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28/09/2023

LESÕES AGUDAS
PERIODONTIA
 Elas tem em comum características com :
LESÕES AGUDAS DO PERIODONTO  Dor
 Aumento de volume
 Alteração na forma tecidual
 Alteração na textura tecidual
 Linfadenopatia
 Febre e mal estar

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DEFINIÇÃO
DOENÇA PERIODONTAL
 São condições clínicas que, na NECROSANTE
maioria das vezes, irão exigir
do profissional medidas de
pronto atendimento ao  Gengivite Necrosante
paciente (cuidados  Periodontite Necrosante
emergenciais).

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LESÕES AGUDAS
 Doenças Periodontais Necrosantes
 Gengivite Necrosante
 Periodontite Necrosante
 Abscessos do Periodonto GENGIVITE NECROSANTE
 Abscesso Gengival
 Abscesso Periodontal
 Abscesso Pericoronário
 Doença Gengival de Origem Viral
(Gengivoestomatite herpética)

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GENGIVITE ULCERATIVA
NECROSANTE
GENGIVITE NECROSANTE  Gosto metálico
 Hálito fétido
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS  Saliva viscosa
 Linfadenopatia
 Pode apresentar leucocitose
 Fadiga (cansaço geral).
 Perda de apetite.
 Dor
 Febre ( não é um achado frequente)

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GENGIVITE ULCERATIVA
NECROSE COM
INVERSÃO DA
NECROSANTE
FORMA DA PAPILA PESUDOMEMBRANAS

 A necrose do tecido gengival é a principal


característica

SANGRAMENTO

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GENGIVITE ULCERATIVA
NECROSANTE
 Clinicamente podemos observar :
 Necrose das papilas e da gengiva marginal
 Inversão da forma da papila nos casos mais
graves.
 Gengiva marginal coberta por uma pseudo
membrana amarelo esbranquiçada NECROSE

 Sangramento expontâneo e provocado

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GENGIVITE ULCERATIVA TRATAMENTO


NECROSANTE
 PRIMEIRA CONSULTA
 Microbiologia
 Realizar raspagem tão completa quanto
 Os microrganismos associados a GN
as condições permitirem.
também são encontrados em indivíduos
saudáveis, bem como naqueles com  A raspagem com ultra-som pode ser

gengivite e periodontite, embora algumas preferível.


formas predominem bacterias fusiformes e  Substituir escova pelo controle químico de
espiroquetas. placa até que ocorra a cicatrização.
 Não existem evidências quanto a
transmissibilidade da doença

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GENGIVITE ULCERATIVA
GENGIVITE ULCERATIVA
NECROSANTE
NECROSANTE
 Fatores Predisponentes
 Tratamento
 Doenças sistêmicas ( HIV, leucemia,
tuberculose, malária, catapora,  Responde bem a terapia com
desnutrição). antimicrobianos, remoção de cálculo e
placa e pela melhora no controle de placa
 Higiene oral deficiente e história prévia de
pelo paciente
DPN
 Agendar uma consulta de retorno após
 Estresse
24/48 horas.
 Uso de tabaco e alcool

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TRATAMENTO ANTIBIÓTICOTERAPIA

 O objetivo do tratamento da fase aguda é  Metronidazol – Flagyl – 250 mg


eliminar a atividade da doença  01 comprimido de 8/8 horas por 3 a 5
manifestada pela progressão da necrose dias, de acordo com a remissão dos
tecidual desenvolvendo-se lateral e sintomas.
apicalmente.  Amoxicilina – Amoxil – 500 mg
 Outro objetivo é evitar a dor e o  1 grama como does de ataque e 500 mg a
desconforto geral. cada 8 horas , por 5 a 7 dias, de acordo
com a remissão dos sintomas.

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GENGIVITE ULCERATIVA
ANTIBIÓTICOTERAPIA
NECROSANTE - TRATAMENTO
 Clindamicina – Dalacin-C – 300 mg
 01 cápsula a cada 6 horas, por 5 a 7 dias,
 Interessante encaminhar a Clínica
Médica para avaliação da condição
de acordo com a remissão dos sintomas. sistêmica

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7 DIAS PÓS MEDICAÇÃO E RASPAGEM

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LASERTERAPIA APÓS RASPAGEM E


MEDICAÇÃO

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CONDIÇÃO CLÍNICA PÓS LASERTERAPIA

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PERIODONTITE ULCERATIVA
NECROSANTE
 Além de todas as características encontradas na
Gengivite Ulcerativa, vamos encontrar na
Periodonotite Necrosante:
 Perda de Inserção (comprometimento das
estruturas de suporte) como um achado
constante
 Pode ser observada entre pacientes H.I.V,
havendo, além da necrose do tecido gengival,
exposição e destruição do osso subjacente
seguida de dor severa.

