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PROCESSO INFECCIOSO

“É a penetração de microrganismos patogênicos nos

microorganismo
meio ambiente

hospedeiro
tecidos orgânicos e a produção de determinadas
manifestações mórbidas, que se apresentam como
conseqüência da multiplicação e atividade desses
agentes infecciosos.” Kolle Hetshc
Topazian, 2006

4 5

• Mistos 60% v ABSCESSO


Coleção purulenta (pus) circunscrita por rede de fibrina e células
Bastonetes (G-) 50%
inflamatórias.
• Anaeróbias 33% Estreptococos (G+) 30%
Peptococcus (G+) 30%

Estreptococos (G+) 70%


• Aeróbias 7%
Estafilococos (G+) 75%

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v EMPIEMA

Coleção purulenta extravasada para uma


v FLEGMÃO ou Celulite
cavidade anatômica.
Coleção purulenta disseminada e difusa
no tecido.

8 9

üNÃO ODONTOGÊNICOS üNÃO ODONTOGÊNICOS

üODONTOGÊNICOS üODONTOGÊNICOS

üASSOCIADOS üASSOCIADOS

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Pericoronária Periapical Periodontal


Pericoronária Periapical Periodontal

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Ø Abscessos
Nomenclatura é baseada na localização da lesão

Ø Abscesso Periodontal
Ø Pericoronarite
Ø Abscesso Gengival

Ø Periodontite – Gengivite Ulcerativa Necrosante


Armitage GC. International Workshop for a Classification of Periodontal
Topazian, 2006 Diseases and Conditions. Annals of Periodontology, AAP, 1999

14 15

Etiologia
Definição Etiologia
ü Periodontite crônica pré-existente
É uma lesão aguda destrutiva do periodonto, üInstrumentação traumática
üBolsas de anatomia sinuosa
proveniente de cálculo ou indutos, que resulta no
ü Remoção incompleta do biofilme subgengival
acúmulo de coleção purulenta na parede gengival da üSelamento marginal de bolsas profundas
üPacientes imunossuprimidos
bolsa periodontal.
Carranza 2002 Porphyromonas gingivalis
Ocorrência de 50 – 100% Herrera et al.,J Clin Periodontol, 2000

16 17

Etiologia Etiologia
Sinais e Sintomas Radiograficamente
ü Leve desconforto a dor severa üDiscreta radioluscência na face lateral da raiz

ü Edema, vermelhidão üImagem encoberta por radiopacidade das raízes

ü Secreção purulenta üVisualização facilitada


ü Bolsa periodontal

ü Mobilidade dental

ü Extrusão dental
Herrera et al., 2000, Sanz et al., 2003 Herrera et al., 2000, Sanz et al., 2003

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Limita-se a gengiva marginal ou à papila interdental, Tratamento Local

com ausência de bolsa periodontal. Geralmente são 1. Drenagem da secreção purulenta via sulco ou incisão.

resultantes de impactação subgengival de fragmentos

rígidos de restos alimentares ou corpo estranho.

Annals of Periodontology, AAP, 1999.


Herrera et al.,J Clin Periodontol, 2000

20 21

Tratamento Local Tratamento Sistêmico

2. Bochecho com solução salina morna ü Amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas por @7dias

3. Debridamento da raiz ü Clindamicina 300mg (Dalacin C), de 6 em 6 horas,


durante 7 dias.
4. Irrigação
ü Associação: amoxicilina 500mg + ácido clavulânico
5. Reavaliação 24/48 horas
125mg (Clavulin), de 8 em 8 horas, por 3-7 dias
Herrera et al.,J Clin Periodontol, 2000 Herrera et al.,J Clin Periodontol, 2000
.
22 23

“É o desenvolvimento ativo de colônia de bactérias no


Ø Abscessos espaço limitado pelo tecido gengival/mucoso de um dente
parciamente erupcionado, devido a irritação protética,
reabsorção óssea, bolsa periodontal e acúmulo de
alimentos.”
Ø Pericoronarite

Ø Periodontite – Gengivite Ulcerativa Necrosante


Topazian, 2006 Meng. J Clin Periodontol, 1999

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Etiologia
Sinais e Sintomas
Tratamento Local
ü Dor, geralmente irradiada

