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AULA 01

Introdução: Terminologia

● Homem? Por que que Direitos fundamentais seria uma expressão melhor do que
direitos do homem?
1. Direitos do homem pode ser genérico demais; jusnaturalista. Ou pode ser
voltado mais para os homens, e a mulher?
2. Contribui para a lógica machista.
● Pessoa? Por que Direitos fundamentais seria uma expressão melhor do que Direito da
pessoa?
1. Se o direito é fundamental; ele é tão essencial que não posso abdicar dele;
Direitos da pessoa; o nome não traz tanta importância.
2. E os animais? Só o ser humano tem direitos? Não contempla a importância
dos animais.
3. Ideia individualista; não traz a ideia de coletividade.
● Humanos? Qual a diferença entre Direitos Fundamentais e Direitos humanos?
1. No direito fundamental não estudaremos somente os seres humanos.
2. Encontrado em tratados internacionais - Se consagrou no campo internacional
- Para pensarmos em um direito além do Estado; além da nação. - Pensa em
proteger a pessoa humana.
● Pessoa Humana?
1. É uma expressão que parece que os críticas feitas anteriormente.
2. Algo reduzido demais

Conceito de Direito Fundamental

● Disposição normativa + Prevista na Constituição + que garante a uma Pessoa + a


Tutela Situação Jurídica (de defesa; promoção ou participação)
➔ Disposição Normativa:
❖ Filosofia: O que é uma norma? É uma imposição de algo. É um texto?
Diferença entre texto e normas:
1. Texto: Material que é nossa fonte de interpretação. Texto
escrito; símbolo; emoji; etc. Pode ser algo digital.
2. Norma: Resultado dessa interpretação.
❖ Ex1: Você envia uma mensagem e a pessoa entende algo diferente do
que você realmente quis dizer; construção de significado através de
emojis (por exemplo).
❖ Ex2: Do semáforo. Imagina-se que uma pessoa está dirigindo. Ela
presenciou uma luz amarela do semáforo - Para ou acelera? Pode trazer
várias maneiras.
Se algo é um direito fundamental; algo é resultado de um processo de interpretação.
Como nosso recorte é jurídico; vamos trazer para o universo jurídico.
● Normas
1. Normas Regra:
2. Normas Princípio: é bem comum (geralmente) que associemos os direitos
fundamentais as normas princípio. Não é sempre.
❖ Exemplo: Salvador tem muitas praias. Se alguém comprou um câmera
e começou a fotografar pessoas nas praias até chegar em Aracajú. No
dia seguinte; vendo para um jornal e o jornal publica as fotos. Quando
o jornal publica as fotos; tinha uma mulher fazendo topless na praia de
nudismo. A mulher decidiu processar o jornal e o fotógrafo; pois a foto
foi exposta e tirada sem permissão. A praia é um local público;
qualquer foto tirada ali é pública. Há um direito fundamental para a
mulher ou para o local público?
➔ Prevista na Constituição: Escolhi uma fonte normativa para reconhecer os
direitos fundamentais. Cada país escolhe quais direitos serão fundamentais.
❖ Escolha de cada país. Cada país tem sua soberania para escolher o que
vai escolher como direito fundamental.
❖ Brasil: Promulgação da nossa constituição: 5/10/1988. Neste dia
fizemos a nossa escolha política. Característica literária: balzaquiana.A
constituição é composta por vários títulos. Para Direitos fundamentais;
o nosso foco é o título II da constituição. Neste título; os artigos vão
do art 5 ao art 17. É uma constituição cidadã.
❖ Nela enxergamos os nossos direitos fundamentais.
❖ A nossa constituição não trouxe a lembrança da felicidade como direito
fundamental. Podemos dizer que está implícita; mas não está expressa.
E o direito à alimentação? é fundamental? Art. 6.
➔ Pessoa: Direitos fundamentais contemplam pessoas que podem ser físicas ou
jurídicas. Não são direitos idênticos; mas ambos são titulares de direitos
fundamentais.
■ Ex Física: Nosso nascimento com vida traz a nossa personalidade
(Código Civil). Depois da morte também temos direitos fundamentais.
Antes do nascimento já tem alguns direitos que se projetam para
depois da morte.
■ Ex Jurídica: Faculdade; Operadoras de celular. Para uma pessoa física
não falamos de vida. Quando nasce a personalidade de uma pessoa
jurídica? A partir do registro.
■ Quando falamos de pessoa; será que são apenas pessoas mesmos? ou
será que já não há um avanço nessa realidade?
■ Tanto pessoa física quanto pessoa jurídica possui direitos fundamentais
■ Direito Civil: Pessoas nascem com vida, enquanto pessoa jurídica
nasce a partir do registro do cartório.
■ Podemos pensar para-além da palavra pessoa. E as outras categorias:
1. Animais (não humanos) - Ex: Vaquejada. No Ceará havia uma
lei que falava sobre vaquejada e o Supremo Tribunal Federal
entendeu que essa é uma prática cruel e deve ser proibida. CF:
É proibida a crueldade com animais. Mas ao mesmo tempo ela
garante as manifestações culturais. Será que vaquejada seria
algo cruel ou uma manifestação cultural. Crueldade x culturais.
E o rodeio. Conflito entre Congresso e Supremo - cria-se
Emenda Constitucional dizendo que é uma manifestação
cultural, preservado o bem estar dos animais.
➔ O grande paradigma continua sendo a palavra ‘pessoa’.
➔ Caso de resgate de animais que estavam sendo
utilizados na indústria de cosméticos.
➔ Qual é o nível de proteção que a gente confere a
animais não humanos.
2. Será que para além de falar pessoas ou proteção a animais não
humanos; mas também contemplando máquinas. Ex: Robôs
vendidos no mundo como companheiros sexuais - Que reagem
a estímulo, que aprendem palavras. Uma fábrica que trabalha
com esses robôs pediu um pedido para uma fabricação desse
robô, mas era um robô em formato de criança. O que fazer.
■ Será que pessoa vai continuar sendo nossa palavra
■ Quando falamos de DF pensamos em PJ e PF; mas também podemos
futuramente talvez começar a pensar em animais e robôs

AULA 02

Pessoa + Tutela situação jurídica

Quando pensamento sobre DF pensamento na relação indivíduo-estado. Quando pensamos


nessa relação; essas três palavras abaixo tentam caracterizar essa relação.

● Defesa: Individuo - Defesa da minha personalidade. Me proteger contra o estado.