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PERIODONTITE ULCERATIVA PERIODONTITE ULCERATIVA


NECROSANTE NECROSANTE
 72% dos pacientes HIV diagnosticados
como tendo periodontite necrosante
vieram a falecer num período de 2 anos
de acompanhamento.
NECROSE
SEQUESTRO  Este tipo de periodontite pode estar ligada
ÓSSEO
a quadros de desnutrição que podem
levar a imunosupressão.

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TRATAMENTO
 Antibióticoterapia no mesmo esquema da
GN.
 A remoção do sequestro é necessária.

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PERIODONTITE NECROSANTE ABSCESSOS DO PERIODONTO


 É uma coleção localizada de pús,
decorrente de uma infecção, que pode ser
classificada pelos tecidos que são
atingidos. Assim teremos :
 Abscesso Gengival
 Abscesso Periodontal
 Abscesso Pericoronal

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ABSCESSO GENGIVAL ABSCESSO GENGIVAL

 É uma coleção purulenta localizada e


circunscrita à gengiva marginal, que pode  Pode ocorrer em sítios previamente
acontecer sem presença de perda de sádios, sendo provocado pela impacção
inserção detectável clinicamente. de corpo estranho.
 Investigar possibilidade de impacção
alimentar.

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ABCESSO GENGIVAL
 Características clínicas:

 São localizados
 Tem início repentino
 Estão limitados a gengiva marginal ou à papila
 Presença de edema
 Curso rápido (de 24 a 48 horas)
 Presença de exsudato
 Dente geralmente está sensível à percussão.

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ABSCESSO PERIODONTAL

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ABCESSO GENGIVAL -
ABSCESSO PERIODONTAL
TRATAMENTO
 Remoção do agente etiológico
 Raspagem supra e subgengival
É uma coleção purulenta localizada
 Alisamento radicular
em porções mais profundas do
periodonto, com presença de perda
 Polimento coronário
de inserção dectável clinicamente e
 Terapia periodontal de suporte (T.P.S).
ou radiograficamente.
 Prescrever analgésicos e antiinflamatórios
 Prescrever antibióticos
 Obs – bochechos 2 x ao dia com
clorexidina por 07 dias.
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POSOLOGIA
ABSCESSO PERIODONTAL
 DIPIRONA – 500 mg de 6\6 horas
 NIMESUILDA - 100 mg de 12\12 horas por 03
dias
 AMOXICILINA – 500 mg de 8\8 horas por 7
dias.
 CLINDAMICINA – 300 mg de 8\8 horas por 7
dias.
 TETRACICLCINA – 100 mg de 12\12 horas por
07 dias.
 AZITROMICINA – 300 MG – 01
comprimido dia por 03 dias

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DURANTE A TERAPIA
PERIODONTAL

 Abscesso Periodontal pós-raspagem


 Abscesso Periodontal pós-cirurgia

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ABSCESSO PERIODONTAL PÓS-


ABCESSO PERIODONTAL
RASPAGEM
 Características clínicas:  Geralmente estão relacionadas à
presença de pequenos fragmentos de
 São localizados cálculos remanescentes que obstruem a
 Tem início repentino entrada da bolsa.
 Podem alcançar a região de gengiva inserida,  Pode ocorrer quando pequenos
além gengiva marginal ou à papila fragmentos de cálculos são forçados para
 Presença de edema o fundo, no tecido periodontal não
 Curso rápido (de 24 a 48 horas) inflamado.
 Presença de exsudato
 Dente geralmente está sensível à percussão.

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ABSCESSO RELACIONADO À
PERIODONTITE

 Existem diferentes mecanismos por trás


da formação do abscesso relacionado à
periodontite :
 Exacerbação da lesão crônica – pacientes
não tratados.
 Durante a terapia periodontal

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POSOLOGIA
 DIPIRONA – 500 mg de 6\6 horas
 NIMESUILDA - 100 mg de 12\12 horas por 03
dias
 AMOXICILINA – 500 mg de 8\8 horas por 7
dias.
 CLINDAMICINA – 300 mg de 8\8 horas por 7
dias.
 TETRACICLCINA – 100 mg de 12\12 horas por
07 dias.
 AZITROMICINA – 300 MG – 01
comprimido dia por 03 dias

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ABSCESSO PERIODONTAL PÓS-


CIRURGIA

 Geralmente estão relacionadas à remoção


imcompleta de cálculo ou pela presença
de corpos estranhos no tecido periodontal,
como suturas, dispositivos regenerativos
ou material para preenchimento.