üTecidos com coloração avermelhada intensa


ü Drenagem
ü Exsudato inflamatório/purulento ü Remoção do biofilme bacteriano
üAlteração de mordida ü Irrigação com clorexidina a 2%
ü Envolvimento sistêmico ü Controle químico do biofilme bacteriano

Herrera et al., 2000, Sanz et al., 2003 Herrera et al.,J Clin Periodontol, 2000

26 27

Tratamento Sistêmico Tratamento Definitivo

ü Amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas por @7dias üOrientações específicas de higiene

ü Amoxicilina 500mg + Metronidazol 250mg üCorreção cirúrgica

üExodontia

Herrera et al.,J Clin Periodontol, 2000 Herrera et al.,J Clin Periodontol, 2000

28 29

• “ GUN é uma infecção gengival aguda, recorrente, de etiologia


Ø Abscessos complexa, caracterizada pela necrose da porção terminal da papila

interproximal, sangramento espontâneo e dor.”

Ø Pericoronarite
• “ PUN é uma doença severa e de rápida progressão que apresenta um
eritema distinto da margem gengival, gengiva inserida e mucosa

alveolar; há extensa necrose de tecido mole e severa perda de


Ø Periodontite – Gengivite Ulcerativa Necrosante
inserção; formação de bolsa periodontal profunda não é evidente”
Topazian, 2006 Glossary of terms A.A.P, 1986.

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Etiologia
Sinais e Sintomas
M.O
Fusobacterium ssp.
Específicos Resposta
Tabagismo ü Necrose e ulceração (100%*)
imune do
P. Intermedia
hospedeiro ü Cratera e inversão papilar (100%*)
Gengivitessp.
Treponema pré-
existente ü Pseudo-membrana branco-amarelada ou cinza (85%*)
B. Melaninogenicus
Estresse üSangramento gengival
Selenomonas
Fatores Fatores Má higiene üEritema linear
Locais Sistêmicos Loesche et al., J Periodotol, 1982
LeResche & Dworin, Periodotology 2000, 2002
Murayama, Periodotology 2000, 1994 üDor intensa
Corbet, Periodontology 2000, 2003; *Falker, 1987

32 33

Sinais e Sintomas Tratamento Local

üOdor fétido (97%*) ü Raspagem de acordo com o limiar de dor do paciente


ü Controle químico
ü Linfoadenopatia (61%*)
ü Febre e mal-estar (39%*)

Antes Depois

Corbet, Periodontology 2000, 2003; *Falker, 1987 Robinson, British Dental J, 1991

34 35

Tratamento Sistêmico Tratamento Definitivo

üTratamento periodontal convencional;


ü Amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas por @7dias
üRemoção de tecido necrótico e seqüestros ósseos;
ü Amoxicilina 500mg + Metronidazol 250mg
üPaciente HIV+: avaliar necessidade de tratamento antifúngico .

Robinson, British Dental J, 1991


Herrera et al.,J Clin Periodontol, 2000

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Ø Subaguda ü Também denominada Inicial ou Inoculação.

ü A infecção ainda está confinada ao osso (periósteo


Osteíte Periapical
Ø Aguda Celulite e osso alveolar), ou pelo pouco tempo de evolução,
Abscesso ou pela baixa virulência.“

Ø Crônica
Saad-Neto, 2007; Araújo 2007 Saad-Neto 2007; Araújo 2007; Miloro 2009

38 39

Sinais e Sintomas Tratamento


ü Dor localizada, pulsátil
• Antibioticoterapia TERAPIA COADJUVANTE
ü Dor à percussão

ü Dor à mastigação • Exodontia ou Abertura Coronária REMOÇÃO DA CAUSA

ü Mucosa hiperêmica
• Bochechos TRATAMENTO TÓPICO
ü Extrusão dental ou edema do LP

ü Coleção purulenta confinada ao osso alveolar


Araújo 2007 Araújo 2007

40 41

Sinais e Sintomas
“ A Celulite se caracteriza por um estado de ü Dor generalizada e intensa

indefinição do processo infeccioso, podendo ser ü Aspectos extra-bucais:

reabsorvido ou localizar-se, transformando-se § Dura à palpação

num abscesso, como pode evoluir rapidamente § Grande volume

§ Bordos difusos
para os espaços fasciais. “
§ Hiperêmica
§ Ausência de coleção purulenta