Porque o estado pode desrespeitar uma prerrogativa minha. A ideia de abuso de poder
é a ideia central para a Defesa. Combater abuso do poder. Fiscalizar o exercício do
poder. Cria-se limites do estado em relação ao indivíduo.
1. Ex: Locomoção: CF Art 5, XV. Se em tempos de paz há uma liberdade de
locomoção podemos dizer que alguém pode ser preso (exceção). A nossa CF
constitui dois casos de que alguém pode ser preso (apesar da regra ser
liberdade): 1- Prisão em flagrante - pode-se prender alguém em flagrante que
cometesse um crime agora (sim - o código de processo penal nos permite
prender a pessoa e levar à autoridade). 2- Ordem escrita e fundamentada da
autoridade judiciária competente - Por que essa ordem tem que ser escrita:
segurança jurídica (saber as razões da prisão para que seja evitado uma prisão
arbitrária).
2. Ex: Inviolabilidade de Domicílio: Art 5, XI . Uma pessoa só pode entrar na
sua casa se você permite. Deve haver o consentimento do morador. Casos em
que alguém pode entrar no nosso domicílio mesmo que não haja
consentimento:
a) Flagrante delito
b) Desastre
c) Prestação de Socorro
d) Determinação Judicial
★ Por que os três primeiros. Qual a razão desses três. Elemento em comum:
Interesse público para reprimir a criminalidade; e essa mesma ideia se aplica
nos outros dois casos (a vida está em risco diante da privacidade).
★ O último: Também interesse público. A CF fala sobre durante o dia sobre
determinação judicial.
Tanto nosso exemplo 1 quanto 2 mostram exemplos de defesa contra o estado.
Proteção contra os excessos do Estado
Exijo a ausência do estado. Quero que ele se ausente para garantir minha liberdade e não
invada minha casa.
● Promoção: Exijo a atuação do estado em algumas áreas importantes. E quando ele
não faz; a gente reclama. A grande preocupação é com os direitos sociais. Os dois
exemplos aparecem no Art 6. Alcance dessa proteção:
1. Ex: Educação: Quando pensamos em estado e direitos a educação pensamos
no sistema público (diretamente) e no sistema privado (o estado, quando não
oferta diretamente a educação; ele (MEC fiscaliza o que os privados que
fazer). Essa fiscalização não acontece com a eficiência que deveria ser.
2. Ex: Saúde: Oferta pública ou na fiscalização do particular.
● Participação: Indivíduo participa das decisões políticas do Estado. Sou um elemento
participativo.
1. Voto: Tem-se na CF um artigo sobre o sufrágio universal (Art. 14). Fala-se do
voto direto e secreto. Por meio do voto, os indivíduos demonstram nossa
preferência política em algum represente ou partido que queremos.
■ Voto Direto: Voto sem intermediários
■ Voto Secreto: Qual a razão de ser secreto: Liberdade de escolha.
2. Iniciativa Popular Digital (Art 14, III) - Possibilidade que um conjunto de
cidadãos apresenta um processo de lei a câmara dos deputados. Fazem um
abaixo assinado para apresentar um projeto de lei para apresentar a câmara dos
deputados.
■ Digital: Há esforços no Brasil para que possamos usar aplicativos de
assinatura eletrônica.

Caso 01: Gerald Thomas

AULA 03

Gerações (Dimensões) de Direitos


● Visão Tradicional
★ Karel Vasak (1979): Primeiro autor a falar sobre gerações de direitos. Em
uma palestra de 1979; ele usou o lema da revolução francesa para falar das
etapas evolutivas do direito.
★ Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão (1789)
★ Idéias que Karel compartilhou na palestra:
➢ Haveriam três gerações de direito e cada geração estaria relacionado
com um lema da revolução francesa.

História Conceito Exemplos

Liberdade Séc XVIII e nos eventos ❖ O Estado é um Estado ❖ Liberdade de


(Direito de históricos que aconteceram no ausente para garantir a locomoção
1º Geração) final do século. liberdade do indivíduo ❖ Direitos Civis e
❖ França e EUA naquilo que o diga a Políticos
❖ EUA: 1776 respeito.
(Independência ❖ Cria-se uma esfera de
Americana) - Se torna proteção ao redor do
independente e indivíduo diante dos
constroem um novo excessos do Estados.
modelo de estado ❖ Preciso ter um espaço meu
diferente; 1787 ao qual o Estado não pode
(Criação da interferir.
Constituição) - ❖ Paradigma mais liberal
Constituição sintética;
1803 (Caso Marbury x
Madison, decidido por
Marshall).
❖ Com essas três datas
teremos a construção
de um país muito
voltado para a ideia de
liberdade. Ideia de que
o estado deve se omitir
para a liberdade das
pessoas.
❖ França (1789) -
Declaração de Direitos
do Homem e do
Cidadão

Igualdade Inglaterra (Séc XIX) - ❖ O Estado não pode ser ❖ Direitos sociais,
(Direito de Revolução Industrial. completamente ausente. econômicos e
2º Geração) ❖ Há uma mudança nos Ele tem que ter alguma culturais
meios de produção presença na sociedade, ❖ Educação e saúde
❖ Mudança de cargas porque se ele não tiver
horárias - Jornada de algum tipo de atuação na
16hrs de trabalho (não sociedade haverá uma
falava sobre proteção exploração total das
ao trabalho infantil; pessoas.
proteção às mulheres; ❖ Não dá para deixar a
etc. sociedade na mão dos
❖ Uberização particulares
❖ Estado presente
❖ Presença do Estado para
regular setores da vida das
pessoas

Fraternida Fim da II Guerra Mundial ❖ Noções vinculadas a ❖ Direitos


de (Início - 1939; Final - 1945) solidariedade vinculados ao
(Direito de ❖ Cenário de destruição ❖ 1945 - Criação da meio ambiente e
3º Geração) ❖ Filme: A lista de Organização das Nações do consumidor
Schindler Unidas para superar o ❖ Tragédia de
❖ Gera uma mudança de fracasso da Liga das Brumadinho
perspectiva Nações ❖ A sensibilização
❖ 1948 - Declaração vai além do
Universal de Direitos indivíduo
Humanos (DUDH) ❖ Direitos
❖ 1949 - Criação da Lei transindividuais
Fundamental de Bonn na
ALEMANHA. - Começa
a falar da dignidade da
pessoa humana (DDH)
+
★ Revisão: Tem-se um autor chamado Karel Vasak que faz uma palestra em 79
inspirada na Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Cada
palavra desse lema foi associado com uma geração. Ele vai mostrar que há
eventos históricos marcantes para cada uma delas. Qual o papel do Estado e do
indivíduo em cada uma delas?

CASO 2: Medicamentos de alto custo

AULA 04

Gerações de Direitos
1. Visão Clássica - Visto na aula passada.
2. Novas Gerações: Vasak falou de três gerações. Só que a partir da 3º pra frente,
alguns autores começaram a dizer que haveriam outras gerações. Da terceira para
frente, é tudo criatividade (a visão clássica vai só até a terceira).
● Bonavides
❖ Fala de uma 4º geração (e de 5º geração).
❖ Bonavides se preocupa com democracia nesta 4º geração. Ele fala
exatamente o que está no art. 1º, CF/88.
❖ 4º Geração:
1. Direito a democracia:
2. Direito à informação:
3. Direito ao pluralismo:
*CF/88 (Art. 1º) - RFB. A RFB constitui-se em um Estado Democrático de Direito. O Brasil obedece
essa influência de Bonavides já no seu primeiro artigo da Constituição.
*RFB - O Brasil republicano, de 1891, não tinha esse nome. Ele era uma república dos Estados
Unidos do Brasil. Com o passar do anos, passamos a nos chamar de RFB. Se somos uma RF, há
vários entes políticos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) que integram a nossa
federação, e cada um desses entes possui autonomia.
*ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO - Significado (1) Se eu falar em ESTADO DE DIREITO é
porque existe um princípio que rege nosso estado (princípio da legalidade) - pautado do que a lei
determina. Somos um Estado pautado pela legalidade. (2) se falar de ESTADO DEMOCRÁTICO é
porque o governo é do povo. Insere-se a ideia de participação popular.
*o Brasil deve ser pautado na legalidade e devemos sempre recorrer a população
❖ 5º geração: Direito a paz
● Bobbio
❖ Fala de uma 4º geração.
❖ Ele tem um olhar completamente diferente de Bonavides. Ele parte de
outra premissa
❖ A biotecnologia, assim como a engenharia genética, seriam direitos de
4° geração.
*CF/88 - Avanços proporcionados pela tecnologia . Quando pensamos em biotecnologia e
engenharia genética temos que pensar o que o futuro vai nos trazer em relação a elas.
*Olhando para nossa CF, pensa-se no Direito à Vida (Art. 5°, caput) e Saúde (Art. 6º). Bons
exemplos do impacto que essas novas tecnologias podem nos trazer - Como será nas
próximas gerações.

