor


q Tratamento Odontológico
- Taquicardia
Ø Administrar suplemento de esteróides (consultar o médico); üPacientes controlados
Ø Reduzir as doses de esteróide suplementares em 2 ou 3 dias; üPacientes não controlados

Ø Redução do estresse com ou sem o uso apropriado de técnicas de sedação; - Encaminhar ao médico

Ø Profilaxia antibiótica para reduzir o risco de infecção. - Evitar o uso de vasoconstrictores


Sonnis et al., 1996
Berne e Levy 2008

69 70

DOENÇAS ENDÓCRINAS DOENÇAS RENAIS

Produção insuficiente de hormônio da tireóide


DIÁLISE RENAL: Pacientes apresentam acessos
q Causas q Sinais e sintomas vasculares (fístulas, shunts, enxertos) que facilitam
- Atrofia idiopática da tireóide - Estado mental lento receberem heparina para o sangue chegue até ao
- Tireoidectomia - Apatia aparelho de diálise.

- Tireoidite crônica - Ganho recente de peso


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO:
q Tratamento Odontológico - Intolerância ao frio
Ø Procedimento cirúrgico 1 dia após a diálise ter sido realizada, para que
üPacientes controlados - Bradicardia haja tempo da heparina ser metabolizada;
üPacientes não controlados Ø Determinar tempo de sangramento previamente à cirurgia;
- Encaminhar ao médico Ø Profilaxia com antibióticos;
- Evitar o uso de vasoconstrictores Ø Aspirina, drogas anti-inflamatórias não-esteróides e tetraciclinas são
- Minimizar prescrição de analgésicos e sedativos contra-indicados.
Berne e Levy 2008

71 72

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DOENÇAS NEUROLÓGICAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS

Atividade elétrica cerebral excessiva


Tratamento Odontológico
CLASSIFICAÇÃO:
1) História da doença;
Ø Grande Mal: 2 a 5 min
2) Pacientes controlados;
- 90% dos pacientes convulsivos
3) Monitorar sinais vitais;
- Perda de consciência e atividade motora anormal
Ø Pequeno Mal: 10 a 30s 4) Evita-se lidocaína e luz direta nos olhos;
5) Reduz estresse;
- 25% dos pacientes convulsivos
6) Evitar drogas depressoras do SNC.
- Perda de consciência sem perda do tono motor
Ø Convulsões psicomotoras: “bizarro” Haug, 2009 Sonnis et al. 1996

73 74

DOENÇAS NEUROLÓGICAS DESORDEM ARTICULARES

É a incapacidade neurológica irreversível. É a inflamação aguda que se desenvolve como


infecções nas vias aéreas superiores e após 2
Fatores de risco:
semanas afeta as articulações.
- Hipertensos não controlados, fumo, diabetes e anticoncepcionais.
Diagnóstico:
Tratamento Odontológico: ü Hemograma com VHS;
Profilaxia Antibiótica
ü Cirurgias eletivas 12 meses após AVE; ü Coagulograma;
ü Monitorar sinais vitais; Via Oral: 1h antes da Cirurgia
ü ASLO;
ü Redução da tensão; ü Fator reumatoide;
ü Sessões curtas;
2g de Amoxicilina
ü Proteína C reativa;
ü Contra-indicado sedação;
600mg Clindamicina
ü Fator Antinucleativo (FAN)
ü Se necessário ambiente hospitalar. Sonnis et al., 1996; Andrade et al., 2013

75 76

DESORDEM ARTICULARES

ü Sífilis
Processo inflamatório ou degenerativo ü Tuberculose
envolvendo as articulações.
ü Hepatite
ü Aids
Diagnóstico:
Profilaxia Antibiótica 2g de
ü Hemograma Amoxicilina
com VHS;
600mg Clindamicina
ü Coagulograma;
Via Oral: 1h antes da Cirurgia Tratamento Odontológico
ü ASLO;
ü Cuidados de ASSEPSIA e ANTISSEPSIA;
ü Fator reumatoide;
ü TS pode estar alterado.
ü Proteína C reativa. Sonnis et al., 1996; Miloro et al., 2008
Sonnis et al., 1996; Andrade et al., 2013

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2 m d e çã o
% a
5 0 m in
a
o nt
c
1 m d e çã o
0% na
10 am i
n t
co

79 80

AIDS: Situação Mundial AIDS: Situação Mundial

ü + de 362.000 brasileiros com Aids (70% ♂).


