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ESCOLA SUPERIOR BATISTA DO AMAZONAS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

INFESTAÇÃO POR Lynxacarus radovskyi EM GATOS (Felis catus


domesticus) ATENDIDOS EM MANAUS-AM.

Anne Fabrielly Mota de Oliveira

Manaus – AM
2017
Anne Fabrielly Mota de Oliveira

INFESTAÇÃO POR Lynxacarus radovskyi EM GATOS (Felis catus


domesticus) ATENDIDOS EM MANAUS-AM.

Trabalho monográfico de conclusão de curso


para obtenção do grau de Medicina Veterinária,
pela Escola Superior Batista do Amazonas.

Orientador: Prof. Dr. Marcio Nogueira


Rodrigues.

Manaus – AM
2017
2
Elaborada pela Bibliotecária Aline Pereira Brasil CRB-11/765

O48i Oliveira, Anne Fabrielly Mota de. .


Infestação por Lynxacarus radovskyi em gatos (Felis catus
domesticus) atendidos em Manaus-Am. / Anne Fabrielly Mota de
Oliveira. -- Manaus: ESBAM, 2017.
23f.

Monografia (Bacharel em Medicina Veterinária) – Escola


Superior Batista do Amazonas, 2017.
Orientador: Prof. Dr. Marcio Nogueira Rodrigues.

1. Ectoparasita. 2. Felinos. 3. Amazonas. I. Rodrigues, Marcio


Nogueira. II. Escola Superior Batista do Amazonas. III. Título.

CDD 636.089.8113
3
4
Anne Fabrielly Mota de Oliveira

INFESTAÇÃO POR Lynxacarus radovskyi EM GATOS (Felis catus


domesticus) ATENDIDOS EM MANAUS-AM.

Trabalho monográfico de conclusão de curso


para obtenção do grau de Medicina Veterinária,
pela Escola Superior Batista do Amazonas.

Aprovado em: 21/07/2017

_____________________________________

Marcio Nogueira Rodrigues, Dr. ESBAM

_______________________________________

Jandiara Kelly de Oliveira Araujo, Ma. ESBAM

_______________________________________

Gersonval Leandro Silva Monte, Me. ESBAM

Manaus – AM
2017
5
AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos que contribuíram nessa jornada, especialmente:

A Deus, por ter me dado o dom da vida e ter escolhido essa profissão incrível para mim.

A minha mãe, por sempre ter me apoiado em minhas escolhas e nos estudos, e por não ter
medido esforços para me ajudar em todo o tempo.

Ao meu namorado, por me incentivar a fazer o melhor sempre, ter tido toda paciência do
mundo e pela assistência a qualquer momento.

Aos meus orientadores, que tiveram papel de grande importância na elaboração deste
trabalho.

Aos meus amigos, pelas risadas, companheirismo e algumas vezes ajuda na preparação deste
trabalho.

E principalmente aos animais, que são o motivo maior de tudo isso.

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SUMÁRIO

Capítulo 1
1 Introdução 7
2 Lynxacarus radovskyi 7
2.1 Epidemiologia 8
2.2 Ciclo biológico 9
2.3 Manifestações clínicas 9
2.4 Diagnósticos 10
2.5 Tratamentos 11
Referências 11
Capítulo 2: Artigo
4 INFESTAÇÃO POR Lynxacarus radovskyi EM GATOS (Felis catus 14
domesticus) ATENDIDOS EM MANAUS-AM
Referências 20

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CAPÍTULO 1: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

INTRODUÇÃO

O Lynxacarus radovskyi é um ácaro pilícola que foi relatado pela primeira vez em
1974, por Tenorio, em gatos no Havaí. Já no Brasil, o primeiro registro foi no Rio de Janeiro
por Faccini & Coutinho em 1986. Aparentemente este ácaro passa sua vida inteira aderido ao
pelo do animal (GREVE e GERRISH, 1981) e supõe-se que sua alimentação seja da
superfície do pelo, o que provavelmente torna a maioria dos casos assintomáticos (Foley,
1991; Pereira, 1996).
O ciclo biológico básico possui quatro estágios evolutivos: ovo, larva, ninfa e adulto
(GUIMARÃES et al., 2001). Sua transmissão se dá por contato direto ou indireto, mediante
fomites (CRAIG et al., 1993; SCOTT et al., 2001). Seu potencial zoonótico é baixo, embora
haja relatos de lesões papulares em proprietários cujos felinos estavam infectados (Foley
1991). O tratamento pode ser a base de selamectina, na formulação spot-on com aplicação
mensal (Silva, et al. 2009), também duas aplicaçōes de fipronil spray com intervalo de duas
semanas segundo CLARE et al. (2004) e Lemos et al. (2003) ou ainda
Moxidectina/imidaclopramida spot-on e fluralaner mensal (HAN HS et al. 2016).