● Zulmar Fachin
❖ Fala de uma 6º geração.
❖ Direito à água potável - A importância da água, acesso da água, água
de qualidade, etc.
❖ Compactua que existe uma de 4º e 5º geração

SE ACHAR OUTRA GERAÇÃO, TRAZER PARA A PROVA.

3. Críticas
● Formais: São críticas terminológicas, mais procedimental.
❖ ‘‘Dimensões’’: Boa parte da doutrina compartilha essa crítica. Os
autores dizem que o termo gerações não é uma palavra recomenda.
Porque se eu falo ‘‘gerações’’ pode dar impressão de que há uma mera
substituição de uma geração pela outra (uma veio para ocupar o lugar
da outra). Alguns autores propuseram a troca do nome de dimensões
para ‘dimensões’.
■ Ex: Se alguém oferecer um iphone 4, pode ser que alguém diga
que ‘é uma geração antiga’ e não aceite.
■ Resultado: cada geração na tecnologia deixa uma para trás.
❖ ‘‘Espécies’’: Outros autores no brasil não gostam da palavra
‘dimensões’. Quem usa o termo ‘espécies’ diz que quando falamos de
ambas palavras traduz na história que houve um avanço. Parece que é
tudo muito organizado e homogêneo (a história não foi assim- ela foi
muito mais assistemática). Quem usa essa crítica diz que, por exemplo,
o brasil de 1824 (primeira constituição imperial) - Constituição que
falava de direito da educação, num país que ainda tinha escravidão (A
história é assistemática).

*O termo mais usual é ‘dimensões’.


*George Marmelstein

● Materiais: São críticas de conteúdo, do assunto em si na sua substância.


A teoria da gerações tem apenas uma identidade pedagógica, didática. Mas essa teoria não é
mais do que isso, porque no fim das contas podemos enxergar o mesmo direito integrando, ao
mesmo tempo, mais que uma geração. Exemplos:
❖ Liberdade de Locomoção: Liberdade de 1º geração.
a. Prisão: Evitar uma prisão arbitrária (1º geração). Já que a
liberdade é a regra e a prisão é exceção, temos a prisão
flagrante ou ordem judicial).
b. Transporte: Cabe ao Estado estimular o transporte público das
pessoas (2º geração). Eficiência, respeitoso. Com ações
públicas em prol desse objetivo. Demandamos isso do Estado.
c. Ciclovias (bem estar): 3º geração. Quando eu penso em:
Estado, crie mais ciclovias, algo mais sustentável, etc. É uma
geração mais sustentável, mais voltada ao meio ambiente, ao
bem estar.
*Numa visão tradicional da aula passada, talvez pensássemos somente da primeira geração.
Mas como vimos hoje, pode-se ter mais de uma geração envolvendo o mesmo direito (de
locomoção)
❖ Saúde: Tradicionalmente é um direito social (2º geração). O Estado
a. Testes experimentais: 1º Geração. Não posso impor uma
pessoa a fazer, se ela não quiser. Se o Estado faz isso, ele
invade minha liberdade.
b. Saúde de qualidade: 2º Geração. O Estado, como um todo,
deve prezar pela saúde de qualidade. Ações que esperamos do
Estado em prol de uma saúde de qualidade.
c. Vacinas (bem estar): 3º Geração. Um tribunal no Brasil
obrigou os pais a vacinarem os filhos usando argumentos da 3º
geração. Quer criar, coletivamente, um ambiente mais
saudável.
*PERGUNTA: Coronavírus. O Brasil está trazendo brasileiros que estavam na China. Eles
não são reintegrados de imediato, eles ficam de quarentena antes de serem reintegrados na
sociedade. Para ficarem em observação e cuidar da saúde coletiva. 3º Geração.

Caso 3 : Vaquejada e a farra do boi


AULA 05

Teoria dos quatro ‘‘status’’ (Jellinek)


● Autor alemão vinculado com a teoria do estado
● Explicou 4 relações possíveis entre o indivíduo e o estado:

Passivo Negativo Positivo Ativo

Deveres Abstenção Prestação Vontade Política

O indivíduo tem O indivíduo tem o O indivíduo exige uma O indivíduo quer


alguns deveres direito, de em alguns prestação (garantia) participar na formação
perante o Estado. cenários, pedir do Estado. Demanda- da vontade política do
Exemplos no abstenção (ausência) se que o Estado Estado.
Brasil: do Estado para que ele interfira Exemplo no Brasil:
(1) Obrigação ao preserve nossa Exemplo no Brasil: (1) Voto
voto - Art. 14, CF. - liberdade. (1) Direitos sociais (2) Iniciativa Popular
Dever político. Exemplo no Brasil: (saúde, educação,
(2) Declaração de (1) Liberdades transporte,etc.)
Imposto de Renda -
Dever tributário.

● Essa tabela nos lembra a parte de conceito de direito fundamental (1º aula) - Defesa,
Promoção e Participação (Negativo, Positivo e Ativo).

Comentários
● Pluralidade de instituições: Ciência Política - ‘‘O Estado é o fenômeno político por
excelência’’. Mas isso não quer dizer que para além do Estado não haja outras
instituições políticas importantes. Pluralidade de Instituições - Se eu penso numa
relação indivíduo-estado, ela é muito importante, mas não a única possível; eu poderia
falar de situações políticas sem falar da figura do Estado. Não trava relação política
somente com o Estado, mas sim com quem tem poder/dominação.
● Particulares: Além de travarmos relações com o Estado, travamos relações com
outros indivíduos. Relações entre particulares.
❖ Ex: Convenção de condomínios

História dos Direitos

● Período axial (Séc. VIII a II A.C)


■ Jaspers: A história da proteção à direitos vem de um momento muito antigo
que ocorreu entre os séculos VIII a II A.C (primeira demonstração/cuidado
com a proteção dos direitos).
■ Jaspers vai dizer que em vários lugares do mundo (China, Pérsia, Índia, Israel)
começamos a perceber que há pensadores que vão identificar que o ser
humano tem liberdade, razão, etc.
■ Vários pensadores, em locais diferentes do mundo, começam a chegar às
mesmas conclusões: ser humano é dotado de liberdade, de razão, etc.