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ABCESSO PERIODONTAL -
TRATAMENTO
 Remoção do agente etiológico
 Raspagem supra e subgengival
 Alisamento radicular
 Polimento coronário
 Terapia periodontal de suporte (T.P.S).
 Prescrever analgésicos e antiinflamatórios
 Prescrever antibióticos
 Obs – bochechos 2 x ao dia com
clorexidina por 07 dias.
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POSOLOGIA
PERICORONARITE
 DIPIRONA – 500 mg de 6\6 horas
 NIMESUILDA - 100 mg de 12\12 horas por 03
dias
 É a inflamação da gengiva  AMOXICILINA – 500 mg de 8\8 horas por 7
relacionada à coroa de um dente dias.
com erupção incompleta. Mais  CLINDAMICINA – 300 mg de 8\8 horas por 7
dias.
comum nas áreas de terceiros  TETRACICLCINA – 100 mg de 12\12 horas por
molares inferiores. 07 dias.
 AZITROMICINA – 300 MG – 01
comprimido dia por 03 dias

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DOENÇA GENGIVAL DE ORIGEM


VIRAL

 GENGIVOESTOMATITE HÉRPETICA

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TRATAMENTO
 As infecções pelo herpesvirus humano
 Exodontia do terceiro molar estão entre as infecções virais mais
 Cunha distal comuns.
 Na fase aguda, prescrever antibiótico,  Os herpesvírus humanos mais
antiinflamatórios e análgésicos. importantes são :
 Bochechos aquecidos para conseguir o  Herpesvírus simples tipo 1 e 2
dreno.  Herpesvírus varicela-zoster.

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 Após a infecção primária, o vírus pode ficar


 O HSV 1 dissemina-se pela saliva em estado de latência nos gânglios de
infectada ou por lesões orais ativas, e
nervos cranianos ou da medula. Quando
portanto é responsável por manifestações
orais. reativado por fatores diversos (exposição
solar, tensão hemocional,imunosupressão),
 O HSV 2 está relacionado a infecções na
genitália e sua transmissão se dá por o vírus migra através da inervação
contato sexual. periférica e retorna a pele ou mucosa
 Ambos os vírus podem levar infectar
produzindo lesões do herpes simples
qualquer área de pele ou mucosa. recorrentes.

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 A infecção primária é, em geral,


subclínica. Pode ser eventualmente grave
com curso evolutivo prolongado.
Normalmente ocorrre em crianças,
afetando a mucosa e região perioral,
recebendo a denominação de
gengivoestomatite hérpetica primaria. As
lesões gengivais são manifestações
importantes nesta fase.

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GENGIVOESTOMATITE
HERPÉTICA – SINAIS

 Acomete gengiva e mucosa bucal;


 Presença de vesículas cinzentas esféricas
e discretas;
 Localização: gengiva, mucosa labial e
oral, palato mole, faringe, mucosa
sublingual e língua;
 Curso de 7 a 10 dias.

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GENGIVOESTOMATITE
HERPÉTICA PRIMÁRIA -
SINTOMAS

 Dor generalizada;
 Mudança de temperatura;
 Perda de apetite;
 Irritabilidade.

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GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA
GENGIVOESTOMATITE TRATAMENTO
HERPÉTICA
 Aciclovir tópico – aplicação sobre as
 Características clínicas: lesões vesículo – bolhosas;
 Acomete crianças menores de 6 anos,  Aciclovir sistêmico (1 comp. de 200mg de
mas pode acometer jovens e adultos; 4/4h, durante 5 dias);
 Acomete tanto homens quanto mulheres;  Analgésicos ou antinflamatórios em caso
de dor prolongada;
 Higiene oral delicada.

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HERPES ZORTES

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HERPES ZOSTER
HERPES ZOSTER
SINTOMAS
 Causa a varicela (catapora) como  DOR
infecção primária. Acontece  PARESTESIA, PODE ESTAR
principalmente em crianças e, PRESENTE ANTES DA LESÃO
posteriormente, pode haver a reativação OCORRER
do vírus no adulto.  FEBRE
 MAL ESTAR
 LESÕES CUTÂNEAS.

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HERPES ZOSTER
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
 Pequenas úlceras, normalmente na
língua, palato e gengiva.
 As lesões podem ser unilaterais, seguindo
HERPES ZOSTER
o trajeto do nervo. TRATAMENTO
 As lesões que envolvem a gengiva
iniciam-se como vesículas. Elas se
rompem e deixam úlceras cobertas por
fibrina, que frequentemente coalescem em
formas irregulares.

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TRATAMENTO

 Aciclovir tópico – aplicação sobre as


lesões vesículo – bolhosas;
 Aciclovir sistêmico (1 comp. de 200mg de
4/4h, durante 5 dias);
 Analgésicos ou antinflamatórios em caso
de dor prolongada;
 Higiene oral delicada.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
 LINDHE, J. – Tratado de Periodontia
Clínica e Implantologia Oral – 3ªed. 1999;
 CARRANZA & NEWMAN – Periodontia
Clínica – 9ª ed. 2004;
 OPPERNANN & RÖSING – Periodontia
Ciência e Clínica – SOBRAPE – 2001.

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