Lynxacarus radovskyi

O Lynxacarus radovskyi pertence ao Reino Animalia, Filo Arthropoda, Subfilo


Chelicerata, Classe Arachnida, Subclasse Acari, Ordem Sarcoptiforme e Família
Listrophoridae. Os atrópodes constituem o maior grupo do reino animal, tanto em número de
espécie quanto em indivíduos. Os ácaros constituem um dos poucos grupos de animais que
mostram enorme diversidade de formas, hábitat e comportamento, sendo encontrado em quase
todos os locais acessíveis a vida animal (SERRA-FREIRE & MELLO, 2006) e correspondam
a quase metade de todas as espécies de aracnídeos existentes (DUNLOP et al., 2008). É o
segundo ácaro de maior ocorrência nas Ilhas do Havaí, perdendo apenas para Notoedres cati
(TENORIO, 1974).
Acari é um grupo peculiar em Arachnida, são de longe os mais diversos, com mais de
45 mil espécies descritas, estimativas indicam que a diversidade do grupo pode ser em torno
de um milhão de espécies (RUPPERT et al., 2005). O exame de uma pequena amostra da

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camada orgânica do solo poderá evidenciar milhares de espécimes (SERRA-FREIRE &
MELLO, 2006).
O corpo dos ácaros é dividido em dois tagmas exclusivos (gnatossoma e idiossoma),
uma autapomorfia que os distingue dos demais aracnídeos (Ruppert et al., 2005). O
gnatossoma não pode ser confundido com a cabeça dos outros artrópodes, pois o localização
do cérebro é no idiossoma, e os olhos, quando presentes, se encontram no prodossoma. É
formado apenas pelas peças bucais. Dos lados e sobre a “boca” encontra-se um par de
quelíceras que, juntamente com os palpos, constituem o órgão preensor. Os palpos variam de
simples estruturas sensoriais e que auxiliam o ácaro na localização do alimento (Serra-Freire
et al., 2006).
Os ácaros da família Listrophoridae são espécies de corpo delicado, fortemente
estriado e com escudo dorsal distinto. Apresentam aparelho bucal e pernas adaptadas para
segurarem-se nos pelos (GUIMARÃES et al., 2001). Com relação ao gênero Lynxacarus,
existem sete espécies descritas: Lynxacarus mustelac Megnin, 1885 em Carnivora:
Mustelidae; L. morlani Radforf, 1951 em Carnivora: Felidae; L. dubinini, 1969 em
Insectivora: Talpidae; L. lyncodon Fain, 1970 em Carnivora: Mustelidae; L. semnopitheci
Fain, 1970 em Primata: Cercopithecidae; L. tupaiae Fain, 1970 em Primata: Tupaiidae; L.
nearcticus Fain e Hyland, 1973 em Carnivora: Mustelidae. (TENORIO, 1974).
O Lynxacarus radovskyi mede entre 430 a 520 μm, possui corpo achatado e alongado
lateralmente, revestimento de coloração marrom na porção anterior (Aguiar et al., 2009) e o
restante branco (Greiner, 1999), sendo visível a olho nu, uma vez que se adere à porção
externa da haste pilosa, o que em condições de alta infestação pode conferir o aspecto “sal e
pimenta”, decorrente do contraste entre a cor do parasita e o pelame do animal (Scott et al.
1995).