● Kant (1724-1804)
❖ 1785 ‘‘Fundamentação da Metafísica dos Costumes’’
❖ A ideia de Kant é explicar a relação que temos entre coisas e pessoas:
1. Imperativo Categórico: Relação com as pessoas. As pessoas são fins
em si mesmas. *Filme: A lista de schindler.
2. Imperativo Hipotético: Relação com as coisas. Porque as coisas
servem para que alcancemos finalidades. Ex: Roupas, cadeiras,
celulares, computadores, etc.

Caso 4: Transfusão de sangue da testemunha de Jeová

AULA 06

Evolução histórica dos direitos


Examinar quais são as principais declarações de direitos. Qual a razão de criarmos uma
declaração? Precisamos de um documento formal. Ao longo da história algumas pessoas
perceberam que precisavam incorporar num documento solene (linguagem
rebuscada/sofisticada) e formal (escrito). O que são declarações de direitos? é um documento
solene e formal para que possamos garantir direitos.

1. Inglaterra (Experiência inglesa)


a. 1215 - Magna Carta
❖ A magna carta envolve a oposição/disputa entre duas lideranças
políticas da época (barões x joão sem terra). Nesse discussão surge a
magna como exigência dos barões feudais para que o rei respeitasse
essa carta.
❖ A Magna Carta traz uma ideia de limite escrito ao rei (primeira ideia
de limitação ao poder do rei). - Processo embrionário do
Constitucionalismo.
❖ Por que a cláusula 39 é a mais importante da Magna Carta? Temos
uma obrigação que se impôs ao rei a respeito de respeitar a ‘‘Law of
the Land’’ (Direito da Terra). Havia uma preocupação de criar algumas
regras a serem necessariamente respeitar nos procedimentos. Com a
passagem dos séculos, os autores começaram a perceber que esse
direito da terra seria a raiz de uma expressão ‘‘O devido processo
legal’’. Ajudou a difundir a ideia inicial de limitação do poder do rei +
construir as fundações do devido processo legal.
❖ Constituição Federal - Vamos identificar o devido processo legal. Art.
5°, LIV e LV.
■ LIV - Tem-se dois direitos: Ninguém será privado da sua
liberdade ou da propriedade sem o devido processo legal.
■ LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e
aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
■ Caso: Um aluno explodiu uma bomba de São João na sala, que
acabou assustando os alunos da sala. Emoção x Racionalidade.
Eu poderia correr atrás do aluno e cobrar providências dele?
Não. Deve-se pensar no processo. O professor foi para o
computador e começou a escrever uma petição para a
faculdade. Foi aberto um processo contra ao aluno - o professor
não poderia participar da comissão. Esse aluno pode constituir
um advogado para se defender (meio inerente à defesa). O
professor pode aproveitar uma distração desse aluno e pegar o
celular dele? Não, pois é um meio ilícito de prova. Essa
comissão julgadora aplicará uma sanção para esse aluno.
Sanção final: Advertência ou expulsão? Advertência, já que a
expulsão parece desproporcional ao que o aluno fez.
■ Como a doutrina enxerga e trabalha esses incisos?
➔ Devido Processo Legal Formal: Várias regras criadas
para que seja um processo justo. A ideia de justiça
inspira as regras do devido processo legal. Regras:
1. Imparcialidade em quem faz o julgamento (Se
não houver distanciamento, haverá um
comprometimento da decisão).
2. O fato de você poder constituir um advogado
(Se o aluno quisesse, ele poderia ter ou não um
advogado).
3. As provas deveriam ser lícitas.
➔ Devido Processo Legal Material: Equilíbrio entre a
sanção que se aplica e a causa praticada.
1. Respeito à proporcionalidade da sanção.
■ Caso 2: O professor foi convidado para integrar uma banca.
Pergunta-se se ele tem algum grau com o acusado. Um aluno
fez uma monografia, copiou de outra fonte e não indicou a
fonte. Queriamos te ouvir (garantir o contraditório) para você
dar a versão dos fatos - ele assumiu a responsabilidade do erro.
Pensamento: Vamos aplicar uma sanção mais leve por ele ter
feito a confissão.
❖ Tanto em processo judiciais/administrativos garantem as regras do
devido processo legal.
❖ Do Law of the Land, passamos por avanços históricos para tornar essa
cláusula mais sofisticada.
❖ Contribuições da Magna Carta: Ela propaga essa ideia de restrição do
poder do rei e colabora para a Law of the Land (devido processo legal).

Caso 5: Investigação de paternidade e o teste de dna

AULA 07

b. 1628 - Petition of Rights


Autoridade da época: Carlos I
■ Petição de Direitos
É uma época que não temos ideia de limitação do rei consolidada.
Temos algumas tentativas nesse sentido. Nesse documento,
começamos a perceber que alguns atos que uma autoridade viera a
praticar, eles precisarão da aprovação de outra autoridade.
A convocação do exército e o aumento de impostos precisa da
aprovação do parlamento.
Elemento central: Preocupação que tenhamos, em outra instância, uma
fiscalização da atuação executiva.
Nós estamos no séc XVIII, Montesquieu já tinha escrito o ‘Espírito das
Leis’? Não. Ou seja, ainda não é algo consolidado naquela época.
Começa-se a separar as instâncias.
➔ Exército - Parlamento
➔ Impostos - Parlamento
■ (Cláusulas 3 e 4) - CF/88 Art. 5°, LIV e LV
Há uma inspiração na Magna Carta e vão voltar a falar sobre o Devido
Processo Legal.
■ (Cláusula 10) - CF/88 Art. 150, I (Regra geral)
Cláusula bem tributária. Preocupada com os impostos. Cria-se
limitação dos impostos - O parlamento precisa aprovar.
‘Sem prejuízo de outras…’
O conjunto de entes políticos: União, Estados, DF e Municípios tem
um nome em latim - Foedus (pacto ou aliança). Todos esses entes não
podem exigir ou aumentar tributos sem que haja uma lei que autorize
isso.
■ Ato de ‘habeas corpus’
Preocupação histórica: Garantir casos legítimos da prisão e diferenciá-
los dos ilegítimos de prisão.
Dois casos no Brasil em que alguém pode ser preso: Flagrante em
delito e Ordem Judicial.
Há prisões irregulares.
O habeas corpus surgiu para garantir a locomoção.
➔ Locomoção
➔ ‘Matriz’ (Comparato) - O professor Fábio Comparato
escreveu um livro que tem uma frase ‘‘o habeas corpus não foi
útil apenas para garantir a liberdade de locomoção, mas
também serve como garantia matriz da criação de outras
garantias’’.
Consequência dessa frase: No brasil, o HC (habeas corpus) foi
uma matriz para a criação do mandado de segurança (MS).
➔ Cláusula 4 Preocupação de coibir as prisões irregulares. Traz
multas para os oficiais.
CF, Art. 5°, parte final (LXVIII) - Essa é a nossa
correspondência com o ato de habeas corpus.
➔ História do Habeas Corpus no Brasil:
1. Não surgiu com a nossa Constituição atual, ele é muito
mais antigo.
2. Surgiu com a nossa Constituição de 1891
3. Quando essa constituição falou de HC, ela não o
vinculou, automaticamente, com a liberdade de
locomoção. Resultado: Ela trouxe para direitos
ameaçados. Protege direitos.
4. Houve um jurista *Ruy Barbosa* que teve uma ideia: Já
que a Constituição não vinculou a hc a liberdade de
locomoção como fizeram os ingleses, podemos
interpretar o habeas corpus de maneira mais generosa
(que possamos usar o hc para qualquer direito
ameaçado).
5. Essa ideia ampliada do hc acabou em 1926. Em 26,
houve uma reforma na Constituição de 91 escrevemos
expressamente que o hc protegeria a liberdade de
locomoção. Limita o uso do hc.
6. Lacuna? Eu protegia vários direitos, mas em 26 foi
restringido. Aqueles direitos que não são mais
protegidos pelos hc passam a ser protegidos pelos
mandados de segurança.
■ CF/88 Art. 5° - HC
Caso: Pessoa A foi presa no carnaval porque ela brigou na rua e foi
preso 1:30am. Ele precisa de um advogado para usar um hc? A taxa
para entrar com hc é caro? Tem como entrar com um hc na hora? Ou
tem que esperar acabar o Carnaval? O hc pode ser escrito no
computador? papel higiênico? oralmente?
➔ Advogado? Não. Qualquer pessoa pode usar.
➔ Formal? Super informal.
➔ Caro? É uma ação gratuita. Não tem cobrança de taxa.
➔ Urgência? Tem plantão para questões urgentes para hc. Há
juízes e desembargadores de plantão para ficar na escala do
plantão.
➔ Prioritário? O hc é o mais importante. Ele deve ser o primeiro
a ser analisado.
Uma pessoa presa pode entrar com o pedido de habeas corpus.