Saad-Neto 2007; Araújo 2007; Miloro 2009 Araújo 2007

42 43

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Tratamento
• Antibioticoterapia TERAPIA COADJUVANTE
“Os abscessos podem ser definidos como
uma coleção purulenta, circunscrita e
• Fisioterapia localizada, com ponto de flutuação.”
com calor TRATAMENTO TÓPICO Bochechos

Hidratação, vitaminas complexo B e C

Araújo 2007 Saad-Neto 2007; Araújo 2007; Miloro 2009

44 45

Sinais e Sintomas Tratamento


ü Bem localizado • Antibioticoterapia TERAPIA COADJUVANTE
ü Circunscrito

ü Mole à palpação • Exodontia ou Abertura Coronária


REMOÇÃO DA CAUSA
• Drenagem intra ou extra-bucal
ü Com ponto de flutuação

ü Presença de secreção purulenta


• Fisioterapia
com calor TRATAMENTO TÓPICO • Bochechos

Araújo 2007 Hidratação, vitaminas complexo B e C Araújo 2007

46 47

• Necrose pulpar
Disseminação no Perfuração da Incisivos Centrais
• Infeção periodontal osso alveolar cortical óssea
• Pericoronarite
Perfuração abaixo do m. orbicular
dos lábios

Relação anatômica do ápice radicular com as inserções musculares/ proximidade


com os espaços faciais

• Edema extra ou intra-bucal


Localização: Vestíbulo labial
Invasão do tecido mole
• Fístula extra ou intra-bucal

Araújo 2007

48 49

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Incisivos Laterais Superiores Incisivos Laterais Superiores

Perfuração da cortical óssea palatina

Localização: Abscesso palatino

Araújo 2007

51 52

Caninos Superiores Pré-Molares e Molares Superiores


Perfuração abaixo do m. elevador do ângulo da boca Perfuração abaixo do m. bucinador Perfuração acima do m. bucinador

Localização: Vestíbulo labial Localização: Vestíbulo bucal Localização: Espaço bucal

OU
Perfuração acima do m. elevador do ângulo da
boca

Localização: Espaço
canino

53 55

Incisivos a Caninos Inferiores Pré-Molares e Molares Inferiores


Perfuração ocasional na
Perfuração acima do m. Perfuração abaixo do m. cortical lingual Perfuração acima do m. bucinador
mentoniano mentoniano

Localização: Vestíbulo labial Localização: Espaço Localização: Espaço Localização: Vestíbulo labial
submentoniano sublingual

Perfuração abaixo do m. bucinador

Localização: Espaço bucal

57 59

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Molares Inferiores
Sintomatologia Abscesso Periodontal Abscesso Periapical
Perfuração acima do m. milo-hióideo Localização: Espaço
sublingual Dor Irradiada Pulsátil
Perfuração abaixo do m. milo-hióideo
Localização: Espaço Bolsa Periodontal Presente Ausente
submandibular
Vitalidade Pulpar Positiva Negativa
Exsudato À compressão Ausente
Reabsorção Óssea Lateral Periapical

60 62

Sinais e Sintomas
“ Em geral ocorre em pacientes
que apresentam parede inferior do seio
maxila fina ou ausente. Está relacionada
a dentes com infecção e no interior do
seio maxilar ”.
(Freitas 2006)

63 64

Tratamento
“É o quadro patológico no qual o
processo inflamatório atinge os
espaços medulares do osso, formando
sequestros ou esclerose óssea”.
(Pinto et. al., 1989)

65 66

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ð Causas:
Aguda SUPURATIVA
ü Infecções precedentes
ü Fraturas mandibulares

SUPURATIVA ð Evolução:
Crônica
ESCLEROSANTE ü Incidência > mandíbula
Focal ü Inflamação dos espaços medulares
Difusa ü Deficiência na microcirculação sangüínea
Hematógena e infantil Subperióstica ü Necrose óssea
ü Crônificação da infecção