ü Doença infecciosa que mais mata.
ü Homens heterossexuais: + de 65% dos casos.
ü + de 33 milhões de pessoas com AIDS.
ü 2009: 2,6 milhões de pessoas infectadas e 1,8 ü Homens : ↑ contaminação faixa etária 56 - 65 anos.
milhões de mortes. ü Faixa etária 20 - 39 anos (♂ e ♀): 70% das notificações.
ü Brasil: 38.538 novos casos em 2009 ü ↑ participação faixa etária 13 - 19 anos.

(Unaids/ 2009) (Unaids/ 2009)

81 82

AIDS: Situação Mundial AIDS


Transmite Não Transmite
ü Capitais: ritmo de crescimento ↓
ü Interior ↑ (contaminação entre as ♂ 22% maior do que nas capitais). • Sangue • Contato Social
• Esperma • Vacinas
ü População de baixa renda e baixa escolaridade: ↑ • Picada de Inseto
• Secreção Vaginal
• Saliva
• Leite Materno
• Aerossol

(Unaids/ 2009) (Unaids/ 2009)

83 84

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Hepatite B Sinais e Sintomas


Hepatite B
- Febre baixa
Vírus Presente Formas de Transmição
- Cefaléia
• Sangue • Acidentes percutâneos - Mal estar
• Sêmen • Contato sexual - Inapetência
• Saliva • Compartilhamento de seringas - Náuseas
• Leite • Diálise - Vômito
• Secreções Vaginais • Transfusão sanguínea* - Dor à palpação no fígado
• Líquido amniótico - Icterícia

85 86

Hepatite B Hepatite B
Vacinação
• CD risco 3 x maior de contaminação

• Cirurgião BMF risco 10 x maior • Três doses (0, 1 e 6 meses)

Teste para avaliar eficácia

87 88

Hepatite C Hepatite C
Vírus HCV
• Diagnóstico: Detecção de RNA viral ou anticorpos (ELISA)
Vias de transmissão
• Profissionais de saúde representam 2% dos casos agudos de
• Inoculação (Pérfuro-cortantes) infecção por HCV
• Transfusões sanguíneas
• Risco de infecção

Pacientes de hemodiálise População Geral: 0,14%

Grupos de risco Hemofílicos


CD: 1,75% CBMF: 9,3%
Usuários de drogas E.V.

89 90

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Acidente Ocupacional
Prevenção
ü Higienização das mãos;
AIDS Coquetel Anti-retroviral

ü EPIs;
Hepatite B Vacina e Gama-Globulina

ü Cuidados com objetos perfurocortantes;

ü Cuidados com Artigos como roupas, equipamentos e superfícies; Hepatite C .......................................

91 92

DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS

o Deficiência de fatores de formação de tromboplastina;


Combinação de 1 ou mais achados laboratoriais:
Diminuição do número de glóbulos vermelhos, o Deficiência de fatores da trombina;
diminuição da concentração de Hb, diminuição
do hematócrito. o Deficiência de fibrinogênio

Tratamento: Tratamento Odontológico:

ü Adiar tratamento eletivo até melhora do quadro; ü Avaliação médica ü Reposição de fatores:
ü Adiar tratamento eletivo até melhora do(fatores
- Crioprecipitados quadro;e fibrinogênio)
ü Usar protocolo para redução do estresse;
ü Medidas hemostáticas.
- Plasma congelado fresco (agentes pró-coagulantes)
ü Cuidado com o emprego de anestésicos derivados da prilocaína.
- Concentrado complexo de protrombina
Ferreira Júnior et al., 2014
- Vitamina K

93 94

DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS

95 96

16
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DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS

97 98

CONDIÇÕES ESPECIAIS CONDIÇÕES ESPECIAIS

Suspender?

7 a 10 dias 2 a 3 dias

Avaliação laboratorial – Coagulograma


TS para AAS e TP/INR para Varfarina
INR até 2,5 – manobras hemostáticas locais
Substituição do anticoagulante por Heparina de Baixo Peso
Molecular (HBPM)

Ferreira Júnior et al., 2014

99 100

CONDIÇÕES ESPECIAIS CONDIÇÕES ESPECIAIS

Anamnese dificultada
ü Cuidados dentários eletivos devem ser adiados;

Menor absorção, metabolismo e excreção de drogas ü Tratamento Eletivos - Segundo trimestre;

Doença Cardiovascular ü Radiografias - Usar avental de chumbo;

Susceptibilidade a infecções ü Consentimento médico para medicação;

Osteoporose ü Lidocaína e Prilocaína– categoria de risco B;

Atraso no reparo ü Evitar o uso de Bupivacaína e Mepivacaína – categoria de risco C.

