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A festa da aniversariante, órfão de mãe é comemorada

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ele cr!tica a sociedade dos seus tempos.

Nesta história a Infanta recebe um presente de aniversário, um Anão. Este torna-se feliz, porque acredita que a infanta o
ama. O sorriso desta abre-se à felicidade quando “o seu monstrinho” a diverte com as suas brincadeiras grotescas.
Porém, este ignora que é a sua figura disforme o motivo do riso da infanta e de todos os convivas e não as suas
intrínsecas habilidades. O momento da verdade representa a sua morte.

a beleza, ou a aparência, podem e devem ser irrelevantes nas relações e sentimentos que as pessoas nutrem
entre si

o aniversário da Infanta, promovendo uma discussão sobre as formas de se enxergar o belo e o horrendo
quando estas duas qualidades não se podem perceber tão somente com o auxílio de um espelho. 

Era o dia de aniversário da Infanta: completava doze anos, e o sol brilhava magnífico nos
jardins do palácio. Embora ela fosse princesa real e infanta de Espanha, fazia anos apenas
uma vez em doze meses, como os filhos dos pobres». A festa da aniversariante, órfã de mãe, é
comemorada no jardim do palácio e, sendo um dia especial, o rei convidara todas as crianças
pobres da cidade, e pagara a um anão que vivia na floresta, para animar as crianças, com os
seus jogos e gestos engraçados. O anão, uma criatura de aspecto horripilante, «corcunda»,
«selvático», em vez de fazer rir a assistência infantil com os seus jogos, reparou que era dele
próprio, da sua aparência, que elas gozavam. Ele só tinha consciência do seu eu interior, e
portanto, a bondade que demonstrava para com os animais da floresta, a amizade que
estabelecia com as aves, os lagartos, não era visível para quem o criticava, pelo seu aspecto
exterior. Quando o anão recebe uma rosa branca da infanta, que embora achara graça às suas
brincadeiras, também ficara fascinada com a sua figura, ele se enamora por ela. Somente
quando o anão entra numa das salas espelhadas do palácio é que a sua verdade alvorece,
horripilantemente. Em frente à sua própria imagem, o anão sente o desgosto a se lhe invadir
pela alma. Será este o momento do despertar, para ele e para a infanta.
Esta bela narrativa, que o autor de A Alma Humana escreveu para os seus dois filhos, faz-nos
refletir sobre o que é a nossa percepção do belo. Temas habituais nos escritos do autor são
facilmente encontrados em O Aniversário da Infanta: a discriminação física, intelectual e social,
a vaidade, a arrogância, a paixão desmesurada, a generosidade, o egoísmo, a imortalidade,
etc. Tal como era apanágio de Wilde, neste conto ele crítica a sociedade dos seus tempos.
Ainda neste livro encontramos os contos O Foguete de Lágrimas e O Pescador e a Alma.
Ambos são narrativas breves, simples e encantadoras.

“O Aniversário da Infanta” um intenso tom cruel no conflito de seus personagens: iludido ao pensar que a Infanta
lhe dirigia sentimentos de afetividade, inclusive o amor, o prestimoso anãozinho passa por uma humilhação
jamais vivenciada, pois tudo o que a Infanta desejava era que ele a divertisse em seu aniversário, não importando
o limite do esforço ou a proporção da terrível sensação que o anão poderia sentir ao perceber que estava sendo
motivo de zombaria de todos devido à sua aparência e à sua origem.
“O Aniversário da Infanta” fala de uma Princesa real espanhola que habita uma corte onde pululam o
luxo e a extravagância.

Mimada e caprichosa, a herdeira do trono, está habituada a olhar as pessoas como brinquedos com os
quais se diverte. Apreciadora da Beleza sem, propriamente, atribuir-lhe qualquer valor, vê o grotesco
como uma curiosidade aberrante, que destoa do resto do ambiente. Fria e superficial, aprecia apenas a
beleza exterior quer dos objectos, quer das pessoas sem olhar ao seu valor intrínseco ou emocional.

Porque uma futura rainha “sabe” que não lhe é permitido conhecer o significado da emoção. Sobretudo
porque não há nada nem ninguém que se compare a ela própria.
A Infanta era uma menina muito mimada que recebeu de prenda de aniversário de um anão que tinha aspeto de
monstro. Ela e os seus amigos convidados só se riam e divertiam com ele por causa do aspeto que tinha. O anão era
muito brincalhão e tinha muito jeito para divertir as crianças da festa com as suas habilidades. Até ao momento em
que, numa sala de espelhos, descobriu que tinha aspeto de monstro. Passado algum tempo, o anão morreu de desgosto
porque se apaixonou pela Infanta e pensava que ela sentia o mesmo por ele, porque esta lhe oferecera uma rosa. Ela
era mesmo muito mimada e só o queria para divertimento.
Gostei do livro porque dá-nos uma lição sobre gostar das pessoas por aquilo que elas são e não pelo seu aspeto, mas,
na minha opinião, é uma obra um pouco infantil.

Era o dia de aniversário da Infanta que completava doze anos, e o sol brilhava nos jardins do palácio. 
Embora fosse princesa fazia anos uma vez por ano, como os filhos dos pobres.
O rei, cujo sofrimento pela morte da esposa há mais de onze anos, não participava nos festejos da filha.
A festa da aniversariante é comemorada no jardim do palácio e, sendo um dia especial, o rei convidara todas as
crianças pobres da aldeia.
Para o deleite da princesa e dos seus convidados, são apresentados vários números durante a festa: a luta com o
touro mecânico; a dança dos garotos da Igreja de Nossa Senhora do Pilar; os ciganos com suas danças exóticas; e
por último, o espetáculo do Anão.
O Anão era uma criatura de aspeto grotesco, corcunda, selvático, mas ele só tinha consciência do seu interior, e
portanto, a bondade que demonstrava para com os animais da floresta, a amizade que estabelecia com as aves, os
lagartos, não era visível para quem o criticava, pelo seu aspeto exterior. Ele não tinha consciência de que era muito
feio.As crianças riram tanto da condição grotesca, sobretudo a princesa, que ele foi premiado com um rosa branca
no fim do espetáculo.
Tendo havido a exigência da infanta que mais uma vez interpretasse a dança que tanto lhe fez rir. 

RESUMO
O Anão, emocionado pelo presente, procura a menina por todo castelo, enquanto fazia lindos planos de se casar
com ela. Imaginava que a princesa o amava e não tinha consciência que a sua aparência era tão horrível.
Quando chega ao mais luxuoso dos ambientes do castelo, o Anão olha para um espelho e assusta-se com o monstro
que vê.
O Anão vê a sua imagem refletida no espelho e fica hipnotizado pela feia imagem, até que se dá conta que o
monstro que via, era a si próprio. 
Então definha frente a sua própria imagem, e morre.
A Infanta, decepcionada pelo fim da apresentação, exige aos empregados que todos os enviados para a divertir, dali
em diante, não tivessem um coração

A MINHA OPINIÃO
Gostei de ler este livro.
Foi fácil de ler e aconselho a todos os meus colegas.

A Moral da História

Não devemos gostar de alguém só pela sua beleza exterior, porque a beleza interior é o mais importante no
relacionamento entre todos.

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