67 68

Caracteristicas Clínicas e Radiográficas


Tratamento
ü Dor intensa à palpação
ü Tumefação ü Suporte médico
ü Odor fétido ü Cultura microbiana
ü Febre e mal estar ü Antibioticoterapia (Penicilina/Clindamicina)
ü Áreas difusas de destruição óssea ü Remoção da causa (Exodontia/fixação de fraturas)
ü Aspecto de “roído de traça”
ü Sequestros ósseos (zonas de radiolucência)

69 70

Determinar a gravidade da infecção

Severidade (Score) Espaço Anatômico


Baixo risco de vias aéreas e estruturas vitais Vestibular
Subperiosteal
1. Determinar a gravidade da infecção Infraorbital
Bucal
2. Avaliar os mecanismos de defesa do hospedeiro
Moderado risco de vias aéreas e estruturas vitais Perimandibular
3. Decidir sobre o ambiente de tratamento
Mastigatório
4. Tratamento cirúrgico da infecção Alto risco de vias aéreas e estruturas vitais Faríngeo lateral
5. Suporte médico para o paciente Retrofaríngeo
Pretraqueal
6. Escolha e prescrição de antibióticos
Extremo risco de vias aéreas e estruturas vitais Trombose do seio cavernoso
7. Administração adequada de antibióticos
8. Avaliação freqüente do paciente
Peterson et al. 1996

72 73

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Determinar a gravidade da infecção Determinar a gravidade da infecção

Severidade (Score) Espaço Anatômico


Baixo risco de vias aéreas e estruturas vitais Vestibular
Subperiosteal
Infraorbital
Bucal
Moderado risco de vias aéreas e estruturas vitais Perimandibular
Mastigatório
Alto risco de vias aéreas e estruturas vitais Faríngeo lateral
Retrofaríngeo
Pretraqueal
Extremo risco de vias aéreas e estruturas vitais Trombose do seio cavernoso

74 75

Abscesso
Glândula Sublingual
submandibular
M. Miloióideo Glândula
sublingual
M. Miloióideo
Esp. submandibular
Esp. submandibular
M. Platisma
M. Platisma

76 77

Determinar a gravidade da infecção

Severidade (Score) Espaço Anatômico


Baixo risco de vias aéreas e estruturas vitais Vestibular
Subperiosteal
Infraorbital
Bucal
Moderado risco de vias aéreas e estruturas vitais Perimandibular
Mastigatório
Alto risco de vias aéreas e estruturas vitais Faríngeo lateral
Retrofaríngeo
Pretraqueal
Extremo risco de vias aéreas e estruturas vitais Trombose do seio cavernoso

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80 81

Determinar a gravidade da infecção Determinar a gravidade da infecção

84 85

Avaliar os m ecanism os de defesa do hospedeiro

1. Determinar a gravidade da infecção


2. Avaliar os mecanismos de defesa do hospedeiro
3. Decidir sobre o ambiente de tratamento
4. Tratamento cirúrgico da infecção
5. Suporte médico para o paciente
6. Escolha e prescrição de antibióticos
7. Administração adequada de antibióticos
8. Avaliação freqüente do paciente

86 87

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Avaliar os m ecanism os de defesa do hospedeiro Avaliar os m ecanism os de defesa do hospedeiro

88 89

Decidir sobre o am biente de tratam ento

1. Determinar a gravidade da infecção


2. Avaliar os mecanismos de defesa do hospedeiro
3. Decidir sobre o ambiente de tratamento
4. Tratamento cirúrgico da infecção
5. Suporte médico para o paciente
6. Escolha e prescrição de antibióticos
7. Administração adequada de antibióticos
8. Avaliação freqüente do paciente

90 91

Decidir sobre o am biente de tratam ento Decidir sobre o am biente de tratam ento

92 93

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Tratam ento cirúrgico da infecção

ü Paciente recebeu tratamento adequado e não melhorou em 3 dias;


1. Determinar a gravidade da infecção
ü Infecção pós operatoria;
2. Avaliar os mecanismos de defesa do hospedeiro
ü Infecção recorrente;
3. Decidir o ambiente de tratamento
ü Osteomielite.
4. Tratamento cirúrgico da infecção
5. Suporte médico para o paciente
6. Escolha e prescrição de antibióticos
7. Administração adequada de antibióticos
8. Avaliação freqüente do paciente