Epidemiologia

A espécie foi descrita pela primeira vez em 1974, por Tenório, em gatos no Havaí. A
partir de então, sua ocorrência vem sendo registrada em várias regiões, como Porto Rico
(FOX, 1977), Austrália (BOWMAN; DOMROW, 1978), Ilhas Fiji (MUNRO; MUNRO,
1979), Flórida (GREVE; GERRISH, 1981), Ilhas do Sudoeste dos EUA (FOLEY, 1991),
Texas (CRAIG et al., 1993) e Nova Zelândia (HEATH; MARIADASS, 1999).
Sua presença foi relatada com maior frequência em regiões tropicais, tornando o Brasil

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um habitat adequado para a sua sobrevivência (AGUIAR et al., 2009). O primeiro registro de
ocorrência do ácaro no Brasil foi feito no Rio de Janeiro (FACCINI e COUTINHO, 1986) e
após sete anos foi relatado outro caso, no estado de Pernambuco (ALVES et al., 1993). A
partir daí vários registros ocorreram na região nordeste, como no estado da Bahia (GONDIN
et al., 1994), Rio Grande do Norte (SANTOS et al., 2001), Ceará (VIRGINIO, 2001), Alagoas
(PORTO et al., 2002), Maranhão (CHAVES et al., 2004) e Paraíba (ARAÚJO-LIMA et al.,
2004).
Em outras regiões, como Norte e Sudeste, também passaram a ser relatados casos de
ocorrência do Lynxacarus radovskyi, sendo descritas no estado do Pará (SERRA-FREIRE et
al., 2002), em São Paulo (PEREIRA et al., 1996) e Espírito Santo (MAIO et al., 2004).
Mesmo com um clima mais ameno, também foi relatado na região Sul nos estados do Rio
Grande do Sul (RIBEIRO et al., 1997) e mais recentemente em Santa Catarina (BUDANT e
PEDRASSANI, 2010)

Ciclo biológico

O ciclo biológico básico possui quatro estágios evolutivos: ovo, larva hexápoda, ninfa
octópoda e adulto (GUIMARÃES et al., 2001). O ciclo completo do L. radovskyi,
provavelmente, ocorre sobre o animal (ROMEIRO et al., 2010). O período de
desenvolvimento dos ácaros varia de acordo com a alimentação, temperatura e umidade do
ambiente em que eles se encontram. Na dependência desses fatores, o período entre uma e
outra fase evolutiva pode variar grandemente, sobretudo, com as variações microclimáticas.
Em média, o ciclo evolutivo transcorre num prazo de vinte a trinta dias em temperatura entre
18 oC e 30 oC e umidade relativa do ar entre 60% e 70% (CROCE & BAGGIO, 1993). A
grande maioria dos ácaros apresenta três pares de patas no estádio larvar e quatro patas nos
estádios de ninfa e adulto (SERRA-FREIRE & MELLO, 2006).

Manifestações clínicas

As manifestações clínicas mais comumente observadas são discreto prurido, aparência


da pelagem de polvilhado de “sal e pimenta”, pode ocorrer alopecia devido ao arrancamento
fácil dos pelos, presença excessiva de caspas e dermatite miliar (Greve e Gerrish, 1981; Foley,
1991; Craig et al., 1993; Merchant, 1993; Moriello, 1994; Pereira, 1996; Wilkinson e Harvey,

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1996; Scott et al., 2001; Serra-Freire et al., 2002; Medleau e Hnilica, 2003).
A presença de L. radovskyi também pode causar erupções crostosas e exsudativas,
sendo a doença facilmente confundida com outras dermatopatias. Porém, em relação ao
prurido, ainda não foi associado ao grau da infestação, pois foram observados poucos sinais
mesmo em hospedeiros com alta infestação do L. radovskyi, o que pode estar mais
relacionado a um quadro clínico de hipersensibilidade (CRAIG et al., 1993). Em alguns
animais a infestação pelo ácaro está associada à distúrbios gastrintestinais devido à excessiva
lambedura podendo ocorrer vômito, constipação, irritação ou prolapso retais e bolas de pelo
(Foley, 1991).
Aparentemente, este parasito permanece toda sua vida aderido ao pelo do hospedeiro
(Greve e Gerrish, 1981) e supõe-se que sua alimentação seja da superfície do pelo, o que
provavelmente torna a maioria dos casos assintomáticos (Foley, 1991; Pereira, 1996). As
regiões do corpo mais acometidas pelo L. radovskyi são principalmente o dorso (Medleau e
Hnilica, 2003), membros posteriores (Craig et al., 1993; Greve e Gerrish, 1981) e região
perianal (Figueiredo et al. 2004). Todavia, pode ser encontrado na região cervical e torácica
(Craig et al., 1993), base da cauda, região epigástrica, tendendo a se tornar uma infestação
generalizada (Serra-Freire et al., 2002). Seu potencial zoonótico é baixo, embora haja relatos
de lesões papulares em proprietários cujos felinos estavam infectados (Foley 1991).