Caso:
AULA 08

Evolução histórica (continuação)

c. 1679 - Habeas Corpus Act


■ (Cláusula 4)
d. 1689 - Bill of Rights (Declaração de Direitos Inglesa)
■ Essa declaração é muito conectado a ascensão de um poder que tem
grande reputação na inglaterra (parlamento inglês). Ascensão do
parlamento inglês como uma força que limita e exerce o poder.
■ Cenário do parlamentarismo inglês

■ (Cláusula 5) - Petição. Petição = Direito de petição (direito de pedir


uma providência ao poder público).
⇨ Brasil: Art 5°, XXXIV, ‘‘a’’. Asseguramos a todas as pessoas
independente do pagamento de taxas. O direito de petição aos
poderes públicos (o direito de pedir alguma providência ao
poder público). Possibilidades:
1. Defesa de direitos
2. Contra ilegalidade ou abuso de poder
Qualquer um de nós é titular de direito de petição.
■ (Cláusula 9) - Expressão. Expressão = Liberdade de expressão no
parlamento.
⇨ Liberdade de Expressão parlamentar. Não pode fazer o que
quiser. Garante-se a liberdade de expressão parlamentar com
ressalva aos abusos. Se percebe que há abuso, a própria casa ou
o poder parlamentar pode impor alguma sanção..
⇨ Brasil: Imunidades parlamentares. Art. 53, caput. Protege a
função parlamentar, salvo os casos de abuso. Não posso
condenar penalmente um parlamentar.
■ (Cláusula 10) - Punições. Proíbe as punições cruéis.
⇨ Direito Penal: Humanidade das penas.
⇨ Art 5°, XLVII, a, b, c, d,e.
⇨ Brasil: Trouxemos essa preocupação no artigo acima. Pena de
morte é salvo em situação de guerra entre estados soberanos.
■ (Cláusula 13) - Fiscalização.
⇨ O parlamento britânico deve haver reuniões periódicas para
fiscalizar a aplicação das leis.
⇨ Brasil: Separação de poderes. Art. 2°. Independentes e
harmônicos entre si. Dupla fiscalização.

PROVA: Ler declarações (Magna carta, Bill of Rights, etc).

2. Estados Unidos (Experiência norte-americana)


● Séc XVIII
● Constitucionalismo. Ascensão das constituições.
● 1776 (Independência Americana) - Declaração da Virgínia.
Declaração da Virgínia. Traz três idéias centrais:
★ Governo Democrático - Governo do povo. - Brasil = Art. 1°.
★ Limitação de Poderes - Separação de funções - Brasil = Art. 2°
★ Direitos Naturais - As pessoas nascem titulares de direitos.
Brasil = Art 5° ao 17.
★ Artigo 1° (Declaração da Virgínia) ‘‘Que todos os homens são, por
natureza, igualmente livres e independentes, e têm certos direitos
inatos, dos quais, quando entram em estado de sociedade, não podem
por qualquer acordo privar ou despojar seus pósteros e que são: o gozo
da vida e da liberdade com os meios de adquirir e de possuir a
propriedade e de buscar e obter felicidade e segurança’’
Direitos inatos:
1. Vida
2. Liberdade
3. Propriedade
4. Felicidade
5. Segurança
Brasil = Isso lembra o art. 5°, caput. com algumas pequenas
distinções.
● 1787 (Constituição Americana)
★ 7 artigos (Sintética). Constituição bem breve.
★ Precedentes: As decisões judiciais tornam o direito adaptável a
realidade. Sistema de precedentes. Os tribunais decidem interpretações
constitucionais, e isso vai construindo o direito.

Caso 06: Presunção de inocência (impetração de habeas corpus)

AULA 9

● 1791 - A constituição sintética não tinha uma declaração de direitos. Então,


devido a essa lacuna, conduz ao Bill of Rights. 10 primeiras emendas à
Constituição Americana.
★ 1° Emenda: Liberdade religiosa, liberdade de expressão/imprensa,
direito de reunião, direito de petição. - Resumidamente já percebemos
4 direitos fundamentais na mesma emenda.
1. Liberdade Religiosa
2. Liberdade de Expressão
3. Direito de Reunião
4. Direito de Petição
Relação com o Brasil:
1. O Brasil, na nossa primeira constituição, possuía uma
religião oficial do império (Católico). As outras religiões eram
aceitos, mas em cultos domésticos. Já com a nossa segunda
constituição, abandonamos o modelo da constituição anterior
e passamos a ter um estado laico. Art. 5°, VI c/c VIII, CF/88 -
Localizar inciso sobre liberdade religiosa.
2. Art. 5°, IV, CF/88 - Qual a razão de vedar o anonimato?
Porque se a pessoa se sentir ofendida, não tem a quem se
dirigir. Art. 5°, V.
3. Posso ir pra rua defender uma ideia desde que seja uma
reunião pacífica, sem armas. Art. 5°, XVI.
4. Art. 5°, XXXIV, alínea ‘a’.
★ 9° Emenda: Os direitos previstos nesta emenda são exemplificativos.
Eu posso discutir a construção e reconhecimento de outros direitos.
■ Art. 5, parágrafo 2°, CF/88. Cláusula de abertura. Há vários
direitos na constituição, mas possa ser que hajam mais
interesses que vão surgir.
■ Ex: Direito a Felicidade - Algumas constituições possui, outras
não.
■ Ex: Direito a Internet
3. França (Experiência francesa)
● 1789: Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão.
★ Art. 1°: ‘Os homens nascem e são livres e iguais em direitos, tc.’ -
Fala sobre o lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Relação com o Brasil: Art. 3°, I, CF/88. ‘Construir uma sociedade
livre, justa e solidária’. - Justiça como igualdade.
★ Art. 16: Propõe dizer quando se reconhece em uma sociedade uma
constituição. Uma sociedade só tem constituição se ela estiver
ancorada em dois pilares: separação de poderes e garantia de direitos.
Relação com o Brasil: Art. 2°, CF/88 (separação de poderes) e Art. 5°
ao 17, CF/88 (garantia de direitos).
Limita-se o poder e ao mesmo tempo assegura-se os direitos básicos
das pessoas.
● Mulher e Cidadã (Olympia Gouges): 1791. Nessa época, ela escreve uma
declaração de direitos da mulher e cidadã que são ideais muito avançados para
a época.
★ Igualdade entre homem e mulheres.
★ Liberdade de expressão da mulher
★ Contrato social - Homem e mulheres deveriam assinar um contrato
social quando se casassem - preocupação com os filhos.
★ Casa de caridade para mulheres com dificuldade, de violência.
★ Art. 1° (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) e Art. 16 (uma sociedade
só tem constituição se tiver separação de poderes e garantias de
direitos)
★ Olympia Gouges defende idéias interessantes, mas num cenário muito
violento.