94 95

üIncisão e divulsão
üLinhas de Langers

96 97

Fatores Predisponentes
Ø Insuficiente suprimento sanguíneo no alvéolo; Fumo Doenças Sistêmica
Causas: Ø aumento da atividade fibrinolítica;
Ø presença de infecção durante ou após a extração;
Ø trauma do osso alveolar durante o ato operatório.
Achados clínicos
Ø Desintegração do coágulo ( 2 a 3 dias); Sweet & Butler Kruger
Ø Alvéolo vazio; (1979) (1984)
Ø Paredes alveolares desnudas e sensíveis;
Ø Camada amarelo-acinzentada; 12% fumantes Desfavoráveis
Ø Gengiva circunjacente inflamada;
Alveolite exsudativa (7 dias)
Ø Dor intensa. 2,6% não fumantes Debilitantes

98 99

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Incidência de alveolite segundo a técnica utilizada


para as extrações dentais
2 a 4% Tec. Cirúrgica Alveolite Reparo Normal Total

Extrações únicas S/ retalho

C/ retalho
19 (2,9%)

10 (11,4%)
652 (97,1%)

78 (88,6%)
671

88

Molares inferiores Sec. Radicular 05 (11,7%) 38 (88,3%) 43

Retalho e sec. radic. 01 (1,3%) 80 (98,7%) 81


e/ou coron.

100 101

Incidência de alveolite relacionada à presença de


infecção e às condições na coroa dental
Conclusões:
Infecção ou
1. 4,12% de alveolite
Alveolite Reparo normal total
Cond. Coroa
2. Molares inferiores
3. 25% em 3º molares semi-inclusos
Periapical 5,5% 94,5% 146

Periodontal 6,3% 93,7% 127


4. Não em dentes inclusos
Pericoronária 47,4% 52,6% 19

Cárie 2,4% 97,6% 254 5. Pré-existência de infecções é um


Íntegra
TOTAL
1,4%
4,1%
98,6%
95,9%
302
848 fator predisponentes

102 103

Ø Limpeza alveolar
Ø Preenchimento do alvéolo com
pastas
Ø Trocas de pastas de 24/24 horas
até remissão dos sintomas
Ø Antibioticoterapia sistêmica

Ø Esterilização do instrumental
Ø Antissepsia extra e intra oral
Ø Técnica cirúrgica adequada
Ø Indicação da extração e planejamento

104 105

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106 107

Tratam ento cirúrgico da infecção

É uma celulite grave, que usualmente começa no


espaço submandibular, comprometendo
Ø Facilita escoamento do pus;
secundariamente os espaços sublingual e
Ø Impede obliteração da luz;
submentoniano

ØAge como corpo estranho favorecendo a fagocitose. Wilhelm Friedrich von Ludwig - 1836

183 184

Tratam ento cirúrgico da infecção

Ø Protrusão e edema da língua


1. Determinar a gravidade da infecção
Ø Dificuldade respiratória 2. Avaliar os mecanismos de defesa do hospedeiro

Ø Trismo severo 3. Decidir a especialidade para tratamento


4. Tratamento cirúrgico da infecção
Ø Disfagia
5. Suporte médico para o paciente
Ø Odinofagia 6. Escolha e prescrição de antibióticos

Ø “Posição de espirro” 7. Administração adequada de antibióticos


8. Avaliação freqüente do paciente

185 191

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Suporte m édico Suporte m édico

üPromovem fagocitose üAumento das demandas

üElevação das taxas metabólicas


metabólicas üAumento das demandas
39°C
üFunção melhorada dos 39°C cardiovasculares
anticorpos üAumento perda de estoques
üAumento fluxo sanguíneo energéticos

para área infectada üAumento perda de fluído

192 193

ALEXANDER FLEMING

1. Determinar a gravidade da infecção


2. Avaliar os mecanismos de defesa do hospedeiro
3. Decidir a especialidade para tratamento “Substâncias químicas, produzidas por microrganismos vivos ou através de
4. Tratamento cirúrgico da infecção processos semi-sintéticos, que têm a propriedade de inibir o crescimento de
5. Suporte médico para o paciente microrganismos patogênicos e, eventualmente, destruí-los.”
6. Escolha e prescrição de antibióticos Andrade, 2000.