Diagnóstico

De acordo com Figueiredo et al. (2004), o diagnóstico parasitológico é baseado na


identificação dos ácaros aderidos aos pelos usando uma lupa de aumento ou no exame por
microscopia de luz dos pelos coletados de animais suspeitos. Souza et al. (2012) citam que o
diagnóstico é realizado pela observação visual do ácaro e através da coleta de pelos de seis
regiões corporais: membro posterior, base da cauda, ponta da cauda, região perianal, região
epigástrica e escápula. O diagnóstico também pode ser feito por raspagem da pele ou
impressão de fita (Mueller, 2005). Os parasitos ou ovos podem ser também visualizados nas
fezes, devido aos hábitos de lambedura dos felinos, conforme citam Faustino Et. al. (2004)

11
Tratamento

A literatura sugere vários tipos de tratamento, como: formulação “spray” contendo a


associação de d-fenotrina e piriproxifen a 4,40 e 0,14%, respectivamente, na proporção de
quatro jatos/kg de peso vivo (Souza, C.P et al., 2012); aplicação de duas doses de 300µg/kg
de ivermectina por via subcutânea com intervalo de duas semanas (Foley, 1991; Moriello,
1994; Medleau e Hnilica, 2003);
Banhos à base de sulfeto de cálcio a 2% (Moriello, 1994; Scott et al., 2001; Medleau e
Hnilica, 2003), sulfeto de selênio, tetra-etil-tiuran (Serra-Freire et al., 2002) e banhos a base
de piretrina (Craig et al., 1993; Foley, 1991; Moriello, 1994; Medleau e Hnilica, 2003) uma
vez por semana durante quatro semanas (Craig et al., 1993);
Selamectina, na formulação spot-on, com aplicação mensal (Silva, et al. 2009) e
aplicação dupla de fipronil spray quinzenalmente segundo CLARE et al. (2004) e Lemos et al.
(2003). Moxidectina/imidaclopramida spot-on e fluralaner oral mensamente conforme Han et
al. (2016)

REFERÊNCIAS

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ALVES L.C., RAMOS Q.F.C. & PEREIRA I.H.O. 1993. Ocorrência de Lynxacarus
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CRAIG, T.M.; TELL, P.D.; DUBUISSON, L.M.; DUBUISSON, R.K. Lynxacarus radovskyi
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13
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14
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Janeiro, Brasil). p.65. 16

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15
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Parasitologia veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1998. p. 304.

16
CAPÍTULO 2: ARTIGO

ACTA VETERINARIA BRASILICA


INFESTAÇÃO POR Lynxacarus radovskyi EM GATOS (Felis catus domesticus)
ATENDIDOS EM MANAUS-AM.

Lynxacarus radovskyi infestation in cats (Felis catus domesticus) in Manaus-AM.


ANNE FABRIELLY MOTA DE OLIVEIRA
Acadêmica do curso Medicina Veterinária da Escola Superior Batista do Amazonas - Manaus/Amazonas
(annefabriellymota@gmail.com)
MARCIO NOGUEIRA RODRIGUES
Professor na Escola Superior Batista do Amazonas - ESBAM - Manaus/Amazonas
(marcio_medvet@hotmail.com)

RESUMO:
A linxacariose é uma doença que acomete felinos em regiões tropicais e também subtropicais.
Foi descrita pela primeira vez em 1974 por Tenorio no Havaí, e no Brasil em 1986 por
Faccini e Coutinho, no Rio de Janeiro. Objetivou-se neste trabalho analisar os aspectos
epidemiológicos da infestação de L. radovskyi em gatos domésticos em Manaus – AM, bem
como, relatar um caso onde houve eficácia no tratamento com fipronil spray. Foi realizado
tricograma de 108 felinos de ambos os sexos e idade variadas e observado ao microscópio
óptico comum. Houve positividade em 29 amostras (26,85%) para L. radovskyi e somente
uma (0,92%) com infestação mista por L. radovskyi e F. Subrostratus. Os resultados mostram
que a linxacariose é comum em Manaus e que é causa de uma dermatopatia importante na
medicina de felinos.