● Salvador, Brasil 1798 - No Brasil dessa época aconteceu um evento


chamado Conjuração Baiana que revela o impacto do lema francês. O brasil já
era independente em 1798? Não. A família real portuguesa já tinha chegado
no Brasil? Não.
★ Temos um Brasil colônia.
★ Temos um Brasil no qual a família real portuguesa fugiria de portugal,
por conta da perseguição de napoleão
★ Nessa época dois eventos chamam atenção: Inconfidência Mineira e
Conjuração Baiana

Curiosidade para pensar na repercussão dos ideais franceses: Imaginem salvador em 1798.
Nesta cidade, apareceu alguns panfletos em algumas igrejas. Um desses panfletos foi
guardado e apareceu uma frase ‘Animai-vos povos baianês que é chegado o tempo feliz de
vossa liberdade, o tempo que seremos todos irmãos, o tempo que seremos todos iguais’. -
Mostra qual é uma das grandes características da declaração francesa; ela tem um impacto
muito grande.

Declaração francesa de direitos humanos e dos cidadãos e dois comentários adicionais:


1. Mostrar que as lutas das mulheres, embora muitas vezes apagadas, foram significadas
e continuam atuais
2. Perceber que em Salvador, esse ideal revolucionário francês chegou aqui

● DUDH (1948) - Declaração Universal dos Direitos Humanos.


1. Pós 45
★ Pós 2° Guerra Mundial
★ Período de violência, perseguição, etc.
★ Filme: A Lista de Schindler
★ Criação da ONU = Tentativa de reconstrução do mundo para
que supere o fracasso da antiga Liga das Nações.
Caso 7: Teste do bafômetro

AULA 10
Evolução histórica (final)

1. Pós 45
2. DPH (1948) - Dignidade da Pessoa Humana
a. Alemanha - Lei fundamental de Bonn, 1949 (Art. 1°) - Invocação de
dignidade da pessoa humana. Essa lei fundamental, hoje, é a constituição da
alemanha.
★ Alemanha Ocidental
★ Preocupação com a dignidade da pessoa humana
b. Brasil (art. 1°) - Entre os fundamentos da república federativa do brasil, nós
situamos a dignidade da pessoa humana.
★ Isso vem de toda essa inspiração histórica
★ O cenário dele repercute nos eventos do pós II guerra mundial,
guardada as devidas proporções

Dica de leitura: 5 minutos de filosofia do direito (Radbruch)

3. Neoconstitucionalismo
Referência: Barroso.
Barroso vai dizer que dentro desse constitucionalismo, vamos encontrar outras
preocupações que são novas para o direito constitucional. Exemplos:
a. Ponderação de interesses = Ideia de que há interesses em colisão
b. Princípios = Os princípios ganham uma notoriedade.

Existe uma autoridade que vai garantir que haja respeitos aos princípios, que haja uma
ponderação de interesses e ela está dentro de um dos três poderes. Um desses poderes
passaria a ganhar uma atenção redobrada. Qual poder seria? Judiciário. - Grande ascensão
do poder Judiciário - Que seja papel do Judiciário resolver esses problemas.

c. Ascensão do Judiciário = Maior notoriedade do Poder Judiciário


d. Argumentação dos juízes = O tempo inteiro vamos analisar as
argumentações dos juízes.
4. Sistemas de proteção de direitos humanos
a. Universal = Geral
b. Regionais = Particularidades de algumas regiões do mundo

Esses dois sistemas de proteção vão se somar e há um sistema geral de proteção aos direitos
humanos (Universal) dentro do qual a DUDH é uma peça muito importante. E ele vai se
somar com as particularidades de algumas regiões do mundo (Regionais). Assim como
existem as regras do Universal, haverá as regras do Regional.
No caso do Brasil, temos um sistema interamericano de proteção aos direitos humanos.
Cada país vai receber pelo menos duas proteções: a lógica universal que é comum a todos
os países e na lógica regional (e por cabível a cada realidade).

Exemplo: Art. 1° da DUDH. ‘‘Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade em


direitos, são dotados de noção e consciência e devem agir em relação uns aos outros com
espírito de fraternidade.

Caso 8: Caso Ellwanger

AULA 11

Características do direito

1. Historicidade
★ Os direitos fundamentais são produtos históricos de cada sociedade
Essa palavra é muito associada à ideia de que os direitos são produtos da história, e,
portanto, cada sociedade tem seu direito, cada etapa da história humana tem seu
direito. Segundo Bobbio, ‘‘os direitos não surgem todos de uma vez e nem de uma
vez por todas’’.
■ Propriedades - Exemplo de como o direito pode mudar seu conteúdo durante
a história. Exemplos 1) Já houve um momento na história, que esse direito de
propriedade envolvia escravos 2) Mulheres - O homem era o cabeça do casal e
cabia ao homem a administração da propriedade da família 3) A nossa
constituição fala em função social da propriedade (aproveitamento de
propriedade) 4) Animal de estimação? A lei o considera como coisa? Qual a
natureza jurídica do animal?
■ Animais - Em alguns lugares do mundo, os animais são considerados seres
sencientes.
■ Internet - Alguns países já consideram como direito fundamental.
Propriedade cerebral.

2. Universalidade
Vinculada a DUDH (1948). Esse ‘universal’ envolve uma pretensão ocidental.
Pretensão de que qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo nasceria titular dos
mesmos direitos fundamentais. Comentários:
1. Direitos são produtos da história - ou para mudar o conteúdo do direito ou
para reconhecer o direito, depende de cada época.
2. Direitos tem uma pretensão de universalidade - Qualquer pessoa que nasce,
com qualquer idade, teriam os mesmos direitos fundamentais.
* Essa pretensão de universalidade esbarra numa crítica: Essa pretensão vai colidir com as
teorias do relativismo cultural.
★ De um lado, a pretensão de que se alguém nascer na índia, por exemplo, essa pessoa
terá o mesmo direito que as outras pessoas, porém as culturas são diferentes. Então,
aquilo que eu enxergo como direito na minha cultura não seja visto como direito em
outras. Exemplos da colisão:
■ Vaca - Os países de maior população do mundo tem a vaca como animal
sagrado. Aqui no Brasil, não pensamos dessa maneira (não temos essa
consideração pela vaca). Como posso dizer que haverá os mesmos direitos
fundamentais se o animal é sagrado em um país e não é no outro?
■ Extirpação - Em alguns locais da África, há algumas crenças de que a mulher
não poderia sentir prazer numa futura relação sexual. O que é cultura? Como
vamos conseguir fazer com que o todos tenham o mesmo direito fundamental?
■ Infanticídio indígena - Aqui no Brasil existem algumas tribos que praticam
isso. Elas entendem que em algumas situações, as crianças devem ser
sacrificadas.
Ex: Se nascer com alguma deficiência, ou se houver gêmeos, etc.
Isso é cultura? Como aplicar o mesmo direito fundamental?