7. Administração adequada de antibióticos


8. Avaliação freqüente do paciente

194 195

1. Tratamento de infecções orais e dentais

2. Prevenção de endocardite bacteriana

3. Prevenção de infecções pós-operatórias

196 197

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Escolha , prescrição e administração de antibiótico Escolha , prescrição e administração de antibiótico

ü Eficaz contra bactérias Gram + ou Gram-


P Inchaço rápido ü Geralmente NÃO contra ambos
P Febre
P Mal-estar ü Grupos específicos patógenos
P Trismo ü Menor alteração microflora normal
P Disfagia
P Odinofagia
P Voz rouca ü variedade de bactérias Gram+ e Gram-

ü bactérias Gram+ como Gram- , frequentemente outros


microrganismos também.

198 199

Tratam ento cirúrgico da infecção Escolha , prescrição e administração de antibiótico

ü Paciente recebeu tratamento adequado e não melhorou em 3 dias; Ø Antibióticos devem ser tóxico e/ou letais ao microrganismo,
ü Infecção pós operatoria;
sem produzir efeito no hospedeiro
ü Infecção recorrente;
ü Osteomielite. Toxicidade Seletiva Tóxico ao Hospedeiro

Ø Toxicidade Seletiva ocorre de 2 formas:

a. Antibiótico bloqueia a reação vital dos microrganismo invasor, mas não do


hospedeiro (específico para microrganismo );
b. Antibiótico bloqueia reação vital para o microrganismo e hospedeiro,
preferencialmente no microrganismo.

200 201

Escolha , prescrição e administração de antibiótico Escolha , prescrição e administração de antibiótico

Bactericidas
determinam a morte dos microrganismos Bactericidas
sensíveis. Ø Menor dependência da resistência do hospedeiro;
Ø Elimina bactérias;

Bacteriostáticos Ø Resultados mais rápidos;


Ø Maior flexibilidade no intervalo das doses.
inibem o crescimento e a multiplicação dos microrganismos sensíveis.

202 203

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Escolha , prescrição e administração de antibiótico Escolha , prescrição e administração de antibiótico

Ø Amoxicilina

Bacteriostáticos
500mg 8/8h VO

Ø Ampicilina
Ø Só exercem sua atividade quando presente no corpo do
500mg 6/6h VO ou IM
paciente (retornam ao normal quando o Atb é eliminado)
Ø Fenoximetil penicilina
400.000 a 800.000 UI 6/6h
VO

204 205

Escolha , prescrição e administração de antibiótico Escolha , prescrição e administração de antibiótico

1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3ª GERAÇÃO 4ª GERAÇÃO


Ø 2ª opção em infecções odontogênicas

Ø Infecções ósseas refratárias, infecções


anaeróbias 250mg 250mg

500mg 500mg
1g IM ou EV 1g IM ou EV
1g 1g

VO, IM e EV VO, IM e EV

206 207

Avaliação freqüente do paciente

1. Determinar a gravidade da infecção


1) Fisioterapia (calor)
2. Avaliar os mecanismos de defesa do hospedeiro
3. Decidir a especialidade para tratamento 2) Limpeza e Curativos diários na região
4. Tratamento cirúrgico da infecção 3) “Ordenha” da área
5. Suporte médico para o paciente
4) Remoção do dreno após 48 a 72 horas
6. Escolha e prescrição de antibióticos
7. Administração adequada de antibióticos
8. Avaliação freqüente do paciente
SPECTOR & WILLOUGBY, 1968

208 209

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ØTratamento cirúrgico inadequado


ØDefesa do hospedeiro debilitada
ØPresença de corpo estranho
ØProblemas com o Antibiótico

210 211

ØTemperatura acima de 39,0°C


ØDesidratação
ØAmeaça as vias aéreas ou estruturas vitais
ØInfecções em espaços anatômicos com grau
de severidade moderado/alto
ØNecessidade de Anestesia Geral
ØDoença sistêmica concomitante

212 213

21

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