Palavras – chave: Ácaro, felinos, infestação, epidemiologia.

ABSTRACT: Linxacariasis is a disease that affects felines in tropical and subtropical regions.
It was first described in 1974 by Tenorio in Hawaii, and in Brazil in 1986 by Faccini and
Coutinho in Rio de Janeiro. The objective of this work was to analyze the epidemiological
aspects of L. radovskyi infestation in domestic cats in Manaus - AM, as well as Report a case
where there was efficacy in treatment with fipronil spray. A tricogram of 108 felines of both

17
sexes and age varied and observed under the common optical microscope. There was
positivity in 29 samples (26.85%) for L. radovskyi and only one (0.92%) with mixed
infestation by L. radovskyi and F. Subrostratus. The results show that linxacariasis is common
in Manaus and is the cause of an important dermatopathy in feline medicine.

Key Words: Mite, felines, infestation, epidemiology.

1. INTRODUÇÃO

O Lynxacarus radovskyi pertence ao Reino Animalia, Filo Arthropoda, Subfilo


Chelicerata, Ordem Sarcoptiforme, Família Listrophoridae, Classe Arachnida, Subclasse
Acari. Medindo entre 430 a 520 µm, possui corpo achatado e alongado lateralmente, com
ventosas em todas as patas, revestimento de coloração marrom na porção anterior (Aguiar et
al., 2009) e o restante branco (Greiner, 1999). Segundo Tenorio (1974), é o segundo ácaro de
maior ocorrência nas Ilhas do Havaí, perdendo apenas para Notoedres cati.
A espécie foi descrita pela primeira vez em 1974, por Tenório, em gatos no Havaí. A
partir de então, sua ocorrência vem sendo registrada em várias regiões. O primeiro registro de
ocorrência do ácaro no Brasil foi feito no Rio de Janeiro (FACCINI e COUTINHO, 1986) e
após sete anos foi relatado outro caso, no estado de Pernambuco (ALVES et al., 1993). A
partir daí vários registros ocorreram na região nordeste, como no estado da Bahia (GONDIN
et al., 1994), Rio Grande do Norte (SANTOS et al., 2001), Ceará (VIRGINIO, 2001), Alagoas
(PORTO et al., 2002), Maranhão (CHAVES et al., 2004) e Paraíba (ARAÚJO-LIMA et al.,
2004). Além desses, esses ácaros também foram descritos em outros estudos mais recentes
ROMEIRO et al. (2010), JEFFERY et al. (2012) e HAN et al. (2016).
Em outras regiões, como Norte e Sudeste, também passaram a ser relatados casos de
ocorrência do Lynxacarus radovskyi, sendo descritas no estado do Pará (SERRA-FREIRE et
al., 2002), em São Paulo (PEREIRA et al., 1996) e Espírito Santo (MAIO et al., 2004).
Mesmo com um clima mais ameno, também foi relatada nos estados do Rio Grande do Sul
(RIBEIRO et al., 1997) e mais recentemente em Santa Catarina (BUDANT e PEDRASSANI,
2010).
O ciclo biológico básico possui quatro estágios evolutivos: ovo, larva, ninfa e adulto
(GUIMARÃES et al., 2001). Em média, o ciclo evolutivo transcorre num prazo de vinte a
trinta dias em temperatura (CROCE & BAGGIO, 1993). A transmissão ocorre por contato

