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Oficinas Culinárias como ferramentas de educação alimentar e

nutricional com idosos: relato de experiência

Introdução: Oficinas Culinárias podem auxiliar idosos a aderirem a um padrão


alimentar adequado às necessidades impostas pelas doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT), que são prevalentes neste grupo populacional. Objetivo:
Apresentar uma experiência de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), a partir de
Oficinas Culinárias, realizadas no Projeto Oficina do Sabor do Banco de Alimentos
do Rio Grande do Sul (RS). Materiais e Métodos: As Oficinas são planejadas pela
equipe de nutricionistas e acadêmicos de nutrição e gastronomia do Banco de
Alimentos, cujas temáticas envolvem a culinária, como norteadora da EAN, voltada
para a melhoria da adesão aos padrões alimentares impostos pelas DCNT.
Resultados: Participaram 34 idosos pertencentes a grupos de convivência e
fortalecimento de vínculos com idade média de 70 ± 7,23 anos. No período entre
2017 até 2019, foram realizadas 36 Oficinas Culinárias. Em relação a mudança de
hábitos alimentares, 92% dos idosos informou que a participação nas Oficinas levou
a importantes melhorias, 86% referiu que aprendeu receitas saudáveis e 68%
sinalizou que ocorreram mudanças nos hábitos alimentares da família. A replicação
das receitas, desenvolvidas nas Oficinas, no domicílio, foi relatada por 91% dos
participantes. Sobre o consumo de frutas e vegetais 94% dos idosos informou que
passou a consumir duas porções de frutas e vegetais ao dia após a participação
nas Oficinas. Conclusões: Os resultados encontrados neste estudo demonstram
que Oficinas Culinárias como ferramenta de EAN são efetivas na medida em que
auxiliam na modificação dos hábitos alimentares dos idosos, levando em conta seu
autocuidado e a melhoria na adesão ao tratamento das DCNT.
Palavras chaves – Educação Alimentar, Educação Alimentar e Nutricional Idoso,
Alimentos, Dieta e Nutrição.

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