Solicitação de exames laboratoriais


Sonnis et al., 1996 Sonnis et al., 1996

101 102

17
19/08/2020

CONDIÇÕES ESPECIAIS CONDIÇÕES ESPECIAIS

Higiene bucal prévia à radioterapia

ü Hipotensão Postural;
Alterações bucais provocadas pela
radioterapia:
ü Lidocaína e Prilocaína– categoria de risco B;
Ø Alteração qualitativa e quantitativa da saliva;
ü Evitar o uso de Bupivacaína e Mepivacaína – categoria de risco C.
Ø Redução da mucina;
ü São contra-indicado esteloato de eritromicina, tetraciclina, Ø pH bucal ácido;
metronidazol e dipirona. Ø Mucosite e xerostomia (1000 rads);
Ø Osteorradionecrose ou Osteorradiomielite.

Ueeck & Assael, 2006 Cardoso et al., 2012

103 104

CONDIÇÕES ESPECIAIS

ü Potentes inibidores da reabsorção óssea utilizados no


tratamento da osteoporose e das alterações do metabolismo
ósseo.
(Escobar Lopez et al, 2007)
Valor de CTx Risco de Osteonecrose
(pg/mL)
300-600 ( normal) Nenhum
150-299 Nenhum a mínimo
101-149 Moderado
< 100 Alto

Rayman et al., 2009

105 106

CONDIÇÕES ESPECIAIS CONDIÇÕES ESPECIAIS

107 108

18
19/08/2020

CONDIÇÕES ESPECIAIS

109 110

111 112

113 114

19
19/08/2020

CONDIÇÕES ESPECIAIS

MEDICAMENTOSA 148 casos - (15,32%)


ü Antibióticos 80 casos
üAnalgésicos e Anti-inflamatórios - 32 casos
ü Outros Medicamentos 36 casos

ü Iodo
ü Anestésico

Mosele,2003

115 116

CONDIÇÕES ESPECIAIS CONDIÇÕES ESPECIAIS

Maior causador de mortes evitáveis no mundo; Vasoconstrição generalizada e redução de


fluxo sanguíneo para os tecidos;
5 milhões/ano de morte;
Lesão no endotélio dos vasos;
Câncer Pulmão, Laringe, Bexiga, Rins, Boca, Colón Reduz O2 para os tecidos.

e Esôfago;
Acúmulo de placa;
DPOC, AVE , Bronquite , etc Gengivite e Periodontite
Perda dentária
Vivem 10 anos a menos.
Reabsorção alveolar.
Tunes et al., 2011 Tunes et al., 2011

117 118

CONDIÇÕES ESPECIAIS

Ø Infarto do miocárdio e
Necrose tecidual; AVC recentes (< 6 meses)
Abertura da sutura; Ø Cirurgia de prótese
Dificulta o processo de reparo. valvular
(< 6 meses)
Ø Tratamento de tumores
Agregação Plaquetária; malignos
Oclusão microvascular;
Ø Uso EV de bifosfanatos
Isquemia tecidual; Ø Uso abusivo de drogas
Tunes et al., 2011
Suprime resposta imune. Ø Alterações psiquiátricas

119 120

20
19/08/2020

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
Pacientes avaliados pela equipe Solicitação de Avaliação Médica
Solicitação de exames auxiliares de diagnóstico

Prescrição medicamentosa prévia a cirurgia

Orientações quanto aos cuidados pré-operatórios

Cirurgia – verificação da medicação, PA, P, T e FR;

Pós-cirurgia – prescrição e orientações

Controles pós-operatórios

121 122

Referências Bibliográficas

ü SONIS, S. T.; et al. Princípios e práticas de Medicina Oral. 2 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1996. 508 p..
ü PETERSON, L. J.; et al. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 4 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004. 880 p.
ü MILORO, M; et al. Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. 2ª ed.
São Paulo: Santos, 2008. 1502 p. 2v.- Artigos:

Conhecimento Coerência Prudência

123 124

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