3. Inalienabilidade
■ Alienar = Associada à transferência.
■ Direitos fundamentais são intransferíveis. Não posso transferir para outra
pessoa.
■ No Brasil, a personalidade começa do nascimento com vida. A lei põe a salvo,
desde a concepção, o direito do nascituro. Quando morremos, ainda temos
direito pós morte.
■ Ex: Caso gugu e sua esposa. Demonstração de como há direitos para além da
morte.

Caso 9: Lei Maria da Penha


AULAS EAD

CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Historicidade: Relação dos direitos de cada etapa da história


■ Citação de Bobbio
■ Ex: propriedade, direitos dos animais, direito à internet

Universalidade: Pretensão de proteção de todo gênero humano, embora haja choque com o
chamado ‘relativismo cultural’
■ Ex: Vaca na índia, extirpação, infanticídio

Inalienabilidade (indisponibilidade): Impossibilidade de transferência do direito para


outrem, sendo exemplo a preservação da integridade física pessoa.

Irrenunciabilidade: Impossibilidade de abdicação do próprio direito


■ Debate sobre auto restrição (será que casos excepcionais, se eu tiver consciência, eu
poderia restringir o meu direito fundamental?)
● Reality shows e restrição da imagem e privacidade
○ No contrato, a pessoa, restringe alguns direitos fundamentais dela
mesmo. Qual o limite?
○ Não posso abdicar meu direito fundamental para sempre, mas posso
criar uma auto restrição consentida do meu próprio direito fundamental
● Arremesso de anão
○ Nesse contrato ele concordou com a prática. Qual o limite para auto
restrição?
● Regulamentação da prostituição
○ A prostituição é uma prática muito antiga e alguém, voluntariamente
quer exercer a prostituição. Será que isso poderia ser considerado
como trabalho regulamentado?

Imprescritibilidade: Direitos não se perdem pela passagem do tempo


O fato de eu não exercer um direito fundamental agora, não significa que eu perdi ele. Há um
cuidado para notarmos que só considero imprescritível o que eu considero super importante.
Aqui no Brasil, por exemplo, o crime de racismo é um crime imprescritível.
■ Segurança jurídica
○ Lógica da prescrição
■ “Espada de Dâmocles”: Rei Dionísio x Dâmocles
○ Tenta explicar o por que da ideia da prescrição.
○ Demonstração de que o poder dever ter um limite.
○ O estado não pode ser como a espada de dâmocles sobre as nossas cabeças.
■ Princípio da “proibição do retrocesso” (debate)
○ Ideia de que a caminhada evolutiva da humanidade reconhecer novos direitos
fundamentais. Quanto mais gerações passam, mais direitos fundamentais
surgem.

Eficácia Irradiante: Alcance amplo via Constituição


● Título II da CF/88
● Caso Luth (TCF); Alemanha
○ Explicação: De um lado um cineasta alemão que no passado apoiou o nazismo
e foi completamente racismo e do outro lado um grupo que quis boicotar o
filme usando argumentos do passado do alemão. O diretor sofreu um prejuízo
gigantesco, o caso vai parar nos tribunai (TCF). A partir da constituição
alemã, ela tinha um eficácia irradiante. Duas conclusão: Sentido subjetivo e
objetivo dos direitos fundamentais.
○ Sentido subjetivo: “garantia de posições individuais”;
○ Sentido objetivo: “base do próprio ordenamento jurídico-positivo”

Caráter Relativo:
● Ele vai dizer que os direitos fundamentais são passíveis de ponderação e há um
critério de proporcionalidade. Não habita um direito absoluto. Qual o limite podemos
avançar em relação a essa ponderação dos direitos fundamentais? Critério da
proporcionalidade.
● Os direitos fundamentais são passíveis de alguma ponderação. Como por exemplo, o
COVID-19, limita-se a nossa liberdade de locomoção; há uma situação de saúde
pública que merece termos um cuidado redobrado.
● Ponderação e Teste da Proporcionalidade
○ Ex: Restrição da Vida
1. Por exemplo, no caso da aplicação de pena de morte em caso
de guerra declarada.
2. Outro exemplo, na prática de um aborto, em um caso de risco
de vida da mãe (preserva-se a vida da mãe).
3. Outro exemplo é a legítima defesa, posso matar alguém para
me proteger (Caso Ana Hickmann)
○ Proibição da tortura e escravidão são absolutas?
■ Imagina-se que haja uma bomba colocada por um terrorista em
um aeroporto e ninguém sabe. A polícia prende esse terrorista,
faz o interrogatório, ele admite que colocou a bomba, mas não
disse onde. Seria legítimo tortura-lo para salvar milhões de
pessoas?
○ “Limite dos limites” e teste da proporcionalidade
■ Como poderíamos aferir o limite de uma restrição legítima do
direito fundamental?
■ Teste da proporcionalidade - Aferir o limite dos limites.
■ Exemplos:
1. Imagina-se que o professor diz que a aula online será
ministrada às 2am e quem não estiver presente nessa
aula, perderia dois pontos. Alguém talvez falasse que:
2am tem gente dormindo, nem todo mundo tem internet
24hrs; essa regra é desproporcional/desequilibrada.

● Ligação com o tópico 6

DIREITOS FUNDAMENTAIS E TESTE DA PROPORCIONALIDADE

Fundamentação: “Estado de Direito” e “Devido Processo Legal”


■ Não temos nenhuma artigo da CF/88 que diga o que fala sobre proporcionalidade.
■ Qual seria o fundamento da proporcionalidade?
■ Estado de Direito - Art. 1°. A legalidade é nossa referência inicial. Ex: O prefeito de
SSA não poderia dizer que iria fechar o comércio sem fazer um ato normativo. O
Estado age no limite do que a lei determina. Mas essa legalidade tem que ser
proporcional, deve ter uma certa proporcionalidade. Equilíbrio entre meios e fins.
■ Embora não encontremos na CF/88 sobre a proporcionalidade, encontramos ela no
art. 1°.
■ Devido Processo Legal - Outro fundamento para proporcionalidade. Ex: Para
aplicar uma sanção criminal/tributária, tem que ter direito de defesa, direito a
advogado, o juiz deve ser imparcial. Essas etapas limitam a atuação do estado.
■ Como torna esse teste mais concreto? E visualiza essas etapas?

