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𝐌
𝐅=
𝐂 .𝐭 .𝐫
O valor médio de tf, por sua vez, depende do processo de fermentação, enquanto o
tempo de descarga td pode ser calculado por:
𝐕
𝐭𝐝 =
𝐅
A capacidade útil de cada dorna, na prática, não pode ser escolhida de maneira
completamente arbitrária. Há fabricantes que fixam os tamanhos de dornas que podem
oferecer dentro de sua linha normal de trabalho. Há, por outro lado, experiência relativamente
pequena na construção de fermentadores de grandes capacidades (diversas centenas de metros
cúbicos), principalmente nos processos que exigem borbulhamento de ar e agitação mecânica.
Torna-se muito difícil estabelecer, nesse caso, recomendações gerais. A experiência já
adquirida no funcionamento de instalações análogas constitui critério mais seguro de escolha
de um valor adequado de V dentre os possíveis.
O valor de tc (tempo necessário para limpar uma dorna descarregada e carregá-la
novamente) varia de caso a caso. Quando se pretende, no dimensionamento de uma
instalação, calcular o número de domas, toma-se como ponto de partida:
𝒕𝒄 = 𝒕𝒅
(𝑫 − 𝟏) . 𝒕𝒅 = 𝒕𝒅 + 𝒕𝒇 (𝑫 ≥ 𝟑)
𝒕𝒇
∴𝑫=𝟐+
𝒕𝒅
𝒕𝒇
∴ 𝑫 = 𝟐 + (𝑭 . )
𝑽
Expressão que nos permite calcular o número de dornas, desde que
conheçamos F, V e tf.
𝒑 = 𝒌 . 𝑽𝒂
𝒂 𝑫
𝑷 = 𝒑 . 𝑫 = 𝒌 . (𝑭 . 𝒕𝒇 ) .
(𝑫 − 𝟐)𝒂
𝑫
𝑷=𝒌.
(𝑫 − 𝟐)𝒂
𝒅𝑷 𝒌 . 𝑫. 𝒂 (𝑫 − 𝟐)𝒂−𝟏 − (𝑫 − 𝟐)𝒂 . 𝒌
=
𝒅𝑫 (𝑫 − 𝟐)𝟐𝒂
𝟐
𝑫=𝑬=
(𝟏 − 𝒂 )
𝟐 𝒕𝒇
Substituindo a equação 𝑫 = 𝑬 = (𝟏−𝒂) na equação ∴ 𝑫 = 𝟐 + (𝑭 . 𝑽 ), calcula-se a
(𝟏 − 𝒂 )
𝑽𝒆 = 𝑭 . 𝒕𝒇 .
𝟐𝒂
o preço das D dornas; escolhe-se então, entre os diversos valores calculados, o valor de V, e
consequentemente de D, que tenha conduzido ao custo total mínimo.
Convém salientar que o valor de E poderá não atender a outros requisitos do processo.
Quando tal fato acontecer, escolher-se-á então um valor de D que satisfaça a esses outros
requisitos e que se situe tão próximo de E quanto possível.