18
direto, mas os fômites também podem ser uma importante via de transmissão (Craig et al.,
1993; Scott et al., 2001).
Seu potencial zoonótico é baixo, embora haja relatos de lesões papulares em
proprietários cujos felinos estavam infectados (Foley 1991). O tratamento pode ser a base de
selamectina, na formulação spot-on, com duas aplicações com o intervalo de um mês (Silva,
et al. 2009); duas aplicaçōes de fipronil spray com intervalo de duas semanas segundo
CLARE et al. (2004) e Lemos et al. (2003); Moxidectina/imidaclopramida spot-on e
fluralaner oral com intervalo mensal HAN et al. (2016).
O objetivo deste trabalho foi estudar a ocorrência de Lynxacarus spp em gatos da
cidade de Manaus-AM, com o intuito de elucidar casos que ocorrem fr0equentemente na
rotina dermatológica de pequenos animais desta cidade, bem como conscientizar os tutores da
importância do controle de ectoparasitas.

Material e Métodos

Foram avaliados aleatoriamente 108 felinos atendidos na rotina de uma clínica


veterinária 24 horas, independente se a queixa principal era dermatológica ou não, todos de
diferentes regiões de Manaus. Para cada animal foi preenchida uma ficha com informações
sobre coloração do pelo, raça, idade, sexo e se castrado ou intacto.
O tricograma foi realizado em todos os animais da região perianal, região dorsal e
região epigástrica. O material foi coletado por meio de avulsão pilar com pinça hemostática
com as pontas envoltas por borracha, depositado em uma lâmina de vidro, acrescentado uma
gota de hidróxido de potássio a 5%, sobrepondo uma lamínula e observado no microscópio
óptico comum em objetiva de 10X e 40X, por um médico veterinário especializado em
dermatologia, no próprio laboratório da clínica veterinária (Figura 1. D).
Parte do material foi enviado ao laboratório do Instituto Nacional de Pesquisa da
Amazônia (INPA), para serem submetidos a clarificação (Figura 1. E) e observação das
características morfológicas, bem como sua classificação taxonômica segundo FACCINI e
COUTINHO (1986) e TENORIO (1974). O exame físico superficial à procura dos ácaros
também foi possível devido o mesmo possuir cabeça de cor castanha, relacionada às placas de
quitina, e corpo branco, tornando a observação macroscópica visível tanto em pelagens claras
quanto em escuras (Figura 1. A e B), o que ajuda na escolha dos pelos a serem observados na
microscopia, associando isso ao fato de um dos principais sinais clínicos ser o aspecto de “sal

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e pimenta” na pelagem do paciente, facilitando sua visualização.

Resultados e Discussão

Em um total de 108 felinos, 29 foram positivos para L. radovskyi, representando


26,85% da população estudada, contrário ao que citam Muller et al. (1989), Craig et al.
(1993), Scott et al. (1996), de Sloss et al. (1999), Moriello (1994) e Greiner (1999) em seus
estudos quando afirmam que o ácaro é incomum em pelos de gatos, e semelhante ao
encontrado por Romeiro et al. (2007) quando seus resultados mostraram que 75,82%
(254/335) dos animais estavam infestados com L. radovskyi.
A infestação pelo ácaro em animais do sexo masculino teve proporção de (18/29;
62%) e fêmea (11/29; 38%), (tabela 1). Essa frequência nos machos pode estar associada ao
hábito de saírem às ruas constantemente ficando mais expostos, enquanto as fêmeas são mais
restritas, pelos tutores, para evitar futura prenhez, o que corrobora com o citado nos estudos
de Romeiro et al. (2007). Destes mesmos 29 positivos, 9 (31%) eram castrados, enquanto
20/29 (69%) eram intactos. Essa frequência também pode estar associada ao fato de os
intactos saírem mais às ruas à procura de copular.
A respeito da raça, predominaram os Sem Raça Definida (SRD), onde apenas 2/29
(6,8%) eram de raça, tendo em vista o grande número de SRD na amostra (104/108; 74%).
Em relação à coloração do pelo, 9/29 (31%) eram da cor branca e 6/29 (20,6%) de pelos
escuros, concordando com Munro & Munro (1979) quando apontaram para predisposição do
parasitismo em animais com pelagem branca em seu trabalho. Em relação a idade, 26/29
(89,6%) tinham igual ou mais de um ano, e 3/29 (10,3%) menos de um ano, o que pode ter
relação com a maturidade sexual, onde também saem mais às ruas para socializar com outros
gatos ou mesmo copular.
Apenas três pacientes (3/108; 2,77%) desenvolveram lesões secundárias ao prurido,
estando os demais assintomáticos para qualquer tipo de sinal clínico, apresentando apenas a
presença do ácaro (105/108; 97,22%). O sintomático número um apresentava lesão alopécica
somente na base da cauda. O número dois apresentava uma lesão alopécica na base da cauda e
uma no flanco (Figura 1. C). O terceiro sintomático apresentava prurido intenso generalizado,
crostras melicéricas e hemáticas e alopecia na região de cabeça e dorso (Figura 1. F). O
paciente foi tratado com aplicação dupla de fipronil com intervalo de 15 dias. Retornou à
clínica após 35 dias, onde pôde-se observar redução dos sinais clínicos e a eliminação dos