Fases (etapas)
■ Relação entre meios e fins (meio escolhido para alcançar um fim)
Para o teste da proporcionalidade, deve-se fazer três perguntam que tenham todas as
respostas positivas. Só passa para a segunda/terceira fase se o anterior for positivo.
Fases do teste:
★ Adequação (idoneidade) - O meio escolhido pelo poder público, para
restringir um direito fundamental, alcança uma finalidade desejada ou
contribui para alcançá-la?
★ Necessidade (teste comparativo) - O meio escolhido pelo poder público para
restringir os direitos fundamentais é o menos prejudicial para alcançar as
mesmas finalidades? Será que teria outra forma para alcançar a mesma
finalidade?
★ Proporcionalidade em sentido estrito - Será que haveria outra forma que
prejudicasse menos os direitos fundamentais? Será que os sacrifícios
justificam os benefícios?
● Lei que proíbe Celular Branco - Não pode usar celular na agência
bancária. A ideia dessa lei foi para reduzir assaltos. Muita gente não
sabe que essa lei existe. Aplicar teste da proporcionalidade.
1. Qual foi o meio? Evitar uso do celular para evitar assaltos.
2. O meio que a lei escolheu, alcança a finalidade? O meio usado
não contribui para isso/outro aluno pode pensar o oposto.
3. Será que haveria outro meio para alcançar a finalidade
desejada? Não/Sim (colocar mais câmeras, melhorar a
segurança)
● “Casos de Cinema” - O tempo inteiro, desde o começo do filme, um
grupo de adolescentes ficava lendo as legendas. Imagine uma lei que se
uma pessoa atrapalha o filme, ela será expulsa da sala. Seria um regra
proporcional?
1. O meio (expulsão) alcança a finalidade? Sim
2. Esse é o único meio? Sim.
3. O sacrifício justifica os benefícios? Sim.
★ Exemplos:
1. Lei Brasileira que impõe separação obrigatória de bens para
idosos; (Artigo 1641, II, Código Civil)
● Imagina-se um avô/avó com mais de 70 anos. E aí ele(a)
resolve se casar. Quando alguém se casa, pode escolher essa
questão da separação de bens. Mas há uma lei que impõe que
+70 anos, que se casem, tenham a separação obrigatória de
bens.
1. O meio (imposição da separação de bens) alcança a
finalidade (proteger a propriedade)? Sim.
2. Esse é o único meio? Ou tem outro meio? Sim
3. Será que compensa? Vale a pena? Sim.
2. Medida Provisória do racionamento: ADC 9
● Há muitos anos o Brasil teve uma crise de abastecimento de
energia. O risco do apagão. Medida Provisória: Todo e
qualquer brasileiro deveria reduzir o consumo de energia. Se
não houvesse redução, teria multa ou até corte de energia por
alguns dias.
1. O meio (redução obrigatória) alcança a finalidade
(economizar energia)? Sim
2. Esse é o único meio? Sim
3. Será que compensa? Vale a pena? Sim.
3. Pesagem dos Botijões de Gás
● Seria obrigatória a pesagem do botijão de gás na frente do
consumidor. A ideia dessa lei era para garantir que o
consumidor pagasse pelo que de fato ele estivesse comprando.
Mas essa lei acabou gerando um custo para a empresa (acabava
gastando demais para comprar as balanças). O tema foi para no
STF.
1. O meio (pesagem obrigatória) alcança a finalidade
(garantia do consumidor)? Sim.
2. Esse é o único meio? Alguns argumentos surgiram:
➢ Aumentos dos custos que será repassado para o
consumidor;
➢ Que o brasil tem milhões de consumidores.
➢ A balança perde precisão durante o dia.
4. Religião e metrô de Salvador
● Decreto que impede a empregação de qualquer religião no
metrô. Essa mensagem pode impedir que as pessoas escutem a
administração do metrô.
1. O meio (decreto) alcança a finalidade (comunicação
eficaz)? Sim
2. Esse é o único meio? Será que haveria outra estratégia
que seja menos efasiva aos direitos fundamentais?

★ Distinções para a razoabilidade


Alguns usam como sinônimo (razoabilidade e proporcionalidade). Mas há
autores que separam, quem separa normalmente utiliza três critérios:
1. País (Origem): Existe uma diferença na origem da proporcionalidade
e da razoabilidade. A proporcionalidade pode ser encontrada na
Alemanha. A alemanha foi o país que mais desenvolveu a
proporcionalidade. No caso da razoabilidade, tem-se origem norte-
americana.
2. Área do direito: Existe uma comparação de que o direito
constitucional, na Alemanha, foi a área na qual a gente percebeu um
maior florescimento da proporcionalidade. No caso da razoabilidade
foi do direito administrativo, nos Estados Unidos.
3. Estrutura de aplicação: Essas três fases apontadas (adequação,
necessidade e …) estão muito vinculadas a uma estrutura mais
rica/sofisticada da proporcionalidade. Então muita gente fala que a
proporcionalidade tem uma estrutura mais forte que a razoabilidade. A
razoabilidade é normalmente associada a primeira etapa (adequação).
Aquilo que a gente chamaria de “adequação” na proporcionalidade
seria suficiente para a razoabilidade.
○ Natureza Jurídica da proporcionalidade: : “REGRA”,
“princípio” ou “postulado”
Qual a natureza jurídica da proporcionalidade? O que seria
natureza jurídica?
■ Exemplo do celular
Imagemos que eu estou com o celular na mão e entrego
para alguém. Classificação (natureza jurídica) desse
exemplo dentro do direito.
○ Essa entrega pode ser uma doação. Mas alguém
pode falar que não foi doação, mas sim uma
compra e venda. Outra pessoa pode falar que
não foi nenhum dos dois, mas sim um contrato
de empréstimo. Outra pode falar que foi um
contrato de depósito.
○ O mesmo evento, juridicamente, pôde ser
classificado de quatro maneiras diferentes.
■ Exemplo relações afetivas
Imaginemos que há uma relação afetiva. É um namoro,
é uma união estável, é um casamento ou é só um ficar?
○ Sempre que eu olho para a natureza jurídica, eu penso nessa questão
classificatória. Olho para a vida e enxergo dentro do direito para ver os
efeitos jurídico a ela aplicados.
○ Qual seria a natureza jurídica da proporcionalidade?
● Regra (Alexy): Algo mais imperativo. Para Alexy, a
proporcionalidade seria uma regra.
● Princípio (Alexy): O mais usado no Brasil (princípio da
proporcionalidade). Algo ponderável.
● Postulado (Humberto): A A proporcionalidade teria um espaço
próprio. Seria um postulado aplicativo aos princípios e as
regras. Postulado normativo aplicativo.

Análise: Texto virgílio - O proporcional e o razoável (RT, 2002)

1. Terminologia
○ Princípio na visão de Alexy
○ Proibição excesso (já se fala também na proibição de insuficiência)
2. Proporcionalidade x Razoabilidade
○ Origem Germânica
○ Complexidade maior da proporcionalidade
3. Elementos da proporcionalidade
○ 3 sub-regras (há quem defenda 2 e há quem defenda 4, nesse caso citando a
“legitimidade dos fins”)
○ Relação sucessiva de sub-regras
4. Fundamentação
○ Estado de Direito
○ Devido Processo Legal
○ Estrutura Direitos Fundamentais

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