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ácaros comprovada com um novo tricograma negativo.
Segundo Craig et al., (1993), os ácaros provavelmente provocam uma reação
hipersensibilidade, o que ocasiona o aparecimento de sinais clínicos dermatológicos
secundários, o que explicaria a ausência de sinais clínicos em grande parte dos animais
estudados, uma vez que se apresentaram assintomáticos. Acredita-se que estes pacientes não
apresentem reação ao ácaro e devido a este motivo não tenham desencadeado nenhum tipo de
sinal clínico convivendo tranquilamente à presença do ácaro nos seus pelos. Vale salientar
que, nenhum tipo de estudo imunológico foi realizado em felinos para comprovar se
realmente os ácaros induzem a esta reação de hipersensibilidade mencionada pelo autor acima
o que nos dá margem a novas investigações.
Destes mesmos 108 gatos, cinco (4,62%) foram diagnosticados com Felicola
subrostratus, mas somente um (0,9%) com infestação mista por L. radovskyi e F.
Subrostratus, concordando com descrito por Urquhart et al. (1998) quando afirmam em seu
trabalho que a infestação simples e mista por Felicola subrostratus é incomum. O paciente foi
submetido, também, a tratamento com aplicação dupla de fipronil spray conforme descrito
Clare et al. (2004) e Lemos et al. (2003) uma vez a cada 15 dias, bem como foi realizada
limpeza dos fômites. Após o tratamento o paciente não apresentou mais os ácaros.
O L. radovskyi tem sido identificado como um parasito de clima quente e úmido
(CRAIG et al., 1993), condição climática semelhante à encontrada em Manaus-AM, fator que
pode favorecer a permanência de infestações em gatos na referida cidade. Chamou a atenção o
alto índice dos animais infestados com o ácaro e sem nenhuma manifestação clínica. Outros
estudos devem ser realizados para elucidar como os animais conseguem apresentar o ácaro e
não apresentar sinais. Provavelmente, os ácaros nestes animais se apresentem como parasitas
oportunistas não causando danos na maior parte do tempo, contudo isso também não foi
elucidado. Outro aspecto importante foi a eficácia do tratamento com fipronil que é um
ectoparasiticida de fácil aplicação, o que melhora a condição do tratamento, pois os banhos
terapêuticos em felinos não são fáceis de se realizar devido a fator estresse desses animais
durante banhos.

21
Figura 1: Imagens da infestação, sinais clínicos e do próprio Lynxacarus. Em (A), é possível
visualizar nitidamente a infestação do ácaro generalizado por todo o pelo do paciente. Em (B)
felino de pelo e pele claras evidenciando o aspecto de sal e pimenta. Em (C), lesão alopecica
na base da cauda (halo amarelo). Em (D) visualização dos ácaros adultos sobre os pelos e
detalhe do ovo. Em (E), imagem do Lynxacarus clarificado. Em (F) aspecto da lesão no corpo
antes e depois do tratamento.

Conclusão
Este trabalho é o primeiro relato de linxacariose em Manaus, onde vem corroborar
com os estudos acerca deste ácaro na região norte, onde havia somente um artigo no estado do
Pará. O presente trabalho junta-se aos relatos isolados de L. radovskyi que ocorreram em 12
estados brasileiros, e agora, acrescentando o Amazonas. Conclui-se que a linxacariose é uma
afecção comum na rotina dermatológica devendo ser investigada com frequência pelos
profissionais da área.

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